30 setembro, 2013

FERRO, António - SALAZAR : o homem e a sua obra. Prefácio de Oliveira Salazar. Lisboa, Emprêsa Nacional de Publicidade, [1933]. In-8º (19cm) de XLI, [5], 301, [5] p. ; [4] p. il. ; il. ; E.
1.ª edição.
Ilustrado com fotografias a p.b. em separado e fac-símiles no texto.
Biografia política de António Oliveira Salazar. Balanço dos primeiros anos de governação.
"Peço desculpa de ter escrito este Prefácio. Não é que me envergonhe de o haver feito; é que me roubou tempo de que eu precisava para outras coisas.
16 de Janeiro de 1933"
(excerto do prefácio)
"Na Amadora, em 6 de Junho de 1926. O entusiasmo e a alegria das horas vitoriosas. O campo da aviação nunca teve tantas asas, tantas esperanças... Vaivém de soldados, de oficiais, de civis que confraternizam, que olham as árvores, as casas, a terra que pisam, deslumbrados e surpreendidos, como se Portugal fosse um menino acabado de nascer. Sol pleno, Sol sem reticências. A Primavera também é uma força, uma divisão do ano entre as divisões acampadas... Aproximo-me do general Gomes da Costa, mastro mais alto, a própria bandeira do movimento, e interrogo-o sobre os seus planos, sobre o seu sonho, sobre os seus futuros ministros. Gomes da Costa, imagem empolgante de Chefe, com os pés bem plantados na terra e com os seus olhos altos, entre nuvens, responde-me com a sua tocante distracção de poeta da espada:
O Governo foi o que se pôde arranjar num momento destes. O ministro das Finanças é um tal Salazar de Coimbra. Dizem que é muito bom. O senhor conhece-o?"
(excerto da introdução)
Encadernação em meia de percalina com cantos. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Discreta rubrica de posse na f. anterrosto.
Invulgar.
Indisponível

28 setembro, 2013

LEAL, Cunha – EU, OS POLÍTICOS E A NAÇÃO. Lisboa, Portugal-Brasil : Siciedade Editora Arthur Brandão & C.ᵃ, [1926]. In-8º (19cm) de XLIV, 334, [6] p. ; B.
Memórias de Cunha Leal, figura de relevo da Primeira República Portuguesa.
“Este exame de consciência estava-se tornando imprescindível. É que oito anos de política, nestes tempos que vão correndo, são quási uma eternidade. Lealmente, vou mostrar-me ao público, tal como fui nas épocas diversas do período que começa em 1918. Ódios e amizades, alegrias e tristezas, entusiamos e desesperanças, ironias e ingenuidades – de tudo isso há, um pouco, nas páginas deste livro.”
(excerto da introdução)
Matérias:
- Portugal na Grande Guerra. - Assaltos e violências. – Republicanos contra monárquicos. – O célebre comício do Coliseu. O esplendor e a avidez da Moagem. – Apresentação à Câmara dos Deputados do primeiro Ministério Granjo. – A minha acção em 19 de Outubro de 1921. – O problema da ordem, após o 19 de Outubro. – Eu e «O Século»: «O Século». Uma atitude. – O Exército e a Política. – O sr. Vitorino Magalhães e os vencidos do 18 de Abril. – Os vencidos do 18 de Abril no Tribunal de Guerra. – O caso do «Angola e Metrópole». – No quarto aniversário da eleição do Papa Pio XI. – Uma profecia sobre o 28 de Maio. – A União Liberal Republicana e os vencedores do 28 de Maio: Palavras necessárias. O chefe da U. L. R. escreve ao comandante Mendes Cabeçadas. Carta ao General Gomes da Costa. – A aspiração de um Portugal maior. Para onde vamos? – Nota final.
Francisco Pinto Cunha Leal (1888-1970). “Foi um militar e político português. Participou na Grande Guerra integrado no Corpo Expedicionário Português. Iniciou a vida política no Parlamento sidonista, sendo eleito em sucessivas legislaturas até 1926. Desempenhou os cargos de presidente do Ministério e Ministro do Interior (Dezembro de 1921 a Fevereiro de 1922) e de Ministro das Finanças (1920, 1921 e 1923). Foi nomeado Reitor da Universidade de Coimbra, sendo afastado por ser acusado de apoiar o golpe militar de 18 de Abril de 1925.”
Exemplar brochado em bom geral estado de conservação. Capa com defeitos.
Invulgar.
Com interesse histórico.
15€

27 setembro, 2013

COSTA, Tenente Mário – CARTAS DE MOÇAMBIQUE : de tudo um pouco. Lisboa, [s.n.], 1934. In-8.º (19,5cm) de [4], XII, 219, [5] p. ; B.
Obra de grande interesse para a história da colonização, e de Moçambique em particular. Assume especial relevância a Grande Guerra no espaço geográfico africano - em Fumos da Guerra -, com os seguintes capítulos:
- A primeira página da Grande Guerra na Colónia de Moçambique. – Um relatório de paz em tempo de guerra. – A «Coluna de Socorros» a Nevala. – Serra Mecula. – Von Lettow-Vorbeck.
“Quem pense encontrar neste livro hosanas às Vénus negras ou descrição de usos e costumes dos indígenas, - não o compre: poupa tempo, dinheiro, e não modifica o paladar.
Êste trabalho tende – sempre que calha a propósito – à demonstração de que a África foi feita com o sacrifício dos brancos.
Como Portugal não comprou colónias, há que dizer sem receio: fizémo-las! sabe-o Deus e o Império com que sacrifício, e é já impossível saber a quantos dos nossos, as lutas com o inimigo, pró-civilização, e com o sol e febres do clima, levaram à morte ou a caminho da morte. Tantos! Tantos!...
(excerto da introdução)
“Ler o que se tem escrito e ouvir o que se tem dito sobre a guerra no período 1914-1918, na Africa Ocidental, é caminhar para o elogio de Von Lettow. Fazer o elogio de Von Lettow não é levantar um monumento à Alemanha ou deprimir os povos que a combateram; e, tratando-se de nós, portugueses, - muito menos diminuir o valor daqueles que sentiram e sofreram a guerra do Niassa.”
(excerto do texto)
Exemplar brochado, por abrir, em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível

