22 março, 2020

GARCIA, Luis Pinto - MOEDAS ESTRANGEIRAS CONTRAMARCADAS QUE CORRERAM NOS AÇORES E NAS COLÓNIAS. Castelo Branco, Tipografia "Semedo", 1937. In-8.º (21,5 cm) de [2], 50, [4] p. ; B.
1.ª edição.
Curiosa e pouco vulgar monografia sobre numismática açoriana e colonial.
"Em 1871, reinado de D. Luís, fôram admitidas no Arquipélago, conjuntamente com as moedas açoreanas sem carimbo, com as do Brasil Colonial, de S. Tomé e Príncipe e dos Açores, devidamente contramarcadas, as moedas brasileiras do Império.
Eram estas moedas, de prata, metal necessário para a circulação, porque nos Açores apenas existia cobre - 20, 10 e 5 réis - quási tudo da cunhagem de 1865.
A contramarca consistia numa corôa grande, aposta no anverso ou no reverso."
(Excerto de, Nos Açores)
"A primeira moeda estrangeira contramarcada de que temos notícia na Capitania de Moçambique é o Sequino, Zecchino ou Veneziano, com o carimbo MR. Trata-se da moeda a que se chamou na India o Veneziano Novo, possivelmente dos Doges Ludovico Manin, Paolo Renier, Alvise Mocenigo (IV), Marco Foscarini, Francesco Loredano, Pietro Grimani e quiçá de Soberanos anteriores. O valôr desta moeda de ouro devidamente contramarcada, era de 4.000 réis."
(Excerto de Em Moçambique)
"Tudo leva a crêr que também as moedas espanholas de ouro dos Filipes - Filipe I de Portugal, (II de Espanha) - Filipe II (III de Espanha), circulassem carimbadas no Brasil, tal e qual como sucedia com as suas como Reis de Portugal e com as de D. João IV e D. Afonso VI."
(Excerto de No Brasil Colonial)
Índice:
Abreviaturas. | Nos Açores. | Em Moçambique. | No Brasil Colonial.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível

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