RAINHA-SANTA ISABEL. Conservação admiravel do seu sagrado Corpo, durante seis séculos, decorridos desde a sua morte. Coimbra, Tip. da Gráfica Conimbricence, 1931. In-4.º (23,5cm) de 23, [1] p. ; B.
1.ª edição.
Este folheto foi mandado imprimir pela Mesa da Confraria da Rainha-Santa Isabel, para comemorar o facto da primeira exposição que se fez ao público, com autorização do Ex.mo e Rev.mo Senhor Bispo-Conde, do interior do caixão que encerra o corpo da Santa Rainha, estando descoberta a sua mão direita.
Narrativa da transladação dos restos mortais da Rainha Santa Isabel de Estremoz para Coimbra sob forte canícula, constatação da miraculosa conservação do seu corpo após a jornada, e o que se seguiu ao longo dos séculos.
"Achava-se a Rainha D. Isabel, virtuosíssima viuva del-Rei D. Denis, no castelo de Estremós, ocupada na santa obra de estabelecer a paz e concórdia entre seu filho o Rei de Portugal D. Afonso IV, e seu neto o Rei de Castela e Leão D. Afonso IX, que andavam em guerra.
Cansada da fatigante viagem de Coimbra a Estremós, ralada de desgostos e trabalhos, atingida por uma pústula maligna, que lhe apareceu num braço, a santa Rainha sucumbiu, confortada com os Sacramentos da santa Igreja, que pediu e recebeu com grande piedade e edificante devoção.
Foi numa quinta-feira, 4 de julho de 1336, ao serão, que suavemente adormeceu no Senhor..."
(Excerto do Cap. I)
Matérias:
I - Morte da Rainha-Santa. O seu cadáver é amortalhado, e transportado para Coimbra. II - Primeira abertura do túmulo, e exame do santo Corpo. III - Nova abertura do túmulo e substituição do caixão; trasladações e visitas ao Corpo venerando no século XVII. IV - Visitas com beija-mão, desde o princípio do século XVIII até à actualidade.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas frágeis com defeitos; capa apresenta falha de papel no canto superior dto.
Raro.
Sem indicação de registo na BNP.
20€
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