BASTOS, Augusto Joaquim de Oliveira - LIVRES DOS FEITICEIROS E MÁGICOS. Lisboa, União Gráfica, [1952]. In-8.º (20 cm) de 59, [1] p. ; B.
1.ª edição.
Com indicação manuscrita "of. do autor" na f. rosto.
Curiosa monografia sobre os rituais orquestrados pelos sobas e feiticeiros nas antigas províncias ultramarinas de Angola e Moçambique.
"Aos 18 anos farto de desfrontar lindíssimos panoramas neste «Jardim da Europa à beira mar plantado», ao contemplar em Lamego, da Igreja dos Remédios, o firmamento, uma noite, perante o espectaculoso panorama do céu estrelado, imaginei uma grande viagem a África. Apesar de me falarem das febres e de me quererem também assustar com as feras, o desconhecido, atraía-me.
Embarquei em Lisboa a 13 de Agosto de 1921 e passados 31 dias chegava ao Lobito.
Desde esse ano, na província de Angola, dispensei considerável e devotada atenção a todos os costumes indígenas."
(Excerto do prefácio)
"Suponha-se só terem tendência para a prática do mal, os habitantes de alguns povos de Angola; milhares de indígenas usavam os dentes limados em ponta, como ainda usam muitos mu-ganguelas, e eram assassinos, antropófagos, ladrões, vagabundos e traiçoeiros.
Muitas famílias viviam nas florestas, sustentando-se da raízes, de plantas leguminosas, de frutos, caça e de mel.
Esses indígenas, eram bárbaros em trato e costumes, e muito desconfiados; como suspeitassem de tudo e de todos, arriscava-se a ser morto quem se metesse no interior, não se podendo viajar em quase toda a província, com segurança.
Foram muitos os europeus, civis e militares, que, em terreiro público, depois de mutilados, foram comidos.
Se apanhavam indígenas doutras tribos, alguns sobas e feiticeiros, mandavam-nos envenenar ou cortar as orelhas, as mãos ou as pernas.
A ocupação dos habitantes de alguns povoados, era o fogo posto, o roubo e o assassínio."
(Excerto de Noutros tempos)
Matérias:
Noutros tempos. | O Ultramar de hoje.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Com interesse histórico e etnográfico.
15€
31 janeiro, 2016
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*BASTOS (Augusto Joaquim de Oliveira),
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30 janeiro, 2016
SILVA, Joaquim Possidonio Narciso da - NOÇÕES ELEMENTARES DE ARCHEOLOGIA. Obra illustrada com 324 gravuras e uma introducção do Sr. I. de Vilhena Barbosa, Socio Effectivo da Academia Real das Sciencias. Dedicada á memoria do illustre archeologo Mr. A. de Caumont. Por... Architecto da Casa Real, Socio correspondente do Instituto de França, Honorario do Instituto Real dos Architectos Britannicos, da Sociedade Franceza de Archeologia, da Sociedade Central dos Architectos de Paris, correspondente da Academia Real de S. Fernando, fundador do Museu de Archeologia em Lisboa, etc. etc. etc. Lisboa, Lallemant Fréres, 1878. In-4.º (23,5 cm) de [22], V, [1], 314, [4] p. ; mto il. ; E.
1.ª edição.
Obra de referência sobre os primórdios do estudo da arqueologia em Portugal.
"N'este seculo, em que a civilisação tem caminhado progressivamente nas principaes nações, não podia esquecer por mais tempo um estudo que consiste em investigar o modo como começára a existência da raça humana desde o berço até o seu simultaneo desenvolvimento, não só dos objectos necessarios para a defeza exterior, como em relação aos usos domesticos e habitações: conseguindo-se por este curioso estudo formar juizo seguro ácerca da existencia interior do viver e dos costumes dos primitivos habitantes da terra."
(Excerto do prólogo)
1.ª edição.
Obra de referência sobre os primórdios do estudo da arqueologia em Portugal.
"N'este seculo, em que a civilisação tem caminhado progressivamente nas principaes nações, não podia esquecer por mais tempo um estudo que consiste em investigar o modo como começára a existência da raça humana desde o berço até o seu simultaneo desenvolvimento, não só dos objectos necessarios para a defeza exterior, como em relação aos usos domesticos e habitações: conseguindo-se por este curioso estudo formar juizo seguro ácerca da existencia interior do viver e dos costumes dos primitivos habitantes da terra."
(Excerto do prólogo)
Joaquim Possidónio Narciso da Silva (1806-1896). "Filho de
Reinaldo José da Silva e de Maria Luísa Narcisa da Silva, nasceu em Lisboa, em
7 de Maio de 1806, e faleceu na mesma cidade, em 3 de Março de 1896. Foi para o
Rio de Janeiro (Brasil), em 1807, acompanhando o pai, que tinha o cargo de
Mestre Geral dos Paços Reais. Regressou ao Reino em 1821, tendo estudado em
Lisboa com Domingos António de Sequeira, Maurício José do Carmo Sendim e
Germano Xavier de Magalhães. Em 1824 foi para Paris, onde frequentou a Escola de
Belas Artes. Entre 1828 e 1830 estudou em Roma, voltando posteriormente a
Paris, onde esteve ligado a trabalhos como os do Palais Royal e das Tulherias. Regressou
a Portugal em 1833, sendo encarregue de adaptar o Convento de São Bento a
Parlamento. Ainda nesse ano, publicou um trabalho sobre o ensino da
arquitectura no estrangeiro: O que foi e é a architectura, e o que aprendem os
architectos fora de Portugal. Lisboa: Imp. Silviana, 1833. Foi autor do
projecto do Palácio da Ajuda (1834, publicado em 1866); e do projecto de uns
banhos públicos na zona do Passeio Público (1835). Nenhum deles, no entanto,
chegou a ser concretizado. Enquanto arquitecto da Casa Real, projectou a
remodelação do Paço das Necessidades (1844-1846) e o Paço do Alfeite (anteriormente
a 1857). Foi autor de muitos estabelecimentos comerciais, cuja construção se
iniciava na Baixa de Lisboa. Trabalhou também na remodelação do Teatro de São
Carlos e do Palácio do Manteigueiro. Acabou por se dedicar a tempo inteiro à
arqueologia, tendo sido encarregado, por D. Pedro V, em 1858, de proceder a um
estudo técnico de monumentos nacionais. Foi um dos fundadores, em 1863, da
antiga Real Associação dos Arquitectos Civis e Arqueólogos Portugueses,
posteriormente Associação dos Arqueólogos Portugueses. A Associação foi a
responsável, em 1866, pela criação de um museu arqueológico, depois instalado
nas ruínas do Convento do Carmo, bem como de um boletim, a partir de 1865. Publicou,
em 1869 e 1873, trabalhos sobre a história da arquitectura, e em 1879 e 1887,
trabalhos sobre arqueologia. Foi membro de diversas comissões de estudo e
classificação de património construído, bem como de diferentes academias e
sociedades nacionais e estrangeiras."
