SARAIVA, José António - DICIONÁRIO POLÍTICO À PORTUGUESA. Lisboa, Expresso, 2002. In-4.º (24cm) de 166, [2] p. ; mto il. ; B.
1.ª edição.
Colecção de crónicas escritas com o toque irreverente do autor. Livro muito ilustrado no texto e em página inteira com conhecidas figuras da política nacional.
"Um dia ocorreu-me a ideia de pegar nas crónicas (mais de mil!) da «Política à Portuguesa», seleccionar as mais marcantes, limpá-las - retirando o que nelas havia de mais circunstancial - e organizá-las por ordem alfabética, tendo em conta a figura ou o acontecimento tratados.
Criei assim uma espécie de dicionário.
Que funciona como um livro de consulta.
E que salva textos que há muito serviram para forrar caixotes do lixo mas que vale a pena reler.
Será curioso o leitor confrontar o que se escreveu há 15 anos sobre o futuro do PCP, ou o que se disse de «guterrismo» antes de Guterres começar a governar, ou o que se futurou acerca de Durão Barroso, com aquilo que veio a acontecer.
O livro abre com uma selecção de 20 figuras que marcaram a nossa época, «apresentadas» através de fotografias do arquivo do EXPRESSO e legendas escritas expressamente para este fim."
(excerto da apresentação)
José António Saraiva (n. 1947). "Jornalista e escritor. Natural de Lisboa, filho de António José Saraiva, ensaísta, historiador e crítico
literário, e sobrinho do também historiador José Hermano Saraiva.
Arquitecto de formação, foi no jornalismo que mais se destacou. De
qualquer maneira exerceu arquitectura durante quinze anos.
Ainda muito jovem, aos 17 anos, José António Saraiva estreou-se no
jornalismo, escrevendo no Comércio do Funchal, dirigido por Vicente
Jorge Silva, onde assinava crónicas sobre a sociedade. Enquanto dava
preferência à arquitectura continuou a escrever regularmente,
nomeadamente no Diário de Lisboa. Acabou por se licenciar em
arquitectura em 1973.
Pouco depois da revolução do 25 de Abril de 1974 escreveu um artigo no
República sobre a extrema-esquerda que chamou a atenção do administrador
da Bertrand, Eduardo Martins Soares. Nessa altura escreveu o livro Do
Estado Novo à II República.
Entretanto, ingressou no semanário Expresso, do qual se tornou director
em 1983, ajudando-o a transformar-se num dos jornais mas bem sucedidos
de Portugal, tanto a nível de vendas como de prestígio. Sob a direcção
de José António Saraiva o Expresso afirmou-se como um jornal de
referência. Neste semanário criou o espaço "Memória do Século" e a
coluna semanal "Política à Portuguesa"."
(fonte: wook)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e muito curioso.
10€
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