ANACLETO, A. Neves - A INVENTONA DO 28 DE SETEMBRO (Quem a fez?). [S.l.], Edição do Autor, [1975]. In-4º (23cm) de 177, [3] p. ; B.
1.ª edição.
Estudo sobre os acontecimentos de 28 de Setembro de 1974.
"Na medida das minhas forças fui carrilando hoje uma, amanhã outra, das notas sobre os acontecimentos políticos e sociais dos nossos dias e que, devidamente disciplinadas e enquadradas em esquemas preconcebidos, formariam um livro que testemunhasse aos vindouros os dias mais tristes, difíceis e perigosos de toda a nossa História.
Nunca se mentiu tanto, nunca se odiou tanto, nunca se traiu tanto, como nos nossos dias."
(excerto da introdução, Uma explicação)
Matérias:
- A motivação do 25 de Abril. - A minha falta de entusiasmo pelo 25 de Abril. - O Programa do M. F. A. - O Programa da Frelimo. - A traição de portugueses. - O cérebro... - Comunicado nr 40/74 do Comando-Chefe das Forças Armadas de Moçambique. - O porquê de um panfleto. - O discurso de Spínola de 10 de Setembro. - A Manifestação da Maioria Silenciosa. - Incidentes com a colagem de cartazes muito suspeitos. - Parece gorada a anunciada manifestação atribuída à extrema-direita. - O que dizem os nossos correspondentes. - As inscrições para a Manifestação eram na sede do Partido Liberal no Porto. - M.D.P.: «Manifestação-burla que ofenderia o nosso povo». - Ainda o caso da Manifestação dita da Maioria Silenciosa!! - A nossa posição. - O que devemos fazer? - O dia 28 de Setembro. - Armas substituem morto. - Álvaro Cunhal na Calçada de Carriche. - Operação do COPCON para prender 150 suspeitos. - Da noite ao dia. - Para cá do 28 de Setembro. - Pouco tempo depois... - Outro ainda pior... O 25 de Abril não foi nacional. - Quem é José Diogo? Que fez José Diogo? - A descolonização. - Que povo é este? - A loucura de muitos. - A destruição do poder judicial. - O poder legislativo. - Parte final. - Adenda. - Processo judicial «transitou» para as Comissões de Moradores.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Com interesse histórico.
10€
31 julho, 2015
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30 julho, 2015
CORREIA, Vergilio - MONUMENTOS E ESCULTURAS (seculos III-XVI). 2.ª edição, correcta e aumentada, ilustrada com 80 reproduções de desenhos e fotografias. Lisboa, Livraria Ferin, Editora : Torres & C.ta, 1924. In-8º (20,5cm) de 231, [1] p. ; mto il. ; B.
Interessantes monografia muito ilustrada nas páginas do texto. 2.ª edição preferível à 1.ª, porque mais extensa e incomparavelmente mais ilustrada.
Matérias:
1 - Arcos romanos de Portugal. 2 - O templo romano de Santana do Campo (Arraiólos). 3 - A Igreja de Lourosa da Serra da Estrêla. 4 - Monumentos medievais de Lamego. 5 - Nossa Senhora de Cárquere. 6 - A Igreja de S. Martinho de Mouros. 7 - A Igreja de Barrô. 8 - A Igreja paroquial de Barcos. 9 - A Capela de Sabrôso (Barcos). 10 - Nossa Senhora da Azinheira de Outeiro Sêco (Chaves). 11 - Igreja de Valadares (Baião). 12 - Igreja de Taboádo (Marco). 13 - A Igreja de Santa Maria do Castelo, de Alcacer do Sal. 14 - Igreja de Santo André, em Mafra. 15 - O «Senhor dos Martires» de Alcacer. 16 - A Capela de S. Domingos de Fontêlo (Lamego). 17 - Capela da Senhora de Guadalupe (S. Paio-Vila Real). 18 - Palácio dos Comendadores e Igreja da Ega. 19 - Portas «manuelinas» dos arredores de Lisboa. 20 - Monumentos de Póvos do Ribatejo. 21 - Esculturas arcaicas do Museu de Lamego. 22 - Virgens pejadas. 23 - Uma estátua tumular da Sé de Lisboa. 24 - Cabeceiras de sepultura medievais.
Virgílio Pinto da Fonseca Correia (1888-1944). “Nasceu na Régua, em 19.10.1888 e faleceu em Coimbra em 3.6.1944. Licenciou-se em Direito e fez também o doutoramento em letras. Foi professor universitário e Director do Museu Machado de Castro (Coimbra). Fundou as revistas: Arte e Arqueologia (Coimbra 1930/33); Terra Portuguesa (Lisboa 1916/27); Foi director do Diário de Coimbra. Foi autor de diversas obras sobre escultura, arquitectura e arqueologia. Devem-se-lhe ainda muitos e importantes artigos e notas de arqueologia e etnografia sobre Coimbra, Alcácer do Sal, etc.”
(in www.dodouropress.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Falhas de papel de pequena monta nas extremidades da lombada.
Invulgar.
Indisponível
Interessantes monografia muito ilustrada nas páginas do texto. 2.ª edição preferível à 1.ª, porque mais extensa e incomparavelmente mais ilustrada.
Matérias:
1 - Arcos romanos de Portugal. 2 - O templo romano de Santana do Campo (Arraiólos). 3 - A Igreja de Lourosa da Serra da Estrêla. 4 - Monumentos medievais de Lamego. 5 - Nossa Senhora de Cárquere. 6 - A Igreja de S. Martinho de Mouros. 7 - A Igreja de Barrô. 8 - A Igreja paroquial de Barcos. 9 - A Capela de Sabrôso (Barcos). 10 - Nossa Senhora da Azinheira de Outeiro Sêco (Chaves). 11 - Igreja de Valadares (Baião). 12 - Igreja de Taboádo (Marco). 13 - A Igreja de Santa Maria do Castelo, de Alcacer do Sal. 14 - Igreja de Santo André, em Mafra. 15 - O «Senhor dos Martires» de Alcacer. 16 - A Capela de S. Domingos de Fontêlo (Lamego). 17 - Capela da Senhora de Guadalupe (S. Paio-Vila Real). 18 - Palácio dos Comendadores e Igreja da Ega. 19 - Portas «manuelinas» dos arredores de Lisboa. 20 - Monumentos de Póvos do Ribatejo. 21 - Esculturas arcaicas do Museu de Lamego. 22 - Virgens pejadas. 23 - Uma estátua tumular da Sé de Lisboa. 24 - Cabeceiras de sepultura medievais.
Virgílio Pinto da Fonseca Correia (1888-1944). “Nasceu na Régua, em 19.10.1888 e faleceu em Coimbra em 3.6.1944. Licenciou-se em Direito e fez também o doutoramento em letras. Foi professor universitário e Director do Museu Machado de Castro (Coimbra). Fundou as revistas: Arte e Arqueologia (Coimbra 1930/33); Terra Portuguesa (Lisboa 1916/27); Foi director do Diário de Coimbra. Foi autor de diversas obras sobre escultura, arquitectura e arqueologia. Devem-se-lhe ainda muitos e importantes artigos e notas de arqueologia e etnografia sobre Coimbra, Alcácer do Sal, etc.”
(in www.dodouropress.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Falhas de papel de pequena monta nas extremidades da lombada.
Invulgar.
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28 julho, 2015
GODINHO, Coronel Vitorino H. - DUAS FIGURAS MILITARES DA GRANDE GUERRA : General Roberto da Cunha Baptista e General Artur Ivens Ferraz, Presidentes de Honra da Comissão dos Padrões da Grande Guerra. Elogio histórico pelo... [S.l.], Edição da Comissão [dos Padrões da Grande Guerra], 1933. In-8º (16cm) de 40 p. ; [2] f. il. ; B.
1.ª edição.
Ilustrada com os retratos dos homenageados em folhas separadas do texto.
"Bastava que se fizesse aqui a leitura das folhas de serviços dos Generais Roberto da Cunha Baptista e Artur Ivens Ferraz, que são das mais brilhantes entre as melhores, para se aquilatar do valor dos egrégios extintos e dos assinalados serviços que prestaram á Pátria, á Republica e ao Exercito. [...]