(Fonte: digitarq.arquivos.pt)
Encadernação em meia de pele carmim com cantos, e ferros gravados a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Encadernação em meia de pele carmim com cantos, e ferros gravados a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Assinatura de posse na f. rosto. Penúltima página da introdução apresenta alguma (poucas) palavras sublinhadas a caneta.
Raro.
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28 janeiro, 2016
DUBRAZ, João - ACHMET : conto de fadas. Fundado em lendas patrias. Lisboa, Vende-se na Loja de A. M. Pereira, Rua Augusta, N.º 188. [imp. na Imprensa de Lucas Marcelino], 1852.
In-8.º (16cm) de XII, [2], 250 p . ; E.
1.ª edição.
Romance histórico de João Dubraz publicado sob a capa do anonimato. Obra oferecida pelo editor a Francisco d'Assis Salles Caldeira, que sobre a autoria de Achmet, nos diz na dedicatória: "O author do livro que ousei dedicar a V. S.ª já não existe: viveu obscuro e morreu ignorado - vida e fim communs a todos os engenhos desvalidos n'esta epoca corruptamente alchymica, que parvos e velhacos intitularam civilisada. Sem ser um genio, o author do Achmet era comtudo mancebo de rasão clara, juizo recto, e leal coração, que algumas decepções haviam quiçá lançado no scepticismo".
A última parte do livro, desde a página 211 até ao final, é preenchida com uma colecção de poesias do autor do Achmet, também de cariz histórico-lendário.
.................
"O som da buzina venatoria fere as montanhas, e echôa nas profundezas do valle. O real veado, surprehendido em seu leito de verdura, ergue-se d'um pulo ao fatal clangor estirando os membros ageis; e depois d'haver interrogado a impregnada aragem, e escutado com ouvido attento, busca refugio nos matos onde alteia sobrelevada a sua ramosa corõa; entretanto o bravo javali corre por entre as moitas intrincadas, e evita o perigo que se aproxima, fugindo por instincto ao ruido da montaria.
Sôa ao longe o latido dos sabujos, que em matilha farejam os passos da rez fugitiva: conjuntamente rebôa o galope de guerreiros ginetes e o clangor das buzinas de caça, tangidas com frequencia por fervidos caçadores.
Redobra mais e mais este ruido longinquo: os cães seguem açodados a pista da venção, e os briosos corceis, contidos por seus cavalleiros, brincam agora impacientes, porque os não deixam ultrapassar as recovas dos alões.
Progride a montaria, e o arruido é cada vez maior. Olfactando a caça, os sabujos embrenham-se nas selvas, e vam descobrir o real fugitivo, que colhido em asylo da charneca, de mau grado o deixa para correr diante dos mastins que inutilmente o perseguem."
(excerto do Cap. I, O Lago do Muro)
Índice:
Achmet
Invocação. 1.º O Lago do Muro. 2.º A dama do corcel fouveiro. 3.º A lucta das alimarias. 4.º A ilha encuberta. 5.º A Torre-do-Moiro. 6.º O Castello-do-Amor. 7.º O torneio na Cabela-aguda.
Poesias
- A pastora perdida. - O pagem cioso. - Dom Florisel. - Dom Rodrigo, o Trovador. - Liberdade.
João Francisco Dubraz (1818-1895). Natural de Campomaior. "Professor de latim e francês. Dedicou-se ao comércio, que depois trocou pelo professorado. Foi também advogado provisional. Escreveu: Achmet (Lisboa, 1852); Recordações dos últimos quarenta anos, esboços humorísticos, descrições, narrativas históricas, e memórias contemporâneas (Lisboa, 1868) (2.ª edição em 1869); A Republica e a Ibéria (Lisboa, 1869); Cinco finados ilustres (autopsias e comemorações) (Lisboa, 1869); O aventureiro francês (Lisboa, 1869). Colaborou também em vários jornais."
(in Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa; Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia Lda., [195-]. Vol. IX, p. 327.)
Encadernação inteira de tela. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Número manuscrito no canto superior dto da f. rosto.
Raro.
A BNP tem apenas um exemplar registado na sua base de dados, em mau estado, com acesso sob autorização.
Indisponível
In-8.º (16cm) de XII, [2], 250 p . ; E.
1.ª edição.
Romance histórico de João Dubraz publicado sob a capa do anonimato. Obra oferecida pelo editor a Francisco d'Assis Salles Caldeira, que sobre a autoria de Achmet, nos diz na dedicatória: "O author do livro que ousei dedicar a V. S.ª já não existe: viveu obscuro e morreu ignorado - vida e fim communs a todos os engenhos desvalidos n'esta epoca corruptamente alchymica, que parvos e velhacos intitularam civilisada. Sem ser um genio, o author do Achmet era comtudo mancebo de rasão clara, juizo recto, e leal coração, que algumas decepções haviam quiçá lançado no scepticismo".
A última parte do livro, desde a página 211 até ao final, é preenchida com uma colecção de poesias do autor do Achmet, também de cariz histórico-lendário.
.................
"O som da buzina venatoria fere as montanhas, e echôa nas profundezas do valle. O real veado, surprehendido em seu leito de verdura, ergue-se d'um pulo ao fatal clangor estirando os membros ageis; e depois d'haver interrogado a impregnada aragem, e escutado com ouvido attento, busca refugio nos matos onde alteia sobrelevada a sua ramosa corõa; entretanto o bravo javali corre por entre as moitas intrincadas, e evita o perigo que se aproxima, fugindo por instincto ao ruido da montaria.
Sôa ao longe o latido dos sabujos, que em matilha farejam os passos da rez fugitiva: conjuntamente rebôa o galope de guerreiros ginetes e o clangor das buzinas de caça, tangidas com frequencia por fervidos caçadores.
