VASCONCELLOS, João de Carvalho e - A COPRA. Subsidios para O estudo das copras das nossas Colonias. Relatorio final do curso de engenheiro-agronomo, apresentado ao Conselho Escolar do Instituto Superior de Agronomia. Lisboa, Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira & C.ª (Filhos), 1925. In-8.º (19 cm) de 125, [3] p. ; il. ; E. Col. Pequenas Fontes de Riqueza, XXIII
1.ª edição.
Primeiro trabalho do autor. Trata-se de um importante estudo sobre o derivado mais relevante do coco - a copra, que é a polpa ou miolo de coco, seco e dividido em bocados.
Ilustrado no texto com tabelas, desenhos esquemáticos e fotogravuras a p.b.
"Das plantas de flora tropical é sem duvida o coqueiro (Cocus nucifera, L.) uma das mais interessantes pelas numerosas utilidades que nos fornece. Por este motivo esta palmeira tem sido designada com o nome de «Rei da Flora Tropical», por alguns dos eminentes tratadistas das plantas tropicaes. [...]
Tenho eu agora o ensejo de apresentar mias detalhadamente no que diz respeito ás nossas Colonias o estudo que fiz dum dos mais importantes productos do coqueiro - a copra - no trabalho que me serviu de relatorio final do curso de engenheiro-agronomo no Instituto Superior de Agronomia..."
(Excerto do preâmbulo)
Matérias:
I - Estudo do fruto do coqueiro. II - Produção e colheita. III - A copra. IV - Manteiga de coco. V - Bagaço de coco. VI - Coco ralado. VII - Estudo comparativo de algumas copras das nossas Colonias. VIII - Dados estatisticos sobre o comercio e produção de copra nas nossas Colonias.
João de Carvalho e Vasconcelos (1897-1972). "Nasceu em Lisboa, em 17 de Novembro de 1897. Faleceu em Lisboa a 25.02.1972. Curso completo dos liceus. Curso de Engenheiro-Agrónomo pelo Instituto Superior de Agronomia. Possui todas as cadeiras do curso de Silvicultura e de engenheiro agrónomo colonial. Engenheiro-Agrónomo do quadro do Ministério da Agricultura. Adjunto da 8ª Secção da Estação Agrária Nacional. Delegado do Governo e presidente da União Vinícola Regional de Carcavelos. Grupo de trabalho de forragens da Comissão Nacional da F. A. O. Professor Auxiliar (1931), Professor Catedrático (1944) e Professor Jubilado (1967) do Instituto Superior de Agronomia. Cadeiras que regeu: Botânica Agrícola. Thrematologia. Botânica Sistemática e Fitogeografia. Desenho Organográfico.” Pertenceu a diversas Sociedades Científicas. A sua bibliografia é extensa; publicou inúmeros trabalhos académicos, em livro e sob a forma de artigos e lições.
(Fonte: www.isa.ulisboa.pt)
Encadernação em meia de percalina com ferros gravados a ouro na lombada. Conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
30 novembro, 2016
26 novembro, 2016
KYRWAN, C. de - COMO PODE ACABAR O MUNDO. Segundo a sciencia e segundo a Biblia. Por... Membro associado da Academia delphinal, correspondente da Academia de Besançon. Traducção de Tito Martins. Lisboa, Empreza Lusitana Editora, [19--]. In-8.º (17cm) de 82 p. ; B. Encyclopedia Popular, 1
1.ª edição.
Interessante trabalho filosófico sobre «o fim do mundo». Trata-se do 1.º número desta pouco conhecida colecção, publicado no final do século XIX - princípio do século XX.
"Muito se tem escripto sobre a interpretação dos primeiros capitulos do Genesis e sobre a maior ou menor concordancia das theorias scientificas actualmente admittidas com os phenomenos cosmologicos citados pela Biblia, ou aos quaes se faz allusão no Livro inspirado, sobre tudo no que diz respeito ás origens do universo. Bem menos ha, comtudo, quem se tenha occupado, sob esse ponto de vista, das predicções contidas nas Sagradas Escripturas, com relação ao fim dos tempos.
É certo que n'esta ordem de factos, analogias de offerecem muito mais difficeis de estabelecer. Os textos que se referem aos derradeiros dias da humanidade são obscuros, quiçá ainda mais metaphoricos que os que tratam de creação; além de que, são relativamente raros e os respectivos interpretes nem sempre se encontram concordes quanto á sua applicação, relacionando, uns, em parte, com o fim do mundo, o que outros attribuem, exclusivamente, á destruição de Jerusalem, por exemplo.
Por outro lado, nem sempre se offerecem d'uma precisão absoluta as conclusões a que as recentes descobertas da sciencia tem permittido os sabios chegar, conservando-se ainda, pelo menos até um certo ponto, no campo das generalidades vagas e longinquas."
(Excerto da Introducção)
Matérias:
I - Affirmações, previsões e conjecturas da Sciencia. II - Previsões extrahidas da Escriptura Sagrada. III - Confronto dos dados scientificos com os textos sagrados. IV - Conveniencia dos confrontos feitos. Objecções e respostas.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro e muito curioso.
Sem registo na BNP.
15€
1.ª edição.
Interessante trabalho filosófico sobre «o fim do mundo». Trata-se do 1.º número desta pouco conhecida colecção, publicado no final do século XIX - princípio do século XX.
"Muito se tem escripto sobre a interpretação dos primeiros capitulos do Genesis e sobre a maior ou menor concordancia das theorias scientificas actualmente admittidas com os phenomenos cosmologicos citados pela Biblia, ou aos quaes se faz allusão no Livro inspirado, sobre tudo no que diz respeito ás origens do universo. Bem menos ha, comtudo, quem se tenha occupado, sob esse ponto de vista, das predicções contidas nas Sagradas Escripturas, com relação ao fim dos tempos.
É certo que n'esta ordem de factos, analogias de offerecem muito mais difficeis de estabelecer. Os textos que se referem aos derradeiros dias da humanidade são obscuros, quiçá ainda mais metaphoricos que os que tratam de creação; além de que, são relativamente raros e os respectivos interpretes nem sempre se encontram concordes quanto á sua applicação, relacionando, uns, em parte, com o fim do mundo, o que outros attribuem, exclusivamente, á destruição de Jerusalem, por exemplo.
Por outro lado, nem sempre se offerecem d'uma precisão absoluta as conclusões a que as recentes descobertas da sciencia tem permittido os sabios chegar, conservando-se ainda, pelo menos até um certo ponto, no campo das generalidades vagas e longinquas."
(Excerto da Introducção)
Matérias:
I - Affirmações, previsões e conjecturas da Sciencia. II - Previsões extrahidas da Escriptura Sagrada. III - Confronto dos dados scientificos com os textos sagrados. IV - Conveniencia dos confrontos feitos. Objecções e respostas.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro e muito curioso.
Sem registo na BNP.
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*KYRWAN (C. de),
1ª E D I Ç Ã O,
Ciência,
Curiosidades,
Estudos críticos,
Filosofia,
História,
Religião
25 novembro, 2016
MONDEGO, Josino do - VIA JOSINAIDA: // POEMA HEROICO, // Em que se descreve a Derrota do presente Com- // boi do Rio de Janeiro até a Bahia, // Commandado // POR // FRANCISCO DE PAULA LEITE. // Composto // POR JOSINO DO MONDEGO. // Offerecido á benévola indulgencia de seus // fiéis Amigos. // [Nau gravada em madeira] // LISBOA: // NA OFFICINA NUNESIANA. // ANNO M. DCC. XCVIII. // Com licença da Meza do Desembargo do Paço. In-8.º peq. (14cm) de 40 p.
1.ª (e única) edição.
Narrativa poética dedicada pelo autor a sua amada, Francina. Descrição da tormentosa viagem marítima do Rio de Janeiro para a Baía de Todos-os-Santos numa nau portuguesa capitaneada pelo valoroso Chefe de esquadra da Real Armada, Francisco de Paula Leite de Sousa, Visconde de Veiros. Possivelmente, tal “aventura” refere-se à viagem comboiada pelo almirante português que finalizaria em Lisboa, em Setembro de 1798, e que causou brado na época.
"Canta Josino proprias aventuras,
Quando da Capital Americana,
Do Téjo demandando as agoas puras,
Por escala portou praia Bahiana:
Do Boreas supportando as travessuras,
Da saudade cruel, mágoa tyranna,
A Francina descreve, e pinta a imagem
Dos males, e dos bens desta Viagem."
(Argumento)
"Soprava, quando a Frota a Deosa investe,
A branda viração do Nonorueste,
Té que Delio s'esconde ao ledo Rio,
A's faldas nos levou de Cabo-frio:
Mas da Esposa de Erébo o sopro escasso,
Nos fez retrogadar hum longo espasso,
E o fluxo de Nereo, que refervia,
A Rasa nos mostrou no outro dia,
Por mais do quinto sol nós demandámos
O novo Adamastor, que não montámos.
E não podendo ver aos ventos freio,
Demos velas ao Sul deis gráos, e meio,,
Movendo contra nós braveza agreste
A sanha do tyrannico Nordeste,
Forão tudo fataes disposições
De mais, e mais tribulações."
(excerto do poema)
Exemplar desencadernado, aparado, em bom estado geral de conservação.
Muito raro.
Peça de colecção.
A BNP dá notícia de um exemplar pertencente à Biblioteca Central da Marinha.
Indisponível
1.ª (e única) edição.
Narrativa poética dedicada pelo autor a sua amada, Francina. Descrição da tormentosa viagem marítima do Rio de Janeiro para a Baía de Todos-os-Santos numa nau portuguesa capitaneada pelo valoroso Chefe de esquadra da Real Armada, Francisco de Paula Leite de Sousa, Visconde de Veiros. Possivelmente, tal “aventura” refere-se à viagem comboiada pelo almirante português que finalizaria em Lisboa, em Setembro de 1798, e que causou brado na época.
Sobre essa viagem, empresa por si só justificativa da produção da presente obra, reproduzimos excerto da wikipédia:
“[Francisco de Paula Leite] Deu segurança a vasos de comércio e comboios, constando um deles de 122 navios mercantes, além dos de guerra, que conduziu a salvamento debaixo de sua guarda dos portos da América, através de inumeráveis embarcações inimigas, que infestavam os mares, entrando no porto de Lisboa a 10 de Setembro de 1798 com esta mais importante frota, que encheu de ouro os cofres do Real Erário e a praça comercial de Lisboa.”
“[Francisco de Paula Leite] Deu segurança a vasos de comércio e comboios, constando um deles de 122 navios mercantes, além dos de guerra, que conduziu a salvamento debaixo de sua guarda dos portos da América, através de inumeráveis embarcações inimigas, que infestavam os mares, entrando no porto de Lisboa a 10 de Setembro de 1798 com esta mais importante frota, que encheu de ouro os cofres do Real Erário e a praça comercial de Lisboa.”
(wikipédia, in Resenha das famílias titulares do Reino de Portugal
acompanhada das noticias biográficas de alguns indivíduos das mesmas
famílias, Imprensa Nacional, [S.l.], 1838, p. pp. 287-291)
Relativamente ao autor, não foi possível apurar quaisquer dados biográficos, nem a partir do seu pseudónimo árcade. Fica, porém, a ideia que terá feito parte da expedição e que possui vastos conhecimentos náuticos.