Ambos oriundos da arma de artilharia, cujo curso concluíram com brilho em 1893, Roberto Baptista a Artur Ivens Ferraz foram dos primeiros oficiais a seguir o novo curso do Estado Maior, cujo diploma alcançaram, com distinção, no ano lectivo de 1898-99. [...]
Decidida superiormente a nossa intervenção militar, que seria representada de início por uma Divisão, nos campos de batalha da Europa, logo após a experiência de Tancos começaram a activar-se os preparativos para a partida das tropas... [...]
Não é possível pormenorisar aqui os acontecimentos, e relatar os multiplos incidentes da vida do C. E. P., que permanentemente reclamavam a criteriosa atenção e acertada interferencia dos comandos e estados maiores.
Roberto Baptista soube ser, e foi, o chefe do Estado Maior á altura da sua missão e das suas responsabilidades. [...]
Entretanto, Arur Ivens Ferraz que, de começo como sub-chefe de estado maior, deu ao seu chefe a mais larga e inteligente colaboração que os seus vastos recursos lhe permitiam, foi chamado ao desempenho de outra missão, que de facto já vinha exercendo desde a sua chegada a França e em que já tinham sido postas á prova as suas particulares qualidades: em 11 de Abril de 1917, apresentava-se no Q. G. do 1.º Ex. Britanico, como chefe da missão de ligação entre os comandos britanico e português."
(excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível
1.ª edição.
Ilustrada com os retratos dos homenageados em folhas separadas do texto.
"Bastava que se fizesse aqui a leitura das folhas de serviços dos Generais Roberto da Cunha Baptista e Artur Ivens Ferraz, que são das mais brilhantes entre as melhores, para se aquilatar do valor dos egrégios extintos e dos assinalados serviços que prestaram á Pátria, á Republica e ao Exercito. [...]
Ambos oriundos da arma de artilharia, cujo curso concluíram com brilho em 1893, Roberto Baptista a Artur Ivens Ferraz foram dos primeiros oficiais a seguir o novo curso do Estado Maior, cujo diploma alcançaram, com distinção, no ano lectivo de 1898-99. [...]
Decidida superiormente a nossa intervenção militar, que seria representada de início por uma Divisão, nos campos de batalha da Europa, logo após a experiência de Tancos começaram a activar-se os preparativos para a partida das tropas... [...]
Não é possível pormenorisar aqui os acontecimentos, e relatar os multiplos incidentes da vida do C. E. P., que permanentemente reclamavam a criteriosa atenção e acertada interferencia dos comandos e estados maiores.
Roberto Baptista soube ser, e foi, o chefe do Estado Maior á altura da sua missão e das suas responsabilidades. [...]
Entretanto, Arur Ivens Ferraz que, de começo como sub-chefe de estado maior, deu ao seu chefe a mais larga e inteligente colaboração que os seus vastos recursos lhe permitiam, foi chamado ao desempenho de outra missão, que de facto já vinha exercendo desde a sua chegada a França e em que já tinham sido postas á prova as suas particulares qualidades: em 11 de Abril de 1917, apresentava-se no Q. G. do 1.º Ex. Britanico, como chefe da missão de ligação entre os comandos britanico e português."
(excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível
27 julho, 2015
FREDERICO, Carlos - OS ESCÂNDALOS DOS CINÊMAS. Lisboa, Livraria Depositária : Parceria Antonio Maria Pereira, [1931]. In-8º (18,5cm) de 143, [5] p. ; B.
1.ª edição.
Carlos Frederico é pseudónimo de João António Manuel da Silva Duarte Zuzarte de Mendonça Filho.
Contundente crítica de costumes à sociedade da época, e à "Mulher Moderna".
Livro dedicado pelo autor, entre outros, "aos que estudam os porquês da conduta feminina; aos que assistem, estupefactos, à derrota da inteligência e da lógica pela subtileza, pelo inverosímil ou pelo imprevisto - êstes subsídios para o mesmo estudo."
"Foi com vivíssimo prazer que saboreei a sua esplendida autópsia moral a que você intitulou: «os escândalos nos cinêmas».
Bôa escalpelização essa em que você, como que munido duma catapulta ideal, vai lapidando inflexívelmente os vícios de certas damas arcoìrizantes duma sociedade estruturalmente hedonista."
(excerto da Carta ao autôr)
"Há duas espécies de senhoras que freqüentam os cinêmas: as que pretendem ver as fitas e as que pretendem fazer fitas. A estas dou o nome de pombas, sem distinção de idades, estado ou categoria. Há também duas espécies de cavalheiros: os que se sentam tranqüilamente no seu «fauteuil», conservando durante o espectáculo um intervalo de dez centimetros, pelo menos, para cada lado, e aqueles que procuram aventuras galantes, sem se preocuparem com o que se passa no «écran». Aos últimos dou o nome de amorosos de cinêma ou passarões, e sub-dividido-os da maneira seguinte: os resignados e os furiosos. Dum modo geral, acontece como vai exemplificar-se. Um passarão entra, procura logar favoravel, desenvolve o plano de combate, vence ou não vence. Num ou noutro caso, porém, não abandona a cadeira que ocupou e, se não foi feliz, espera em novo espectáculo, pacientemente, que a sorte o favoreça. É um resignado. Observe-se, agora, aquele outro, mudando de sitio de meia em meia hora, agitado, nervoso, preocupado, engolfando o olhar na escuridão, obrigando, ás vezes, uma fila inteira de espectadores a deslocar-se, para que possa entrar ou sair. É um furioso e está em noite de azar. Há também noites de sorte. Nessas, o furioso é um homem completamente satisfeito. Os passarões pertencem a todas as categorias sociais, desde o caixeiro de loja de modas ao elegante Chiado que possue automóvel, passando pelo modesto empregado bancário. Podem ter vinte ou cincoenta anos e ser solteiros, casados, viuvos ou divorciados, quando não pertencem ao quinto estado. Simplesmente, se são casados, deixam as esposas em casa ou acompanham-nas á residência de alguma amiga.
Os passarões conhecem-se entre si, advinham-se por intuição, percutam-se nos pensamentos íntimos. Todavia, não se falam. Se são amigos, deixam sempre a amizade à entrada do cinêma. São exclusivamente passarões. [...]
Analisemos, agora, as pombas. Estas madamas podem pertencer a qualquer estado e nunca freqüentam sós os cinêmas. Quando são casadas, é raro irem acompanhadas dos respectivos maridos, substituindo-os pelas filhas, se as teem; se as não teem, pelas amigas ou pela creada. As amigas podem ser de confiança ou iludidas. Ás da primeira espécie pertencem as confidentes. Ás da segunda todas as outras e, neste caso, é necessário usar de prudencia. Quando uma pomba é solteira e pretende iludir a vigilância da mamã que a acompanha, toma o lugar mais favoravel, tendo o cuidado de cruzar ostensivamente a perna nos primeiros vinte minutos. Tambám sucede mãe e filha serem pombas. Então, o mais naturalmente que lhes seja possível, fingem não perceber."
(excerto de Exame-critica)
Índice:
- Carta ao autôr. - Introdução. - Exame-crítica. - Certa senhora muito conhecida. - Para resolver no Torel. - A desgraçada aventura de Rogério Pimenta.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas manchadas. Carimbos na f. anterrosto.
Raro e muito curioso.
20€
1.ª edição.
Carlos Frederico é pseudónimo de João António Manuel da Silva Duarte Zuzarte de Mendonça Filho.
Contundente crítica de costumes à sociedade da época, e à "Mulher Moderna".
Livro dedicado pelo autor, entre outros, "aos que estudam os porquês da conduta feminina; aos que assistem, estupefactos, à derrota da inteligência e da lógica pela subtileza, pelo inverosímil ou pelo imprevisto - êstes subsídios para o mesmo estudo."
"Foi com vivíssimo prazer que saboreei a sua esplendida autópsia moral a que você intitulou: «os escândalos nos cinêmas».
Bôa escalpelização essa em que você, como que munido duma catapulta ideal, vai lapidando inflexívelmente os vícios de certas damas arcoìrizantes duma sociedade estruturalmente hedonista."