Redobra mais e mais este ruido longinquo: os cães seguem açodados a pista da venção, e os briosos corceis, contidos por seus cavalleiros, brincam agora impacientes, porque os não deixam ultrapassar as recovas dos alões.
Progride a montaria, e o arruido é cada vez maior. Olfactando a caça, os sabujos embrenham-se nas selvas, e vam descobrir o real fugitivo, que colhido em asylo da charneca, de mau grado o deixa para correr diante dos mastins que inutilmente o perseguem."
(excerto do Cap. I, O Lago do Muro)
Índice:
Achmet
Invocação. 1.º O Lago do Muro. 2.º A dama do corcel fouveiro. 3.º A lucta das alimarias. 4.º A ilha encuberta. 5.º A Torre-do-Moiro. 6.º O Castello-do-Amor. 7.º O torneio na Cabela-aguda.
Poesias
- A pastora perdida. - O pagem cioso. - Dom Florisel. - Dom Rodrigo, o Trovador. - Liberdade.
João Francisco Dubraz (1818-1895). Natural de Campomaior. "Professor de latim e francês. Dedicou-se ao comércio, que depois trocou pelo professorado. Foi também advogado provisional. Escreveu: Achmet (Lisboa, 1852); Recordações dos últimos quarenta anos, esboços humorísticos, descrições, narrativas históricas, e memórias contemporâneas (Lisboa, 1868) (2.ª edição em 1869); A Republica e a Ibéria (Lisboa, 1869); Cinco finados ilustres (autopsias e comemorações) (Lisboa, 1869); O aventureiro francês (Lisboa, 1869). Colaborou também em vários jornais."
(in Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa; Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia Lda., [195-]. Vol. IX, p. 327.)
Encadernação inteira de tela. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Número manuscrito no canto superior dto da f. rosto.
Raro.
A BNP tem apenas um exemplar registado na sua base de dados, em mau estado, com acesso sob autorização.
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Livros séc. XIX,
Poesia,
Romance Histórico,
Tradição
27 janeiro, 2016
TAVARES, Adérito - A CAPEIA ARRAIANA. Lisboa, [s.n. - imp. IAG - Artes Gráficas, Lda.], 1985. In-8.º (22cm) de [2], 57, [6] p. ; mto il. ; B.
1.ª edição.
Bonita monografia, muito ilustrada no texto com fotografias a cores.
"Dantes era o serão, a ronda, o baile de harmónio, a raioila, a barra, o entrudo, a capeia. Hoje, os jogos tradicionais quase desapareceram. [...]
Que resta? A capeia! Um dos poucos divertimentos genuinamente raianos a resistir às mudanças!
Na corda dos povos da raia sabugalense, a capeia continua a ser o espectáculo favorito. Todos, novos e velhos, os que vivem nas aldeias e os que emigraram, continuam a vibrar com um bom encerro, uma possante marrada na galha esquerda do forcão, um suave «pase de pecho» de «El Maño» ou o salto ágil de qualquer rapaz para uma boa «calampeira»."
(excerto do prefácio)
Índice:
I - Introdução
1. Terras do Sabugal: o passado e o presente. 2. As gentes arraianas e os seus costumes.
II - A capeia
1. Touros e touradas. 2. As origens da capeia arraiana. 3. O forcão. 4. O encerro. 5. "Ó forcão rapazes!": a capeia. 6. Capeias de ontem e de hoje.
III - A capeia vista por...
1. Joaquim Manuel Correia. 2. Carlos Alberto Marques. 3. Nuno de Montemor. 4. José Martins. 5. Ernesto Veiga de Oliveira.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
1.ª edição.
Bonita monografia, muito ilustrada no texto com fotografias a cores.
"Dantes era o serão, a ronda, o baile de harmónio, a raioila, a barra, o entrudo, a capeia. Hoje, os jogos tradicionais quase desapareceram. [...]
Que resta? A capeia! Um dos poucos divertimentos genuinamente raianos a resistir às mudanças!
Na corda dos povos da raia sabugalense, a capeia continua a ser o espectáculo favorito. Todos, novos e velhos, os que vivem nas aldeias e os que emigraram, continuam a vibrar com um bom encerro, uma possante marrada na galha esquerda do forcão, um suave «pase de pecho» de «El Maño» ou o salto ágil de qualquer rapaz para uma boa «calampeira»."
(excerto do prefácio)
Índice:
I - Introdução
1. Terras do Sabugal: o passado e o presente. 2. As gentes arraianas e os seus costumes.
II - A capeia
1. Touros e touradas. 2. As origens da capeia arraiana. 3. O forcão. 4. O encerro. 5. "Ó forcão rapazes!": a capeia. 6. Capeias de ontem e de hoje.
III - A capeia vista por...
1. Joaquim Manuel Correia. 2. Carlos Alberto Marques. 3. Nuno de Montemor. 4. José Martins. 5. Ernesto Veiga de Oliveira.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
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*TAVARES (Adérito),
1ª E D I Ç Ã O,
Etnografia,
História,
Monografias,
Sabugal,
Tauromaquia,
Tradição,
Usos e Costumes
26 janeiro, 2016
HAMON, Augustin - A CONFERENCIA DA PAZ E A SUA OBRA - O que ela foi e o que devia ser - Por... Trad. de Adolfo Lima e Bem-Adam (Do original francês, inedito em livro). Lisboa, Guimarães & C.ª - Editores, 1919. In-8.º (20,5cm) de VIII, 189, [3] p. ; B.
1.ª edição portuguesa.
Estudo sobre a Conferência de Paz de Paris, o tratado daí resultante (Versalhes) e a Liga das Nações.
Exemplar que pertenceu a José Carlos da Maia - herói da República assassinado em 1921, na madrugada de 19 de Outubro, durante o episódio que ficou conhecido como "Noite Sangrenta" -, cuja assinatura de posse é visível na f. rosto.
"A Conferencia da Paz e o respectivo Tratado são um acontecimento social da máxima grandeza. A «Liga das Nações», ainda mesmo que, na hipótese mais pessimista, seja sofismada, adulterada, anulada pelos cérebros tacanhos dos politicantes profissionais e pelo estrabismo da diplomacia secreta, - ela marca, comtudo, e ficará assinalada como um sintoma dos tempos, como constituindo a tentativa dum grande progresso, dum dos maiores avanços que a historia regista na senda da civilização da humanidade.
