CASTRO, Joaquim Pereira Pimenta de – A PEREQUAÇÃO E AS
CONDIÇÕES D’ACCESSO. Pelo General de Brigada… Bacharel formado em mathematica pela Universidade de Coimbra, e Engenheiro. Angra do Heroismo, Imprensa
Municipal, 1902. In-4.º (23,5 cm) de 46, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Opúsculo dado à estampa em Angra do Heroísmo. Curioso trabalho de Pimenta de Castro sobre a igualdade e as condições de acesso às promoções no Exército Português.
1.ª edição.
Opúsculo dado à estampa em Angra do Heroísmo. Curioso trabalho de Pimenta de Castro sobre a igualdade e as condições de acesso às promoções no Exército Português.
“Contra a desigualdade de promoções no nosso exercito de ha muito
que se clama com o fundamento de que, sendo a antiguidade a base do acesso, não
é razoavel que em condições normaes o mais moderno passe para a direita do mais
antigo, e de que a disciplina tambem não pode deixar de ser frouxa, quando no
mandante e no mandado está a ideia de no proprio seguimento da ordem natural
das coisas se acharem d’um para outro momento invertidos os papeis.”
(Excerto do texto)
(Excerto do texto)
Joaquim Pereira Pimenta de Castro
(1846-1918). “Presidente do Ministério e ministro da Guerra. Nasceu em 5 de
Novembro de 1846 e faleceu em 14 de Maio de 1918. Oficial do Exército iniciou a
sua carreira em 1867, tendo atingido o generalato em 1900. Quando a República
foi implantada, em 5 de Outubro de 1910, comandava a 3.ª Região Militar, sedeada
no Porto, tendo se mantido alheado da contenda político-institucional.
No ano seguinte fez a sua primeira incursão na vida política ao aceitar a pasta da Guerra no primeiro ministério constitucional chefiado por João Chagas, função que exerceu entre 3 de Setembro e 7 de Outubro de 1911.
No ano seguinte fez a sua primeira incursão na vida política ao aceitar a pasta da Guerra no primeiro ministério constitucional chefiado por João Chagas, função que exerceu entre 3 de Setembro e 7 de Outubro de 1911.
Em Janeiro de 1915 voltou, a pedido
do Presidente da República, Manuel de Arriaga, a ocupar um cargo político na
sequência da acção que ficou conhecida como o Movimento das Espadas. Desta vez,
assumiu a presidência do Ministério e mais uma vez, a pasta da Guerra. Militar
e não político, Pimenta de Castro não demonstrou grande capacidade para
governar e contrariar a forte oposição que lhe foi movida por diversos partidos
políticos e acabou por optar pela via ditatorial, perseguindo os membros do
Partido Democrático e mandando fechar o Parlamento, onde este tinha a maioria.
A amnistia que concedeu a monárquicos condenados, presos e homiziados só o
isolou ainda mais, perdendo grande parte dos apoios republicanos e acabou por
conduzir ao deflagrar de uma revolta sangrenta e violenta em 14 de Maio de 1915
na sequência da qual foi demitido pelo Chefe de Estado, preso e forçado a
exilar-se nos Açores.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas
oxidadas.
Raro.
Indisponível
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