(excerto da Carta ao autôr)
"Há duas espécies de senhoras que freqüentam os cinêmas: as que pretendem ver as fitas e as que pretendem fazer fitas. A estas dou o nome de pombas, sem distinção de idades, estado ou categoria. Há também duas espécies de cavalheiros: os que se sentam tranqüilamente no seu «fauteuil», conservando durante o espectáculo um intervalo de dez centimetros, pelo menos, para cada lado, e aqueles que procuram aventuras galantes, sem se preocuparem com o que se passa no «écran». Aos últimos dou o nome de amorosos de cinêma ou passarões, e sub-dividido-os da maneira seguinte: os resignados e os furiosos. Dum modo geral, acontece como vai exemplificar-se. Um passarão entra, procura logar favoravel, desenvolve o plano de combate, vence ou não vence. Num ou noutro caso, porém, não abandona a cadeira que ocupou e, se não foi feliz, espera em novo espectáculo, pacientemente, que a sorte o favoreça. É um resignado. Observe-se, agora, aquele outro, mudando de sitio de meia em meia hora, agitado, nervoso, preocupado, engolfando o olhar na escuridão, obrigando, ás vezes, uma fila inteira de espectadores a deslocar-se, para que possa entrar ou sair. É um furioso e está em noite de azar. Há também noites de sorte. Nessas, o furioso é um homem completamente satisfeito. Os passarões pertencem a todas as categorias sociais, desde o caixeiro de loja de modas ao elegante Chiado que possue automóvel, passando pelo modesto empregado bancário. Podem ter vinte ou cincoenta anos e ser solteiros, casados, viuvos ou divorciados, quando não pertencem ao quinto estado. Simplesmente, se são casados, deixam as esposas em casa ou acompanham-nas á residência de alguma amiga.
Os passarões conhecem-se entre si, advinham-se por intuição, percutam-se nos pensamentos íntimos. Todavia, não se falam. Se são amigos, deixam sempre a amizade à entrada do cinêma. São exclusivamente passarões. [...]
Analisemos, agora, as pombas. Estas madamas podem pertencer a qualquer estado e nunca freqüentam sós os cinêmas. Quando são casadas, é raro irem acompanhadas dos respectivos maridos, substituindo-os pelas filhas, se as teem; se as não teem, pelas amigas ou pela creada. As amigas podem ser de confiança ou iludidas. Ás da primeira espécie pertencem as confidentes. Ás da segunda todas as outras e, neste caso, é necessário usar de prudencia. Quando uma pomba é solteira e pretende iludir a vigilância da mamã que a acompanha, toma o lugar mais favoravel, tendo o cuidado de cruzar ostensivamente a perna nos primeiros vinte minutos. Tambám sucede mãe e filha serem pombas. Então, o mais naturalmente que lhes seja possível, fingem não perceber."
(excerto de Exame-critica)
Índice:
- Carta ao autôr. - Introdução. - Exame-crítica. - Certa senhora muito conhecida. - Para resolver no Torel. - A desgraçada aventura de Rogério Pimenta.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas manchadas. Carimbos na f. anterrosto.
Raro e muito curioso.
20€
26 julho, 2015
EXPOSIÇÃO DE CRISTOS POPULARES - Comemorações do VII Centenário da Reconquista Cristã da Cidade de Évora. 15 de Maio - 15 de Junho de 1966. Évora - Palácio de D. Manuel. Évora, [s.n.], 1966. In-4º (23,5cm) de [20] p. ; [20] p. il. ; B.
1.ª edição.
Catálogo ilustrado com 20 estampas extratexto, representando outros tantos Cristos crucificados.
"Tempos houve, pelo menos cá no Alentejo, em que as noivas incluíam no mobiliário do seu lar em início o que chamavam a mesa do Senhor. Era uma pequena mesa simples, mais ou menos rústica, sobre a qual modestamente se entronizada um Cristo crucificado. Quem fazia estes Cristos? Um carpinteiro, um marceneiro, um curioso ou jeitoso qualquer da localidade, aliás já especializado em fazer Cristos. Os seus Cristos pareciam-se todos uns com os outros, marcados por certos pormenores ou a configuração geral.
Assim se multiplicaram os Cristos pelo Alentejo. Mas não só o Alentejo e sim Portugal inteiro se povoou de Cristos pela fé de outrora: Cristos em todos os estilos e de todas as matérias, desde os Cristos de marfim dos mais ricos oratórios de pau-santo aos Cristos de pinho ou castanho das mais humildes mesas do Senhor. Entre estes Cristos pobres - ousaremos dizer mais cristãos? - se encontram, sem dúvida, algumas das mais expressivas e originais peças da nossa escultura popular. Espalhados por todo o país, como já notamos, grande é a sua diversidade, e nem sempre será fácil reduzir o seu popularismo a caracteres perfeitamente definidos e rigorosos."
(excerto da introdução, Escultura popular de Cristo crucificado)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
1.ª edição.
Catálogo ilustrado com 20 estampas extratexto, representando outros tantos Cristos crucificados.
"Tempos houve, pelo menos cá no Alentejo, em que as noivas incluíam no mobiliário do seu lar em início o que chamavam a mesa do Senhor. Era uma pequena mesa simples, mais ou menos rústica, sobre a qual modestamente se entronizada um Cristo crucificado. Quem fazia estes Cristos? Um carpinteiro, um marceneiro, um curioso ou jeitoso qualquer da localidade, aliás já especializado em fazer Cristos. Os seus Cristos pareciam-se todos uns com os outros, marcados por certos pormenores ou a configuração geral.
Assim se multiplicaram os Cristos pelo Alentejo. Mas não só o Alentejo e sim Portugal inteiro se povoou de Cristos pela fé de outrora: Cristos em todos os estilos e de todas as matérias, desde os Cristos de marfim dos mais ricos oratórios de pau-santo aos Cristos de pinho ou castanho das mais humildes mesas do Senhor. Entre estes Cristos pobres - ousaremos dizer mais cristãos? - se encontram, sem dúvida, algumas das mais expressivas e originais peças da nossa escultura popular. Espalhados por todo o país, como já notamos, grande é a sua diversidade, e nem sempre será fácil reduzir o seu popularismo a caracteres perfeitamente definidos e rigorosos."
(excerto da introdução, Escultura popular de Cristo crucificado)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
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25 julho, 2015
CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO CARTOGRÁFICA E ICONOGRÁFICA COMEMORATIVA DO V CENTENÁRIO DA MORTE DO INFANTE D. HENRIQUE - Arquivo Histórico Ultramarino. [Prefácio de Alberto Iria]. Lisboa, Arquivo Histórico Ultramarino, 1960. In-4º (24cm) de 112 p. ; [18] p. il. ; [4] f. desd. il. ; B.
1.ª edição.
Importante catálogo, elaborado sob o ponto de vista da bibliografia cartográfica e iconográfica conhecidas do "Mundo Ultramarino Português".
Ilustrado em extratexto com estampas a p.b. e a cor, impressas sobre papel couché, reproduzindo mapas (alguns em folhas desdobráveis), retratos e gravuras antigas de cidades portuárias.
"No dia 13 de Novembro do ano em curso, completou-se exactamente meio milénio que o Infante D. Henrique faleceu na sua Vila de Sagres, no Algarve.
A melhor forma pela qual desde logo se me afigurou possível associar este Arquivo às Comemorações do V Centenário da Morte do insigne Príncipe do Mar foi a realização de uma Exposição cartográfica e iconográfica, relativa às Províncias Ultramarinas Portuguesas, com a publicação do respectivo Catálogo. [...]
Este Arquivo Histórico tem, para exposições temporárias, as duas maiores e mais ricas colecções, de cartografia e iconografia antigas, do Ministério do Ultramar. [...]
A consulta deste Catálogo é muito facilitada pelos exaustivos índices remissivos: antroponímico, toponímico e cronológico, além do índice-geral das matérias, que farão dele mais um instrumento de trabalho e de pesquisa histórica."
(excerto do prefácio)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
1.ª edição.
Importante catálogo, elaborado sob o ponto de vista da bibliografia cartográfica e iconográfica conhecidas do "Mundo Ultramarino Português".
