1.ª edição.
Bilíngue (português/inglês)
Tiragem declarada de 1000 exemplares rubricada pelo autor (314/1000).
"Em 1997 comecei a praticar um exercício no metro de Londres que consistia em desenhar a pessoa que se sentasse à minha frente ou no meu mais imediato ângulo de visão. Era um método que pretendia obrigar-me a desenhar aquilo que não podia escolher.
Decidi estender este jogo a outras 9 cidades: no total foram cerca de 800 horas de trabalho repartidas pelas 3 a 4 semanas que permaneci em cada cidade, numa rotina de 2 sessões por dia, percorrendo linhas diferentes e abrangendo o total do horário de funcionamento.
Nunca pedi autorização a ninguém, mas também não fingi estar a fazer outra coisa: durante os 5 a 8 minutos que cada desenho levou a construir comecei como observador e acabei como observado.
Este livro compila, de forma cronológica, uma seleção desses desenhos elaborados entre 1997 e 2003."
(Introdução)
"Subway Life" reúne uma selecção feita a partir de três mil desenhos feitos em 10 cidades e é a última paragem de um projecto de vários anos. António Jorge Gonçalves quis dar a volta ao mundo assim: sentando-se no metro e desenhando a primeira pessoa que se sentasse à sua frente.
De 1997 a 2003. Cairo, Moscovo, Atenas, Tóquio, São Paulo, Nova Iorque, Estocolmo, Berlim. Eram tudo cidades que não tinha visitado antes. Assim que aterrava no aeroporto, procurava o sinal do metro. "Quando entrava no metro, sentia-me em casa."
Depois de seis anos a desenhar, foram precisos outros seis para chegar a este livro, publicado pela Assírio & Alvim."
(MARQUES, Susana Moreira (2010)," Quando entrava no metro, sentia-me em casa", www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/quando-entrava-no-metro-sentia-me-em-casa-264753)
"Subway Life (Vida Subterrânea) é um projecto que levou António Jorge Gonçalves a desenhar pessoas sentadas em carruagens do Metro em 10 cidades, nos 5 continentes.
Tudo começou em Londres - onde o artista residiu durante três anos - comum exercício que consistia em desenhar a pessoa que se sentasse à sua frente no Metro. Era um método aleatório de escolha de modelos que pretendia obrigá-lo a desenhar aquilo que não podia escolher. Ao regressar a Lisboa, decidiu estender o jogo a outras 9 cidades: Lisboa, Berlim, Estocolmo, Nova Iorque, São Paulo, Tóquio, Atenas, Moscovo, e Cairo.
800 horas de trabalho depois, constatou que entre os mais de 3000 desenhos registados nos seus cadernos era rara a repetição de postura. Apesar dos seus retratados se encontrarem numa mesma situação (sentados num comboio subterrâneo) a individualidade sobressaía sempre numa posição de mão ou no jeito de cruzar a perna. E se, por um lado, podia encontrar estereótipos dos habitantes de cada uma das cidades, por outro, existiam também indivíduos que poderiam encaixar em qualquer uma delas.
Em 2002, numa colaboração com os webdesigners Silikonski, foi criado o site www.subwaylife.com, que conheceu uma atenção muito particular, tendo sido premiado no FLASH FILM FESTIVAL 2002 SAN FRANCISCO e sido recomendado em dezenas de sites entre os quais USA TODAY ou YAHOO PICK OF THE DAY. Este site já recebeu, até hoje, mais de 5 milhões de visitas. O projecto mereceu ainda divulgação e entrevistas na imprensa em Portugal, EUA, México, Brasil, Rússia, França, Ucrânia, Austrália, China ou Japão. O livro reune um conjunto significativo dos desenhos, complementado por apontamentos sobre cada cidade. Juntando no mesmo comboio passageiros de todo o mundo somos convidados a viajar pela mão do desenhador."
(Fonte. www.fnac.pt)
Encadernação cartonada do editor azul com desenhos e letras a negro e branco.
Exemplar em bom estado de conservação.
Esgotado.
25€
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