26 setembro, 2013

LEAL, Cunha – A OBRA INTANGÍVEL DO DR. OLIVEIRA SALAZAR. Lisboa, Editor: O Autor, 1930. In-8º (19cm) de 141, [3] p. ; il. ; B.
Contém diversos quadros e gráficos.
Obra crítica do desempenho de A. Oliveira Salazar no desempenho do cargo de Ministro das Finanças durante o período da Ditadura Nacional.
“As páginas deste livro foram escritas sem nervos e sem paixão. Procura-se focar nelas a obra do dr. Oliveira Salazar – o estadista que é, sem favor, a melhor criação e, ao mesmo tempo, o melhor símbolo duma tentativa de governar Portugal sem Rei, nem Roque.”
(excerto da introdução)
Francisco Pinto Cunha Leal (1888-1970). “Nasceu no concelho do Fundão em 1888. Figura de proa da Primeira República, chefe partidário, Ministro das Finanças, Ministro do Interior e Primeiro-Ministro (Presidente do Ministério), de 16 Dez. 1921 e 6 Jan. 1922, aos 33 anos de idade. Teve uma trajectória política contraditória e plena de atribulações. Capitão do Exército, participou como voluntário na 1.ª Guerra Mundial, na Flandres. Democrata desde muito novo, chegou a advogar a ditadura com o apoio do exército, em conferência produzida na Sociedade de Geografia, em 1923. Olha com simpatia para o Golpe de 28 de Maio de 1926, mas, pouco depois, descontente com o rumo o país, combate a ditadura e Salazar, exilando-se em Espanha entre 1935 e 1937. Participa nas manifestações da oposição democrática até à sua morte, em 1970. Foi dos primeiros políticos, em 1960, a chamar a atenção para o problema das colónias e a advogar uma evolução para a autonomia, evitando dessa forma uma guerra previsível. Foi ainda reitor da Universidade de Coimbra.”
Exemplar brochado, por abrir, em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
ABREU, Solano d’ – TRATADO PRATICO DO FABRICO DA MANTEIGA. Considerações sobre a sua producção em Portugal. Lisboa, Parceria Antonio Maria Pereira, 1900. In-8.º (18,5cm) de XIX, [1], 214, [4] p. ; E.
1.ª edição.
Ilustrada com tabelas e quadros analíticos.
“Dois fins tivemos especialmente em vista: fomentar o fabrico da manteiga, como industria accessoria da agricultura; e mostrar o valor, que, para esse caso, teem as vacas portuguezas.”
(excerto da introdução)
Francisco Eduardo Solano de Abreu (1858-1941). Natural de Abrantes. “Formado em Direito, em 1885, pela Universidade de Coimbra, onde terá demonstrado alguma simpatia pelo republicanismo, acabou por desenvolver a sua militância política no Partido Progressista. Embora tenha exercido a advocacia e a magistratura, foi noutras áreas que se tornou conhecido na sociedade abrantina, nomeadamente como empresário agrícola e sobretudo na área de assistência social, onde a sua filantropia o tornou estimado de muita gente a quem ajudou a minorar múltiplas carências socioeconómicas. Agricultor moderno, Solano de Abreu fez da sua Vila Maria Amélia, em Vale de Roubão, um verdadeiro laboratório agrícola.”
Encadernação cartonada recoberta de tecido, com carimbo (desvanecido) na pasta anterior. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Defeitos na lombada. Assinatura de posse na f. rosto; carimbo de Comp. Agrícola nas pags XVII e 183.
Invulgar.
Indisponível

25 setembro, 2013

LISBOA, Irene (João Falco) – ESTA CIDADE! Lisboa, Edição da Autora, 1942. In-8.º (17,5cm) de 427, [5] p. ; B.
1.ª edição.
Capa de Ilda Moreira.
Conjunto de crónicas sobre Lisboa e as suas gentes. “São cenas do quotidiano lisboeta, de várias classes sociais, vistas e narradas com a peculiar sensibilidade que caracteriza esta grande escritora.”
“Recolho neste volume umas tantas observações sobre casos que conheci, que me pus a desfiar e a reconsiderar tranquilamente. Tirei deles novelas? Creio que não. Fiz deles histórias pitorescas ou até morais? Também não o creio. Pu-los simplesmente em letra redonda, contei-os.”
(Excerto da introdução)
Matérias:
- A Adelina, etc…. (1). – Helma. – O velatório. – No cabeleireiro. – O Lavra. – Modista de chapéus. – A Adelina, etc…. (2). – Épocas. – Rapariguinha da rua. – O amante. – O barracão. – Um dito. – A Adelina, etc… (3).
Irene Lisboa (1892-1958). Escritora e pedagoga portuguesa, assinou muitos dos seus trabalhos com o pseudónimo João Falco. “Estudou em colégios e num liceu de Lisboa, onde tirou o magistério primário. Estudou na Bélgica, França e Suíça tendo-se especializado em pedagogia. Trabalhou como professora do ensino pré-primário, mais tarde foi inspectora orientadora de ensino e passou a funcionária administrativa do Instituto para a Alta Cultura. Reformou-se aos 48 anos. A escrita dominou toda a sua vida. Escreveu sobre pedagogia e livros para crianças e adultos.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