Ilustrado em extratexto com estampas a p.b. e a cor, impressas sobre papel couché, reproduzindo mapas (alguns em folhas desdobráveis), retratos e gravuras antigas de cidades portuárias.
"No dia 13 de Novembro do ano em curso, completou-se exactamente meio milénio que o Infante D. Henrique faleceu na sua Vila de Sagres, no Algarve.
A melhor forma pela qual desde logo se me afigurou possível associar este Arquivo às Comemorações do V Centenário da Morte do insigne Príncipe do Mar foi a realização de uma Exposição cartográfica e iconográfica, relativa às Províncias Ultramarinas Portuguesas, com a publicação do respectivo Catálogo. [...]
Este Arquivo Histórico tem, para exposições temporárias, as duas maiores e mais ricas colecções, de cartografia e iconografia antigas, do Ministério do Ultramar. [...]
A consulta deste Catálogo é muito facilitada pelos exaustivos índices remissivos: antroponímico, toponímico e cronológico, além do índice-geral das matérias, que farão dele mais um instrumento de trabalho e de pesquisa histórica."
(excerto do prefácio)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
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24 julho, 2015
NORONHA, Eduardo de - RECORDAÇÕES DO THEATRO. Peças, auctores e intérpretes. Compilação meticulosa e paciente de... Lisboa, Guimarães & C.ª, 1917. In-8.º (19 cm) de 226, [2] p. ; B.
1.ª edição.
"Socorremo-nos das auctoridades incontestadas mais sabias e investigadoras publicações da especialidade, das encyclopedias britannica, alleman, hespanhola e franceza, das memorias dos litteratos coevos, de quanto, n'uma palavra, podia projectar luz, fornecer um pormenor, esclarecer uma anectoda, pintar e fixar uma personalidade ou obra.
Julgamos ter prestado um serviço, a todos quantos se interessam pelo theatro, publicando este trabalho. O publico, em geral, escriptores, artistas e esse pequeno cosmos que enxameia, fóra e dentro dos proscenios, encontrarão aqui mais de uma idéa, de um indicio e de uma licção proveitosa."
(Excerto da introdução, Poucas palavras)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas frágeis, com defeitos.
Invulgar.
Indisponível
1.ª edição.
"Socorremo-nos das auctoridades incontestadas mais sabias e investigadoras publicações da especialidade, das encyclopedias britannica, alleman, hespanhola e franceza, das memorias dos litteratos coevos, de quanto, n'uma palavra, podia projectar luz, fornecer um pormenor, esclarecer uma anectoda, pintar e fixar uma personalidade ou obra.
Julgamos ter prestado um serviço, a todos quantos se interessam pelo theatro, publicando este trabalho. O publico, em geral, escriptores, artistas e esse pequeno cosmos que enxameia, fóra e dentro dos proscenios, encontrarão aqui mais de uma idéa, de um indicio e de uma licção proveitosa."
(Excerto da introdução, Poucas palavras)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas frágeis, com defeitos.
Invulgar.
Indisponível
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*NORONHA (Eduardo de),
1ª E D I Ç Ã O,
História,
Teatro
23 julho, 2015
1.ª edição.
Obra em 3 volumes (completa).
Importante estudo centenário sobre o socialismo em plena época de afirmação republicana.
"Não nos propomos fazer uma historia das ideias sociaes.
Para isso faltar-nos-ia a competencia; e, ainda que a tivessemos de sobra, não seria em algumas dezenas de paginas que essa historia poderia ser feita.
O nosso fim é muito mais modesto, mais consentaneo com os nossos modestos recursos. Como divulgação de conhecimentos geraes pretendemos, neste ligeiro estudo, dar uma pequena ideia do estado actual da questão social e das phases por que ella tem passado.
Se esta questão exerceu, no seculo passado, um logar importante nas luctas politicas, não será temerario ajuizar que, no actual, tomará o logar preponderante: e, porisso, não será permittido a ninguem, por medianamente illustrado que seja, ignorar os termos em que a lucta, entre o passado e o presente, se vae travar. [...]
Todo o individuo que pretender definir os termos socialismo, collectivismo, communismo, anarquismo e syndicalismo, tanto em voga, sente-se sériamente embaraçado, porque os escriptores socialistas, em geral, entregam-se mais á critica do existente e a constatar os males de que soffre a sociedade do seu tempo do que a estabelecer o regime completo d'uma sociedade futura, mais perfeita, que substitua a actual."
(Excerto da Explicação preliminar)
Encadernação da época em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Pastas com defeitos marginais.
Muito invulgar.
Indisponível
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*BAPTISTA (Henrique),
1ª E D I Ç Ã O,
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Estudos históricos,
História,
República,
Socialismo,
Sociologia
22 julho, 2015
ECCOS DA REVOLUÇÃO : 5 - Outubro - 1910. Lisboa, Typographia Almeida & Machado, 1910. In-8º (21,5cm) de 16 p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Ilustrada com os retratos de Machado dos Santos e Cândido dos Reis.
Narrativa, a par e passo, da revolução republicana de 5 de Outubro, e os seus antecedentes.
Raro e curioso opúsculo publicado em 1910 sob anonimato. Classificado como "raridade bibliográfica" pela Hemeroteca Digital da CML.
"A 31 de Janeiro, regressava a Lisboa, João Franco, portador do mesmo decreto [punitivo dos conspiradores de 28 Janeiro], assignado pelo rei. No dia seguinte desembarcava D. Carlos na estação do Terreiro do Paço, e tomando uma carruagem descoberta, como que provocando esse bando de ovelhas, como elle designava o nobre povo d'esta nação. [...]
Ao passarem, porem, á esquina do Terreiro do Paço e Rua do Arsenal, dois homens avançaram, puxando um d'uma carabina, e outro d'um revolver, dispararam alguns tiros sobre a carruagem regia, que feriram mortalmente o rei e o principe D. Luiz, e mui ligeiramente o infante D. Manuel."
(excerto de Precedentes da Revolução)
"Rompia a madrugada gloriosa. Lá em cima, nos pontos altos da cidade, a fuzilaria echoava, deixando no espirito de todos a dolorosa incerteza do que se ia passar.
Seis horas da manhã. Um grupo de amigos, resolveu partir para a Outra Banda, e assim levar ali o grito de revolta. [...]
De volta a Lisboa, pediram ao mestre do barco que passasse o mais proximo possivel do Adamastor, que talvez pudessem communicar assim com as praças que estavam a bordo. Transportava-os um vapor da carreira, e não puderam por isso parar junto do cruzador como era seu desejo. Mas alguem da amurada d'aquelle vaso de guerra, fazia signaes para que ali fossem sem demora. Era o tenente Cabeçadas, que facilmente reconheceram entre a marinhagem."
(excerto de A bordo do Adamastor e do S. Raphael)
Matérias:
Precedentes da Revolução
A Revolução
- Em Infanteria 16. - Em Artilheria 1. - A bordo do Adamastor e do S. Raphael. - Momentos decisivos.
A fuga da Família Real
- "Das Necessidades a Gibraltar".
Candido dos Reis [Homenagem]
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas frágeis, com manchas. Apresenta pequenas falhas de papel marginais na parte superior das primeiras páginas.
Raro.
Peça de colecção.
1.ª edição.
Ilustrada com os retratos de Machado dos Santos e Cândido dos Reis.
Narrativa, a par e passo, da revolução republicana de 5 de Outubro, e os seus antecedentes.
Raro e curioso opúsculo publicado em 1910 sob anonimato. Classificado como "raridade bibliográfica" pela Hemeroteca Digital da CML.
"A 31 de Janeiro, regressava a Lisboa, João Franco, portador do mesmo decreto [punitivo dos conspiradores de 28 Janeiro], assignado pelo rei. No dia seguinte desembarcava D. Carlos na estação do Terreiro do Paço, e tomando uma carruagem descoberta, como que provocando esse bando de ovelhas, como elle designava o nobre povo d'esta nação. [...]
Ao passarem, porem, á esquina do Terreiro do Paço e Rua do Arsenal, dois homens avançaram, puxando um d'uma carabina, e outro d'um revolver, dispararam alguns tiros sobre a carruagem regia, que feriram mortalmente o rei e o principe D. Luiz, e mui ligeiramente o infante D. Manuel."
