1.ª edição.
Curioso ensaio sobre os Romanos.
"Interessam-nos por dois títulos os Romanos:
Como intermediários e como directos laboradôres na vasta obra da civilização ocidental.
Como intermediários - porque lhes devemos larga parte do que a Europa conheceu da Grécia até á segunda metade do século XV da nossa era, até á queda de Constantinopla no poder dos Turcos e á difusão, pelas nações do Ocidente, dos antigos tesouros da literatura helénica.
Directamente - porque lhes devemos, com os fundamentos do Direito, os grandes moldes políticos do mundo europeu. E foi a língua de Roma - através das vias popular, semi-erudita e erudita - a verdadeira geradôra da nossa, como o foi do italiano, do francês e provençal, do espanhol e catalão, e ainda também do romeno, do walónico, do forlánico, do rheto-romano."
(excerto da introdução)
Índice:
Prefácio. Introdução. I - O Povo Romano. II - Eras de Roma : Era do Patriciado. III - Eras de Roma : Era censitária. IV - Eras de Roma : Era da Nobreza: 1.º As Conquistas. V - Eras de Roma : Era da Nobreza: 2.º Consequências sociais e económicas das Conquistas. VI - Eras de Roma : Era da Nobreza: 3.º Efeitos das Conquistas em relação á composição e natureza da população romana. VII - Eras de Roma : Era da Nobreza: 4.º Efeitos morais das Conquistas. VIII - Hélada : Acepções desta designação histórica.
Manuel da Silva Gaio (1860-1934). “Poeta, jornalista e
ensaísta, filho de António da Silva Gaio, nascido em 1860, em Coimbra, e
falecido em 1934, na mesma cidade. Licenciado em Direito, secretariou a Revista
de Portugal, fundada em 1889 por Eça de Queirós; fundou e dirigiu, com
Eugénio de Castro - cujos volumes de poesia Horas e Poesias
Escolhidas prefaciou -, a revista Arte. Autor situado na
convergência das tendências neorromântica e simbolista, a poesia de Manuel da
Silva Gaio colhe o misticismo de Junqueiro ou de Antero, preferindo o verso
inflamado e as estruturas de rasgo épico na abordagem de temáticas religiosas,
míticas ou de cunho histórico-nacional. Na arte dramática, produziu um poema
dramático, O Mundo Vive de Ilusão, um drama histórico, Na Volta da
Índia, e uma peça em um ato de cariz melodramático, A Encruzilhada."
(fonte: infopédia)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Paginas apresentam picos de acidez.
Invulgar.
10€
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