24 setembro, 2013

FREITAS, Amadeu de – O ALCOOL E O TABACO. Lisboa, Livraria Editora Guimarães, Libanio & C.ᵃ, [1902?]. In-8.º (8,5x17cm) de 78, [2] p. ; E. Collecção do Povo : Scientifica, Artistica, Industrial e Agricola, V
1.ᵃ edição.
Provecta monografia sobre os malefícios do alcool e do tabaco.
“Temos esperança e temos fé que o presente livrinho, escripto sob a indole e os auspicios sympathicos da Collecção do Povo irá levar ás massas populares, para as quaes elle quasi exclusivamente se destina, o álerta que n'esta hora clamam pelo mundo todos os homens de sciencia, os philantropos, os pensadores, as almas generosas, de boa e honrada vontade, contra o flagello assustador do alcoolismo, e, tambem contra esse'outro flagello, se bem que, felizmente, menos perigoso, do tabagismo.
O alcoolismo contribue com cincoenta por cento de desgraça, de miseria, de tragedia, de depressão moral, para a lucta immensa e immensamente malfadada, dolorosa, que contorce, exhausta, hysterisa, e estrangula n'uma golilha d'asphyxiadora ancia, quasi todos os homens. O alcool, com o sonhar que d'elle vém, o esquecimento da dôr e do soffrimento, é, em geral, o arrimo de milhares de desventurados, afflictos de coração, derrotados e succumbidos pelo desmoronar d'um ideial aquietante e terno, e o abysmo mysterioso e tragico onde outros tantos milhares de mizeraveis procuram afogar a sua fome e o seu frio, e a fome e o frio de suas mulheres e de seus filhinhos."
(excerto da introdução)
Encadernação cartonada do editor em tom acobreado, com letras e desenhos a negro.
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Sem indicação de registo na BNP (Biblioteca Nacional).
Indisponível

22 setembro, 2013

LOBO, Acacio - O ESPERANTO TAL QUAL SE FALA. Novissima guia de conversação com as regras de pronúncia e gramática. Lisboa, Livraria Clássica Editora - A. M. Teixeira & C.ta, 1912. Oblongo (11x15cm) de 173, III p. ; E. Col. Primeiros Passos nas Linguas Estrangeiras, V
Curioso manual para aprendizagem do esperanto, dos primeiros publicados em Portugal.
Esperanto é a língua artificial mais falada e bem sucedida do mundo. Foi criada por Ludwig Lazarus Zamenhof (1859-1917) no final da década de 70 do século XIX, com o objetivo de construir um idioma fácil de aprender, politicamente neutro, que pudesse transcender as divisões nacionais e promover a paz e a compreensão entre as pessoas com diferentes línguas regionais e(ou) nacionais. Sobre o assunto publicou dois livros: Internacia Lingvo (1887) - "Língua Internacional", também conhecido como Unua Libro (Primeiro Livro) e Dua Libro de la Lingvo Internacia (1888) - "Segundo Livro da Língua Internacional". O esperanto é falado por cerca de 2 milhões de pessoas em mais de 100 diferentes países em todo o mundo.
Encadernação maleável recoberta de tecido com ferros gravados a negro na capa.
Exemplar em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível

21 setembro, 2013

FORTES, Agostinho - HISTORIA DAS NAÇÕES EUROPEIAS (Os ultimos cem anos). Antecedentes da grande conflagração actual. Lisboa, Biblioteca d'Educação Nacional, [1915]. In-8.º (15,5cm) de XIX, [1], 299, [1] p. ; B.
1.ª edição.
"A maior e mais adiantada porção da Europa arde hoje na mais extraordinaria guerra que o mundo tem presenciado. Campos talados, aldeias incendiadas, cidades arrazadas, montões de cadaveres juncando o solo, a terra, o mar e os ares vomitando mortifero fogo, eis o triste espectaculo que, em 1914, é dado presenciar ao homem."
(excerto da introdução)
"A conflagração europeia, como um grande polvo, veio enelear-nos em seus tentaculos, e as circunstancias forçam-nos a tomar parte activa no conflito para obtemperarmos ás desastrosas consequencias que do nosso alheamento nos poderiam provir. Na nossa Africa já os soldados portuguêses, com o seu inimitavel ardor e o seu acrisolado patriotismo, para o qual não existem limites no sacrificio, se teem batido com tropas germanicas, que aleivosamente invadiram em tom de guerra territorios portuguêses. [...] O nosso interesse como nação exige-nos que marchemos a ocupar o logar que as circunstancias nos determinarem; vamos, pois, e que a Patria mais uma vez seja honrada e os seus filhos se dignifiquem perante o mundo, assegurando, pelo respeito e admiração que com o seu esforço para Ela captarem, o direito de continuarmos a ser um povo livre, uma nação honesta, uma Patria gloriosa, que a Republica, debeladas as dificuldades dos primeiros anos, impila num caminho cada vez mais desbravado e franco de progresso, liberdade, ordem e paz!"
(excerto do texto)
Agostinho Fortes (1869-1940). “Nasceu em Mourão a 26 de Outubro de 1869. Após concluir o Curso Superior de Letras, concorreu em 1904 à regência da cadeira de História Antiga, Medieval e Moderna, prosseguindo a sua carreira universitária na Faculdade de Letras, de que foi secretário e dirigiu interinamente. Leccionou em diversos estabelecimentos de ensino, tendo fundado a Escola Estefânia, em Arroios. Republicano convicto, de tendência socializante, foi vereador da Câmara Municipal de Lisboa na primeira vereação republicana e organizador do primeiro congresso municipalista português. Após a implantação da República, presidiu, durante seis anos, à Junta Geral do Distrito de Lisboa. Eleito senador em diverssa legislaturas. Foi um dos oradores da sessão solene de homenagem a Afonso Costa, presidida por Bernardino Machado e promovida pela Liga Republicana das Mulheres Portuguesas. A ele se deve a elaboração dos primeiros estatutos da Biblioteca Operária Oeirense, fundada no dia 17 de Julho de 1933, e que desde logo se tornou um local de debate e de promoção cultural. Publicou numerosas obras, tendo fundado a colecção Biblioteca de Educação Nacional. Morreu em Lisboa a 10 de Março de 1940.” (in www.fmsoares.pt)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Miolo em bom estado; capas algo degradadas.
Invulgar.
Com interesse histórico.
10€