Em Portugal, onde a consciencia social, quer local, quer nacional e, muito menos, mundial, é nula ou quasi nula, o presente livro, que por contratempos varios, entre os quais avulta a greve tipografica, só agora é dado a público, tem toda a utilidade, porquanto terá a vantagem de fazer despertar o interesse por um dos problemas mais importantes para a vida dos povos, para a vida das gerações futuras.
Entre nós, ainda não se fez, que nós saibamos, um estudo sério sôbre a Conferencia da Paz e o respectivo Tratado; ainda não se publicou nada digno de se ler, nem ainda se anunciou, sequer uma conferencia em que um estudioso honesto e inteligente expusesse pensamentos e ideias acêrca de tão momentoso assunto."
(excerto do prefácio dos tradutores, Ao leitor)
Matérias:
I. O regulamento. II. A situação respectiva das delegações. III. As questões orientais - Russia, Polonia, etc. IV. A Liga das Nações. V. Um relance sôbre a situação geral (12 de Março de 1919). VI. A questão russa e as questões do leste central. VII. As questões territoriais. VIII. A questão da Alemanha. IX. A questão jugo-eslava. - As questões grega e turca. X. A questão belga: 1 - O ponto de vista economico. 2 - O ponto de vista politico. 3- O ponto de vista psicologico. XI. A questão das indemnizações. XII. Responsabilidade dos autores da guerra mundial. XIII. O tratado de paz com a Alemanha. XIV. A obra da Conferencia da Paz.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Com interesse histórico.
20€
1.ª edição portuguesa.
Estudo sobre a Conferência de Paz de Paris, o tratado daí resultante (Versalhes) e a Liga das Nações.
Exemplar que pertenceu a José Carlos da Maia - herói da República assassinado em 1921, na madrugada de 19 de Outubro, durante o episódio que ficou conhecido como "Noite Sangrenta" -, cuja assinatura de posse é visível na f. rosto.
"A Conferencia da Paz e o respectivo Tratado são um acontecimento social da máxima grandeza. A «Liga das Nações», ainda mesmo que, na hipótese mais pessimista, seja sofismada, adulterada, anulada pelos cérebros tacanhos dos politicantes profissionais e pelo estrabismo da diplomacia secreta, - ela marca, comtudo, e ficará assinalada como um sintoma dos tempos, como constituindo a tentativa dum grande progresso, dum dos maiores avanços que a historia regista na senda da civilização da humanidade.
Em Portugal, onde a consciencia social, quer local, quer nacional e, muito menos, mundial, é nula ou quasi nula, o presente livro, que por contratempos varios, entre os quais avulta a greve tipografica, só agora é dado a público, tem toda a utilidade, porquanto terá a vantagem de fazer despertar o interesse por um dos problemas mais importantes para a vida dos povos, para a vida das gerações futuras.
Entre nós, ainda não se fez, que nós saibamos, um estudo sério sôbre a Conferencia da Paz e o respectivo Tratado; ainda não se publicou nada digno de se ler, nem ainda se anunciou, sequer uma conferencia em que um estudioso honesto e inteligente expusesse pensamentos e ideias acêrca de tão momentoso assunto."
(excerto do prefácio dos tradutores, Ao leitor)
Matérias:
I. O regulamento. II. A situação respectiva das delegações. III. As questões orientais - Russia, Polonia, etc. IV. A Liga das Nações. V. Um relance sôbre a situação geral (12 de Março de 1919). VI. A questão russa e as questões do leste central. VII. As questões territoriais. VIII. A questão da Alemanha. IX. A questão jugo-eslava. - As questões grega e turca. X. A questão belga: 1 - O ponto de vista economico. 2 - O ponto de vista politico. 3- O ponto de vista psicologico. XI. A questão das indemnizações. XII. Responsabilidade dos autores da guerra mundial. XIII. O tratado de paz com a Alemanha. XIV. A obra da Conferencia da Paz.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Com interesse histórico.
20€
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§ AUTÓGRAFOS,
*HAMON (Augustin),
*MAIA (José Carlos da),
1ª E D I Ç Ã O,
1ª Guerra Mundial,
Conferências / Discursos,
Diplomacia / Tratados,
História,
História de Portugal,
Política,
República
23 janeiro, 2016
DEUSDADO, Dr. Ferreira - TRAZ-OS-MONTES. Historia : Etnografia : Riquezas regionais : Industrias domesticas. [S.l.], Publicação de A Voz, 1930. In-8.º (17cm) de 43, [1] p. ; mto il.
1.ª edição.
Muito ilustrada com desenhos e fotogravuras nas páginas do texto.
Rara e curiosa monografia sobre Trás-os-Montes.
"Traz-os-Montes não pode, nem deve, desinteressar-se do movimento regionalista que por toda a parte se vem desenvolvendo. Tem que acompanhar a corrente. Tem que mostrar que vive e que quere progredir.
Dentro da provincia, os municipios e os chefes dos respectivos distritos de Bragança e Vila Real, vão desenvolvendo a sua acção, o melhor que podem, e algo teem conseguido para as suas regiões."
(excerto da introdução)
Domingos Augusto de Miranda Ferreira Deusdado (1890-1962). “Advogado, escritor e regionalista. Órfão de pais, foi acolhido e educado como filho pelo tio, Manuel António Ferreira Deusdado, que exerceu grande influência na sua personalidade e no seu pensamento. Alferes miliciano durante a I Grande Guerra, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e inscreveu se como advogado (1919). Produziu, desde então, considerável número de opúsculos, em que expõe alguns dos processos judiciais em que tomou parte. Distinguido com várias condecorações, foi sócio do Instituto de Arqueologia. Obras principais:: Nuno Álvares, símbolo das três virtudes: Fé, Esperança e Caridade Lx., 1929; Trás os Montes. Lx., 1930; O Ideal da Mulher Moderna. Lx., 1934; Regionalismo e Patriotismo. Lx., 1934; Acção das Casas Regionais. Leiria, 1948; Marechal Carmona Transmontano. Lx., 1951; No Exercício da Advocacia. Coimbra, 1961.”
(fonte: www.dodouropress.pt)
Exemplar desencadernado em bom estado de conservação. Páginas amarelecidas por acção do tempo.
Raro.
Com interesse regional.
Indisponível
1.ª edição.
