1.ª edição.
Opúsculo em verso sobre a Grande Guerra. Contém um poema dedicado à Cruz Vermelha Portuguesa.
"Portugal, velho e pobre, não recusa
O exforço do seu braço, o heroico gesto
E, quando mais não seja, a gente lusa
Deixará bem gravado o seu protesto!
E dizem para ahi: a tropa falla,
Murmura da partida e o mal que incute,
Que vergonhosa infamai se propala
- A tropa apenas marcha! E não discute!"
"Portugal, velho e pobre, não recusa
O exforço do seu braço, o heroico gesto
E, quando mais não seja, a gente lusa
Deixará bem gravado o seu protesto!
E dizem para ahi: a tropa falla,
Murmura da partida e o mal que incute,
Que vergonhosa infamai se propala
- A tropa apenas marcha! E não discute!"
(Excerto do poema)
"Ao coração da guerra,N'esta hora d'agonia,
Quando oscila a Terra,
E já, de serra em serra,
Fugiu a luz do dia;
E quando a Noite immensa o mundo inteiro abala,
Aos gritos da Revolta, e aos ais do Soffrimento,
Contorcendo a nossa alma o Horrôr e o Desalento,
Hecatombe, a explodir!, que nehuma outra eguala;
Que a Historia não gravou, nem vinha ao Pensamento;
Ó Patria minha amada,
Onde a magua ajoelha,
Lá onde a Dôr s'espelha
Conduz, amargurada,
A tua Cruz Vermelha."
Quando oscila a Terra,
E já, de serra em serra,
Fugiu a luz do dia;
E quando a Noite immensa o mundo inteiro abala,
Aos gritos da Revolta, e aos ais do Soffrimento,
Contorcendo a nossa alma o Horrôr e o Desalento,
Hecatombe, a explodir!, que nehuma outra eguala;
Que a Historia não gravou, nem vinha ao Pensamento;
Ó Patria minha amada,
Onde a magua ajoelha,
Lá onde a Dôr s'espelha
Conduz, amargurada,
A tua Cruz Vermelha."
(Poema dedicado à Cruz Vermelha)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Rasgão, sem perda de papel, atinge o lado direito do opúsculo.
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