(excerto de Precedentes da Revolução)
"Rompia a madrugada gloriosa. Lá em cima, nos pontos altos da cidade, a fuzilaria echoava, deixando no espirito de todos a dolorosa incerteza do que se ia passar.
Seis horas da manhã. Um grupo de amigos, resolveu partir para a Outra Banda, e assim levar ali o grito de revolta. [...]
De volta a Lisboa, pediram ao mestre do barco que passasse o mais proximo possivel do Adamastor, que talvez pudessem communicar assim com as praças que estavam a bordo. Transportava-os um vapor da carreira, e não puderam por isso parar junto do cruzador como era seu desejo. Mas alguem da amurada d'aquelle vaso de guerra, fazia signaes para que ali fossem sem demora. Era o tenente Cabeçadas, que facilmente reconheceram entre a marinhagem."
(excerto de A bordo do Adamastor e do S. Raphael)
Matérias:
Precedentes da Revolução
A Revolução
- Em Infanteria 16. - Em Artilheria 1. - A bordo do Adamastor e do S. Raphael. - Momentos decisivos.
A fuga da Família Real
- "Das Necessidades a Gibraltar".
Candido dos Reis [Homenagem]
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas frágeis, com manchas. Apresenta pequenas falhas de papel marginais na parte superior das primeiras páginas.
Raro.
Peça de colecção.
A BNP possui apenas um exemplar registado, da Biblioteca
João Paulo II (Universidade Católica).
Indisponível
21 julho, 2015
SÍMBOLOS NACIONAIS - EMGFA. [Lisboa], Edição do EMGFA/DIRP, 1988. In-4º (25cm) de [36] p. ; mto il. ; B.
1.ª edição.
Bonita monografia sobre os Símbolos Nacionais - a Bandeira e o Hino - totalmente impressa sobre papel couché.
Contém a partitura do Hino Nacional.
"A Pátria identifica-se com a terra em que se nasceu, onde normalmente se vive e onde repousam os antepassados, bem como a língua com que se aprendeu a sentir e a pensar, e ainda com as tradições e costumes populares, com a cultura e com a História que é pertença de todos. [...]
Para os portugueses, a BANDEIRA NACIONAL e o HINO NACIONAL representam a PÁTRIA PORTUGUESA.
Os SÍMBOLOS NACIONAIS, que a Constituição da República consagra, merecem dos cidadãos manifestações de respeito e de orgulho e devem ser objecto das maiores honras e veneração."
(excerto da introdução)
Matérias:
- A Bandeira Nacional. - A Bandeira Nacional : evolução.
- O Hino Nacional. - O Hino Nacional : antecedentes.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capa apresenta título com letras a ouro, e brasão do EMGFA em baixo-relevo com a legenda "QUE QUEM QUIS SEMPRE PÔDE".
Invulgar.
15€
1.ª edição.
Bonita monografia sobre os Símbolos Nacionais - a Bandeira e o Hino - totalmente impressa sobre papel couché.
Contém a partitura do Hino Nacional.
"A Pátria identifica-se com a terra em que se nasceu, onde normalmente se vive e onde repousam os antepassados, bem como a língua com que se aprendeu a sentir e a pensar, e ainda com as tradições e costumes populares, com a cultura e com a História que é pertença de todos. [...]
Para os portugueses, a BANDEIRA NACIONAL e o HINO NACIONAL representam a PÁTRIA PORTUGUESA.
Os SÍMBOLOS NACIONAIS, que a Constituição da República consagra, merecem dos cidadãos manifestações de respeito e de orgulho e devem ser objecto das maiores honras e veneração."
(excerto da introdução)
Matérias:
- A Bandeira Nacional. - A Bandeira Nacional : evolução.
- O Hino Nacional. - O Hino Nacional : antecedentes.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capa apresenta título com letras a ouro, e brasão do EMGFA em baixo-relevo com a legenda "QUE QUEM QUIS SEMPRE PÔDE".
Invulgar.
15€
20 julho, 2015
OS MARIDOS. Descripções minuciosas dos homens casados feitas conscienciosamente por Um Grupo de Senhoras Desenganadas. Scenas do Natural. Nova edição. Lisboa, Livraria Avellar Machado, [189-]. In-8º peq. (15cm) de 127, [1] p. ; E.
Curiosíssimo livrinho sobre os "tipos" de maridos.
“Aos Maridos. Apesar d’este livro não conter ofensas á moral, comtudo nenhum homem casado deve consentir que sua mulher o leia.
Não vá ella descobrir, nestas honestas descripções, motivos de aborrecimento prematuro, que aos maridos convém evitar.
As Autoras”
“Para que capricham frequentemente [os maridos] em dar causa a que não os amem?
Para que são tão simples, ou tão parvos, que convidam os homens mais bonitos, mais espirituosos, mais intelligentes, ou mais endinheirados para lhe frequentar a casa, correndo o risco dos confrontos que os collocam em situação pouco invejavel?”
(excerto da introdução)
Matérias:
1.º - Considerações preambulares. 2.º - O marido na lua de mel. 3.º - O marido na lua de fel. 4.º - O marido ama secca. 5.º - O marido aia de creanças. 6.º - O marido implicante. 7.º - O marido disvellado. 8.º - O marido hypocrita. 9.º - O marido agressor. 10.º - O marido que se desfeia. 11.º - O marido mulherengo. 12.º - O marido conquistador. 13.º - O marido dissoluto. 14.º - O marido patusco. 15.º - O marido desleixado. 16.º - O marido ciumento. 17.º - O marido que tem enguiços. 18.º - Considerações finaes.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro e muito curioso.
Sem indicação de registo na BNP (Biblioteca Nacional).
Indisponível
Curiosíssimo livrinho sobre os "tipos" de maridos.
“Aos Maridos. Apesar d’este livro não conter ofensas á moral, comtudo nenhum homem casado deve consentir que sua mulher o leia.
Não vá ella descobrir, nestas honestas descripções, motivos de aborrecimento prematuro, que aos maridos convém evitar.
As Autoras”
“Para que capricham frequentemente [os maridos] em dar causa a que não os amem?
Para que são tão simples, ou tão parvos, que convidam os homens mais bonitos, mais espirituosos, mais intelligentes, ou mais endinheirados para lhe frequentar a casa, correndo o risco dos confrontos que os collocam em situação pouco invejavel?”
(excerto da introdução)
Matérias:
1.º - Considerações preambulares. 2.º - O marido na lua de mel. 3.º - O marido na lua de fel. 4.º - O marido ama secca. 5.º - O marido aia de creanças. 6.º - O marido implicante. 7.º - O marido disvellado. 8.º - O marido hypocrita. 9.º - O marido agressor. 10.º - O marido que se desfeia. 11.º - O marido mulherengo. 12.º - O marido conquistador. 13.º - O marido dissoluto. 14.º - O marido patusco. 15.º - O marido desleixado. 16.º - O marido ciumento. 17.º - O marido que tem enguiços. 18.º - Considerações finaes.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro e muito curioso.
Sem indicação de registo na BNP (Biblioteca Nacional).
Indisponível
Etiquetas:
*ANÓNIMO,
Autores Anónimos,
Curiosidades,
Livros antigos,
Livros séc. XIX,
Psicologia,
Sociologia
19 julho, 2015
COSTA, José Manuel - DAVID WARK GRIFFITH. Ciclo apresentado pela Cinemateca Portuguesa em colaboração com o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. Outubro de 1980. [Introdução de M. Felix Ribeiro]. [Lisboa], Cinemateca Portuguesa, 1980. In-8º (21cm) de 131, [1] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Monografia publicada por ocasião do ciclo dedicado ao conhecido cineasta americano, David W. Griffith.
Ilustrações no texto, com fotografias a p.b., algumas em página inteira.