Muito ilustrada com desenhos e fotogravuras nas páginas do texto.
Rara e curiosa monografia sobre Trás-os-Montes.
"Traz-os-Montes não pode, nem deve, desinteressar-se do movimento regionalista que por toda a parte se vem desenvolvendo. Tem que acompanhar a corrente. Tem que mostrar que vive e que quere progredir.
Dentro da provincia, os municipios e os chefes dos respectivos distritos de Bragança e Vila Real, vão desenvolvendo a sua acção, o melhor que podem, e algo teem conseguido para as suas regiões."
(excerto da introdução)
Domingos Augusto de Miranda Ferreira Deusdado (1890-1962). “Advogado, escritor e regionalista. Órfão de pais, foi acolhido e educado como filho pelo tio, Manuel António Ferreira Deusdado, que exerceu grande influência na sua personalidade e no seu pensamento. Alferes miliciano durante a I Grande Guerra, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e inscreveu se como advogado (1919). Produziu, desde então, considerável número de opúsculos, em que expõe alguns dos processos judiciais em que tomou parte. Distinguido com várias condecorações, foi sócio do Instituto de Arqueologia. Obras principais:: Nuno Álvares, símbolo das três virtudes: Fé, Esperança e Caridade Lx., 1929; Trás os Montes. Lx., 1930; O Ideal da Mulher Moderna. Lx., 1934; Regionalismo e Patriotismo. Lx., 1934; Acção das Casas Regionais. Leiria, 1948; Marechal Carmona Transmontano. Lx., 1951; No Exercício da Advocacia. Coimbra, 1961.”
(fonte: www.dodouropress.pt)
Exemplar desencadernado em bom estado de conservação. Páginas amarelecidas por acção do tempo.
Raro.
Com interesse regional.
Indisponível
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*DEUSDADO (Domingos Ferreira),
1ª E D I Ç Ã O,
Etnografia,
História,
Monografias,
Monumentos,
Trás-os-Montes
21 janeiro, 2016
SANTOS, António de Almeida - COIMBRA EM ÁFRICA. Com um prefácio do Prof. Dr. Afonso Queiró. [Coimbra], Edição do Orfeão Acdémico de Coimbra, 1950. In-4.º (23,5 cm) de 308, [4] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Ilustrada nas páginas do texto com fotografias a p.b., a maioria em página inteira.
Relato da viagem efectuada pelo Orfeão Académico de Coimbra ao Ultramar Português, no Verão de 1949. Inclui a relação dos orfeanistas estudantes que participaram nesta viagem cultural.
"A viagem do Orfeão Académico a África não poderia encontrar melhor cronista do que Almeida Santos, que dispõe de uma pena fácil, realmente apta para descrever com colorido e emoção os momentos inolvidáveis que a cento e tal estudantes universitários de Coimbra foi dado viver e sentir nas férias grandes de 1949.
A leitura deste «reportagem» vai facultar aos que não puderam ir connosco percorrer percorrer também aqueles longos mares que navegámos, serem apoteòticamente recebidos naquelas terras portuguesas (e tão portuguesas!) das duas costas, seguir-nos nas caminhadas que fizemos por terra, pelos rios, pelo ar, em busca de sensações antes só sonhadas, até surpreendermos a vida íntima do mato, nas suas maravilhas e nas suas agruras. E ao fechar da última página, o leitor ficará como os que foram e tiveram o primeiro contacto físico com as nossas terras do equador e trópicos: temperado por uma salutar lufada de optimismo e de fé nos destinos ultramarinos de Portugal."
(Excerto do prefácio)
Índice:
Prefácio. - O surgir dum anseio. - Antes. - Um espectáculo de despedida em Lisboa. - A partida. - Uma grande família. - Na Pérola do Atlântico. - Catorze dias no mar. - Luanda, a cidade que tem coração. - Lobito e Benguela. - Entre uma e outra costa. - Lourenço Marques. - A cidade da Beira. - De novo em Lourenço Marques. - Cape Town. - Moçâmedes, a Princesa do Deserto. - Sá da Bandeira. - Nova Lisboa. - De Nova Lisboa ao Lobito. - Adeus, Luanda! - S. Tomé. - Uma Ilha dos Amores. - A chegada. - Depois. - Relação dos orfeanistas estudantes da Universidade do Coimbra que constituíram a Embaixada Cultural ao Ultramar Português, no Verão de 1949.
António de Almeida Santos (1926-2016). Advogado, político e escritor português. Figura histórica e presidente honorário do PS. Foi Presidente da Assembleia da República durante a década de 1990. Natural de Seia, formou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Terminado o curso, Almeida Santos rumou a Moçambique e estabeleceu-se na então Lourenço Marques, actual Maputo, onde se envolveu em actividades políticas e de apoio a nacionalistas, fazendo oposição a Salazar. Ali viveu durante duas décadas, regressando a Portugal em 1974, a convite do então Presidente da República António Spínola. O envolvimento na política levou-o a ser um dos protagonistas no Portugal pós-25 de Abril de 1974, como ministro de várias pastas, desde o I Governo Provisório. Mais tarde foi conselheiro de Estado, presidente da Assembleia da República e presidente do PS, tendo sido um dos mais próximos colaboradores de Mário Soares. Foi autor de dezenas de livros, tinha várias condecorações, designadamente as portuguesas Grã-Cruz da Ordem da Liberdade e da Ordem Militar de Cristo. Actualmente era o presidente honorário do PS.
(Fonte: www.publico.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
25€
1.ª edição.
Ilustrada nas páginas do texto com fotografias a p.b., a maioria em página inteira.
Relato da viagem efectuada pelo Orfeão Académico de Coimbra ao Ultramar Português, no Verão de 1949. Inclui a relação dos orfeanistas estudantes que participaram nesta viagem cultural.
"A viagem do Orfeão Académico a África não poderia encontrar melhor cronista do que Almeida Santos, que dispõe de uma pena fácil, realmente apta para descrever com colorido e emoção os momentos inolvidáveis que a cento e tal estudantes universitários de Coimbra foi dado viver e sentir nas férias grandes de 1949.