Relativamente ao autor, não foi possível apurar quaisquer dados biográficos, nem a partir do seu pseudónimo árcade. Fica, porém, a ideia que terá feito parte da expedição e que possui vastos conhecimentos náuticos.
"Canta Josino proprias aventuras,
Quando da Capital Americana,
Do Téjo demandando as agoas puras,
Por escala portou praia Bahiana:
Do Boreas supportando as travessuras,
Da saudade cruel, mágoa tyranna,
A Francina descreve, e pinta a imagem
Dos males, e dos bens desta Viagem."
(Argumento)
"Soprava, quando a Frota a Deosa investe,
A branda viração do Nonorueste,
Té que Delio s'esconde ao ledo Rio,
A's faldas nos levou de Cabo-frio:
Mas da Esposa de Erébo o sopro escasso,
Nos fez retrogadar hum longo espasso,
E o fluxo de Nereo, que refervia,
A Rasa nos mostrou no outro dia,
Por mais do quinto sol nós demandámos
O novo Adamastor, que não montámos.
E não podendo ver aos ventos freio,
Demos velas ao Sul deis gráos, e meio,,
Movendo contra nós braveza agreste
A sanha do tyrannico Nordeste,
Forão tudo fataes disposições
De mais, e mais tribulações."
(excerto do poema)
Exemplar desencadernado, aparado, em bom estado geral de conservação.
Muito raro.
Peça de colecção.
A BNP dá notícia de um exemplar pertencente à Biblioteca Central da Marinha.
Indisponível
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*MONDEGO (Josino do),
1ª E D I Ç Ã O,
Arcádia Lusitana / Nova Arcádia,
Brasil,
História,
História de Portugal,
História do Brasil,
Livros antigos,
Livros séc. XVIII,
Marinha,
Poesia,
Rio de Janeiro
24 novembro, 2016
CAMPOS, Maria Conceição - DE NÓS E DAS ÁRVORES. [S.l.], Edição pessoal, 2001. In-8.º (20cm) de 119, [1] p. ; B.
1.ª edição.
Livro muito valorizado pelas dedicatórias autógrafas (em folhas diferentes) da autora.
Capa e ilustrações de Júlio Capela.
Colecção de poesias ilustradas com bonitos desenhos em página inteira.
Maria da Conceição Campos (n. 1930). "Nasceu em Valença do Minho. Licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com a defesa de uma tese sobre Literatura Brasileira. Entre muitos outros, recebeu os prémios: Letras dos «Dez Mais», em Guimarães; Medalha de Mérito Cultural da Associação de Letras e Artes de Paranapuã (Brasil, em 2003); Poesia Lírica e Quadra da Associação Portuguesa de Poetas (…). É autora demais de duas dezenas de livros, em prosa e poesias, entre os quais: Alfa e Ómega; Margem Terceira; A pessoa em Pessoa; O papel da Mãe em lírica galaica e portuguesa; Das Pedras do Caminho; Era Junho e foi Natal; Cinco x Seis; A Guerra do Sol e da Nuvem; Cinco x Cinco; O João Pateta e os Meninos Salva-vidas; Fufo, o cão órfão; De nós e das árvores; Deste amor como Deus manda; O Palhaço uão…uão… e a Palhaça im…im…im…?; O Caramuru - herói para os mais pequenos; Canta… canta… Condessinha, Condessa de Guimarães."
(fonte: omocho.wordpress.com)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
1.ª edição.
Livro muito valorizado pelas dedicatórias autógrafas (em folhas diferentes) da autora.
Capa e ilustrações de Júlio Capela.
Colecção de poesias ilustradas com bonitos desenhos em página inteira.
Maria da Conceição Campos (n. 1930). "Nasceu em Valença do Minho. Licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com a defesa de uma tese sobre Literatura Brasileira. Entre muitos outros, recebeu os prémios: Letras dos «Dez Mais», em Guimarães; Medalha de Mérito Cultural da Associação de Letras e Artes de Paranapuã (Brasil, em 2003); Poesia Lírica e Quadra da Associação Portuguesa de Poetas (…). É autora demais de duas dezenas de livros, em prosa e poesias, entre os quais: Alfa e Ómega; Margem Terceira; A pessoa em Pessoa; O papel da Mãe em lírica galaica e portuguesa; Das Pedras do Caminho; Era Junho e foi Natal; Cinco x Seis; A Guerra do Sol e da Nuvem; Cinco x Cinco; O João Pateta e os Meninos Salva-vidas; Fufo, o cão órfão; De nós e das árvores; Deste amor como Deus manda; O Palhaço uão…uão… e a Palhaça im…im…im…?; O Caramuru - herói para os mais pequenos; Canta… canta… Condessinha, Condessa de Guimarães."
(fonte: omocho.wordpress.com)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
23 novembro, 2016
ARAÚJO, L. da Silva - CRIMES CONTRA A HONRA. [Por]... Juiz de Direito. Coimbra, Coimbra Editora, 1957. In-8.º (19,5cm) de 231, [3] p. ; B.
1.ª edição.
Exemplar n.º 759 duma tiragem não declarada.
Interessante estudo jurídico sobre o crime contra a honra e injúrias; salvo melhor opinião, trata-se do primeiro trabalho de autor português que se publicou entre nós.
"O elevado número de processos por crimes de difamação e injúria requeridos em comarca onde estivemos exercendo as funções de Agente do Ministério Público, - os quais chegaram, por vezes, a atingir cifras anormais -, obrigaram-nos a procurar a solução de alguns problemas que através deles iam surgindo.
Daí o ter nascido, a certa altura, a ideia de organizar um estudo abrangendo os chamados «crimes contra a honra», em face do nosso direito. Obteríamos, assim, um manual pronto a ser folheado nas ocasiões em que dele necessitássemos."
(excerto da introdução, Breve explicação)
"Para que a incontestável máxima «o homem é um animal social» possa manter-se, é necessário que a lei forneça elementos para a sua observância. [...]
Só assim poderá existir uma defesa completa dos indivíduos, quer na parte física, quer na parte moral. [...]
Entre as garantias apontadas, uma das mais prementes é a do bom nome e reputação que o Código Penal denomina honra e consideração (art. 407.º). [...]
Pode dizer-se até que a reacção às ofensas à honra é maior do que às ofensas corporais, o que bem se compreende se atendermos a que a ofensa à honra quase sempre é irreparável, o que não acontece com os ataques à fazenda e à própria integridade física. [...]
Sem um bom nome e uma boa reputação o homem sente dificuldades em apresentar-se na vida social."
(excerto da Parte I, Preliminares e História)
Matérias:
I - Preliminares e História. II - Difamação. III - A Injúria. IV - A Calúnia.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas sujas, com defeitos.
Invulgar.
15€
1.ª edição.
Exemplar n.º 759 duma tiragem não declarada.
Interessante estudo jurídico sobre o crime contra a honra e injúrias; salvo melhor opinião, trata-se do primeiro trabalho de autor português que se publicou entre nós.
"O elevado número de processos por crimes de difamação e injúria requeridos em comarca onde estivemos exercendo as funções de Agente do Ministério Público, - os quais chegaram, por vezes, a atingir cifras anormais -, obrigaram-nos a procurar a solução de alguns problemas que através deles iam surgindo.
Daí o ter nascido, a certa altura, a ideia de organizar um estudo abrangendo os chamados «crimes contra a honra», em face do nosso direito. Obteríamos, assim, um manual pronto a ser folheado nas ocasiões em que dele necessitássemos."
(excerto da introdução, Breve explicação)
"Para que a incontestável máxima «o homem é um animal social» possa manter-se, é necessário que a lei forneça elementos para a sua observância. [...]
Só assim poderá existir uma defesa completa dos indivíduos, quer na parte física, quer na parte moral. [...]
Entre as garantias apontadas, uma das mais prementes é a do bom nome e reputação que o Código Penal denomina honra e consideração (art. 407.º). [...]
Pode dizer-se até que a reacção às ofensas à honra é maior do que às ofensas corporais, o que bem se compreende se atendermos a que a ofensa à honra quase sempre é irreparável, o que não acontece com os ataques à fazenda e à própria integridade física. [...]
Sem um bom nome e uma boa reputação o homem sente dificuldades em apresentar-se na vida social."
(excerto da Parte I, Preliminares e História)
Matérias:
I - Preliminares e História. II - Difamação. III - A Injúria. IV - A Calúnia.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas sujas, com defeitos.
Invulgar.
15€
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*ARAÚJO (L. da Silva),
1ª E D I Ç Ã O,
Criminalidade,
Direito,
História
20 novembro, 2016
TABORDA, Joaquim Augusto Ramos - FREIXO DE ESPADA À CINTA : monografia. [S.l.], S. N. I., 1948. In-8.º (16,5cm) de [2], 108, [10] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Bonita monografia sobre a histórica vila transmontana. Totalmente impressa sobre papel couché; muito ilustrada no texto com desenhos a cores e fotografias a p.b., e uma planta topográfica do concelho.
"Perde-se na noite dos tempos a origem da vila.
Há, no entanto, historiadores que localizam, por alturas da actual, os Narbassos, povo ibérico pré-romano, mencionado por Ptolomeu, vizinhos dos Vaceus, os quais habitavam em terras de de Mirando do Douro, segundo diz Resende.
Há vestígios de antigas habitações perto, a noroeste da vila, em Santa Luzia, na direcção daquelas terras de Miranda, que não ficam muito longe, podendo bem serem considerados os respectivos habitantes seus vizinhos, e dai, portanto, também legítimo concluir que a vila, a povoação, já existia naquele local anteriormente ao domínio romano, e talvez à era cristã, explicando-se a transferência para o local onde se encontra, junto do castelo, logo que este foi construído, para melhor se proteger em caso de agressão ou invasão (como sucedeu a tantas povoações fronteiriças).
E não nos parece desacertado atribuir a construção deste aos romanos, ou pelo menos aos árabes, como procuraremos demonstrar ao descrevê-lo, visto que há provas documentais da sua existência já no tempo de D. Afonso Henriques.
É lógico, portanto, considerar Freixo de Espada à Cinta anterior, e muito, à fundação da nacionalidade, e tanto que no foral daquele rei, dado em 1152, a este Freixo, (e não ao da Serra, como erradamente diz A. Herculano, e adiante demonstraremos), já se prescrevem penalidades pecuniárias e em géneros para o castelo."
(excerto de Origem - Etimologia)
Matérias:
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico e regional.
Indisponível
1.ª edição.
Bonita monografia sobre a histórica vila transmontana. Totalmente impressa sobre papel couché; muito ilustrada no texto com desenhos a cores e fotografias a p.b., e uma planta topográfica do concelho.
"Perde-se na noite dos tempos a origem da vila.
Há, no entanto, historiadores que localizam, por alturas da actual, os Narbassos, povo ibérico pré-romano, mencionado por Ptolomeu, vizinhos dos Vaceus, os quais habitavam em terras de de Mirando do Douro, segundo diz Resende.
Há vestígios de antigas habitações perto, a noroeste da vila, em Santa Luzia, na direcção daquelas terras de Miranda, que não ficam muito longe, podendo bem serem considerados os respectivos habitantes seus vizinhos, e dai, portanto, também legítimo concluir que a vila, a povoação, já existia naquele local anteriormente ao domínio romano, e talvez à era cristã, explicando-se a transferência para o local onde se encontra, junto do castelo, logo que este foi construído, para melhor se proteger em caso de agressão ou invasão (como sucedeu a tantas povoações fronteiriças).
