MACEDO, Francisco Newton de - ASPECTOS DO PROBLEMA PSICOLÓGICO. Criteriologia. Lisboa, Livraria Férin, 1919. In-8º (19cm) de 89, [7] p. ; B.
1.ª edição.
"Desde que Fechner julgou ter resolvido na simplicidade abstracta duma expressão logaríthmica o problema eterno e sempre instante das relações entre a matéria e o espirito, inúmeras teem sido as tentativas realizadas para elevar (dentro dum critério scientista) a psicologia á categoria de sciencia exacta.
Á grandeza do ideal a atingir só pode ser comparada a tenacidade dos esforços realizados, a crença, na possibilidade de realização, de todos aqueles que, seguindo a via traçada pelo fundador da Psicofísica, tentaram descobrir, na complexidade estonteante e fugidia da fenomenalidade psicologica, invariantes que permitissem o estabelecimento de relações causais."
(excerto do Cap. I, A Crise da Psicologia)
Matérias:
I - A crise da psicologia. II - A psicologia racional e o conceito de alma. III - O Associacionismo. IV - A psicologia scientifica e o conceito de casualidade. V - O problema.
Francisco Romano Newton de Macedo (1894-1944). “Professor Universitário e Publicista. Natural da cidade de Lisboa, nasceu a 6 de Novembro de 1894, aí cursou a Faculdade de Letras e se graduou como bacharel em Filosofia, com a dissertação "A Crise Moral e a Acção Pedagógica". Como professor de Filosofia no Liceu Central de Gil Vicente, em Lisboa, desde 1916, conheceu Leonardo Coimbra e com ele estabeleceu uma fértil convivência profissional e intelectual que acabaria por se transformar numa amizade duradoura. Aquando da primeira passagem de Leonardo Coimbra pela pasta da Instrução Pública, Francisco de Macedo foi nomeado pelo Governo para um dos novos lugares de professor ordinário na Faculdade de Letras de Coimbra. Contudo, na sequência do conflito gerado pela criação da 1.ª Faculdade de Letras do Porto, solicitou a sua transferência para esta nova instituição, iniciando a carreira docente universitária a partir de 18 de Outubro de 1919. Nomeado pouco depois Professor Ordinário do 6.º Grupo (Ciências Filosóficas) e, mais tarde, professor catedrático, ao abrigo do Estatuto da Instrução Universitária de 1926, teve a seu cargo a regência das cadeiras de História da Filosofia Antiga, História da Filosofia Medieval, História da Filosofia Moderna e Contemporânea, História da Civilização, História das Religiões e de Psicologia Experimental. Por duas vezes eleito e nomeado para Bibliotecário da 1.ª Faculdade de Letras do Porto (1920-1929), serviu ainda como director interino durante o afastamento de Leonardo Coimbra para funções governativas. Em 1925, foi convidado para Chefe do Gabinete do Ministério da Instrução de João Camoesas. No final do ano retomou as funções docentes na Faculdade de Letras, tendo-lhe sido outorgado o grau de Doutor em Letras – Ciências Filosóficas no dia 2 de Dezembro. Com o triunfo da Ditadura Militar, em 1926, foi eleito pelo Conselho Escolar da Faculdade como seu vogal no Conselho Superior de Instrução Pública. Aqui lutou contra as ameaças de encerramento da Faculdade de Letras que, no entanto, acabariam por triunfar com a publicação do Decreto n.º 15 365, de 12 de Abril de 1928. Manteve-se em funções nesta instituição até 31 de Outubro de 1930. Uma bolsa da Junta de Educação Nacional permitiu-lhe deslocar-se a Paris, onde se especializou em Psicologia Experimental. De regresso ao país, já na qualidade de adido, prosseguiu os seus estudos e investigações até à colocação como professor provisório no Liceu Passos Manuel, em Lisboa, em Novembro de 1933. Não obstante a sua reconhecida cultura e inteligência, as posições políticas que assumiu ditaram o seu afastamento do ensino oficial, acabando por leccionar em colégios particulares de Lisboa, cidade onde viria a falecer a 17 de Agosto de 1944.” (in sigarra.up.pt)
I - A crise da psicologia. II - A psicologia racional e o conceito de alma. III - O Associacionismo. IV - A psicologia scientifica e o conceito de casualidade. V - O problema.
Francisco Romano Newton de Macedo (1894-1944). “Professor Universitário e Publicista. Natural da cidade de Lisboa, nasceu a 6 de Novembro de 1894, aí cursou a Faculdade de Letras e se graduou como bacharel em Filosofia, com a dissertação "A Crise Moral e a Acção Pedagógica". Como professor de Filosofia no Liceu Central de Gil Vicente, em Lisboa, desde 1916, conheceu Leonardo Coimbra e com ele estabeleceu uma fértil convivência profissional e intelectual que acabaria por se transformar numa amizade duradoura. Aquando da primeira passagem de Leonardo Coimbra pela pasta da Instrução Pública, Francisco de Macedo foi nomeado pelo Governo para um dos novos lugares de professor ordinário na Faculdade de Letras de Coimbra. Contudo, na sequência do conflito gerado pela criação da 1.ª Faculdade de Letras do Porto, solicitou a sua transferência para esta nova instituição, iniciando a carreira docente universitária a partir de 18 de Outubro de 1919. Nomeado pouco depois Professor Ordinário do 6.º Grupo (Ciências Filosóficas) e, mais tarde, professor catedrático, ao abrigo do Estatuto da Instrução Universitária de 1926, teve a seu cargo a regência das cadeiras de História da Filosofia Antiga, História da Filosofia Medieval, História da Filosofia Moderna e Contemporânea, História da Civilização, História das Religiões e de Psicologia Experimental. Por duas vezes eleito e nomeado para Bibliotecário da 1.ª Faculdade de Letras do Porto (1920-1929), serviu ainda como director interino durante o afastamento de Leonardo Coimbra para funções governativas. Em 1925, foi convidado para Chefe do Gabinete do Ministério da Instrução de João Camoesas. No final do ano retomou as funções docentes na Faculdade de Letras, tendo-lhe sido outorgado o grau de Doutor em Letras – Ciências Filosóficas no dia 2 de Dezembro. Com o triunfo da Ditadura Militar, em 1926, foi eleito pelo Conselho Escolar da Faculdade como seu vogal no Conselho Superior de Instrução Pública. Aqui lutou contra as ameaças de encerramento da Faculdade de Letras que, no entanto, acabariam por triunfar com a publicação do Decreto n.º 15 365, de 12 de Abril de 1928. Manteve-se em funções nesta instituição até 31 de Outubro de 1930. Uma bolsa da Junta de Educação Nacional permitiu-lhe deslocar-se a Paris, onde se especializou em Psicologia Experimental. De regresso ao país, já na qualidade de adido, prosseguiu os seus estudos e investigações até à colocação como professor provisório no Liceu Passos Manuel, em Lisboa, em Novembro de 1933. Não obstante a sua reconhecida cultura e inteligência, as posições políticas que assumiu ditaram o seu afastamento do ensino oficial, acabando por leccionar em colégios particulares de Lisboa, cidade onde viria a falecer a 17 de Agosto de 1944.” (in sigarra.up.pt)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível
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