A leitura deste «reportagem» vai facultar aos que não puderam ir connosco percorrer percorrer também aqueles longos mares que navegámos, serem apoteòticamente recebidos naquelas terras portuguesas (e tão portuguesas!) das duas costas, seguir-nos nas caminhadas que fizemos por terra, pelos rios, pelo ar, em busca de sensações antes só sonhadas, até surpreendermos a vida íntima do mato, nas suas maravilhas e nas suas agruras. E ao fechar da última página, o leitor ficará como os que foram e tiveram o primeiro contacto físico com as nossas terras do equador e trópicos: temperado por uma salutar lufada de optimismo e de fé nos destinos ultramarinos de Portugal."
(Excerto do prefácio)
Índice:
Prefácio. - O surgir dum anseio. - Antes. - Um espectáculo de despedida em Lisboa. - A partida. - Uma grande família. - Na Pérola do Atlântico. - Catorze dias no mar. - Luanda, a cidade que tem coração. - Lobito e Benguela. - Entre uma e outra costa. - Lourenço Marques. - A cidade da Beira. - De novo em Lourenço Marques. - Cape Town. - Moçâmedes, a Princesa do Deserto. - Sá da Bandeira. - Nova Lisboa. - De Nova Lisboa ao Lobito. - Adeus, Luanda! - S. Tomé. - Uma Ilha dos Amores. - A chegada. - Depois. - Relação dos orfeanistas estudantes da Universidade do Coimbra que constituíram a Embaixada Cultural ao Ultramar Português, no Verão de 1949.
António de Almeida Santos (1926-2016). Advogado, político e escritor português. Figura histórica e presidente honorário do PS. Foi Presidente da Assembleia da República durante a década de 1990. Natural de Seia, formou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Terminado o curso, Almeida Santos rumou a Moçambique e estabeleceu-se na então Lourenço Marques, actual Maputo, onde se envolveu em actividades políticas e de apoio a nacionalistas, fazendo oposição a Salazar. Ali viveu durante duas décadas, regressando a Portugal em 1974, a convite do então Presidente da República António Spínola. O envolvimento na política levou-o a ser um dos protagonistas no Portugal pós-25 de Abril de 1974, como ministro de várias pastas, desde o I Governo Provisório. Mais tarde foi conselheiro de Estado, presidente da Assembleia da República e presidente do PS, tendo sido um dos mais próximos colaboradores de Mário Soares. Foi autor de dezenas de livros, tinha várias condecorações, designadamente as portuguesas Grã-Cruz da Ordem da Liberdade e da Ordem Militar de Cristo. Actualmente era o presidente honorário do PS.
(Fonte: www.publico.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
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20 janeiro, 2016
CARDOSO, Leonel de Parma - ALMA DO POVO (Glosas de Cantigas). Prefaciado pelo Prof. Doutor Hernâni Cidade. Lisboa, [s.n.], 1949. In-8.º (19,5cm) de 114, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Curiosa colecção de cantigas em verso compiladas por Leonel Cardoso, que assina algumas delas.
"Em verso, eu quisera
Cantar-vos de novo,
A ternura sincera
Da ALMA DO POVO.
Com suas desditas,
Com seus sofrimentos,
Tem quadras bonitas
E tem desalentos.
Cantigas d'amor,
Colhidas com calma,
Onde cada autor
Pôs toda su'alma." [...]
(excerto da apresentação, Aqui para nós...)
Leonel de Parma Cardoso (1898-1987). "Nasceu em 9 de setembro de 1898, nas Caldas da Rainha. Licenciado em Ciências Económicas e Financeiras, desenvolveu a sua vida profissional como quadro superior das Alfândegas. A atividade artística desenvolveu-a em duas vertentes principais: as letras, com publicação de poesia e prosa; as artes plásticas, expressando-se através de variadíssimas técnicas: aguarela, guache, óleo, escultura, medalhística e cerâmica. Tendo mantido uma intensa atividade artística durante praticamente toda a sua vida, Leonel Cardoso veio a falecer, em Lisboa, no dia 18 de novembro de 1987."
(fonte: jornaldascaldas.com)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
1.ª edição.
Curiosa colecção de cantigas em verso compiladas por Leonel Cardoso, que assina algumas delas.
"Em verso, eu quisera
Cantar-vos de novo,
A ternura sincera
Da ALMA DO POVO.
Com suas desditas,
Com seus sofrimentos,
Tem quadras bonitas
E tem desalentos.
Cantigas d'amor,
Colhidas com calma,
Onde cada autor
Pôs toda su'alma." [...]
(excerto da apresentação, Aqui para nós...)
Leonel de Parma Cardoso (1898-1987). "Nasceu em 9 de setembro de 1898, nas Caldas da Rainha. Licenciado em Ciências Económicas e Financeiras, desenvolveu a sua vida profissional como quadro superior das Alfândegas. A atividade artística desenvolveu-a em duas vertentes principais: as letras, com publicação de poesia e prosa; as artes plásticas, expressando-se através de variadíssimas técnicas: aguarela, guache, óleo, escultura, medalhística e cerâmica. Tendo mantido uma intensa atividade artística durante praticamente toda a sua vida, Leonel Cardoso veio a falecer, em Lisboa, no dia 18 de novembro de 1987."
(fonte: jornaldascaldas.com)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
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19 janeiro, 2016
SOUZA, Dr. Amílcar de - O NATURISMO. Alimentação Natural. Conselhos Higiénicos. Tratamentos racionais. Práticas quotidianas. Guia para sãos e doentes. Porto, Sociedade Vegetariana - Editora, [1912]. In-8.º (22,5cm) de 288 p ; [1] f. il. ; E.
1.ª edição.
Ilustrada extra-texto com o retrato do autor de corpo inteiro.
Curioso manual vegetariano do início do século XX. Trata-se da rara edição original do 1.º trabalho do autor, obra precursora do movimento vegetarianista português. Contém inúmeras práticas e conselhos para uma vivência plena, saudável e natural, apoiada em conceitos que davam os primeiros passos na época, tendo o seu epicentro na cidade do Porto.
........................
"Encontrar-se-hão por estas páginas além muitos conselhos repetidos em muitas práticas de salubridade. O problema não é novo. Moralistas, filósofos e higienistas de todas as épocas teem pensado na melhor maneira de valorizar e não deixar perder a vida. A saúde é o único bem. O resto quási nada vale. Que importa ser um Cresus mas estar paralítico na cama? O caminheiro roto e quási nu, de povoado em povoado, pelos carreiros rústicos, pobre viandante, quanto mais saúde não tem do que a velha ricaça, gotosa e devota no seu gabinete todo tapeçaria, sentada na sua poltrona de veludo.