"A Cinemateca ao reiniciar a sua actividade normal agora sob a designação mais expressiva de Cinemateca Portuguesa e após, recentemente, ter projectado na sua nova sala um importante e representativo ciclo a que se deu o título Panorama do Cinema Português, por ventura a mais extensa «mostra» do filme português, desde os seus primórdios até à actualidade tem, a partir de agora, o privilégio de apresentar uma ampla retrospectiva da obra de David W. Griffith, sem alguma dúvida uma das mais marcantes e incontroversas personalidades que a história do cinema universal aponta, o homem que viria a revolucionar a linguagem do cinema e que deu às imagens animadas o seu primeiro estatuto como forma de arte, portador de verdadeiras inovações no âmbito de uma expressividade própria das imagens em movimento.
De facto já ele poderá dizer ser o primeiro a utilizar como elemento expressivo, o grande plano para uma maior valorização psicológica e dramática; o primeiro a servir-se da luz e das sombras; o primeiro a empregar os efeitos de contra-luz, utilizando ainda, sabiamente, a planificação e a montagem. São também inovações suas as cenas alternadas, as acções paralelas, e tantos outros efeitos que lhe permitiram criar uma verdadeira sintaxe de linguagem cinematográfica."
(excerto da introdução)
David Wark Griffith (1875-1948). Realizador americano. Inovador, foi considerado o criador da linguagem cinematográfica. "Impossível dizer o que seria o cinema sem Griffith. Na descrição heróica do escritor americano James Agee, ele "atingiu a indústria do cinema como um tornado. Antes de ter entrado num estúdio, os filmes eram, de facto, estáticos". Mas é possível dizer como era antes dele: um cinema menos interessado em contar uma história do que em montar um espectáculo, demasiado próximo do "vaudeville". Com Griffith, a narrativa cinematográfica aburguesou-se. Somos todos "griffithianos". Até os filhos de "Matrix".
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Pouco vulgar.
15€
1.ª edição.
Monografia publicada por ocasião do ciclo dedicado ao conhecido cineasta americano, David W. Griffith.
Ilustrações no texto, com fotografias a p.b., algumas em página inteira.
"A Cinemateca ao reiniciar a sua actividade normal agora sob a designação mais expressiva de Cinemateca Portuguesa e após, recentemente, ter projectado na sua nova sala um importante e representativo ciclo a que se deu o título Panorama do Cinema Português, por ventura a mais extensa «mostra» do filme português, desde os seus primórdios até à actualidade tem, a partir de agora, o privilégio de apresentar uma ampla retrospectiva da obra de David W. Griffith, sem alguma dúvida uma das mais marcantes e incontroversas personalidades que a história do cinema universal aponta, o homem que viria a revolucionar a linguagem do cinema e que deu às imagens animadas o seu primeiro estatuto como forma de arte, portador de verdadeiras inovações no âmbito de uma expressividade própria das imagens em movimento.
De facto já ele poderá dizer ser o primeiro a utilizar como elemento expressivo, o grande plano para uma maior valorização psicológica e dramática; o primeiro a servir-se da luz e das sombras; o primeiro a empregar os efeitos de contra-luz, utilizando ainda, sabiamente, a planificação e a montagem. São também inovações suas as cenas alternadas, as acções paralelas, e tantos outros efeitos que lhe permitiram criar uma verdadeira sintaxe de linguagem cinematográfica."
(excerto da introdução)
David Wark Griffith (1875-1948). Realizador americano. Inovador, foi considerado o criador da linguagem cinematográfica. "Impossível dizer o que seria o cinema sem Griffith. Na descrição heróica do escritor americano James Agee, ele "atingiu a indústria do cinema como um tornado. Antes de ter entrado num estúdio, os filmes eram, de facto, estáticos". Mas é possível dizer como era antes dele: um cinema menos interessado em contar uma história do que em montar um espectáculo, demasiado próximo do "vaudeville". Com Griffith, a narrativa cinematográfica aburguesou-se. Somos todos "griffithianos". Até os filhos de "Matrix".
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Pouco vulgar.
15€
Etiquetas:
*COSTA (José Manuel),
*RIBEIRO (M. Félix),
1ª E D I Ç Ã O,
Biografias,
Cinema,
História,
Homenagem
18 julho, 2015
1.ª edição.
Muito ilustrada ao longo das páginas do livro com bonitos desenhos do autor.
Livro dedicado pelo Cap. Meneses Ferreira "à sagrada memória do Cap.tão Humberto de Athayde, ferido cinco vezes em combate e que, na Grande Guerra em Moçambique, pelo orgulho da sua farda, se suicidou em frente das tropas inglesas."
"À doce claridade que se espalha
Nas naves do Mosteiro adormecido,
À luz do lampadário da Batalha
Assim falou o Herói Desconhecido:
«Voltam de novo à terra apetecida,
«As aves de rapina em hora incerta...
Acorda sentinela adormecida!
«Soldado português, alerta! alerta!"
(excerto do poema)
João Meneses Ferreira (1889-1936). "Nasceu em Lisboa em 1889. Foi um militar com um conhecimento efectivo e prático do envolvimento de Portugal na Grande Guerra: não só integrou a primeira força expedicionária enviada para Angola e participou na batalha de Naulila, como acompanhou desde a primeira hora a constituição do Corpo Expedicionário Português e a sua progressiva integração na frente, participando na reorganização das forças portuguesas que se verificou após La Lys. Além disso, aderiu à República, tendo sido ajudante de Brito Camacho, líder do Partido Unionista, e envolveu-se numa conspiração militar contra o regime instituído a 28 de Maio."
Ainda jovem, fundou a Sociedade de Humoristas Portugueses, presidida por Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, filho de Rafael Bordalo Pinheiro. Distinguiu-se, com um estilo modernista, no desenho humorístico, sobretudo a caricatura, e ainda na pintura, ilustração e trabalho gráfico para edição. A temática militar continuou sendo a sua preferida ao longo da sua carreira, tendo ainda sido autor das obras "O Fusilado" (conto, 1923), "Um Conto do Natal" (1924), A Viagem Maravilhosa de Gago Coutinho e Sacadura Cabral (1924), À Luz do Lampadário (1927) e "As Tradições do Colégio Militar" (discurso, 1933).
(in wook.pt e pt.wikipedia.org)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
17 julho, 2015
NEMÉSIO, Vitorino - FESTA REDONDA. Décimas e Cantigas de Terreiro Oferecidas ao Povo da Ilha Terceira por... natural da dita Ilha. Lisboa, Livraria Bertrand, 1950. In-8.º (19 cm) de 253, [3] p. ; E.
1.ª edição.
"É em Festa Redonda, Décimas e Cantigas de Terreiro oferecidas ao Povo da Ilha Terceira [...] (1950) que Vitorino Nemésio melhor evoca, em poesia ao gosto popular, um mundo de referências, linguagens, cultos e costumes; contem evocações tão importantes que confessa mesmo (em dáctilo escrito contido no Espólio da Biblioteca Nacional (E11, cx. 58) que «é o [seu] livro mais fundamente autobiográfico. Lá met[eu] infância e adolescência e é para [ele] como ouvir o mar num búzio».
(Fonte: http://literaturaacoriana.com.sapo.pt)
"Na caixa da minha viola
Há um letreiro que diz:
V. DA SILVA, VIOLEIRO,
ILHA TERCEIRA - PARIS.
Mas um tolo, um engraçado ,
Colou com cusppo uns tarjões:
SILVA, CANGALHEIRO DE ALMAS,
FAZ VIOLAS E CAIXÕES.
Meu amor, deixa falar!
Dorme, não percas a esperança!
Morta, na minha viola,
Serás como uma criança. [...]"
(Excerto de Cantigas à minha viola)
Vitorino Nemésio (1901-1978). “Poeta, contista, romancista, cronista, ensaísta, conferencista, colaborador assíduo de revistas e jornais, comunicador de rádio e televisão, Nemésio foi Professor Catedrático da Faculdade de Letras de Lisboa, onde lecionou várias cadeiras (Literatura Portuguesa, Literatura Brasileira, História da Cultura Portuguesa). Foi jornalista em Lisboa, no começo da sua carreira, professor no estrangeiro (Bruxelas, Montpellier, Bahia). A sua experiência cultural europeia valeu-lhe, em 1974, o Prémio Montaigne. A sua obra e a sua vida apresentam profundas marcas das vivências literárias, sociais, científicas e bélicas do século XX. Assistiu às duas grandes guerras, a segunda das quais transformaria a sua ilha Terceira num porta-aviões (Base das Lajes). Essas transformações e aspetos do mundo da sua infância emergem das páginas de Corsário das Ilhas (1956), livro de crónica de viagens indispensável para conhecer bem os Açores e o homem Nemésio. A projecção da sua obra e da sua personalidade permite concluir que é um dos escritores mais significativos do século XX, estudado no seu país e no estrangeiro, em numerosas teses de mestrado e doutoramento. Ficou conhecido do grande público por apresentar na RTP um programa de conversa informal com o título “Se bem me lembro…”
Encadernação cartonada com ferros gravados a ouro na pasta frontal e na lombada. Conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Aparado.
