MORENO, Mateus - GENERAL JOSÉ PAULO FERNANDES : o Homem - o Militar - o Patriota. In-Memoriam. Por... Capitão do G. A. P. 2. [S.l.], [s.n.], [1933]. In-8.º (16,5 cm) de 16 p. ; B.
1.ª edição.
(Alocução proferida na sessão de homenagem realizada no Forte da Ameixoeira em 29 de Nov. de 1933)
Homenagem ao General José Paulo Fernandes (1871-1933), oficial português que fez parte do Corpo de Artilharia Pesada (CAPI, ou CALP, em francês), na Flandres, durante a Grande Guerra.
Livrinho muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor ao Capitão Vaz Monteiro.
"Promovido a capitão, aí por 1911 ou 12, nessa data assume o comando da bataria de que era subalterno e nela vinca a sua passagem com novos estudos topográficos e de preparação do tiro, todos bem eveladores do seu muito saber e grande dedicação pelos progressos da arma a que pertencia.
Vem a Grande Guerra e, logicamente, é escolhido para fazer parte da élite artelheira que constituiu as misões preparatorias da ida das nossas tropas para o C. E. P. e aí lhe é ,depois, confiada, sem condições, toda a instrução dos subalternos e sargentos da missão portugueza."
(Excerto da Alocução)
Mateus Martins Moreno Júnior
(1892-1970). Natural de Faro. "A paixão pela cidade que o viu crescer e
pelo Algarve revelaram-se logo na mocidade, através da participação na
imprensa e no movimento associativo locais. Presidiu à Academia do Liceu
de Faro, onde fez estudos preparatórios. Fundou, em Outubro de 1911, o
quinzenário académico A Mocidade, sendo da sua lavra a rubrica «Horas
líricas», onde publicou muita poesia.
Em finais de 1914, Mateus Moreno veio para Lisboa para frequentar o curso de Matemáticas da Faculdade de Ciências. Terá sido essa a razão da transição da redação, administração e impressão da Alma Nova para a capital.
Nem mesmo a sua mobilização, em 1917, e ordem de marcha para França, incorporado no C.E.P., como alferes miliciano de artilharia de campanha, conseguiram interromper a atividade como escritor e como diretor da Alma Nova. No entanto, não é de excluir que as dificuldades que a revista registou no cumprimento da periodicidade, no final de 1916 e início do ano seguinte, se ficassem a dever, entre outras causas, à ausência de Mateus Moreno.
Redigiu e publicou alguns livros sobre o conflito militar e estudos técnicos sobre a sua arma, que foram apreciados pela hierarquia do exército. No que se refere à Alma Nova aí foram publicadas 5 cartas com as suas impressões da viagem e da chegada a França. Terminada a guerra, Mateus Moreno optou pela carreira militar frequentando a Escola de Guerra. Também fez o Curso Superior Colonial, em resultado do qual obteve algumas missões em Angola e desempenhou diversos cargos. Atingiu o posto de Major em 1942."
(Fonte: https://research.unl.pt/files/3627477)
Em finais de 1914, Mateus Moreno veio para Lisboa para frequentar o curso de Matemáticas da Faculdade de Ciências. Terá sido essa a razão da transição da redação, administração e impressão da Alma Nova para a capital.
Nem mesmo a sua mobilização, em 1917, e ordem de marcha para França, incorporado no C.E.P., como alferes miliciano de artilharia de campanha, conseguiram interromper a atividade como escritor e como diretor da Alma Nova. No entanto, não é de excluir que as dificuldades que a revista registou no cumprimento da periodicidade, no final de 1916 e início do ano seguinte, se ficassem a dever, entre outras causas, à ausência de Mateus Moreno.
Redigiu e publicou alguns livros sobre o conflito militar e estudos técnicos sobre a sua arma, que foram apreciados pela hierarquia do exército. No que se refere à Alma Nova aí foram publicadas 5 cartas com as suas impressões da viagem e da chegada a França. Terminada a guerra, Mateus Moreno optou pela carreira militar frequentando a Escola de Guerra. Também fez o Curso Superior Colonial, em resultado do qual obteve algumas missões em Angola e desempenhou diversos cargos. Atingiu o posto de Major em 1942."
(Fonte: https://research.unl.pt/files/3627477)
Exemplar em brochura, bem conservado.
Raro.
Indisponível
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