1.ª edição.
Ilustrada extratexto com os retratos do General Alves Roçadas e do Dr. Álvaro de Castro, impressos sobre papel couché.
"1914 - Os exércitos da Alemanha forçam o Luxemburgo, invadem a Belgica, e a Inglaterra eclara o estado de guerra com os Impérios Centrais. Obscuras combinações diplomáticas colocam Portugal na situação indecisa de não beligerante, sem ser neutral: está em paz com tôdas as nações mas reafirma a sua aliança com a Grã-Bretanha. Os alemães preparam o golpe de surpresa sôbre Angola: estudam, inspecionam e activam a espionagem.
O massacre de Maziú, em Moçambique, é uma cruel prevenção.
Prepara-se a defesa das colónias e da metrópole; seguem com destino às duas costas expedições encarregadas de vigiar as fronteiras. A missão de defesa de Angola é confiada ao General José Alves Roçadas.
Os manejos alemães continuam a revelar audácia e precisão. O heroico alferes Seremo destroi em um momento, pela sua decisão e energia, o bem aquitectado plano alemão duma rápida penetração em Angola.
Já a êsse tempo Alves Roçadas organiza e destribui as forças destinadas à defesa do Sul.
Em Dezembro de 1914 o Comandante Alves Roçadas estabelece as suas tropas na linha fronteiriça de Naulila - Caluéque, sobre o Cunéne.[...]
No dia 12 de Dezembro, de manhã, há a primeira notícia das tropas inimigas; desenvolvem, operam e preparam o ataque, a coberto, em território alemão. No dia 18 atacam o posto de Naulila pelo flanco esquerdo da posição. Durante cinco horas desenvolve-se um renhido combate em que a vitória paira indecisa e vária.
No mais aceso da luta, Alves Roçadas, reconhecendo a desorganização da defesa, tenta um golpe de audácia.
Reune as fôrças dispersas, anima-as, incita-as e lança~se ao assalto, dando o exemplo da coragem e do arrôjo."
(Excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capa descorada por acção da luz (não é visível na foto).
Raro.
Com interesse histórico.
A BNP dispõe de apenas um exemplar.
15€
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