20 setembro, 2013

DITTMER, Hans - O LAVRADOR NA GRANDE-ALEMANHA. Berlim, Serviço Alemão de Informações, 1941. In-8.º (21 cm) de 69, [1] p. ; il. ; B.
Contém 18 p. il. com fotografias a p.b.
1.ª edição.
Opúsculo de propaganda nazi publicado em plena 2.ª Guerra Mundial pelos Serviços de Informações alemão.
“O primeiro e mais profundo representante do Povo é, porem, a parte que nutre os homens da fertilidade do solo e conserva a Nação com o seu sangue. Por essa razão, é missão da chefia do Estado conservar, em primeiro lugar, sob todas as circunstâncias e por todos os meios, esse elemento, de cuja vida depende a conservação ou o aniqüilamento do nosso Povo.
Adolfo Hitler”
Matérias: - As pressuposições da nova política agrária alemã. - O lavrador pode agora aumentar a produção. - Protecção ao trabalhador rural. - O trabalhador rural domicilia-se. - Constróiem-se moradias para trabalhadores rurais. - A vaca no estábulo do trabalhador rural. - Uma quinta própria é o último desígnio. - Assistência e auxílio de lado competente. - A educação profissional suplementar ulterior cria um aumento da produção. - A decisão depende da juventude. - Fomenta-se a vida cultural. - Trabalho agrícola é trabalho profissional. - A mocidade é convidada a participar no trabalho rural. - A camponesa também é ajudada. - Acabou-se com o contraste entre a cidade e o campo. - A aldeia auxilia-se a si própria. - A finalidade.
Encadernação cartonada com sobrecapa policromada.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Defeitos na sobrecapa.
Invulgar e muito curioso.
Indisponível

19 setembro, 2013

BRAGA, Belmiro - CONTAS DO MEU ROSÁRIO. [Rio de Janeiro], Companhia de Seguros de Vida "Cruzeiro do Sul", 1918. In-8.º (18,5 cm) de 243, [3], III, [1] p. ; B.
1.ª edição.
Colectânea poética de Belmiro Braga.
Ilustrada com o retrato do autor em separado.
Índice:
- Lar Paterno. - Trechos de uma Vida. - Como um Sonho... - Ultimas Folhas.
Belmiro Ferreira Braga (1872-1937). Poeta brasileiro. "Nasceu a 7 de janeiro de 1872, na Fazenda da Reserva, em Vargem Grande, depois Ibitiguaia (hoje, Belmiro Braga). Morreu no dia 31 de março de 1937."
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação.
Invulgar.
10€

18 setembro, 2013

CONCLUSÃO DO REGULAMENTO PARA O SERVIÇO DAS BOCAS DE FOGO : B. E. S. 12ᶜ ᶬ/1884. Approvado por Portaria de 22 de Fevereiro de 1888. Lisboa, Typographia - Rua da Rosa, 309, 1889. In-8º (21cm) de 46 (p. 63 a 108), [4] p. ; [4] f. il. ; B.
Ilustrado com 4 estampas em extratexto.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Mancha de humidade antiga, vertical, junto à lombada. Selos de biblioteca na capa.
Carimbo da biblioteca da Fábrica de Barcarena no 1.ª p. de texto.
Invulgar.
Com interesse histórico e militar.
10€

17 setembro, 2013

SIMÕES, Jorge - OS GRANDES TRABALHADORES DO MAR. Reportagens na Terra Nova e na Groenlândia. [Lisboa], [s.n. - imp. Tip. da Gazeta dos Caminhos de Ferro], 1942. In-4.º (23 cm) de 402 p. , [10] p. il. ; il. ; E.
1.ª edição.
Narrativas da azáfama dos pescadores do bacalhau. O dia-a-dia nos bancos da Terra Nova: páginas de esperança e sofrimento, vida e morte, – crónicas da Faina Maior – num livro publicado cerca de 10 anos antes do bestseller «A Campanha do Argus».
"A vida dos pescadores de bacalhau nessas longínquas paragens dos bancos da Terra Nova e da Groenlândia era uma reportagem que estava por fazer. [...] Coube-me a honra - graças ao convite amável da direcção do Grémio  dos Armadores e à superior visão de quem dirige o Diário da Manhã - de acompanhar os pescadores nessa campanha de 1941. [...] O pescador, o homem, sai do lugre com o seu «dory» e vai para o mar. Em dado momento, o mar, como que ferido por estranha sensibilidade, revolta-se contra o intruso que, sózinho, se atreve a afrontar a sua grandeza e o seu poder. É, nessa faina de todos os dias, a repetição das iras do Adamastor. [...] Foi por isto mesmo, por tudo o que pensei e ouvi, que me senti feliz por ter a honra de ser o primeiro jornalista português que foi viver a mesma vida dêsses humildes pescadores."
(Excerto da introdução).
Jorge Simões (1901-1963). “Nascido em 1901, Jorge Simões foi repórter do Diário da Manhã na segunda metade dos anos 30 do século XX. Foi subchefe e chefe de redacção do mesmo jornal durante a década de 50 e colaborou com a RTP em programas como Portugal e o Mar. Faleceu em Angola, em 1963.”
Belíssima encadernação inteira de pele com ferros gravados a ouro na lombada e cercadura dourada nas pastas. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Sem f. anterrosto; vestígios de assinatura de posse suprimida na f. rosto.
Invulgar e muito apreciado.
Indisponível