E não nos parece desacertado atribuir a construção deste aos romanos, ou pelo menos aos árabes, como procuraremos demonstrar ao descrevê-lo, visto que há provas documentais da sua existência já no tempo de D. Afonso Henriques.
- Planta topográfica do concelho. - Situação. - Origem – Etimologia. - Descrição. - Castelo. - Torre. - Pelourinho. - Forca. - Igreja-Sé. - Museu de Grão Vasco. - Forais. - Privilégios e Mercês. - Domus Municipalis. - Heráldica de domínio. - Heráldica particular. - Diversos desportos. - Condições climatéricas. - Alojamentos. - Especialidades regionais. - Hidrologia. - Costumes – Curiosidades. - Passeios – Campismo. - Caça. - Pesca. - Vias de comunicação e transportes. - Agricultura. - Sericicultura. - Pecuária. - Minas. - Instrução. - Vida religiosa. - Encomendar as almas – Endoenças. - Misericórdia – Hospital. - Convento de S. Filipe de Nery.
Joaquim Augusto Ramos
Taborda (1874-?). “Nasceu em Freixo de Espada à Cinta, em 24.8.1874. Foi
funcionário público e publicista. Foi Secretário de Finanças e chefiou as
repartições do 1.° e 7.° bairros Fiscais de Lisboa. Foi duas vezes promovido
por distinção. Publicou: Castelos Portugueses, Monografia de Freixo de Espada à
Cinta (Edição do SNI), Código do Imposto sobre Sucessões, doações e sisas.
Colaborou na revista de Trás os Montes e Alto Douro.”
(fonte: www.dodouropress.pt)Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico e regional.
Indisponível
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*TABORDA (Joaquim Augusto Ramos),
1ª E D I Ç Ã O,
Freixo de Espada à Cinta,
História,
História de Portugal,
Monografias,
Trás-os-Montes
19 novembro, 2016
COLLECÇÃO DOS DOCUMENTOS OFFICIAES RELATIVOS AOS ULTIMOS ACONTECIMENTOS NAS ILHAS DOS AÇORES. Dedicada á leal e brava guarnição das mesmas ilhas. Angra, Na Imprensa do Governo, 1831. [aliás, Lisboa, Typographia Universal de Thomaz Quintino Antunes, Impressor da Casa Real, 1875]. In-4.º (23cm) de 44 p. ; B.
Conjunto de ordens do dia, proclamações, cartas régias, autos de aclamação, etc., referentes à ocupação e presença militar das forças liberais nos Açores, que utilizariam as ilhas como base de operações durante a guerra civil portuguesa, que opôs os exércitos de D. Pedro IV, a seu irmão, D. Miguel.
"Soldados! Chegou em fim o momento que nós todos anciosamente desejavamos. Uma parte da briosa guarnição da Terceira vae de novo medir as suas armas com as dos sattélites do usurpador do throno da senhora D. Maria II, e pugnar pelo restabelecimento da Carta Constitucional.
O exito de uma empreza confiada a soldados, cuja honra, e valôr eu mesmo tive a fortuna de presenciar em tantos gloriosos combates, não póde ser duvidoso.
Soldados de Coruche, e da Villa da Praia! Lembrai-vos sempre que a disciplina é tão necessária, como o valôr para se alcançar a victória. Lembrai-vos de que não ides satisfazer vinganças, nem para tirar desagravos de offensas particulares, porque isso só á lei pertence, e a nós a honrosa tarefa de libertar os portuguezes, que gemem de baixo do jugo da mais atróz tyrannia.
Viva a senhora D. Maria II.
Viva a Carta Constitucional."
(Proclamação)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Com interesse histórico.
Indisponível
Conjunto de ordens do dia, proclamações, cartas régias, autos de aclamação, etc., referentes à ocupação e presença militar das forças liberais nos Açores, que utilizariam as ilhas como base de operações durante a guerra civil portuguesa, que opôs os exércitos de D. Pedro IV, a seu irmão, D. Miguel.
"Soldados! Chegou em fim o momento que nós todos anciosamente desejavamos. Uma parte da briosa guarnição da Terceira vae de novo medir as suas armas com as dos sattélites do usurpador do throno da senhora D. Maria II, e pugnar pelo restabelecimento da Carta Constitucional.
O exito de uma empreza confiada a soldados, cuja honra, e valôr eu mesmo tive a fortuna de presenciar em tantos gloriosos combates, não póde ser duvidoso.
Soldados de Coruche, e da Villa da Praia! Lembrai-vos sempre que a disciplina é tão necessária, como o valôr para se alcançar a victória. Lembrai-vos de que não ides satisfazer vinganças, nem para tirar desagravos de offensas particulares, porque isso só á lei pertence, e a nós a honrosa tarefa de libertar os portuguezes, que gemem de baixo do jugo da mais atróz tyrannia.
Viva a senhora D. Maria II.
Viva a Carta Constitucional."
(Proclamação)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Com interesse histórico.
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Lutas Liberais,
Militaria
18 novembro, 2016
MATTA, J. Caeiro da - DUAS PALAVRAS SÔBRE A SITUAÇÃO INTERNACIONAL. Na sessão de inauguração do II Congresso da União Nacional, em 25 de Maio de 1944. In-4.º (26 cm) de 31, [1] p. ; B.
1.ª edição.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa do Prof. Caeiro da Matta ao Prof. Luís Cabral de Moncada.
"Hoje reconhecemos todos que os velhos princípios sôbre os quais se construíra a vida dos povos foram preteridos, e que o continente europeu, que foi durante tantos séculos a luz e a consciência do mundo, tem de proceder à revisão da sua estrutura: e reconhecemos também que a Europa de hoje já não pode pretender ao carácter universal que teve no século findo: ela é, agora, simplesmente um continente entre os outros e já não beneficia de nenhuma vantagem de posição. Neste mesmo momento, a Europa em guerra já não é senão o primeiro campo de batalha de um conflito mundial que se estende muito além das suas fronteiras e muito além dos seus problemas históricos."
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Pequena falha de papel no canto inferior dto da capa.
Invulgar.
Indisponível
1.ª edição.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa do Prof. Caeiro da Matta ao Prof. Luís Cabral de Moncada.
"Hoje reconhecemos todos que os velhos princípios sôbre os quais se construíra a vida dos povos foram preteridos, e que o continente europeu, que foi durante tantos séculos a luz e a consciência do mundo, tem de proceder à revisão da sua estrutura: e reconhecemos também que a Europa de hoje já não pode pretender ao carácter universal que teve no século findo: ela é, agora, simplesmente um continente entre os outros e já não beneficia de nenhuma vantagem de posição. Neste mesmo momento, a Europa em guerra já não é senão o primeiro campo de batalha de um conflito mundial que se estende muito além das suas fronteiras e muito além dos seus problemas históricos."
(Excerto do discurso)
José Caeiro da Matta
(1883-1963). “Professor de direito. Membro da Academia das Ciências, Presidente
da Academia Portuguesa da História. Diplomata, chegando a embaixador junto do
regime de Vichy. Reitor da Universidade de Lisboa. Ministro dos negócios
estrangeiros de 11 de Abril de 1933 a 27 de Março de 1935. Ministro da educação
nacional de 6 de Setembro de 1944 a 4 de Fevereiro de 1947. Volta à pasta dos
negócios estrangeiros de 4 de Fevereiro de 1947 a 2 de Agosto de 1950.
Presidente da Comissão para as Comemorações Henriquinas, de 1960.
(Fonte: http://maltez.info/respublica/portugalpolitico/classepolitica/mattacaeiroda.htm)Exemplar brochado em bom estado de conservação. Pequena falha de papel no canto inferior dto da capa.
Invulgar.
Indisponível
17 novembro, 2016
ANDRADE, Ruy d' - O CAVALO DO SORRAIA. Lisboa, [s.n.], 1945. In-4.º (26 cm) de [2] 13, [1] p. ; [18] p. il. ; B. Separata do Boletim Pecuário - Ano XIII - N.º 3
1.ª edição independente.
Monografia sobre o Cavalo do Sorraia, o último descendente do cavalo selvagem do sul da Península Ibérica. Ilustrada com tabelas de mensuração no texto, e 18 páginas extratexto que incluem 1 mapa e 47 fotografias a p.b., na sua grande maioria, de cavalos adultos e potros do Sorraia.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa do autor.
"Os Cavalos do Sorraia são os últimos descendentes do cavalo selvagem do sul da Península Ibérica que, aparentemente, sobreviveram no então inacessível vale do rio Sorraia em Portugal. O hipólogo português Dr. Ruy d'Andrade descobriu em 1920, enquanto caçava, a última manada existente desta raça, tornando-se o responsável pela sua preservação. Chamou-os de "Sorraia", por causa do Rio Sorraia, local onde os descobriu. Admite-se que no passado em Portugal, estes cavalos selvagens tenham sido conhecidos por "zebro" ou mesmo "zebra".
Os Cavalos do Sorraia medem aproximadamente entre 1,40 m e 1,48 m na cernelha e são sempre de coloração baia ou rato. Quando domados, podem-se tornar nuns obedientes animais de sela. Actualmente existem aproximadamente 200 cabeças, encontrando-se a maior parte em Portugal, embora a Alemanha também detenha um bom número. Nos dias de hoje, esta espécie já não vive em regime selvagem, mas é criada de maneira natural pela família d'Andrade. Contudo, os que pertencem à Coudelaria Nacional são normalmente mantidos em estábulos e tratados como se fossem apenas mais uma criação de cavalos.
Ainda hoje existe uma manada selvagem, que sobrevive sem qualquer ajuda humana no "Refúgio do Vale de Zebro Sorraia" a nordeste de Lisboa.
É frequente os Sorraias, serem erradamente apresentados como uma raça domesticada. O seu salvador, Dr. Ruy d'Andrade, zoologista, paleontólogo, um dos mais conceituados criadores de cavalos Lusitanos e um especialista de renome em Cavalos Ibéricos, considera-os como uma subespécie selvagem e um antepassado do cavalo Lusitano, teoria entretanto comprovada através de pesquisas moleculares e genéticas. Ao criar Sorraias como uma raça domesticada, não se contribui para a sua preservação, mas antes para a sua mudança contrariando os ideais do Dr. Ruy d'Andrade."
(fonte: www.sorraia.org)
1.ª edição independente.
Monografia sobre o Cavalo do Sorraia, o último descendente do cavalo selvagem do sul da Península Ibérica. Ilustrada com tabelas de mensuração no texto, e 18 páginas extratexto que incluem 1 mapa e 47 fotografias a p.b., na sua grande maioria, de cavalos adultos e potros do Sorraia.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa do autor.
"Os Cavalos do Sorraia são os últimos descendentes do cavalo selvagem do sul da Península Ibérica que, aparentemente, sobreviveram no então inacessível vale do rio Sorraia em Portugal. O hipólogo português Dr. Ruy d'Andrade descobriu em 1920, enquanto caçava, a última manada existente desta raça, tornando-se o responsável pela sua preservação. Chamou-os de "Sorraia", por causa do Rio Sorraia, local onde os descobriu. Admite-se que no passado em Portugal, estes cavalos selvagens tenham sido conhecidos por "zebro" ou mesmo "zebra".
