BASTO, L. A. Xavier de – DISCURSO PROFERIDO NA SESSÃO
INAUGURAL DO GRÉMIO DOS COMBATENTES PELA REPÚBLICA NO SALÃO NOBRE DO TEATRO DE
S. CARLOS EM 4 DE OUTUBRO DE 1925. Prefaciado pelo Dr. Agostinho Fortes.
Lisboa, Grémio dos Combatentes pela República, 1926. In-8º (21cm) de 42 p. ; B.
Vibrante discurso de fervor republicano proferido por Xavier
de Basto na inauguração solene do Grémio dos Combatentes pela República, poucos
dias depois da absolvição dos revoltosos do 18 de Abril.
“[…] O que há dias ocorreu na Sala do Risco é o maior
desprestígio da República Portuguesa. Não é o desprestígio da ideia
republicana, que essa é intangível, mas o desprestígio das instituições que a
República ainda conserva. […] Só o Congresso, ou a Fôrça, quando triunfante e
respeitando o espírito do Povo, são soberanos para destituir os Governos
legais. […] Um Tribunal que absolve, pura e simplesmente, réus confessos,
orgulhosamente confessos, do crime de rebelião, é um Tribunal que ataca o
Estado que o nomeou e conserva e mantem, é um Tribunal – cúmplice dos réus que
julga.”
(excerto do discurso)
(excerto do discurso)
“Não podia ter sido melhor a escolha [de Xavier de Basto],
di-lo de forma mais categórica a bela peça oratória que antecede. […] Na
assistência, que enchia por completo a grande sala e galerias, sobressaíam
muitas senhoras e viam-se os srs.
doutores: Domingos Pereira, presidente do Ministério, João Camoesas,
ministro da Instrução, general Alves Roçadas, comandante da Divisão, coronel
Estevão Águas, comandante da Guarda Fiscal,; militares que tomaram parte no 31
de Janeiro; oficiais da Marinha…
O sr. Xavier de Basto proferiu o brilhante discurso agora
publicado, que a assistência consagrou com os seus constantes aplausos e ao
qual o ilustre professor sr. dr. Agostinho Fortes presta a merecida justiça nas
suas palavras preambulares. […] Com a poesia Á Mocidade, de Guerra Junqueiro terminou a sessão, que ficará
memorável nos anais do Grémio dos Combatentes pela República, cujos dirigentes
continuarão, sem desfalecimentos, a obra patriótica a que se abalançaram,
sempre com a mesma fé a animá-los e bem convencidos que jamais poderão ser
sufocados movimentos revolucionários com conferências ainda as mais primorosas.
Nunca a retórica conseguirá encravar armas de fôgo…
(excerto da nota final de Gomes de Carvalho)
(excerto da nota final de Gomes de Carvalho)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Indisponível
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