Invulgar e muito apreciado.
Indisponível
1.ª edição.
"É em Festa Redonda, Décimas e Cantigas de Terreiro oferecidas ao Povo da Ilha Terceira [...] (1950) que Vitorino Nemésio melhor evoca, em poesia ao gosto popular, um mundo de referências, linguagens, cultos e costumes; contem evocações tão importantes que confessa mesmo (em dáctilo escrito contido no Espólio da Biblioteca Nacional (E11, cx. 58) que «é o [seu] livro mais fundamente autobiográfico. Lá met[eu] infância e adolescência e é para [ele] como ouvir o mar num búzio».
(Fonte: http://literaturaacoriana.com.sapo.pt)
"Na caixa da minha viola
Há um letreiro que diz:
V. DA SILVA, VIOLEIRO,
ILHA TERCEIRA - PARIS.
Mas um tolo, um engraçado ,
Colou com cusppo uns tarjões:
SILVA, CANGALHEIRO DE ALMAS,
FAZ VIOLAS E CAIXÕES.
Meu amor, deixa falar!
Dorme, não percas a esperança!
Morta, na minha viola,
Serás como uma criança. [...]"
(Excerto de Cantigas à minha viola)
Índice:
Inscriptio. | Cantigas à minha viola. | Cantigas à Ilha Terceira, à cidade, à Praia e aos montes. | Cantigas aos cantadores, aos mestres da viola, e às bailadeiras. | Cantigas de Terreiro (I; II; III; IV; V). | Cantigas ao Campo das Lajes. | Décima do Pastor da Rapa. | Cantigas à porta da botica. | Cantigas aos meus. | Cantigas por alma de meu Pai.. | Décima da Música da Praia. | Décima de Genuína quando foi para a América. | Décima do João Charamba. | Décima a um parente meu. | Cantigas às minhas primas. | Minha tia Marianina. | Décima de Sílvio e Silvana. | Décima do tio Padre Luís Gomes. | Décima do Penitente. | Avé, Maria! (Loas a Nossa Senhora). Vitorino Nemésio (1901-1978). “Poeta, contista, romancista, cronista, ensaísta, conferencista, colaborador assíduo de revistas e jornais, comunicador de rádio e televisão, Nemésio foi Professor Catedrático da Faculdade de Letras de Lisboa, onde lecionou várias cadeiras (Literatura Portuguesa, Literatura Brasileira, História da Cultura Portuguesa). Foi jornalista em Lisboa, no começo da sua carreira, professor no estrangeiro (Bruxelas, Montpellier, Bahia). A sua experiência cultural europeia valeu-lhe, em 1974, o Prémio Montaigne. A sua obra e a sua vida apresentam profundas marcas das vivências literárias, sociais, científicas e bélicas do século XX. Assistiu às duas grandes guerras, a segunda das quais transformaria a sua ilha Terceira num porta-aviões (Base das Lajes). Essas transformações e aspetos do mundo da sua infância emergem das páginas de Corsário das Ilhas (1956), livro de crónica de viagens indispensável para conhecer bem os Açores e o homem Nemésio. A projecção da sua obra e da sua personalidade permite concluir que é um dos escritores mais significativos do século XX, estudado no seu país e no estrangeiro, em numerosas teses de mestrado e doutoramento. Ficou conhecido do grande público por apresentar na RTP um programa de conversa informal com o título “Se bem me lembro…”
Encadernação cartonada com ferros gravados a ouro na pasta frontal e na lombada. Conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Aparado.
Invulgar e muito apreciado.
Indisponível
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*NEMÉSIO (Vitorino),
1ª E D I Ç Ã O,
Açores,
Ilha Terceira,
Música Popular,
Poesia
16 julho, 2015
100 DOCUMENTOS PARA A HISTÓRIA DOS ANTECEDENTES DA GUERRA. [Prefácio de von Ribbentrop]. Lisboa, Alma, [1939]. In-4º (23,5cm) de 206, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Publicação com a visão nazi sobre os motivos que conduziram à 2.ª Guerra Mundial.
"Sob a chefia de Adolf Hitler, o Povo Alemão lança o seu olhar para o futuro e não para o passado. A guerra que nos foi imposta e na qual combatemos pelo destino futuro da Alemanha, torna imperiosamente necessário que estejamos conscientes, a todo o momento, da forma como a ela se chegou e onde dever ser procuradas as suas causas reais. [...]
Depois do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reich ter publicado num Livro Branco, imediatamente após o início da guerra, os documentos que elucidam a última fase da crise germano-polaca, apresenta agora uma vasta colecção de documentos, que não se limitam apenas à época que precedeu imediatamente o início da guerra, mas que abrangem também os acontecimentos políticos mais importantes, dos quais se desenvolveu primeiramente o conflito com a Polónia e depois o conflito com a Inglaterra e a França.
Os 100 documentos reproduzidos nos anexos falam uma língua tão clara, que dispensam qualquer comentário. Na sua objectividade diplomática proporcionam um quadro directo e verídico da evolução política dos últimos anos, um quadro que impressionará e comoverá sempre, mesmo aquêles que viveram de perto essa evolução."
(excerto do prefácio)
"Os documentos que vão seguir-se fornecem um quadro para a história dos antecedentes da guerra actual. Não se limitam apenas às semanas que precederam o estalar da guerra, mas tornam possível também a formação duma opinião imparcial sôbre as causas remotas do conflito.
O Livro Branco do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reich (1939, N.º 2), «Documentos para a História dos Antecedentes da Guerra», contém nada menos que 482 documentos."
(excerto do prólogo)
Invulgar.
15€
1.ª edição.
Publicação com a visão nazi sobre os motivos que conduziram à 2.ª Guerra Mundial.
"Sob a chefia de Adolf Hitler, o Povo Alemão lança o seu olhar para o futuro e não para o passado. A guerra que nos foi imposta e na qual combatemos pelo destino futuro da Alemanha, torna imperiosamente necessário que estejamos conscientes, a todo o momento, da forma como a ela se chegou e onde dever ser procuradas as suas causas reais. [...]
Depois do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reich ter publicado num Livro Branco, imediatamente após o início da guerra, os documentos que elucidam a última fase da crise germano-polaca, apresenta agora uma vasta colecção de documentos, que não se limitam apenas à época que precedeu imediatamente o início da guerra, mas que abrangem também os acontecimentos políticos mais importantes, dos quais se desenvolveu primeiramente o conflito com a Polónia e depois o conflito com a Inglaterra e a França.
Os 100 documentos reproduzidos nos anexos falam uma língua tão clara, que dispensam qualquer comentário. Na sua objectividade diplomática proporcionam um quadro directo e verídico da evolução política dos últimos anos, um quadro que impressionará e comoverá sempre, mesmo aquêles que viveram de perto essa evolução."
(excerto do prefácio)
"Os documentos que vão seguir-se fornecem um quadro para a história dos antecedentes da guerra actual. Não se limitam apenas às semanas que precederam o estalar da guerra, mas tornam possível também a formação duma opinião imparcial sôbre as causas remotas do conflito.
O Livro Branco do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reich (1939, N.º 2), «Documentos para a História dos Antecedentes da Guerra», contém nada menos que 482 documentos."
(excerto do prólogo)
Ulrich Friedrich Wilhelm Joachim von Ribbentrop (1893-1946). Político alemão, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha Nazi
entre 1938 e 1945, e uma das mais influentes figuras do Terceiro Reich. No final da 2.ª Guerra Mundial, após a derrota e
rendição da Alemanha, foi julgado no Tribunal de Nuremberga sob a acusação de crimes contra a humanidade. Foi condenado à morte e enforcado a 16 de Outubro de 1946.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas sujas, com defeitos.Invulgar.