Os Cavalos do Sorraia medem aproximadamente entre 1,40 m e 1,48 m na cernelha e são sempre de coloração baia ou rato. Quando domados, podem-se tornar nuns obedientes animais de sela. Actualmente existem aproximadamente 200 cabeças, encontrando-se a maior parte em Portugal, embora a Alemanha também detenha um bom número. Nos dias de hoje, esta espécie já não vive em regime selvagem, mas é criada de maneira natural pela família d'Andrade. Contudo, os que pertencem à Coudelaria Nacional são normalmente mantidos em estábulos e tratados como se fossem apenas mais uma criação de cavalos.
Ainda hoje existe uma manada selvagem, que sobrevive sem qualquer ajuda humana no "Refúgio do Vale de Zebro Sorraia" a nordeste de Lisboa.
É frequente os Sorraias, serem erradamente apresentados como uma raça domesticada. O seu salvador, Dr. Ruy d'Andrade, zoologista, paleontólogo, um dos mais conceituados criadores de cavalos Lusitanos e um especialista de renome em Cavalos Ibéricos, considera-os como uma subespécie selvagem e um antepassado do cavalo Lusitano, teoria entretanto comprovada através de pesquisas moleculares e genéticas. Ao criar Sorraias como uma raça domesticada, não se contribui para a sua preservação, mas antes para a sua mudança contrariando os ideais do Dr. Ruy d'Andrade."
(fonte: www.sorraia.org)
"Os terrenos que circundam o vale do Sorraia na sua parte inferior, arenosos e hoje cobertos de sôbro, estavam antigamente revestidos de matos e arbustos silvestres e eram aproveitados para cria de bovinos de raça brava (reses de lide), apenas ficando aos cavalos os restos dos pastos que aquêles ruminantes deixavam.
O trabalho dêsses cavalos na guarda e condução dos touros de uma para outra parte, de um para outro redondel taurino, faina dura e perigosa, era no Verão alternado com a debulha dos calcadoiros de cereais e leguminosas a pé de gado e no Outono, atrelados às grades, com a mobilização e semeadura dêsses terrenos. [...]
Em tal ambiente, absolutamente despovoado até às primeiras décadas do século XIX e onde os nossos reis até essa época caçavam veados, gamos e javalis fora de tôda a convivência humana, se manteve êste tipo equino primitivo. Sujeitos a êste regime de mau trato, só animais adaptados a semelhante ambiente puderam perseverar; e como os mais adaptados eram naturalmente autóctones, portanto os mais antigos, êste tipo primitivo pôde sobreviver."
(Excerto de O Cavalo do Sorraia, Habitat)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
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§ AUTÓGRAFOS,
*ANDRADE (Ruy de),
1ª E D I Ç Ã O,
Cavalos / Coudelarias,
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Estudos históricos,
História,
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Rio Sorraia,
Zoologia
16 novembro, 2016
PLANO DE VALORIZAÇÃO DO ALENTEJO. Rega de 170 000 hectares : notas - MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS : Direcção Geral dos Serviços Hidráulicos : Direcção dos Serviços de Aproveitamentos Hidráulicos. Lisboa, [s.n.], Abril de 1959. In-4.º (23cm) de 61, [3] p. ; [1] f. desd. ; B.
1.ª edição.
Importante trabalho sobre o Plano de Rega do Alentejo, desenvolvido nos anos 50/60 do século XX.
"Como o Professor Marcelo Caetano ainda recentemente escreveu, a irrigação do Alentejo é mencionada, desde há cinquenta anos, em todos os estudos dos economistas, e até nos programas políticos, como condição essencial da transformação das condições de vida nacionais."
(excerto do Cap. I, A irrigação do Alentejo...)
Matérias:
I - A irrigação, nomeadamente no Alentejo, preconizada por políticos, por economistas e por técnicos. II - Os benefícios da rega apontados por ilustres lavradores. III - Demonstração do reconhecimento das vantagens da rega dada pelo elevado número de pequenos aproveitamentos que a Lavoura tem mandado realizar, principalmente no Alentejo. IV - Críticas formuladas ao Plano de Rega do Alentejo. V - O abastecimento de água às populações não deverá prejudicar a execução do Plano de Rega do Alentejo, antes será facilitado por este. VI - Os pequenos aproveitamentos hidroagrícolas não podem produzir os efeitos que só as grandes obras de rega possibilitam, não se confirmando que àqueles correspondam custos unitários inferiores aos destas. VII - Os anteriores planos de obras de hidráulica agrícola e os projectos dessas obras têm sido largamente divulgados e criteriosamente apreciados. VIII - O Plano da Rega do Alentejo constitui apenas uma parte do Plano de Valorização do Alentejo, tendo sido elaborado mediante uma estreita colaboração entre os Serviços de vários Ministérios. IX - Resultados económicos previstos no Plano de Rega do Alentejo. X - Análise das bases dos resultados económicos previstos no Plano de Rega do Alentejo. XI - Existência de possibilidades de consumo para os produtos. XII - Os regimes de sequeiro e de regadio no Alentejo. XIII - A terminar.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Com interesse histórico e regional.
20€
1.ª edição.
Importante trabalho sobre o Plano de Rega do Alentejo, desenvolvido nos anos 50/60 do século XX.
"Como o Professor Marcelo Caetano ainda recentemente escreveu, a irrigação do Alentejo é mencionada, desde há cinquenta anos, em todos os estudos dos economistas, e até nos programas políticos, como condição essencial da transformação das condições de vida nacionais."
(excerto do Cap. I, A irrigação do Alentejo...)
Matérias:
I - A irrigação, nomeadamente no Alentejo, preconizada por políticos, por economistas e por técnicos. II - Os benefícios da rega apontados por ilustres lavradores. III - Demonstração do reconhecimento das vantagens da rega dada pelo elevado número de pequenos aproveitamentos que a Lavoura tem mandado realizar, principalmente no Alentejo. IV - Críticas formuladas ao Plano de Rega do Alentejo. V - O abastecimento de água às populações não deverá prejudicar a execução do Plano de Rega do Alentejo, antes será facilitado por este. VI - Os pequenos aproveitamentos hidroagrícolas não podem produzir os efeitos que só as grandes obras de rega possibilitam, não se confirmando que àqueles correspondam custos unitários inferiores aos destas. VII - Os anteriores planos de obras de hidráulica agrícola e os projectos dessas obras têm sido largamente divulgados e criteriosamente apreciados. VIII - O Plano da Rega do Alentejo constitui apenas uma parte do Plano de Valorização do Alentejo, tendo sido elaborado mediante uma estreita colaboração entre os Serviços de vários Ministérios. IX - Resultados económicos previstos no Plano de Rega do Alentejo. X - Análise das bases dos resultados económicos previstos no Plano de Rega do Alentejo. XI - Existência de possibilidades de consumo para os produtos. XII - Os regimes de sequeiro e de regadio no Alentejo. XIII - A terminar.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Com interesse histórico e regional.
20€
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15 novembro, 2016
LODY, George - ESPIÕES DA PAZ. Romance-Documentário de... Versão Livre de João Amaral Júnior. Lisboa, João Romano Torres, [193-]. In-8.º (21cm) de 319, [1] p. ; il. ; B. Col. Dramas da Espionagem, 6
1.ª edição.
Ilustrada com desenhos e fotogravuras no texto e em página inteira.
Conjunto de crónicas e narrativas sobre episódios da Grande Guerra, da autoria de João Amaral Júnior, o 'tradutor', e verdadeiro autor do livro, que assina com o pseudónimo George Lody.
"No dia 24 de Março de 1918, o Governo Francês fornecia á imprensa a seguinte nota oficiosa:
«O inimigo acaba de fazer fogo sôbre Paris com uma peça de grande calibre e alcançe.
«Depois das oito horas da manhã, de quarto em quarto de hora, um obus de 240 alvejou a capital e arredores.
«Há já uma dezena de mortos e quinze feridos.
«Foram tomadas rápidas medidas para fazer face ao inimigo.»
Prudentemente a imprensa juntava a êste comunicado uma nota destinada a acalmar os ânimos, a evitar o pânico da população que, naturalmente pouco versada em balística, já lhe parecia vêr o inimigo triunfante e esmagador às portas de Paris.
Rezava assim essa nota:
«Convém notar e gravar que o ponto do front mais proximo de Paris está ainda assim a 100 quilometros, o que nos dá a certeza de que a peça se encontra a uma distância aproximada de 112 quilometros da nossa cidade.»
Na verdade - e isto o sabiamos desde o próprio dia - a peça que os parisienses não tardaram em batisar de «Grande Bertha», encontrava-se exactamente a 112 quilometros de Paris, na orla da floresta de Saint-Gobain, proximo de Crépy-en- Laonnois."
(excerto do Cap. V, A grande «Bertha»)
Matérias:
I - O roubo dos desenhos da artelharia inglêsa da fábrica Beardmore. Trnche. - A condenação. - A liberdade em troca de um relatório secreto sôbre as relações Americano-Japonêsas. II - Reunião da familia Dulac. - Leitura na intimidade. - O manuscrito de Ivan Schoubine. - Quinhentas libras por um falso manuscrito. - O punhado de cinzas e a corda para que um tolo se enforque. III - Segunda leitura. - A misteriosa universidade de espiões na Rússia. IV - Prossegue a leitura. - O segredo do matematico. - O roubo do código. - Dino Rovelle em Viena. - A silhueta de Vénus. V - Crónica sôbre os bombardeamentos de Paris. - A grande «Bertha». - Aonde se fala de ruinas. - Pedem-se cinco voluntários e oferem-se oitenta. VI - George Clemenceau. - O atentado contra a sua vida. - A Assembléa Nacional no Palacio-Bourbon. - A apoteose da Paz. - Milou. VII - A armadilha da fronteira alemã. - Os falsos camponeses. - Percentagens aos delatores. - Derrota. VIII - Os últimos dias de um condenado à morte. - Traído e fuzilado. - O vendedor dos camaradas.
IX - O velho plano alemão de invadir a França pela Suissa. - Notas. - Dúvidas se desvanecem. - A certeza da guerra de amanhã. X - Seis horas entre as rodas de uma carruagem de caminho de ferro. - Um audacioso caso de espionagem. - Nem só fuzilados morrem os espiões. XI - A amante dos snrs. oficiais. - A coragem de Billy. - O «Intelligence Service» não se verga. - James Luton e Jorge Dulac narram. XII - O testamento dum companheiro de prisão. - O saltimbanco. - Richard Ulm. - Em que se fala do Japão e de previsões para o futuro. - A historia duma vida. XIII - Os dragadores de minas. - Sua acção e funcção. - O detentor de mapas. - O falso cocainomano. - A permuta. XIV - Ivan Schoubine. - O ultimo aperto de mão. - Pax.
João dos Santos Amaral Júnior (Lisboa, 1899 - ?). "Tal como Guedes do Amorim e Rocha Martins, não concluiu qualquer curso superior, sendo exemplo de mais um autodidacta de sucesso que colaborou com a Romano Torres. Estreou-se antes dos 20 anos com o romance A ladra (1920), seguindo-se em 1923 novo romance intitulado Direito de viver com prefácio de Manuel Ribeiro. O Dicionário Universal de Literatura atribui ao bom acolhimento que teve destas primeiras obras o impulso que o levou a dedicar-se exclusivamente à literatura. Embora não tivesse sido jornalista, colaborou enquanto crítico literário com o jornal A República e dirigiu o quinzenário Novidades Literárias.