16 setembro, 2013

CAMPOS, João Caetano da Silva – NOITES DE VIANNA. I : O Segredo do Lavrador [e II : O Assassino]. Vianna do Castello, Livraria Progresso de João Baptista Domingues, 1877. 2 vols in-8º (16cm) de XIII, [1], 81, [1] p. e 106 p. ; E. num único tomo
Conjunto de duas novelas campesinas. Impressas em Viana do Castelo, na Typ. de António José da Silva Teixeira, na Rua da Cancela Velha, 62, por conta da Livraria Progresso.
“As noites de Vianna!
Na grandeza, e mais que na grandeza, na monotonia, não ha noites iguaes em parte alguma.
A gente chega a pasmar-se de que volvidas trezentas e sessenta e cinco noites, estiradas como a eternidade, aborrecidas como o infortunio, do anno que se despede, ainda tenha vigor e tenha fôlego para entrar no novo anno que desponta.
Chega o inverno.
Estrepita a chuva nas vidraças. Zune o forte vento melancolico nos braços nús dos arvoredos.
Passam no céo, como celeres vagões do infinito, as nuvens negras da procella.
Cantam no rio os maçaricos e a sua voz sentida e melancolica parece queixar-se amargamente das asperidões da natureza.
Descem do monte as aguas turvas, precipitam-se dos fraguedos alcantilados em espadanas sussurrantes, e vão depois, descrevendo rapidas curvas caprichosas, inundar a planicie arida e triste.
Ao longe as cristas colossaes da serra d’Arga corôam-se d’um manto de nevoas pardacentas, a que a corrente dos ventos variaveis dá um aspecto phantastico a cada instante.
A noite vem cahindo a pouco a pouco. Esbatem-se na indecisa luz crepuscular os recortes caprichosos do horisonte.
Baixam as sombras lentamente, cobrem de manso os valles todos e cerram-se depois impenetraveis como os mysterios do destino.
E a cidade dorme. No repouso somnolento das longas noites invernosas, cerra as palpebras pesadas logo ao soar d’Ave Marias.”
(excerto da introdução – A quem lêr)
João Caetano da Silva Campos (1852-1929). “Foi um homem diferente da maioria dos da sua terra, no seu tempo; não se guindou ao destaque que merece através de cargos políticos, de falsa erudição, de dádivas vultuosas, de vistosas iniciativas. Essencialmente homem de letras, recorta-se como fino estilista, jornalista sem polémicas, orador de verbo fluente, conversador fácil, inteligente e afável. Foi escrivão e notário em Viana; o seu cartório situava-se na praça da República, onde hoje está o Café-Bar.
Na sua principal faceta, a literária, é quase impossível descrever toda a acção que teve. Foi redactor do «Distrito de Viana», (fundado em 1875, do qual saíram apenas 4 números), com Manuel Roças e Júlio de Lemos. Foi director da velha «Aurora do Lima», o 5.º que esta teve, continuando depois seu colaborador.
Em verso escreveu um opúsculo dedicado à Espanha, que lhe mereceu uma condecoração do país vizinho. É da sua autoria a letra do Hino dos Bombeiros Voluntários.
Em prosa, em 1877, deu aos prelos, em dois pequenos volumes, duas novelas de ambiente regional abrangidas pela designação comum de «Noites de Viana» - «O segredo do lavrador», dedicada a Mateus Barbosa e Silva, e «O assassino», dedicada a Camilo Castelo Branco (Viana, na Livraria Progresso, fundada em 1871, editor João Baptista Domingues).”
(gib.cm-viana-castelo.pt)
Encadernação coeva em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado geral de conservação.
Dedicatória manuscrita (autor?) no verso da f. anterrosto – parte foi suprimida quando aparada.
Raro.
Indisponível

15 setembro, 2013

MARTINS, Manuel Luis – O QUE É A EDADE MÉDIA? Dissertação, segundo a sabia orientação do exmo professor, sr. dr. Gonçalves Cerejeira, no ano lectivo de 1916-1917. Coimbra, Imprensa Académica, 1918. In-8º (20cm) de 159, [5] p. ; E.
Valorizado pela dedicatória manuscrita do autor a Eugénio de Castro.
“É difícil a missão do historiador quando ele se preocupa com fazer história, e não com contar historias; quando procura a verdade, investigando, e não a oculta, imaginando; quando fala instruindo, e não inventa corrompendo; quando busca a realidade através do revolver criterioso das fontes, e não romantiza o seu arbítrio… A missão do historiador é difícil, sobre tudo quando, por entre os ecos robustos da robusta cadeia dos tempos, uma época surge na vida da história, infeliz porque a caracterizaram mentido, e odiando-a, malevolamente lhe gravaram na fronte – que luzes mais resplandecentes que o nosso século  fez nascer, acabem de aureolar de glória – o labei infamante que a condenava a viver eternamente exposta aos insultos duma crítica toda sectária, nos andrajos da miséria e nos antros da escuridão…”
(excerto do prólogo)
Matérias:
Capítulo I - O  que é a Edade Média
Capítulo II – Lendas das Edade Média
§ 1.º - Concílo de Macon. § 2.º - Os terrores do ano 1000. § 3.º - Miséria. § 4.º - A ignorância na Edade Média. § 5.º - Feudalismo. § 6.º - A lepra.
Capítulo III – A Edade Média, uma época orgânica.
Capítulo IV – Conquistas da Edade Média:
Sob o ponto de vista religioso
Sob o ponto de vista político
Sob o ponto de vista individual
Sob o ponto de vista artístico
Sob o ponto de vista scientifico
Dante
€ 1.º - Dante, o homem
§ 2.º - Dante, o escritor
§ 3.º - Apreciação crítica
Encadernação em meia de percalina com cantos, e ferros gravados a ouro na lombada. Conserva a capa de brochura.
Invulgar.
Indisponível