Com êste volume pretendemos contribuir para que a humanidade se oriente mais lógicamente na perfeição física da qual resultará maior moralidade. E as considerações que singelamente apresentamos, representam sobretudo muito amor íntimo, muito desejo de acertar para conseguir desfazer toda a ganga aderente ainda dos velhos preconceitos de higiene vulgarmente praticada ou melhor, erradamente dinfundida.
A medicina não tem razão de existir verdadeiramente. A higiene é tudo. E cada vez os médicos vão compreendendo ser assim a verdade. Curar é já um artifício. Impedir o mal, eis o objectivo a conseguir. Assim o homem habita em casas más, fuma, bebe e come o que não deve, respira o ar confinado, veste-se e calça-se ilógicamente. Resultado: minora a vida, cerceia-a, extingue-a antes do tempo funestamente. [...]
O género humano está decadente. O excesso de prazeres instiga o homem, a mulher e a criança para que, em poucos anos e miserávelmente, o aniquilamento surja. Devemos estimar a morte como natural mas só quando a máquina humana deixe de funcionar, gastos, pelo tempo, todos os elementos celulares e não provocada pela incontinência. Durante a mocidade, o homem desperdiça. Quando chega a velhice prematura quer readquirir o passado mas já não pode..."
(excerto do prólogo)
Matérias:
- A alimentação natural. - A Vida Natural. - Higiene Naturista nos climas quentes. - Higiene Individual. - Como se define alimento? - Como se deve comer. - A Supremacia do Frutos. - O jejum dietético. - O que se deve comer. - O Eden Moderno. - O Homem Normal. - O Homem e o Gorila. - A cura pelas uvas. - A Dieta Pura. - Vegetarismo. - A boca e os dentes. - O culto pela água. - Vantagens da água. - O exercício físico. - Como se pode obter a saúde. - Higiene do Intestino. - O Artritismo. - Higiene do Sono. - Higiene de Acordar. - A Emancipação da Mulher. - Devemos ter família? - A Educação da Vontade. - A Casa Higiénica. - Portugal, estação de Saúde. - Onde passar as férias? - Os perigos do tabaco. - «Mens sana in corpore sano». - Degenerescência. - A cura pela Natureza. - O Sistema Just. - O Sistema Kuhne. - O Sistema Kneipp. - O Sistema Fletcher. - O Sistema Muller. - O Sistema Lahmann. - O Sistema Rikli. - Vida Simples. - Ao Ar livre. - A cura da Tuberculose. - Como se prolonga a vida? - A luta pela existência. - A Vida e a Morte. - O problema da longevidade. - Como deter a morte. - Higiene da Maternidade. - Morte Serena. - As árvores frutíferas. - Decálogo do Centenário. - Regras da vida. - O triunfo do frugivorismo. - A caminho duma Nova Vida. - A Prática do Naturismo.
Amilcar de Sousa (1876-1940). “Nasceu em Cheires, Sanfins do Douro, Alijó, em 1876. Filho dum abastado viticultor duriense. Formou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra em 1905, partindo depois para Paris, onde se consagrou ao estudo das doenças da nutrição. De regresso a Portugal, lançou-se numa intensa campanha em prol do Naturismo, como a mais racional forma de se viver, e do Vegetarianismo, como alimentação sadia, indicada para combater e curar as doenças da nutrição. Foi um pioneiro do Vegetarianismo em Portugal. Fundou e dirigiu a revista “O Vegetariano” e a Sociedade Vegetariana de Portugal, no Porto, da qual foi o primeiro Presidente. Viajou pela Europa e na América, em excursões de estudo que enriqueceram a sua larga bagagem de conhecimentos, na especialidade a que se devotou, e manteve contacto estreito com sumidades médicas de renome mundial, com quem se correspondeu. Na imprensa e no livro, pela palavra e pelo exemplo, proclamou o poder terapêutico das vitaminas, sob a forma de frutos e vegetais, comprovando-o com as curas obtidas na sua clínica, que exercia gratuitamente. Além de inúmeros artigos em revistas científicas e em jornais, Amílcar de Sousa foi autor de diversos livros sobre Saúde, e publicou os seguintes livros: O Naturismo, publicado em 1912, com várias reedições, sendo o mais conhecido; A Saúde pelo Naturismo; A Cura da Prisão do Ventre; A Redenção; O Naturismo em Vinte Lições; Banhos de Sol; Arte de Viver, este último em 1934, e o único de sua autoria que não foi traduzido para espanhol. Foi também um activo defensor dos interesses da viticultura duriense, pugnando, em conferências e artigos na imprensa periódica, pela criação da Casa do Douro, como um dos organismos necessários para garantir a alta qualidade do Vinho do Porto e promover a expansão do seu Comércio. Faleceu no Porto, em 1940.”
(fonte: wikipédia)
Excadernação coeva em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Apresenta ligeiro desgaste do manuseio junto à lombada.
Raro.
Indisponível
1.ª edição.
Ilustrada extra-texto com o retrato do autor de corpo inteiro.
Curioso manual vegetariano do início do século XX. Trata-se da rara edição original do 1.º trabalho do autor, obra precursora do movimento vegetarianista português. Contém inúmeras práticas e conselhos para uma vivência plena, saudável e natural, apoiada em conceitos que davam os primeiros passos na época, tendo o seu epicentro na cidade do Porto.
........................
"Encontrar-se-hão por estas páginas além muitos conselhos repetidos em muitas práticas de salubridade. O problema não é novo. Moralistas, filósofos e higienistas de todas as épocas teem pensado na melhor maneira de valorizar e não deixar perder a vida. A saúde é o único bem. O resto quási nada vale. Que importa ser um Cresus mas estar paralítico na cama? O caminheiro roto e quási nu, de povoado em povoado, pelos carreiros rústicos, pobre viandante, quanto mais saúde não tem do que a velha ricaça, gotosa e devota no seu gabinete todo tapeçaria, sentada na sua poltrona de veludo.
Com êste volume pretendemos contribuir para que a humanidade se oriente mais lógicamente na perfeição física da qual resultará maior moralidade. E as considerações que singelamente apresentamos, representam sobretudo muito amor íntimo, muito desejo de acertar para conseguir desfazer toda a ganga aderente ainda dos velhos preconceitos de higiene vulgarmente praticada ou melhor, erradamente dinfundida.