Curiosamente, o Dicionário Universal de Literatura aponta o seu pseudónimo George Lody como sendo autor da «tradução livre» de alguns escritores estrangeiros, indicando como exemplos disso mesmo as obras Legião maldita, Rússia negra, Sentinelas dos mares, Braseiro ardente, Soldado da sombra e Espiões da Paz. Há clara confusão, visto que é o próprio João Amaral Júnior que se apresenta como tradutor de um alegado autor francês de nome George Lody, afinal seu pseudónimo. Este caso foi desconstruído por Maria de Lin Sousa Moniz no seu ensaio «A case of pseudotranslation in the Portuguese literary system». No entanto, o verbete do Dicionário Universal de Literatura, publicado em 1940, serve de exemplo para a confusão que à época havia relativamente à pseudotradução (Amaral Júnior não foi o único na Romano Torres, veja-se os casos de Guedes de Amorim e José Rosado).
A colaboração de Amaral Júnior na Romano Torres foi intensa, quer como autor, quer como tradutor. Para além de ter escrito os seis romances já referidos sob o pseudónimo de George Lody, que constituíram a colecção «Dramas de espionagem: as aventuras dos mais célebres espiões internacionais», escreveu também sob o pseudónimo de Fernando Ralph o livro O golpe alemão (1936), e no seu próprio nome Minha mulher vai casar (s.d.), O nosso amor não é pecado (s.d.), A mulher que jurou não ser minha (1936), etc. Enquanto tradutor, dedicou-se especialmente a Max du Veuzit e Claude Jauniére.
Não se conseguiu apurar a data ou o local da sua morte."
(Fonte: fcsh.unl.pt/chc/romanotorres/?page_id=63#G)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
1.ª edição.
Ilustrada com desenhos e fotogravuras no texto e em página inteira.
Conjunto de crónicas e narrativas sobre episódios da Grande Guerra, da autoria de João Amaral Júnior, o 'tradutor', e verdadeiro autor do livro, que assina com o pseudónimo George Lody.
"No dia 24 de Março de 1918, o Governo Francês fornecia á imprensa a seguinte nota oficiosa:
«O inimigo acaba de fazer fogo sôbre Paris com uma peça de grande calibre e alcançe.
«Depois das oito horas da manhã, de quarto em quarto de hora, um obus de 240 alvejou a capital e arredores.
«Há já uma dezena de mortos e quinze feridos.
«Foram tomadas rápidas medidas para fazer face ao inimigo.»
Prudentemente a imprensa juntava a êste comunicado uma nota destinada a acalmar os ânimos, a evitar o pânico da população que, naturalmente pouco versada em balística, já lhe parecia vêr o inimigo triunfante e esmagador às portas de Paris.
Rezava assim essa nota:
«Convém notar e gravar que o ponto do front mais proximo de Paris está ainda assim a 100 quilometros, o que nos dá a certeza de que a peça se encontra a uma distância aproximada de 112 quilometros da nossa cidade.»
Na verdade - e isto o sabiamos desde o próprio dia - a peça que os parisienses não tardaram em batisar de «Grande Bertha», encontrava-se exactamente a 112 quilometros de Paris, na orla da floresta de Saint-Gobain, proximo de Crépy-en- Laonnois."
(excerto do Cap. V, A grande «Bertha»)
Matérias:
I - O roubo dos desenhos da artelharia inglêsa da fábrica Beardmore. Trnche. - A condenação. - A liberdade em troca de um relatório secreto sôbre as relações Americano-Japonêsas. II - Reunião da familia Dulac. - Leitura na intimidade. - O manuscrito de Ivan Schoubine. - Quinhentas libras por um falso manuscrito. - O punhado de cinzas e a corda para que um tolo se enforque. III - Segunda leitura. - A misteriosa universidade de espiões na Rússia. IV - Prossegue a leitura. - O segredo do matematico. - O roubo do código. - Dino Rovelle em Viena. - A silhueta de Vénus. V - Crónica sôbre os bombardeamentos de Paris. - A grande «Bertha». - Aonde se fala de ruinas. - Pedem-se cinco voluntários e oferem-se oitenta. VI - George Clemenceau. - O atentado contra a sua vida. - A Assembléa Nacional no Palacio-Bourbon. - A apoteose da Paz. - Milou. VII - A armadilha da fronteira alemã. - Os falsos camponeses. - Percentagens aos delatores. - Derrota. VIII - Os últimos dias de um condenado à morte. - Traído e fuzilado. - O vendedor dos camaradas.
IX - O velho plano alemão de invadir a França pela Suissa. - Notas. - Dúvidas se desvanecem. - A certeza da guerra de amanhã. X - Seis horas entre as rodas de uma carruagem de caminho de ferro. - Um audacioso caso de espionagem. - Nem só fuzilados morrem os espiões. XI - A amante dos snrs. oficiais. - A coragem de Billy. - O «Intelligence Service» não se verga. - James Luton e Jorge Dulac narram. XII - O testamento dum companheiro de prisão. - O saltimbanco. - Richard Ulm. - Em que se fala do Japão e de previsões para o futuro. - A historia duma vida. XIII - Os dragadores de minas. - Sua acção e funcção. - O detentor de mapas. - O falso cocainomano. - A permuta. XIV - Ivan Schoubine. - O ultimo aperto de mão. - Pax.
João dos Santos Amaral Júnior (Lisboa, 1899 - ?). "Tal como Guedes do Amorim e Rocha Martins, não concluiu qualquer curso superior, sendo exemplo de mais um autodidacta de sucesso que colaborou com a Romano Torres. Estreou-se antes dos 20 anos com o romance A ladra (1920), seguindo-se em 1923 novo romance intitulado Direito de viver com prefácio de Manuel Ribeiro. O Dicionário Universal de Literatura atribui ao bom acolhimento que teve destas primeiras obras o impulso que o levou a dedicar-se exclusivamente à literatura. Embora não tivesse sido jornalista, colaborou enquanto crítico literário com o jornal A República e dirigiu o quinzenário Novidades Literárias.
Curiosamente, o Dicionário Universal de Literatura aponta o seu pseudónimo George Lody como sendo autor da «tradução livre» de alguns escritores estrangeiros, indicando como exemplos disso mesmo as obras Legião maldita, Rússia negra, Sentinelas dos mares, Braseiro ardente, Soldado da sombra e Espiões da Paz. Há clara confusão, visto que é o próprio João Amaral Júnior que se apresenta como tradutor de um alegado autor francês de nome George Lody, afinal seu pseudónimo. Este caso foi desconstruído por Maria de Lin Sousa Moniz no seu ensaio «A case of pseudotranslation in the Portuguese literary system». No entanto, o verbete do Dicionário Universal de Literatura, publicado em 1940, serve de exemplo para a confusão que à época havia relativamente à pseudotradução (Amaral Júnior não foi o único na Romano Torres, veja-se os casos de Guedes de Amorim e José Rosado).
A colaboração de Amaral Júnior na Romano Torres foi intensa, quer como autor, quer como tradutor. Para além de ter escrito os seis romances já referidos sob o pseudónimo de George Lody, que constituíram a colecção «Dramas de espionagem: as aventuras dos mais célebres espiões internacionais», escreveu também sob o pseudónimo de Fernando Ralph o livro O golpe alemão (1936), e no seu próprio nome Minha mulher vai casar (s.d.), O nosso amor não é pecado (s.d.), A mulher que jurou não ser minha (1936), etc. Enquanto tradutor, dedicou-se especialmente a Max du Veuzit e Claude Jauniére.
Não se conseguiu apurar a data ou o local da sua morte."
(Fonte: fcsh.unl.pt/chc/romanotorres/?page_id=63#G)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
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Com interesse histórico.
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*AMARAL JÚNIOR (João),
*LODY (George),
1ª E D I Ç Ã O,
1ª Guerra Mundial,
Crónicas,
História
14 novembro, 2016
DUARTE, Amazonas - TORRE DE BABEL. I - Labyrintho de Creta. II - Memorias do Lago Tiberiade. Rio de Janeiro, Typ. do Gymnasio 28 de Setembro, 1919. In-8.º (18cm) de 275, [5] p. ; B.
1.ª edição.
Ensaio filosófico sobre a vida de Jesus Cristo.
"Já se tem escripto uma bibliotheca inteira e variada sobre a vida de Christo. As mais duras polemicas se têm travado em torno do rabbino com tal calor impiedoso e destruidor, que nos deixam a padecer de duvidas sobre a verdade da sua existencia a belleza da sua vida mansa contemplativo; ao mesmo passo que as mais bellas palavras se têm dito da sua moral e das suas attitudes de mystico, solitario e bohemio illustre.
No entanto, o bom e manso philosopho existiu. Sobre a sua cabeça loura de galileu rolaram, como perolas inestimaveis, as gottas do Jordão, no baptismo iniciador e symbolico; nos seus hombros innocentes carregou a cruz nefanda e pesada, como accusado de um crime que nunca pensara commeter; amou os olhos mansos, arrependidos de Maria Magdalena; nas brancas noites de luar macio, no monte das Oliveiras, deixou-se inundar a alma da luz oriental, cabellos soltos ao vento, ao doce vento da noite; e, nos caminhos floridos da Perêa, falou, balsamico e suave, á infancia libellulesca, que sorria ás suas palavras unctadas de carinho..."
(excerto de Labyrintho de Creta, Cap. I)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas manchadas, com pequenos defeitos.
Invulgar.
15€
1.ª edição.
Ensaio filosófico sobre a vida de Jesus Cristo.
"Já se tem escripto uma bibliotheca inteira e variada sobre a vida de Christo. As mais duras polemicas se têm travado em torno do rabbino com tal calor impiedoso e destruidor, que nos deixam a padecer de duvidas sobre a verdade da sua existencia a belleza da sua vida mansa contemplativo; ao mesmo passo que as mais bellas palavras se têm dito da sua moral e das suas attitudes de mystico, solitario e bohemio illustre.
No entanto, o bom e manso philosopho existiu. Sobre a sua cabeça loura de galileu rolaram, como perolas inestimaveis, as gottas do Jordão, no baptismo iniciador e symbolico; nos seus hombros innocentes carregou a cruz nefanda e pesada, como accusado de um crime que nunca pensara commeter; amou os olhos mansos, arrependidos de Maria Magdalena; nas brancas noites de luar macio, no monte das Oliveiras, deixou-se inundar a alma da luz oriental, cabellos soltos ao vento, ao doce vento da noite; e, nos caminhos floridos da Perêa, falou, balsamico e suave, á infancia libellulesca, que sorria ás suas palavras unctadas de carinho..."
(excerto de Labyrintho de Creta, Cap. I)
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13 novembro, 2016
GRAÇA, Mário Quartin - CULTURA, URBANISMO, MUNICÍPIO. O caso de Lisboa. Separata da Revista Municipal : N.os 136-137. Lisboa, [s.n. - Composto e impresso nos Serviços Gráficos da Liga dos Combatentes], 19973. In-4.º grd. (29cm) de 18, [2] p. ; mto il. ; B.
1.ª edição independente.
Comunicação apresentada ao I Congresso da Acção Nacional Popular : Tomar, 3 a 6 de Maio de 1973.
Livro impresso na sua totalidade sobre papel couché, muito ilustrado com fotos a p.b.
"Quaisquer que sejam o modelo de ordenamento urbanístico adoptado ou a ética, a economia e a política que estejam na base de um plano de urbanização, de que constituem fundamento necessário e suficiente, as quatro funções humanas fundamentais comummente consideradas pelos urbanistas são o «habitat», o trabalho, a cultura e os tempos livres ou, na definição da Carta de Atenas, habitar, trabalhar, circular e cultivar o corpo e o espírito."
