ROSA, Vitoriano - O MODERNO CINEMA ITALIANO. Olhão, [s.n.], 1953. In-8º (19,5cm) de 64 p. ; il. ; B.
1.ª edição; publicada em Olhão.
Ilustrada no texto com fotografias a p.b. de cenas de rodagem de diversos filmes.
"O cinema, seja real ou fantástico, é um mundo novo. Ele, leitor amigo, deu-nos uma visão nova dos seres e das coisas; levou-nos ao Texas, a Paris, a Atenas, mostrou-nos a China, a Argentina ou Angola; fez-nos conhecer o mundo que habitamos, desde o Polo Norte ao Polo Sul..."
(excerto do prólogo)
"Quando Mussolini assumiu o poder, o cinema italiano viu ruir, desde logo, o esforço esperançoso dos seus cineastas para a reconquista dos êxitos aureos da época 1910/1915.
De facto, escravisados por Mussolini, os cineastas italianos tiveram de se ajoelhar como quaisquer lacaios da propaganda fascista. Enquanto a Censura impunha as suas leis, enquanto os cineastas inconformistas eram atirados para os campos de concentração, Mussolini aproveitava as possibilidades do cinema na propaganda do seu regime."
(excerto do texto)
Vitoriano Rosa (1931-2008). "Nasceu em Olhão a 23 de Dezembro de 1931 e faleceu em Lisboa a 15 de Fevereiro de 2008, aos 76 anos. Desde muito cedo dedicou-se à escrita sobre cinema, colaborando em jornais algarvios. Ainda em Olhão, foi membro fundador nessa vila do primeiro cineclube do Algarve, mantendo-se associado aos cineclubes do Porto, Santarém e Lisboa. Colaborou na primeira publicação dedicada ao realizador Manoel de Oliveira, numa iniciativa do cineclube de Estremoz. Em 1953 publica “O Moderno Cinema Italiano”, em edição de autor com a ajuda financeira de amigos. Um ano depois veio viver para Lisboa, trabalhando na distribuidora Sonoro Filmes. Trabalhou em seguida na Agência Portuguesa de Revistas e foi subdirector da revista Plateia. Em 1979 foi um dos fundadores e accionistas do diário Correio da Manhã, jornal em que passou a trabalhar e onde se manteve como crítico de cinema. Participou durante décadas em festivais de cinema nacionais e internacionais, tanto na qualidade de enviado especial como enquanto membro de júri. Nos anos 1970, foi fundador e redactor da revista Cinema 15."
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Carimbo de posse na f. rosto e na p. 31.
Invulgar.
10€
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