AZEVEDO, Maximiliano de - EM CAMPANHA E NO QUARTEL (contos e narrativas militares). Lisboa, Empreza da Historia de Portugal, 1900. In-8.º (19 cm) de 265, [3] p. ; il. ; E.
1.ª edição.
1.ª edição.
Belissimamente ilustrada com reproduções de aguarelas de P. Marinho em página inteira.
Conjunto de 15 contos e narrativas de índole militar com significado histórico.
"No esguio relogio inglez, que acima do rodapé de azulejos punha uma longa mancha escura na alva parede da sala, acabavam de soar cinco horas - cinco horas da tarde de terça feira 9 de outubro de 1810.
A casa do morgado Brito, construida n'um alto, passava por ser a mais fresca de todas as de Castello de Vide, e comtudo abafava-se lá dentro, n'aquelle dia mais estivo que outonal.
Mas como na madrugada seguinte partiria o estafeta para Lisboa, a Luizinha foi responder ao namorado, de quem acabava de receber carta - uma extensa carta escripta dois dias depois da batalha do Bussaco, durante um alto que teve em Coimbra o 8 de infanteria, ao marchar com todo o exercito anglo-luso em direcção ás linhas de Torres Vedras."
(Excerto do conto, As duas lagrimas)
Contos:
- A tarimba. - Os trese mil e cem. - As duas lagrimas. - A scena de praça. - A ultima pitada. - A bandeirola. - O macarrão da India. - O capote do «Panthera». - A voluntario realista. - O miliciano. - O retrato. - O sargento Bruno. - O vinho abafado. - A execução dos Martyres da Patria (contada por um soldado). - Os dois cadetes.
Maximiliano Eugénio de Azevedo (1850-1911). Foi um militar do Exército Português, intelectual e escritor, autor de diversas obras de carácter histórico e de peças teatrais. Também se dedicou ao jornalismo e à crítica teatral. "Nasceu no Funchal a 16 de Fevereiro de 1850. Filho de António Pedro de Azevedo e de D. Teresa Rosa Bernes de Azevedo. Frequentou o liceu do Funchal e depois as Escolas Politécnica e do Exército, terminando em 1875 o curso de artilharia. Serviu como 2.º tenente em Santarém e depois nos Açores. Foi redactor do Jornal da Noite de 1882 a 1884. Colaborou em diversos periódicos da época, nomeadamente na Discussão, Occidente, Jornal do Domingo, Atlântico, etc. Escreveu e traduziu várias peças teatrais e dois livros de contos intitulados «Historias das Ilhas» (Lisboa 1899) e «Em Campanha e no Quartel» (Lisboa, 1900). Foi comissário régio do Teatro Normal. Possuía um vasto conhecimento em historia teatral, literária e artística."
(Fonte: nesos.wordpress.com)
"No esguio relogio inglez, que acima do rodapé de azulejos punha uma longa mancha escura na alva parede da sala, acabavam de soar cinco horas - cinco horas da tarde de terça feira 9 de outubro de 1810.
A casa do morgado Brito, construida n'um alto, passava por ser a mais fresca de todas as de Castello de Vide, e comtudo abafava-se lá dentro, n'aquelle dia mais estivo que outonal.
Mas como na madrugada seguinte partiria o estafeta para Lisboa, a Luizinha foi responder ao namorado, de quem acabava de receber carta - uma extensa carta escripta dois dias depois da batalha do Bussaco, durante um alto que teve em Coimbra o 8 de infanteria, ao marchar com todo o exercito anglo-luso em direcção ás linhas de Torres Vedras."
(Excerto do conto, As duas lagrimas)
Contos:
- A tarimba. - Os trese mil e cem. - As duas lagrimas. - A scena de praça. - A ultima pitada. - A bandeirola. - O macarrão da India. - O capote do «Panthera». - A voluntario realista. - O miliciano. - O retrato. - O sargento Bruno. - O vinho abafado. - A execução dos Martyres da Patria (contada por um soldado). - Os dois cadetes.
Maximiliano Eugénio de Azevedo (1850-1911). Foi um militar do Exército Português, intelectual e escritor, autor de diversas obras de carácter histórico e de peças teatrais. Também se dedicou ao jornalismo e à crítica teatral. "Nasceu no Funchal a 16 de Fevereiro de 1850. Filho de António Pedro de Azevedo e de D. Teresa Rosa Bernes de Azevedo. Frequentou o liceu do Funchal e depois as Escolas Politécnica e do Exército, terminando em 1875 o curso de artilharia. Serviu como 2.º tenente em Santarém e depois nos Açores. Foi redactor do Jornal da Noite de 1882 a 1884. Colaborou em diversos periódicos da época, nomeadamente na Discussão, Occidente, Jornal do Domingo, Atlântico, etc. Escreveu e traduziu várias peças teatrais e dois livros de contos intitulados «Historias das Ilhas» (Lisboa 1899) e «Em Campanha e no Quartel» (Lisboa, 1900). Foi comissário régio do Teatro Normal. Possuía um vasto conhecimento em historia teatral, literária e artística."
(Fonte: nesos.wordpress.com)
Encadernação cartonada em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Cansada. Sem capas de brochura.
Exemplar
em bom estado geral de conservação. Dedicatória manuscrita (não do autor) à
"Bibliotheca do Gremio Commercial do Porto" na f. anterrosto. Carimbo de posse na f. rosto,
1.ª e última p. texto.
Raro.
Indisponível
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