(excerto do Cap. I, O equipamento cultural nos planos urbanísticos)
"Justificada a necessidade de um equipamento cultural urbano, a que Le Corbusier chama «os utensílios dos lazeres espirituais», constituídos por bibliotecas, teatros, centros culturais, salas de concertos e conferências, galerias de exposições, museus, etc., etc., perguntamos o que no nosso país se passa nesta matéria desde que ao urbanismo, ao planeamento urbano, foi conferido «direitos de cidade», pois não se ignora que se trata de uma aquisição recente ao serviço do bem-estar da humanidade..."
(excerto do Cap. I, O caso português)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
1.ª edição independente.
Comunicação apresentada ao I Congresso da Acção Nacional Popular : Tomar, 3 a 6 de Maio de 1973.
Livro impresso na sua totalidade sobre papel couché, muito ilustrado com fotos a p.b.
"Quaisquer que sejam o modelo de ordenamento urbanístico adoptado ou a ética, a economia e a política que estejam na base de um plano de urbanização, de que constituem fundamento necessário e suficiente, as quatro funções humanas fundamentais comummente consideradas pelos urbanistas são o «habitat», o trabalho, a cultura e os tempos livres ou, na definição da Carta de Atenas, habitar, trabalhar, circular e cultivar o corpo e o espírito."
(excerto do Cap. I, O equipamento cultural nos planos urbanísticos)
"Justificada a necessidade de um equipamento cultural urbano, a que Le Corbusier chama «os utensílios dos lazeres espirituais», constituídos por bibliotecas, teatros, centros culturais, salas de concertos e conferências, galerias de exposições, museus, etc., etc., perguntamos o que no nosso país se passa nesta matéria desde que ao urbanismo, ao planeamento urbano, foi conferido «direitos de cidade», pois não se ignora que se trata de uma aquisição recente ao serviço do bem-estar da humanidade..."
(excerto do Cap. I, O caso português)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
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*GRAÇA (Mário Quartin),
1ª E D I Ç Ã O,
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Cultura,
História,
Lisboa,
Urbanismo
11 novembro, 2016
SARAIVA, José António - DICIONÁRIO POLÍTICO À PORTUGUESA. Lisboa, Expresso, 2002. In-4.º (24cm) de 166, [2] p. ; mto il. ; B.
1.ª edição.
Colecção de crónicas escritas com o toque irreverente do autor. Livro muito ilustrado no texto e em página inteira com conhecidas figuras da política nacional.
"Um dia ocorreu-me a ideia de pegar nas crónicas (mais de mil!) da «Política à Portuguesa», seleccionar as mais marcantes, limpá-las - retirando o que nelas havia de mais circunstancial - e organizá-las por ordem alfabética, tendo em conta a figura ou o acontecimento tratados.
Criei assim uma espécie de dicionário.
Que funciona como um livro de consulta.
E que salva textos que há muito serviram para forrar caixotes do lixo mas que vale a pena reler.
Será curioso o leitor confrontar o que se escreveu há 15 anos sobre o futuro do PCP, ou o que se disse de «guterrismo» antes de Guterres começar a governar, ou o que se futurou acerca de Durão Barroso, com aquilo que veio a acontecer.
O livro abre com uma selecção de 20 figuras que marcaram a nossa época, «apresentadas» através de fotografias do arquivo do EXPRESSO e legendas escritas expressamente para este fim."
(excerto da apresentação)
José António Saraiva (n. 1947). "Jornalista e escritor. Natural de Lisboa, filho de António José Saraiva, ensaísta, historiador e crítico literário, e sobrinho do também historiador José Hermano Saraiva. Arquitecto de formação, foi no jornalismo que mais se destacou. De qualquer maneira exerceu arquitectura durante quinze anos. Ainda muito jovem, aos 17 anos, José António Saraiva estreou-se no jornalismo, escrevendo no Comércio do Funchal, dirigido por Vicente Jorge Silva, onde assinava crónicas sobre a sociedade. Enquanto dava preferência à arquitectura continuou a escrever regularmente, nomeadamente no Diário de Lisboa. Acabou por se licenciar em arquitectura em 1973. Pouco depois da revolução do 25 de Abril de 1974 escreveu um artigo no República sobre a extrema-esquerda que chamou a atenção do administrador da Bertrand, Eduardo Martins Soares. Nessa altura escreveu o livro Do Estado Novo à II República. Entretanto, ingressou no semanário Expresso, do qual se tornou director em 1983, ajudando-o a transformar-se num dos jornais mas bem sucedidos de Portugal, tanto a nível de vendas como de prestígio. Sob a direcção de José António Saraiva o Expresso afirmou-se como um jornal de referência. Neste semanário criou o espaço "Memória do Século" e a coluna semanal "Política à Portuguesa"."
(fonte: wook)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e muito curioso.
10€
1.ª edição.
Colecção de crónicas escritas com o toque irreverente do autor. Livro muito ilustrado no texto e em página inteira com conhecidas figuras da política nacional.
"Um dia ocorreu-me a ideia de pegar nas crónicas (mais de mil!) da «Política à Portuguesa», seleccionar as mais marcantes, limpá-las - retirando o que nelas havia de mais circunstancial - e organizá-las por ordem alfabética, tendo em conta a figura ou o acontecimento tratados.
Criei assim uma espécie de dicionário.
Que funciona como um livro de consulta.
E que salva textos que há muito serviram para forrar caixotes do lixo mas que vale a pena reler.
Será curioso o leitor confrontar o que se escreveu há 15 anos sobre o futuro do PCP, ou o que se disse de «guterrismo» antes de Guterres começar a governar, ou o que se futurou acerca de Durão Barroso, com aquilo que veio a acontecer.
O livro abre com uma selecção de 20 figuras que marcaram a nossa época, «apresentadas» através de fotografias do arquivo do EXPRESSO e legendas escritas expressamente para este fim."
(excerto da apresentação)
José António Saraiva (n. 1947). "Jornalista e escritor. Natural de Lisboa, filho de António José Saraiva, ensaísta, historiador e crítico literário, e sobrinho do também historiador José Hermano Saraiva. Arquitecto de formação, foi no jornalismo que mais se destacou. De qualquer maneira exerceu arquitectura durante quinze anos. Ainda muito jovem, aos 17 anos, José António Saraiva estreou-se no jornalismo, escrevendo no Comércio do Funchal, dirigido por Vicente Jorge Silva, onde assinava crónicas sobre a sociedade. Enquanto dava preferência à arquitectura continuou a escrever regularmente, nomeadamente no Diário de Lisboa. Acabou por se licenciar em arquitectura em 1973. Pouco depois da revolução do 25 de Abril de 1974 escreveu um artigo no República sobre a extrema-esquerda que chamou a atenção do administrador da Bertrand, Eduardo Martins Soares. Nessa altura escreveu o livro Do Estado Novo à II República. Entretanto, ingressou no semanário Expresso, do qual se tornou director em 1983, ajudando-o a transformar-se num dos jornais mas bem sucedidos de Portugal, tanto a nível de vendas como de prestígio. Sob a direcção de José António Saraiva o Expresso afirmou-se como um jornal de referência. Neste semanário criou o espaço "Memória do Século" e a coluna semanal "Política à Portuguesa"."
(fonte: wook)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e muito curioso.
10€
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*SARAIVA (José António),
Biografias,
Crónicas,
História,
Jornalismo,
Política,
Portugal
10 novembro, 2016
GRAVE, João – O MUTILADO (romance). Porto, Livraria
Chardron, de Lélo & Irmão, 1918. In-8.º (19cm) de 377, [3] p. ; B.
1ª edição.
Romance de João Grave terminado em Outubro de 1917, no decurso da Grande Guerra, e publicado na sua edição original,
no ano seguinte, em 1918.
"Havia já duas horas que D. Joana tinha voltado da estação do caminho de ferro onde, com um doloroso e profundo beijo, fôra despedir-se do filho que nessa triste manhã de heroísmo e de angústia partira para a guerra […]- Ouve – dizia ela – hás-de escrever-me sempre que puderes. Lembra-te que as tuas cartas vão ser a minha única visita consoladora, a companhia do meu desamparo.
- Oh! Mamã! Que recomendação a sua! – exclamava Duarte, afagando-a. Pois está claro que escreverei… Não perca a esperança! Verá que hei-de voltar brevemente. A guerra, que não pode durar muito, é sempre mais dramática vista a distância e desfigurada pelas narrativas dos jornais, do que vista de perto… […]
A cidade oferecia um aspecto de desolação e de penetrante melancolia debaixo do céu cinzento e hostil; mas um frémito de entusiasmo pulsava no coração da mocidade – toda uma primavera humana! – que se dirigia, cantando, aos fulgurantes campos de batalha como se vibrasse já sob a influência prodigiosa dos combates e como se a glória para ela estendesse os seus olímpicos braços braços de luz.”
(excerto do Cap. I)
João José Grave (1872-1934). “Foi um escritor e jornalista português. Autor de obras de ficção, crónica, ensaio e poesia. Como jornalista chefiou a redacção do Diário da Tarde e colaborou nos jornais Província, Século e Diário de Notícias, e em vários órgãos da imprensa brasileira. Foi director da Biblioteca Municipal do Porto e dirigiu o dicionário enciclopédico Lello Universal. A nível literário, esteve inicialmente próximo dos naturalistas, notando-se influências de Emílio Zola. Depois enveredou pelo romance de costumes.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas envelhecidas. Pequena falha de papel na contracapa.
Muito invulgar.
Indisponível
Indisponível
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*GRAVE (João),
1ª E D I Ç Ã O,
1ª Guerra Mundial,
História,
História de Portugal,
Literatura Portuguesa,
República,
Romance Histórico
09 novembro, 2016
RUIZ, Antonio José Mimoso - PAÇOS REAES. Palestra associativa por... Lisboa, Typographia do Commercio, 1905. In-4.º (23cm) de 33, [1] p. ; B. Separata do Boletim da Associação dos Conductores de Obras Publicas
1.ª edição.
Palestra do autor sobre "antigos e arruinados paços reaes" espalhados pelo país, com particular incidência para os existentes na zona de Lisboa.
Não ha, que eu saiba, livro que trate exclusivamente do assumpto [os paços reais].; existem sobre alguns paços primorosas monografias e falla-se d'elles mais ou menos em diversas chronicas.
Eu não fiz mais do que reunir os elementos que conhecia dispersos, e, pela epocas em que se deram alguns episodios intimos e factos politicos, transportal-os para os locaes em que se realizaram."
(excerto da introdução)
Paços Reais considerados:
- Guimarães. - Coimbra. - Trancozo. - Leiria e Monte Real. - Extremoz. - Santarem. - Villa Viçosa. - Alcacer. - Vendas Novas. - Salvaterra. - Setubal. - Thomar. - Torres Vedras. - Alvor. - Porto. - Lisboa e immediações: S. Jorge; Xabregas; Lumiar; Alcáçova; Odivellas e Friellas; Bellas; Moeda; Benfica; Cintra; Ramalhão; Pena; S. Christovão; Bragança; Ribamar; Bemposta; Santo Eloy; Enxobregas; Santos-o-Velho; Estáos; Ribeira; Mafra; Necessidades; Belem; Queluz; Côrte Real; Calvario; Caxias; Ajuda; Cascaes; Outão; Estoril; Bacalhôa.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e muito interessante.
10€
1.ª edição.