14 setembro, 2013

ALMANACH ARSEJAS PARA O ANNO DE 1877. 3.º Anno. Lisboa, Typographia Editora de Mattos Moreira & C. ª, 1876. In-8º (16cm) de [2], 134, [2] p. ; [3] plantas desdob. ; il. ; B.
Illustrado com as plantas das salas de espectaculo dos melhores teatros de Lisboa: S. Carlos – D. Maria II – Gymnasio – Trindade – Principe Real.
Curioso Almanaque, publicaram-se 13 números, entre 1874 (para o ano 1875) e 1886 (para o ano 1887).
O presente exemplar encontra-se completo, valorizado pelas f. desdobráveis que contêm as plantas dos teatros mais importantes da capital.
Índice:
- Calendario e tabelas. – Caminho de ferro (horário e preços). – Miscellanea recreativa. – Administrações dos bairros. – Advogados. – Bancos e Caixas de Credito. – Camaras Municipaes (Lisboa, Belem e Olivaes). – Collegios de Educação (Lisboa, Belem e Olivaes). – Companhias de Seguros. – Conservatorias. – Consultorios Medico Cirurgicos. Delegado e sub-delegados de saude. – Dentistas. – Escrivães de Fazenda e Recebedorias. – Facultativos (Lisboa, Belem e Olivaes). – Hospitaes e Casas de Saude. – Hoteis e Hospedarias. – Juizes Civeis, Criminaes, etc. – Ministerio e Governo Civil. – Parteiras [nomes e endereços]. – Pharmacias (Lisboa, Belem e Olivaes). – Postos Medicos. – Policia Civil. – Patriachado. – Priores das freguezias de Lisboa. – Procuradoria Geral da Corôa e Fazenda. – Regedores e Substitutos. – Sollicitadores encartados. – Supremo Tribunal Administrativo. – Supremo Tribunal de Justiça. – Tabelliães. – Tribunal do Comercio. – Tribunal da Relação. – Vaccina oficial e particular. – Varios Theatros (preços dos logares). Tabella de incendios : signaes de incendio (na contracapa).
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
30€

13 setembro, 2013

MARTINS, Raul Fernandes – COIMBRA : recordações de um estudante. (Lisboa], Agência Portuguesa de Revistas, 1984. In-8º (17cm) de [1], 147, [3] p. ; B.
Memórias do autor quando estudante universitário em Coimbra, na década de 20 do século passado.
Contemporâneo na Universidade de José Régio, Vitorino Nemésio e outros, com quem privou.
“Nunca fui tão emocionado por um facto romântico como numa fria noite de luar, em Novembro de 1922, ouvindo o António Menano cantar, no Largo do Castelo, acompanhado pelo, então, melhor guitarrista português: o Artur Paredes – pai do que é hoje herdeiro de tal título.
A voz humana ainda pode ser, para mim, uma grande fonte de romantismo.”
(excerto do texto)
Matérias:
- Coimbra e o meu Romantismo. - Os meus Grupos. - Os Professores. - Política. - O «Meu Tempo». - As minhas glórias. - Se bem me lembro… - A Cidade. - Onde são tratados assuntos quase todos de outiva.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar e apreciado.
indisponível

10 setembro, 2013

A INQUISIÇÃO DE 1850. Segunda edição dos artigos, que sob este titulo publicou o jornal A Nação. Lisboa: Typographia de A. H. de Pontes, 1850. In-8.º (16 cm) de 251, [1], LII p. ; E.
Obra publicada sob anonimato. Trata-se de um trabalho crítico, de franca oposição à Lei de Imprensa, também conhecida como Lei das Rolhas. Esta foi apresentada em Fevereiro de 1850, e viria a ser aprovada em Agosto do mesmo ano pelo governo de Costa Cabral, não sem a oposição de algumas figuras de relevo da cultura portuguesa, como Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Latino Coelho e Lopes de Mendonça, que a encararam como uma grave restrição à liberdade de imprensa.
A segunda parte da obra é preenchida com o Relatório da Comissão de Legislação e pelo polémico Projecto de Lei.
“A manifestação do pensamento vae ser agrilhoada em Portugal no anno de 1850, pelos mesmos homens que, invocando a liberdade, desembarcaram na praia do Mindello em 1832.
O despotismo de uma epocha encarregou-se de revelar a hypocrisia da outra.
Era, a comunicação das idéas, talvez a unica das theorias da carta, que ainda não estava completamente desmentida, no facto, pelos que se intitulavam defensores desse codigo.
Chegou-lhe a sua vez. E assim devia ser para que a historia não podesse atttribuir nenhum principio, aos que assaltaram a patria movidos somente por uma especulação facciosa.
Prometteram muito; - faltaram a tudo.
Calumniaram quanto existia; - sanctificaram depois, pelos seus actos, os erros mais lamentaveis dos governos anteriores.
Onde não bastou o sophisma, recorreu-se despejadamente á opressão. Onde não chegou a injustiça official, enviou-se o crime dos partidários.
Deste modo nem houve promessa que tivesse cumprimento, nem accusação que não ficasse respondida.
Ás promessas oppunham-se os factos; ás acusações respondiam as comparações pungentes.
A liberdade de fallar e escrever era, por ventura, a única parte do programma, que se erguia, como simulacro de verdade, dentre o cahotico montão de mentiras constitucionaes.
[…]
O direito de discussão, a censura dos actos publicos, são hoje condemnadas por lei.
Está pois em ruinas todo esse baluarte phantasmagorico, edificado, com o favor dos extrangeiros, sobre a arêa movediça do Mindello, pela mão do Imperador do Brazil!
(Excerto da 1.ª parte do texto)
Encadernação coeva em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Apresenta defeitos nas pastas. Assinatura de posse na f. rosto.
A Biblioteca Nacional regista uma 1.ª edição que, no entanto, não foi possível confirmar, uma vez que apenas a presente, referenciada como 2.ª edição, é utilizada como fonte bibliográfica, incluindo o exemplar digitalizado pela BNP.
Raro.
Com interesse histórico.
Indisponível

