1.ª edição.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa do Contra-Almirante Celestino Soares.
Raro opúsculo publicado no ano da morte do autor. Ilustrado com bonitas gravuras a assinalar, respectivamente, o início e o final de cada estância.
"Hum navio vem do largo
Demandando o nosso porto,
Lá lhe vai barco de embargo
Dar piloto de conforto.
He de véla e de vapôr
Mas deste não usa agora
Como traz vento a favor
Té botou cotellos fora:
He de guerra, e d'alto a bordo
Traz flamula a topetar,
Mostra vir de bom acordo
Pois começa por salvar."
Joaquim
Pedro Celestino Soares (1790-1870). "Nasceu em 1793. Morreu em 1870, em Lisboa, na
sua casa da travessa do Pé de Ferro, e jaz sepultado no cemitério
Occidental. Era então Contra Almirante, membro do Supremo Conselho de
Justiça Militar, director do Museu de Marinha, sócio efectivo da
Academia Real das Ciências, do Conselho de Sua Majestade, Cavaleiro das
Ordens da Torre e Espada, e de Cristo, Capitão de mar e guerra da Armada
Nacional, Director da Eschola Naval, Comandante da Companhia dos
Guardas-marinhas, Sócio de mérito da Acad. das Belas-artes de Lisboa;
Deputado às Cortes em varias legislaturas, etc."
(Fonte: Inocêncio, T. IV, p. 143 e T. XII, p. 123)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas ostentam manchas de acidez.
Raro.
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