03 setembro, 2017

ANDRADE, Abel - EVOLUÇÃO POLITICA EM PORTUGAL : Secc. XII-XVIII. Tomo I. Coimbra, Manuel de Almeida Cabral - Editor, 1895. In-8.º (20,5cm) de [20], 195, [5] p. ; B.
1.ª edição.
Importantes estudo sobre a evolução política em Portugal, desde a fundação da nacionalidade, até ao reinado absolutista de D. José I, e o poder discricionário do seu ministro, o Marquês de Pombal. A Primeira Parte inclui um breve preâmbulo (15 pp) dedicado aos antecedentes políticos do Condado Portucalense, sobre a "democracia" lusitana, o legado romano e a organização política e legislativa visigótica e goda.
Este Tomo I é tudo quanto foi publicado. Estaria previsto um segundo tomo dedicado ao estudo da evolução política no período constitucional que nunca seria dado aos prelos.
"A historia não se limita hoje á simples narração de acontecimentos, mais ou menos dependentes da vontade arbitraria de um homem, do acaso de uma acção bem succedida, ou obedecendo ao nutus de uma Providencia divina, superior ás paixões humanas. [...]
A historia é uma dynamica constante em que se integram os varios factores da evolução biologica mais ou menos especializados pelas condições pelas condições internas e externas da mesologia social. [...]
Nos estudos historicos encerrar-nos-hemos entre a synthese difficil e a analyse historica, empririca; não reduziremos o nosso trabalho a uma synthese, que despreze completamente os factos, nem nos preoccuparemos demasiadamente com a analyse. Considerando a sociedade como um complexo organico, tentaremos descrever uma das importantes manifestações da sua dynamica, estudaremos a phenomenalidade politica."
(excerto do prefácio)
Índice:
Prefacio. Parte Primeira: I - O poder real; II - O feudalismo; III - Importancia do clero; IV - Preponderancia da nobreza; V - As côrtes portuguezas. Parte Segunda: I - O poder real. Integração do absolutismo; II - As côrtes portuguezas.
Abel Pereira de Andrade (1866-1958). “Nasceu em Vila do Conde. Frequentou o Colégio da Formiga, em Ermesinde, tirando, mais tarde, o curso secundário no Seminário de Braga, curso que vai repetir no liceu da mesma cidade. Em 19.06.1891, foi admitido na Universidade de Coimbra onde se formou em Teologia, e, mais tarde, em 19.06.1896, em Direito, tendo obtido sempre as mais altas classificações. Foi lente substituto da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Em 23.01.1908 recebeu o grau de Doutor, tornando-se, anos depois, professor catedrático de Direito Penal e Processo Penal da recente Universidade de Lisboa. Mais tarde, para além de manter o exercício da advocacia, seria director da mesma Faculdade de Direito de Lisboa, director do Instituto de Criminologia de Lisboa, presidente da Federação Nacional das Instituições de Protecção à Infância, etc. Foi deputado regenerador desde 1900 a 1910. Proclamada a República, abandonou a actividade política, embora tenha aderido às novas instituições e apoiado a revolução de 28.05.1926. Durante o Estado Novo teve diversas intervenções em defesa dos valores da família, de acordo com os cânones dessa doutrina social cristã.”
(fonte: www.fd.unl.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
25€

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