09 setembro, 2013

HELMLE, Dr. Ervino – SANTO ANTÓNIO DE LISBOA. Lisboa, Pia Sociedade de S. Paulo : Porto, Livraria S. Paulo, 1955. In-8º (18cm) de 182, [2] p. ; [4] f. il. ; B.
Biografia de Santo António. Ilustrada em separado com 4 fotografias a p.b.
“Fronteira à Sé encontrava-se a residência do cavaleiro Fernando Martins de Bulhão, descendente dum cruzado flamengo, que, por ocasião da libertação da cidade de Lisboa do domínio mouro, ganhara justificada fama.
Teria este cavaleiro português relações de parentesco com o célebre Godofredo de Bulhão o primeiro rei de Jerusalém? Não o sabemos.
No ano de 1190, nasceu a Fernando Martins um filho a quem na Pia Baptismal da Catedral foi dado o nome de Fernando. Quem teria podido prever que esta criancinha viria um dia a ser conhecida no mundo inteiro como António de Pádua, ou como lhe chamam os portugueses, António de Lisboa?"
(excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação.
Invulgar.
10€

08 setembro, 2013

I CONGRESSO NACIONAL DA MARINHA MERCANTE. Volume I. Actas [e Volumes II e III. Teses e Comunicações]. Organizado pela Junta Nacional da Marinha Mercante e pelo Grémio dos Armadores da Marinha Mercante. Lisboa, Junta Nacional da Marinha Mercante, MCMLI (1951). 3 vol. in-4º (26cm) de 344, [2] p. ; [3] f.  il., 543, [1] p. ; [3] f. il. ; [3] desdob. e 415, [1] p. ; il. ; B.
Obra completa (3 vol.)
Contém em extratexto, sobre papel couché, os retratos de Sua Excelência o Presidente da República, General Francisco Higino Craveiro Lopes, do Professor Doutor António de Oliveira Salazar, Presidente do Conselho de Ministros e do Contra-Almirante Américo Deus Rodrigues Tomaz, Ministro da Marinha.
“O Congresso tem por objectivo estudar todos os problemas relativos à indústria dos transportes por mar, aos tripulantes dos navios da Marinha Mercante e ao comércio marítimo, pondo em contacto as entidades interessadas com o fim de se obterem soluções construtivas para melhor satisfação do interesse nacional.”
(artigo 2.º do Regulamento do Congresso)
Exemplares brochados em bom estado de conservação.
Invulgar.
30€

07 setembro, 2013

LA GUERRE 1914-1918 EN BELGIQUE. Liége, Imprimeries Nationales des Mutilés et Invalides de la Guerre, [1918?]. In-8º (20cm) de 56 p. ; B.
A participação belga na Grande Guerra, escrito no original (francês).
Matérias:
1. De l’origine a la Bataille de l’Yser
- La violation du Territoire Belge. – Les Fortes de la Meuse. – Liége. – Quatre Armées Allemandes traversent la Belgique. – Les Armées Françaises à Namur. – Anvers. – La Retraite vers l’Yser. – Préliminaires de la Bataille des Flandres, et de son glorieux épisode : la Bataille de l’Yser.
2. La Bataille de l’Yser
- L’Inondation.
3. Annexe su récit de la Bataille de l’Yser. Petit Parisien du 16 novembre 1914.
4. De l’Yser à la fin des Hostilités
- Organisation du Front Belge. Le Front Allemand. – Steenstraete. Premier emploi de gaz asphyxiants. – Le Front Belge en 1915-1916-1917. – Aviation Belge. – Intervention Américaine. – 1918. Reigervsliet, 6 Mars. – Merckem, 17 Avril. – Formidables attaques allemandes. – Offensives des Flandres. – Prise de la forêt d’Houthulst. – Libération de la Flandre. – La recul Allemand. - La Délivrance. – Le Retour.
5. Organisation du Littoral Belge par les Allemands
- 1914-1918. – Artillerie de la Défense. – Ouvrages de la Défense. – Surveillance et illumination de la Mer. – Aviation et Défense Anti-Aérienne.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

06 setembro, 2013

LEITE, Serafim – ILUMINURAS (contos). Ilustrações de Carlos Carneiro. Lisboa, Edição da Revista «Brotéria», MCMXXX (1930). In-8.º (20cm) de 136, [4] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Livro muito valorizada pelos belíssimos desenhos de Carlos Carneiro.
Conjunto de contos, um deles de raiz histórica: Caçada Maldita. | Noite de S. Martinho. | Tia Miséria. | A Dama Desconhecida. | O Hino das Mães. | O «Estado Livre» de S. Luís. | Ângela. | O Beijo da Irmã Helena. | O Falsário. |  Ressurreição. | A Caminho.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas ligeiramente oxidadas; lombada apresenta falha de papel junto ao topo; discreta rubrica de posse na f. rosto.
Invulgar.
Indisponível

05 setembro, 2013

NEMÉSIO, Vitorino – O RETRATO DO SEMEADOR. Lisboa, Livraria Bertrand, [1958]. In-8.º (19cm) de 242, [2] p. ; B. Jornal de Vitorino Nemésio
1.ª edição.
Muitíssimo valorizada pela cómica dedicatória autógrafa de Vitorino Nemésio a uns amigos, onde, com familiaridade e graça, se intitula “Tôtô Nemé”, “que “virou” Fr. Tomás… (Fazei o que ele às vezes diz : quase nunca o que ele faz!).
Conjunto de crónicas do excelente prosador, algumas de carácter memoralista.
“A cara austera e fina espreita-me do retrato ali defronte. Olhei. Não tinha intenção alguma de o invocar, e muito menos de ouvi-lo. Raramente me fala. O caixilho em que está ficou quase submerso na muralha de livros que o acaso vai construindo na mesa, à espera de destino. O frágil edifício é o resultados das consultas bibliográficas do ofício, dos azares do correio imetódico, de desmontes periódicos para refazer estantes ou ampliar prateleiras. E o retrato, que devia presidir ao retiro do operário de pena – ou, antes, de tecla, - sente apertar-se à roda o círculo de lombadas agressivas.”
(Excerto de O Retrato do Semeador)
Exemplar brochado, parcialmente por abrir, em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

