1.ª edição.
Publicado em 1957, este livrinho comemora o 30.º aniversário do famoso voo, sem escala, entre Nova Iorque e Paris, feito por Charles Lindbergh aos comandos do seu monoplano Ryan, «Spirit of St. Louis». Mas é muito mais do que isso; não se limita a narrar os preparativos para a viagem e a travessia histórica. Trata-se ainda, e sobretudo, de uma rara e bela peça de propaganda industrial da Mobil.
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"Estava-se em fins de Abril de 1927, apenas um mês antes de Lindbergh tentar o seu voo sem escala, quando um telegrama proveniente de San Diego, Califórnia, foi entregue em New York aos fabricantes do Mobiloil. Era assinado por um homem chamado Lindbergh e dizia pretender usar Mobiloil num voo de New York a Paris. [...]
A despeito do mau aspecto do tempo, no dia 20 de Maio de 1927, Lindbergh confiou nas notícias de «tempo bom» recebidas dos navios que atravessavam o Atlântico e decidiu levantar voo. Uns poucos minutos antes das 7, o jovem piloto trocou apertos de mãos com os seus amigos da Mobil, que perguntavam a si próprios se eles, ou quem quer que fosse, o tornariam a ver. Foi uma descolagem dramática, pois o carregadíssimo aparelho parecia nunca mais levantar as rodas daquela pista de 1.500 metros. [...]
Depois, durante quase um dia, Lindbergh lutou contra os elementos enquanto o «Spirit of St. Louis» rumava na direcção leste ao longo do Círculo Polar Ártico, com o motor a funcionar perfeitamente sob a protecção Mobiloil. [...]
Na tarde seguinte um telegrama chegava aos escritórios da Mobil em New York:
«No voo de New York a Paris, o motor do meu avião foi lubrificado com Mobiloil e eu sinto-me muito feliz ao afirmar que ele me deu inteira satisfação e o motor funcionou perfeitamente. Lindbergh.» [...]
Depois da sua volta a New York, o famoso aviador fez visitas pelo ar a todos os 48 Estados americanos e voos de cortesia aos países da América Latina. O público ficou tão impressionado com as sua referências ao óleo Mobiloil que os revendedores Mobil receberam uma catadupa de pedidos do mesmo óleo que ele usara. A maior parte dos automobilistas pedia Mobiloil B - uma graduação para motores em regime de trabalhos pesados como os dos tractores e o do «Spirit of St. Louis» - e ninguém os conseguia persuadir de que o Mobiloil A - um óleo mais leve - era o melhor para os seus automóveis."
(excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Apresenta vestígios de humidade pouco perceptíveis.
Raro e muito curioso.
Peça de colecção.
15€
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