27 setembro, 2020

ALMEIDA, Alberto Augusto de - A ARTILHARIA PORTUGUESA NA GRANDE GUERRA (1914-1918). [Pelo] Tenente-Coronel de Artilharia... Prefácio do Ex.ᴹᴼ General Carlos Vidal de Campos Andrada, Director da Arma de Artilharia. Separata da Revista de Artilharia (1967-1968). In-8.º grd. (22,5 cm) de 286, [2] p. ; [5] mapas desd. ; il. ; B.
1.ª edição independente.
Obra de referência sobre a intervenção da artilharia portuguesa na Grande Guerra. Trata-se talvez da obra mais completa que sobre este assunto se publicou entre nós.
Ilustrada no texto com fotogravuras, quadros, tabelas e diagramas, e em separado, com os seguintes mapas desdobráveis:
- Zona do Norte da França e da Bélgica onde estiveram as tropas do C. E. P.  durante a Grande Guerra (30,5x63cm). Escala: 1/320 000.
- O sector do C. E. P. (22,5x30cm). Escala: 1/100 000.
- Dispositivo da infantaria e da artilharia da 2.ª Divisão no dia 9 de Abril de 1918 : Sectores de Fauquissart - Neuve-Chapelle - Ferme du Bois (40x43cm). Escala: 1/30 000.
- Teatro das operações de Angola (1914-1915) (23x30cm).
- Teatro das operações de Moçambique (1914-1915) (17x22,5cm).
"Na primeira parte do trabalho começa por ser explicado como, em consequência do pedido feito pela França, sem Setembro de 1914, da cedência de algum do nosso material de artilharia de campanha de modelo bastante recente para a época (peça de 7,5 cm em T. R. m/904), o Governo português, de acordo com a opinião do Ministro da Guerra, o General Pereira d'Eça, resolveu não fornecer aquele material sem que fosse guarnecido por artilheiros portugueses; e como o Exército não veria com bons olhos a cooperação de uma só Arma, propôs o envio de uma Divisão. Como esta proposta tivesse sido aceite pelo Governo inglês, começou a ser organizada, em fins de Novembro de 1914, a chamada «Divisão Auxiliar» à França.
Por vários motivos, entre os quais avultam as perturbações internas da natureza política, a organização dessa Divisão parou em Março de 1915, e só depois da declaração de guerra pela Alemanha, em 9 de Março de 1916, é que os respectivos trabalhos voltaram a ter andamento com a criação da chamada «Divisão de Instrução» concentrada em Tancos, da qual nasceu depois o «Corpo Expedicionário Português (C. E. P.)». A seguir indica a organização do C. E. P., em Artilharia, e faz uma descrição do C. E. P. para melhor compreensão dos acontecimentos que ocorreram durante o tempo em que as nossas tropas o ocuparam.
Descreve depois a acção da nossa artilharia ligeira e pesada do C. E. P., desde o início da sua instrução em França e Inglaterra, até ao armistício em 11 de Novembro de 1918.
Por fim é feita a história do Corpo de Artilharia Pesada Independente (C. A. P. I.) destinado a cooperar com o Exército francês, mas que, por vários motivos, acabou por ser fraccionado em 2 Grupos que, depois de receberem instrução do respectivo material inglês, se destinavam a ser incorporados no C. A. P. do C. E. P., o que não chegou a efectivar-se devido ao armistício.
Na segunda parte deste trabalho, descreve-se a acção da nossa artilharia que fez parte das expedições a Angola, Moçambique e Cabo Verde, nas quais se destacou o Regimento de Artilharia de Montanha, que nelas tomou parte muito activa."
(Excerto do Prefácio)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Com interesse histórico e militar.
Indisponível

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