04 setembro, 2013

SILVA, Luiz Augusto Rebello da – MEMORIA BIOGRAPHICA E LITTERARIA ÁCERCA DE MANOEL MARIA BARBOSA DU BOCAGE. Do caracter das suas obras e da influencia que exerceu no gosto e nos processos da poesia portugueza [e MEMORIA ACERCA DA VIDA E ESCRIPTOS DE D. FRANCISCO MARTINES DE LA ROSA]. Lisboa, Empreza da Historia de Portugal, 1909-1910. 2 vol. in-8º (18cm) de 176 p. e 175, [1] p. ; E. num único tomo. Obras Completas de Luiz Augusto Rebello da Silva
Biografia de Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805), arcadista, considerado como um dos nossos melhores poetas, e depois de Camões, talvez o mais popular e celebrado de todos, e a biografia de Francisco de Paula Martínez de la Rosa Berdejo Gómez y Arroyo (Granada, 1787-Madrid, 1862), poeta, dramaturgo e político espanhol.
Luís Augusto Rebelo da Silva (Lisboa, 1822-1871). Foi um prolífico escritor, professor do Curso Superior de Letras (por recusa de Herculano) e homem público (sócio da Academia Real das Ciências desde 1854). Publicou abundantemente sobre Literatura, e fê-lo de acordo com os padrões da sua época: desde a diferença primacial entre Poesia e Prosa até aos géneros dominantes entre o público seu coetâneo (Romance e Teatro), não hesitou em escrever História literária e política enquanto se ocupava dos acontecimentos do quotidiano (estreias, óbitos), sempre atento às adjacências ainda hoje usuais (Jornalismo e Politica). As suas Obras Completas (41 vols., Empreza de História de Portugal, Lisboa), incluem também um estudo em três volumes sobre a Arcádia Portuguesa, uma Memória biográfica e literária acerca de Manuel Maria Barbosa du Bocage, bem como vários outros trabalhos em que a literatura é fundamental.”
Encadernação inteira de carneira com rótulos a vermelho e ferros gravados a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Ostenta pequenos orifícios de insecto junto à margem superior, ao longo do livro.
Invulgar.
Indisponível

02 setembro, 2013

NAZARETH, Santos – EVA. Lisboa, Typographia Portugueza, 1870. In-8º (19cm) de 304 p. ; B.
1.ª edição.
Romance português concluído em 1869 e originalmente publicado em 1870. Conheceria uma segunda edição, muitos anos mais tarde, em 1987, responsabilidade da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, incluída na colecção «Biblioteca de Autores Portugueses». No prefácio desta 2.ª edição, Ávaro Manuel Machado considera que "o caso de Santos Nazaré (ou Nazareth, tal como o autor assinava) não é simplesmente o de um romancista menor qualquer, antes se revela o de um escritor que nos faz descobrir uma tentativa, tardia e sem dúvida frágil ao nível da estrutura mas ainda assim assaz original, da criação de um tipo de romance romântico raro entre nós em que ao romanesco da intriga, histórica ou lírica, se sobrepõe a minúcia da análise psicológica da paixão amorosa, análise centrada num só personagem, o narrador. Um tipo de romance romântico intimista e analítico do género do Werther de Goethe, do Adolphe de Benjamin Constant ou Raphael de Lamartine."
“Este livro não nega nem affirma; duvida. E não digam que préga a duvida; que grita á mocidade: não creias, sê desconfiada. Conta simplesmente uma historia verdadeira, e quer indicar o mal que pode fazer uma mulher, a devastação que pode produzir um desengano nos espiritos moços, delicados e melindrosos, sem força nem estoicismo para lutar.
Tem as mulheres, á maneira das pedras preciosas, faces diferentes: variam de côres e aspectos, conforme o lado por onde são observadas. Em Eva todas poderão reconhecer-se, comquanto nenhuma seja ella propriamente.”
(introdução do autor, ed. original, 1870)
José Júlio dos Santos Nazaré (ca 18-1879). "Jornalista e escritor, morreu muito jovem, a bordo do paquete "África", em 1879, quando regressava de uma estada profissional de dois anos em Macau. É o autor de "Eva" (o seu único romance), um dos primeiros romances intimistas da literatura portuguesa." Publicou um estudo - Problemas e Soluções. Algumas Palavras aos Leitores do Homem-Mulher -, sobre a condição da mulher, importante para a história da emancipação da mulher e do direito civil e penal da época."
Exemplar brochado, por aparar, em bom estado de conservação. Capas sujas com defeitos marginais.
Raro.
Indisponível

01 setembro, 2013

SILVERMAN, Milton – “MAGICA EM GARRAFAS”. A História dos Grandes Medicamentos. Tradução de Monteiro Lobato. São Paulo – Rio de Janeiro – Recife - Porto Alegre, 1943. In-8º (21,5cm) de 280, [4] p. ; B. Biblioteca do Espirito Moderno, Ciência. Série 2.ª, Vol 13
“Há a maior diferença entre as pílulas que foram dadas ao meu tataravô e as que a minha filhinha toma hoje.
Meu tataravô engoliu uma cocção de colchico, água de funcho e alcatrão da Bavaria, tudo bem misturado com sassafrás, óleo de pirola, ópio e arruda. A droga não lhe fez bem, porque meu tataravô morreu – talvez por causa dela.
Hoje minha filha toma um miligrama de 3¹- (metil-4-amino-hidrocolorido-piramidil-5-metil-N4¹-metil5¹-beta-hidroxi-etil-3¹-clorotiazole) e conserva-se forte e com saúde.”
(excerto do prefácio)
Matérias:
I – A conquista da dôr. II – Os maravilhosos alcaloides. III – Receitas caseiras. IV – Bençãos do inferno. V – Guerra aos germens. VI – Os combatentes da febre. VII – Sono sintético. VIII – Alimento contra a morte. IX – Magníficas bagatelas. X – O assassino vermelho.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas com defeitos. Páginas iniciais apresentam-se vincadas e quebradiças.
Invulgar.
10€