15€
Etiquetas:
*RIBBENTROP (Joachim von),
1ª E D I Ç Ã O,
2ª Guerra Mundial,
Alemanha,
Diplomacia,
História,
Hitler / Nazismo / Holocausto,
Política,
Propaganda
15 julho, 2015
SOARES, Joaquim Pedro Celestino - ROMANCE PATRIO MARITIMO EM QUATRO ESTANCIAS. 1.ª O navio. 2.ª Fainas a bordo. 3.ª Marcialidade naval. 4.ª A tempestade. Em quadras de dupla rima, offerecido ao Ill.mo Srnr. Pedro Wencesláo de Brito Aranha por... Official da Armada. Lisboa, Typographia da Academia, 1870. In-8.º (21,5cm) de 54 p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa do Contra-Almirante Celestino Soares.
Raro opúsculo publicado no ano da morte do autor. Ilustrado com bonitas gravuras a assinalar, respectivamente, o início e o final de cada estância.
"Hum navio vem do largo
Demandando o nosso porto,
Lá lhe vai barco de embargo
Dar piloto de conforto.
He de véla e de vapôr
Mas deste não usa agora
Como traz vento a favor
Té botou cotellos fora:
He de guerra, e d'alto a bordo
Traz flamula a topetar,
Mostra vir de bom acordo
Pois começa por salvar."
Joaquim
Pedro Celestino Soares (1790-1870). "Nasceu em 1793. Morreu em 1870, em Lisboa, na
sua casa da travessa do Pé de Ferro, e jaz sepultado no cemitério
Occidental. Era então Contra Almirante, membro do Supremo Conselho de
Justiça Militar, director do Museu de Marinha, sócio efectivo da
Academia Real das Ciências, do Conselho de Sua Majestade, Cavaleiro das
Ordens da Torre e Espada, e de Cristo, Capitão de mar e guerra da Armada
Nacional, Director da Eschola Naval, Comandante da Companhia dos
Guardas-marinhas, Sócio de mérito da Acad. das Belas-artes de Lisboa;
Deputado às Cortes em varias legislaturas, etc."
(Fonte: Inocêncio, T. IV, p. 143 e T. XII, p. 123)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas ostentam manchas de acidez.
Raro.
Indisponível
Indisponível
Etiquetas:
§ AUTÓGRAFOS,
*SOARES (Joaquim Pedro Celestino),
1ª E D I Ç Ã O,
Literatura Portuguesa,
Livros antigos,
Livros séc. XIX,
Marinha,
Poesia
14 julho, 2015
BETTENCOURT, José de Sousa - O FENÓMENO DA EMIGRAÇÃO PORTUGUESA. Luanda, Instituto de Investigação Científica de Angola : Departamento de Ciências Humanas : Divisão de Sociologia, 1961. In-4º (25cm) de 95, [5] p. ; [1] mapa ; B.
1.ª edição.
Estudo histórico e socio-cultural acerca da emigração portuguesa. Publicado em Luanda.
"A expansão do homem é um fenómeno inerente à própria natureza humana; certo, porém no caso português ele foi directamente favorecido por um conjunto de causas determinantes e interdependentes.
Alguém escreveu que o português nasceu emigrante. Na realidade, a emigração portuguesa foi a parte dinâmica da expansão, e esta, realmente, pode dizer-se contemporânea da consolidação da própria nacionalidade. [...]
A observação do movimento emigratório português, pela forma como ele se operou, mostra-o como um valor de orientação da sociedade, já que foi recorrente e contínuo, dentro de tempo e do espaço. Resultou, naturalmente, dum sistema de acção, definido funcionalmente pelas relações entre as sociedade, a cultura e a personalidade.
A emigração portuguesa está ainda, segundo a nossa maneira de ver, ligada implicitamente às consequências socio-culturais que resultaram da expansão. Lançando-se através de mares e oceanos, os portugueses foram descobrindo novas regiões, e fixando-se sempre ali onde as circunstâncias o permitiam. [...]
Enfim, o trabalho que apresentamos acerca do «Fenómeno da Emigração Portuguesa», constitui mera tentativa de interpretação deste problema de comportamento do grupo português, ante as vastas consequências de ordem socio-cultural que dele resultaram."
(excerto do prefácio)
Matérias:
Capítulo I - Introdução
a) Problemática. b) Condições Geofísicas do Continente Português. c) O Tipo Racial. d) Evolução da População.
Capítulo II - Prolegómenos da Expansão Portuguesa
a) Factores Prováveis de Mutação Social. b) A Expedição a Ceuta. c) As Ilhas Adjacentes. d) Limites Geográfico dos Descobrimentos.
Capítulo III - A Emigração nos Séculos XV a XVII
a) Expressão Numérica. b) Formas Institucionais de Fixação. c) Contactos Sócio-Culturais.
Capítulo IV - A Emigração na Europa Moderna
a) Panorama Social. b) As Correntes Emigratórias no Século XIX. c) Os Portugueses nos Estados Unidos da América. d) A emigração de 1900 a 1957. e) Características.
Capítulo V - Política de Emigração
a) Possibilidades Demográficas. b) A Emigração e as Comunidades Portuguesas no Estrangeiro. c) A Emigração e o Ultramar Português.
Capítulo VI - A Emigração : Fenómeno Sociológico
a) Interdependência dos Factores Determinantes. b) Sobre o Acerto de um Sistema de Acção. c) Consequências Socio-Culturais.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
20€
1.ª edição.
Estudo histórico e socio-cultural acerca da emigração portuguesa. Publicado em Luanda.
"A expansão do homem é um fenómeno inerente à própria natureza humana; certo, porém no caso português ele foi directamente favorecido por um conjunto de causas determinantes e interdependentes.
Alguém escreveu que o português nasceu emigrante. Na realidade, a emigração portuguesa foi a parte dinâmica da expansão, e esta, realmente, pode dizer-se contemporânea da consolidação da própria nacionalidade. [...]
A observação do movimento emigratório português, pela forma como ele se operou, mostra-o como um valor de orientação da sociedade, já que foi recorrente e contínuo, dentro de tempo e do espaço. Resultou, naturalmente, dum sistema de acção, definido funcionalmente pelas relações entre as sociedade, a cultura e a personalidade.
A emigração portuguesa está ainda, segundo a nossa maneira de ver, ligada implicitamente às consequências socio-culturais que resultaram da expansão. Lançando-se através de mares e oceanos, os portugueses foram descobrindo novas regiões, e fixando-se sempre ali onde as circunstâncias o permitiam. [...]
Enfim, o trabalho que apresentamos acerca do «Fenómeno da Emigração Portuguesa», constitui mera tentativa de interpretação deste problema de comportamento do grupo português, ante as vastas consequências de ordem socio-cultural que dele resultaram."
(excerto do prefácio)
Matérias:
Capítulo I - Introdução
a) Problemática. b) Condições Geofísicas do Continente Português. c) O Tipo Racial. d) Evolução da População.
Capítulo II - Prolegómenos da Expansão Portuguesa
a) Factores Prováveis de Mutação Social. b) A Expedição a Ceuta. c) As Ilhas Adjacentes. d) Limites Geográfico dos Descobrimentos.
Capítulo III - A Emigração nos Séculos XV a XVII
a) Expressão Numérica. b) Formas Institucionais de Fixação. c) Contactos Sócio-Culturais.
Capítulo IV - A Emigração na Europa Moderna
a) Panorama Social. b) As Correntes Emigratórias no Século XIX. c) Os Portugueses nos Estados Unidos da América. d) A emigração de 1900 a 1957. e) Características.
Capítulo V - Política de Emigração
a) Possibilidades Demográficas. b) A Emigração e as Comunidades Portuguesas no Estrangeiro. c) A Emigração e o Ultramar Português.
Capítulo VI - A Emigração : Fenómeno Sociológico
a) Interdependência dos Factores Determinantes. b) Sobre o Acerto de um Sistema de Acção. c) Consequências Socio-Culturais.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
20€
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