Palestra do autor sobre "antigos e arruinados paços reaes" espalhados pelo país, com particular incidência para os existentes na zona de Lisboa.
Não ha, que eu saiba, livro que trate exclusivamente do assumpto [os paços reais].; existem sobre alguns paços primorosas monografias e falla-se d'elles mais ou menos em diversas chronicas.
Eu não fiz mais do que reunir os elementos que conhecia dispersos, e, pela epocas em que se deram alguns episodios intimos e factos politicos, transportal-os para os locaes em que se realizaram."
(excerto da introdução)
Paços Reais considerados:
- Guimarães. - Coimbra. - Trancozo. - Leiria e Monte Real. - Extremoz. - Santarem. - Villa Viçosa. - Alcacer. - Vendas Novas. - Salvaterra. - Setubal. - Thomar. - Torres Vedras. - Alvor. - Porto. - Lisboa e immediações: S. Jorge; Xabregas; Lumiar; Alcáçova; Odivellas e Friellas; Bellas; Moeda; Benfica; Cintra; Ramalhão; Pena; S. Christovão; Bragança; Ribamar; Bemposta; Santo Eloy; Enxobregas; Santos-o-Velho; Estáos; Ribeira; Mafra; Necessidades; Belem; Queluz; Côrte Real; Calvario; Caxias; Ajuda; Cascaes; Outão; Estoril; Bacalhôa.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e muito interessante.
10€
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*RUIZ (António José Mimoso),
1ª E D I Ç Ã O,
Coimbra,
Conferências / Discursos,
Estudos históricos,
Guimarães,
História,
História de Portugal,
Lisboa,
Palácios / Quintas / Solares,
Porto
08 novembro, 2016
SPERRY, Dr. Lyman B. - PALESTRAS CONFIDENCIAIS COM OS RAPAZES. Tradução de Américo Vespucio Cabral. 3.ª edição prefaciada pelo Prof. Alfredo da Silva. Lisboa, Livraria Evangélica, [1923]. In-8.º (18cm) de 150, [2] p. ; il. ; B.
1.ª edição portuguesa.
Curioso trabalho sobre a sexualidade precoce. Ilustrado com desenhos esquemáticos no texto.
"A publicação desta obra correspondeu a uma verdadeira necessidade para Portugal, onde nada havia sobre tão importante assunto. [...]
Quem estudar a fundo as causas do depauperamento da raça portugueza ha de chegar depressa à conclusão que uma das principais, se não a principal, é, pelo menos nos homens, o abuso das funções sexuais.
A imoralidade é o nosso vício nacional. É ela, principalmente, que faz com que muitos rapazes entrem já gastos na vida, sem energia, sem vigor, incapazes para o estudo e para o trabalho.
A maior parte dos nossos rapazes são já velhos aos vinte anos, e muitos nem lá chegam, ou entram nêles, por hereditariedade ou culpa propria, já inutilisados para toda a vida por qualquer dessas terríveis doenças aliadas do vício. [...]
Eis a historia e razão desta edição, que é dedicada à mocidade portugueza no intuito patriótico de a prevenir contra os perigos a que está sujeita e de a ajudar a ser viril pela saude e nobre pela virilidade inteligente."
(excerto do prefácio à edição portuguesa)
Índice:
Prefácio da 3.ª edição portugueza. Prefácio do autor.
I - Introdução. II - A Significação do Sexo. III - A Reprodução das Plantas. IV - A Multiplicação das Ostras e dos Peixes. V - A Propagação dos Insectos e das Aves. VI - A Perpetuação dos Mamíferos. VII - Os Orgãos Reprodutores do Homem. VIII - A Época da Puberdade. IX - Precocidade Sexual e o Abuso de Si-mesmo. X - Perdas Seminais. XI - Espermatorrea, ou Fraqueza Seminal. XII - A Prostituição. XIII - Doenças Venéreas. XIV - O Charlatanismo e as suas Vítimas. XV - A Bexiga e o Recto. XVI - Estimulantes e Narcóticos. XVII - Descanço e Sôno. XVIII - Diversões e Recreio. XIX - Conclusão.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Falha de papel no cantos inferior esq., junto da lombada. Miolo em bom estado; páginas com manchas de oxidação.
Invulgar e muito curioso.
10€
1.ª edição portuguesa.
Curioso trabalho sobre a sexualidade precoce. Ilustrado com desenhos esquemáticos no texto.
"A publicação desta obra correspondeu a uma verdadeira necessidade para Portugal, onde nada havia sobre tão importante assunto. [...]
Quem estudar a fundo as causas do depauperamento da raça portugueza ha de chegar depressa à conclusão que uma das principais, se não a principal, é, pelo menos nos homens, o abuso das funções sexuais.
A imoralidade é o nosso vício nacional. É ela, principalmente, que faz com que muitos rapazes entrem já gastos na vida, sem energia, sem vigor, incapazes para o estudo e para o trabalho.
A maior parte dos nossos rapazes são já velhos aos vinte anos, e muitos nem lá chegam, ou entram nêles, por hereditariedade ou culpa propria, já inutilisados para toda a vida por qualquer dessas terríveis doenças aliadas do vício. [...]
Eis a historia e razão desta edição, que é dedicada à mocidade portugueza no intuito patriótico de a prevenir contra os perigos a que está sujeita e de a ajudar a ser viril pela saude e nobre pela virilidade inteligente."
(excerto do prefácio à edição portuguesa)
Índice:
Prefácio da 3.ª edição portugueza. Prefácio do autor.
I - Introdução. II - A Significação do Sexo. III - A Reprodução das Plantas. IV - A Multiplicação das Ostras e dos Peixes. V - A Propagação dos Insectos e das Aves. VI - A Perpetuação dos Mamíferos. VII - Os Orgãos Reprodutores do Homem. VIII - A Época da Puberdade. IX - Precocidade Sexual e o Abuso de Si-mesmo. X - Perdas Seminais. XI - Espermatorrea, ou Fraqueza Seminal. XII - A Prostituição. XIII - Doenças Venéreas. XIV - O Charlatanismo e as suas Vítimas. XV - A Bexiga e o Recto. XVI - Estimulantes e Narcóticos. XVII - Descanço e Sôno. XVIII - Diversões e Recreio. XIX - Conclusão.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Falha de papel no cantos inferior esq., junto da lombada. Miolo em bom estado; páginas com manchas de oxidação.
Invulgar e muito curioso.
10€
06 novembro, 2016
OS TANKS : publicada pelo Bureau da Imprensa Britanica em Lisboa. Lisboa, Typographia do Annuario Commercial, 1917. In-8.º (18cm) de 12 p. (inc. capas). Série de Notas sobre a Guerra, N.º 83
1.ª edição.
Curioso opúsculo de propaganda britânica sobre os carros de assalto, arma-novidade da Grande Guerra. Descrição dos Tanques e algumas das suas peripécias em combate, aproveitando o Serviço de Propaganda Britânico para caricaturar o esforço alemão em espiar e desenvolver esta arma. Inclui a lista de "alcunhas" utilizadas para baptizar o engenho, e a história que está por trás do nome Tank.
"Qual é a maquina de guerra a mais engenhosa e ao mesmo tempo a mais eficaz que se tem produzido até hoje? Provavelmente os peritos em geral, á excepção dos alemães, dirão que é o Tank fabricado em Inglaterra e inventado por inglezes.
O alemão nunca o poderia ter ideado porque lhe falta em absoluto a bossa humoristica. A idéa do tank só podia nascer no cerebro dum homem que vê em tudo um lado extravagante e que depois o construiu na firme convicção que havia de servir um dia para inspirar terror ao soldado alemão.
A aparencia do tank é tudo quanto ha de mais absurdo. É um objecto monstruoso, desastrado, impossivel. Ao fazer a sua entrada no front Ocidental, o exercito Britanico extorceu-se de riso; e quando pela primeira vez o exercito alemão o enxergou, os soldados pediram misericordia e fugiram espavoridos."
(excerto de Os Tanks, Como tratam o exercito alemão)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Indisponível
1.ª edição.
Curioso opúsculo de propaganda britânica sobre os carros de assalto, arma-novidade da Grande Guerra. Descrição dos Tanques e algumas das suas peripécias em combate, aproveitando o Serviço de Propaganda Britânico para caricaturar o esforço alemão em espiar e desenvolver esta arma. Inclui a lista de "alcunhas" utilizadas para baptizar o engenho, e a história que está por trás do nome Tank.
"Qual é a maquina de guerra a mais engenhosa e ao mesmo tempo a mais eficaz que se tem produzido até hoje? Provavelmente os peritos em geral, á excepção dos alemães, dirão que é o Tank fabricado em Inglaterra e inventado por inglezes.
O alemão nunca o poderia ter ideado porque lhe falta em absoluto a bossa humoristica. A idéa do tank só podia nascer no cerebro dum homem que vê em tudo um lado extravagante e que depois o construiu na firme convicção que havia de servir um dia para inspirar terror ao soldado alemão.
A aparencia do tank é tudo quanto ha de mais absurdo. É um objecto monstruoso, desastrado, impossivel. Ao fazer a sua entrada no front Ocidental, o exercito Britanico extorceu-se de riso; e quando pela primeira vez o exercito alemão o enxergou, os soldados pediram misericordia e fugiram espavoridos."
(excerto de Os Tanks, Como tratam o exercito alemão)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Indisponível
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Armamento,
Curiosidades,
Exército,
Guerra,
História,
Militaria,
Propaganda
05 novembro, 2016
LIMA, Diogo Martinez de & LIMA, Eduardo Martinez de - RUMORES DA GUERRA. Porto, Imprensa Moderna, 1923. In-8.º (19,5cm) de 128, [2] p. ; [1] f. il. ; B.
1.ª edição.
Crónicas dos campos de batalha da Flandres. Relato do dia a dia de dois irmãos que integraram o contingente do C. E. P., em França.
Obra dedicada pelos autores ao Ex.mo General Gomes da Costa, "Nosso chefe desde Tancos a Flandres", à memória de seu (deles) pai, o Tenente Gabriel José Gomes de Lima, e aos camaradas de África.
Livro ilustrado com o retrato dos irmãos Martinez de Lima em extratexto.
"Será hoje, será àmanhã, foi a nossa vida durante cinco meses, aguardando a partida para França.
Em 19 de Janeiro [de 1917], a ordem chega, sêca como tôdas as ordens militares e com ela um combóio especial.
Manhã fria de inverno.
A formatura na parada situada na margem esquerda do Lys, orlada de gigantescos eucaliptos, foi magestosa. [...]
Depois da chamada, a continência à Bandeira, linda como jámais a vira, na frente de tam grande significado:
Os filhos de Portugal, que naquela homenagem punham tôda a sua fé: - Defender a Bandeira para tornar maior e respeitado o torrão em que nasceram.
Por entre abraços de despedida, o batalhão seguiu, acompanhado da turba de parentes e conhecidos que nos não deixou até à partida do combóio. [...]
Lisboa!!!
Oito horas da tarde.
A vinte passos o transporte de guerra inglês que nos aguarda.
A largada, dias depois, foi fria como frios eram os dia daquele mês: Éramos de longe; nem um único ente que nos dissesse adeus.
Viagem repleta de peripécias.
Cuidados sem conta.
A guerra submarina vinha de ser declarada. A comboiar-nos o «Guadiana», soberbo na sua missão de destroyer.
Brest: Que encanto e entusiasmo o daquela gente.
Que admiração pelos nossos soldados!
Era mais um aliado para cooperar na obra, prontos a auxiliar a França."
(excerto de Em Bolandas)
Índice:
- Bico de Pato. - Em Bolandas. - Número 13 Mascotte. - Mauquissart-Chapelle II. - Baile de Máscaras. - Trincheiras e seus derivados. - O «Raid». - Muzeu-Zoólogo-Botânico. - Apenas Frisando. - Gozos-Básicos. - Ferme du Bois. - O Funga. - Guedelhas & Carecas. - D. D. I. - O Padre Zé. - De Calças na Mão. - Grupo dos Folgadinhos. - Rapioquices. - Medalhas, Medalhinhas e Medalhões. - De Volta às Tripas. - Avé-Maria de «Gounod».
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas sujas. Assinatura de posse na f. rosto.
Invulgar.
Indisponível
1.ª edição.
Crónicas dos campos de batalha da Flandres. Relato do dia a dia de dois irmãos que integraram o contingente do C. E. P., em França.
Obra dedicada pelos autores ao Ex.mo General Gomes da Costa, "Nosso chefe desde Tancos a Flandres", à memória de seu (deles) pai, o Tenente Gabriel José Gomes de Lima, e aos camaradas de África.
Livro ilustrado com o retrato dos irmãos Martinez de Lima em extratexto.
"Será hoje, será àmanhã, foi a nossa vida durante cinco meses, aguardando a partida para França.
Em 19 de Janeiro [de 1917], a ordem chega, sêca como tôdas as ordens militares e com ela um combóio especial.
Manhã fria de inverno.
A formatura na parada situada na margem esquerda do Lys, orlada de gigantescos eucaliptos, foi magestosa. [...]
Depois da chamada, a continência à Bandeira, linda como jámais a vira, na frente de tam grande significado:
Os filhos de Portugal, que naquela homenagem punham tôda a sua fé: - Defender a Bandeira para tornar maior e respeitado o torrão em que nasceram.
Por entre abraços de despedida, o batalhão seguiu, acompanhado da turba de parentes e conhecidos que nos não deixou até à partida do combóio. [...]
Lisboa!!!
Oito horas da tarde.
A vinte passos o transporte de guerra inglês que nos aguarda.
A largada, dias depois, foi fria como frios eram os dia daquele mês: Éramos de longe; nem um único ente que nos dissesse adeus.
Viagem repleta de peripécias.
Cuidados sem conta.
A guerra submarina vinha de ser declarada. A comboiar-nos o «Guadiana», soberbo na sua missão de destroyer.
Brest: Que encanto e entusiasmo o daquela gente.
Que admiração pelos nossos soldados!
Era mais um aliado para cooperar na obra, prontos a auxiliar a França."
(excerto de Em Bolandas)
Índice:
- Bico de Pato. - Em Bolandas. - Número 13 Mascotte. - Mauquissart-Chapelle II. - Baile de Máscaras. - Trincheiras e seus derivados. - O «Raid». - Muzeu-Zoólogo-Botânico. - Apenas Frisando. - Gozos-Básicos. - Ferme du Bois. - O Funga. - Guedelhas & Carecas. - D. D. I. - O Padre Zé. - De Calças na Mão. - Grupo dos Folgadinhos. - Rapioquices. - Medalhas, Medalhinhas e Medalhões. - De Volta às Tripas. - Avé-Maria de «Gounod».
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas sujas. Assinatura de posse na f. rosto.
Invulgar.
Indisponível
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*LIMA (Diogo Martinez de),
*LIMA (Eduardo Martinez de),
1ª E D I Ç Ã O,
1ª Guerra Mundial,
Autobiog./Memórias,
História,
História de Portugal
03 novembro, 2016
DICKENS, Charles - A GUILHOTINA. Tradução de António Ruas. Lisboa, Editorial Inquérito, 1947. In-8.º (21 cm) de 400, [8] p. ; E. Col. Obras Completas de Charles Dickens, 3
Título original: «A Tale of Two Cities».
Obra publicada pela primeira vez em Londres (1859). Trata-se de um romance histórico cuja acção decorre entre Paris e Londres, antes e durante a Revolução Francesa (1775-1893), que retrata a situação dos camponeses franceses alvo das arbitrariedades e humilhações da aristocracia nos anos que antecederam a Revolução; posteriormente, no decorrer do processo revolucionário, seria a vez destes devolverem os maus tratos aos antigos senhores, libertando a raiva mal contida por anos a fio de uma vida miserável. O autor traça um paralelo entre as duas cidades, avisando os ingleses para os perigos a que o desprezo pelos pobres e os mais fracos pode conduzir.
"Foi o melhor e o pior dos tempos, a idade da razão e a da loucura, a época da crença e a da descrença, o reinado da luz e o das trevas, a primavera da esperança e o inverno do desespero, tudo nos aparecia na frente, nada tínhamos em frente de nós, íamos todos direitos para o céu, mas também íamos todos direitos para o inferno; em suma, tal período era de tal sorte diferente da época actual, que alguns dos seus mais autorizados comentadores entenderam qualificá-lo, tanto para o bem como para o mal que produziu, com a adjectivação forte e proeminente do grau superlativo.
Sentavam-se no trono de Inglaterra um rei de queixo saliente e uma rainha de feições vulgares; havia no trono da França um rei de queixo saliente e uma rainha de beleza peregrina. Em ambos os países, para os donos da nação, monopolizadores do pão e do peixe, era indiscutível estar tudo assente em bases sólidas."
(Excerto do Cap. I, O Período)
Belíssima encadernação do editor executada por Paulino Ferreira.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
Título original: «A Tale of Two Cities».
Obra publicada pela primeira vez em Londres (1859). Trata-se de um romance histórico cuja acção decorre entre Paris e Londres, antes e durante a Revolução Francesa (1775-1893), que retrata a situação dos camponeses franceses alvo das arbitrariedades e humilhações da aristocracia nos anos que antecederam a Revolução; posteriormente, no decorrer do processo revolucionário, seria a vez destes devolverem os maus tratos aos antigos senhores, libertando a raiva mal contida por anos a fio de uma vida miserável. O autor traça um paralelo entre as duas cidades, avisando os ingleses para os perigos a que o desprezo pelos pobres e os mais fracos pode conduzir.
"Foi o melhor e o pior dos tempos, a idade da razão e a da loucura, a época da crença e a da descrença, o reinado da luz e o das trevas, a primavera da esperança e o inverno do desespero, tudo nos aparecia na frente, nada tínhamos em frente de nós, íamos todos direitos para o céu, mas também íamos todos direitos para o inferno; em suma, tal período era de tal sorte diferente da época actual, que alguns dos seus mais autorizados comentadores entenderam qualificá-lo, tanto para o bem como para o mal que produziu, com a adjectivação forte e proeminente do grau superlativo.
Sentavam-se no trono de Inglaterra um rei de queixo saliente e uma rainha de feições vulgares; havia no trono da França um rei de queixo saliente e uma rainha de beleza peregrina. Em ambos os países, para os donos da nação, monopolizadores do pão e do peixe, era indiscutível estar tudo assente em bases sólidas."
(Excerto do Cap. I, O Período)
Belíssima encadernação do editor executada por Paulino Ferreira.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
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*DICKENS (Charles),
História,
Literatura Inglesa,
Romance Histórico
02 novembro, 2016
CEREJEIRA, Dr. Manuel Gonçalves - DISCURSO pronunciado na sala dos Capelos da Universidade de Coimbra, em o dia 28 de Maio de 1922, pelo Professor da Faculdade de Letras Dr. Manuel Gonçalves Cerejeira, no acto de se conferirem as insígnias doutorais ao novo Doutor em Letras (secção de Sciências Geográficas) o Senhor Aristides de Amorim Girão. Coimbra, Casa Tipográfica, MDCCCCXXII [1922]. In-4.º (25cm) de 13, [3] p. ; B.
1.ª edição.
Discurso pronunciado por Manuel Gonçalves Cerejeira, futuro Cardeal Patriarca de Lisboa, figura de proa da Igreja Católica portuguesa no século passado, apoiante do Estado Novo de Oliveira Salazar de quem era amigo e confidente desde os tempos de Coimbra.
Além do discurso cerimonial propriamente dito, Gonçalves Cerejeira permite-se tecer algumas consideração de ordem religiosa e espiritual sobre a vida em geral, e a Universidade de Coimbra em particular, o que empresta a este opúsculo um interesse indubitável e verdadeiramente imprevisto.
Exemplar n.º 19 da curta tiragem de 100 exemplares assinados por Cerejeira. Duplamente valorizado pela dedicatória pelo seu punho dirigida ao Dr. Manuel Rodrigues.
"Ao ter de tomar a palavra nesta festa universitária - há tantos anos interrompida! - de consagração a uma espécie de nobreza que se não confere por... decreto - o talento: acodem-me ao espírito aquelas palavras de Dante
«Non senza tema a dicer mi conduco».
É que a Ordem dos Doutores de capêlo, aqui erecta nesta velha e gloriosa Universidade de Coimbra pela lei e pela fôrça da tradição, volta hoje a reünir-se no estilo dos dias antigos para receber festivamente no seu seio, com o usado abraço fraternal, o novo Doutor, Ex.mo Senhor Aristides de Amorim Girão, que nela acaba de entrar por direito de conquista.
Parecerá talvez a alguns que é um símbolo morto que se ressuscita. Ora, alêm de que o que ressuscita é porque... não está morto, os símbolos podem transformar-se, mas não morrem... senão com a morte da civilização, pois que com ela nascem e perduram."
(excerto do discurso)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas oxidadas.
Raro.
50€
1.ª edição.
Discurso pronunciado por Manuel Gonçalves Cerejeira, futuro Cardeal Patriarca de Lisboa, figura de proa da Igreja Católica portuguesa no século passado, apoiante do Estado Novo de Oliveira Salazar de quem era amigo e confidente desde os tempos de Coimbra.
Além do discurso cerimonial propriamente dito, Gonçalves Cerejeira permite-se tecer algumas consideração de ordem religiosa e espiritual sobre a vida em geral, e a Universidade de Coimbra em particular, o que empresta a este opúsculo um interesse indubitável e verdadeiramente imprevisto.
Exemplar n.º 19 da curta tiragem de 100 exemplares assinados por Cerejeira. Duplamente valorizado pela dedicatória pelo seu punho dirigida ao Dr. Manuel Rodrigues.
"Ao ter de tomar a palavra nesta festa universitária - há tantos anos interrompida! - de consagração a uma espécie de nobreza que se não confere por... decreto - o talento: acodem-me ao espírito aquelas palavras de Dante
«Non senza tema a dicer mi conduco».
É que a Ordem dos Doutores de capêlo, aqui erecta nesta velha e gloriosa Universidade de Coimbra pela lei e pela fôrça da tradição, volta hoje a reünir-se no estilo dos dias antigos para receber festivamente no seu seio, com o usado abraço fraternal, o novo Doutor, Ex.mo Senhor Aristides de Amorim Girão, que nela acaba de entrar por direito de conquista.
Parecerá talvez a alguns que é um símbolo morto que se ressuscita. Ora, alêm de que o que ressuscita é porque... não está morto, os símbolos podem transformar-se, mas não morrem... senão com a morte da civilização, pois que com ela nascem e perduram."
(excerto do discurso)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas oxidadas.
Raro.
50€
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*CEREJEIRA (Manuel Gonçalves),
*GIRÃO (Aristides de Amorim),
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