A medicina não tem razão de existir verdadeiramente. A higiene é tudo. E cada vez os médicos vão compreendendo ser assim a verdade. Curar é já um artifício. Impedir o mal, eis o objectivo a conseguir. Assim o homem habita em casas más, fuma, bebe e come o que não deve, respira o ar confinado, veste-se e calça-se ilógicamente. Resultado: minora a vida, cerceia-a, extingue-a antes do tempo funestamente. [...]
O género humano está decadente. O excesso de prazeres instiga o homem, a mulher e a criança para que, em poucos anos e miserávelmente, o aniquilamento surja. Devemos estimar a morte como natural mas só quando a máquina humana deixe de funcionar, gastos, pelo tempo, todos os elementos celulares e não provocada pela incontinência. Durante a mocidade, o homem desperdiça. Quando chega a velhice prematura quer readquirir o passado mas já não pode..."
(excerto do prólogo)
Matérias:
- A alimentação natural. - A Vida Natural. - Higiene Naturista nos climas quentes. - Higiene Individual. - Como se define alimento? - Como se deve comer. - A Supremacia do Frutos. - O jejum dietético. - O que se deve comer. - O Eden Moderno. - O Homem Normal. - O Homem e o Gorila. - A cura pelas uvas. - A Dieta Pura. - Vegetarismo. - A boca e os dentes. - O culto pela água. - Vantagens da água. - O exercício físico. - Como se pode obter a saúde. - Higiene do Intestino. - O Artritismo. - Higiene do Sono. - Higiene de Acordar. - A Emancipação da Mulher. - Devemos ter família? - A Educação da Vontade. - A Casa Higiénica. - Portugal, estação de Saúde. - Onde passar as férias? - Os perigos do tabaco. - «Mens sana in corpore sano». - Degenerescência. - A cura pela Natureza. - O Sistema Just. - O Sistema Kuhne. - O Sistema Kneipp. - O Sistema Fletcher. - O Sistema Muller. - O Sistema Lahmann. - O Sistema Rikli. - Vida Simples. - Ao Ar livre. - A cura da Tuberculose. - Como se prolonga a vida? - A luta pela existência. - A Vida e a Morte. - O problema da longevidade. - Como deter a morte. - Higiene da Maternidade. - Morte Serena. - As árvores frutíferas. - Decálogo do Centenário. - Regras da vida. - O triunfo do frugivorismo. - A caminho duma Nova Vida. - A Prática do Naturismo.
Amilcar de Sousa (1876-1940). “Nasceu em Cheires, Sanfins do Douro, Alijó, em 1876. Filho dum abastado viticultor duriense. Formou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra em 1905, partindo depois para Paris, onde se consagrou ao estudo das doenças da nutrição. De regresso a Portugal, lançou-se numa intensa campanha em prol do Naturismo, como a mais racional forma de se viver, e do Vegetarianismo, como alimentação sadia, indicada para combater e curar as doenças da nutrição. Foi um pioneiro do Vegetarianismo em Portugal. Fundou e dirigiu a revista “O Vegetariano” e a Sociedade Vegetariana de Portugal, no Porto, da qual foi o primeiro Presidente. Viajou pela Europa e na América, em excursões de estudo que enriqueceram a sua larga bagagem de conhecimentos, na especialidade a que se devotou, e manteve contacto estreito com sumidades médicas de renome mundial, com quem se correspondeu. Na imprensa e no livro, pela palavra e pelo exemplo, proclamou o poder terapêutico das vitaminas, sob a forma de frutos e vegetais, comprovando-o com as curas obtidas na sua clínica, que exercia gratuitamente. Além de inúmeros artigos em revistas científicas e em jornais, Amílcar de Sousa foi autor de diversos livros sobre Saúde, e publicou os seguintes livros: O Naturismo, publicado em 1912, com várias reedições, sendo o mais conhecido; A Saúde pelo Naturismo; A Cura da Prisão do Ventre; A Redenção; O Naturismo em Vinte Lições; Banhos de Sol; Arte de Viver, este último em 1934, e o único de sua autoria que não foi traduzido para espanhol. Foi também um activo defensor dos interesses da viticultura duriense, pugnando, em conferências e artigos na imprensa periódica, pela criação da Casa do Douro, como um dos organismos necessários para garantir a alta qualidade do Vinho do Porto e promover a expansão do seu Comércio. Faleceu no Porto, em 1940.”
(fonte: wikipédia)
Excadernação coeva em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Apresenta ligeiro desgaste do manuseio junto à lombada.
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17 janeiro, 2016
AMARAL, Jorge H. Côrte Real e - A ILHA TERCEIRA E A REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO. Dissertação para a Licenciatura em Ciências Históricas e Filosóficas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, apresentado por... [S.l.], [s.n.], 1955. In-4.º (24 cm) de [3], 41, [1] f. ; E.
Julgamos estar em presença do exemplar de trabalho, batido à máquina, da tese de licenciatura do autor.
Contém 3 folhas manuscritas pelo punho do autor com o resumo dos capítulos, algumas interrogações e reflexões sobre a apresentação do trabalho, e a errata.
Esta obra viria a ser publicada em Coimbra, não existindo no entanto qualquer exemplar registado na base de dados da Biblioteca Nacional. A biblioteca da Universidade de Coimbra possui um exemplar.
"A nova da revolta do Porto de 1820 saída do Sinédrio, onde pontificava como principal elemento o Desembargador Fernandes Tomaz, chegou aos Açôres um mês depois de se haver proclamado o Governo Provisório e Junta Governativa.
A notícia, não foi recebida com alegria pelos habitantes do Arquipélago, realistas e católicos, que nada queriam, nada desejavam das ideias democráticas que fervilhavam pelo Reino. Se para a maior parte da população, a notícia trouxe descontentamento, é certo que para um limitado número de pessoas influenciadas pelos deportados da "Amazonas" ela trouxe alegria. Os deportados exultaram antevendo não só o fim do seu longo exílio mas principalmente o advento dos seus princípios."
(Excerto do Cap. III, Revolta Liberal em S. Miguel e na Terceira, 1821)
Matérias:
I. A cidade de Angra na Ilha Terceira, sede do Governo Geral dos Açores - Suas Causas e consequências.
II. As ideias Liberais, sua difusão pelos deportados da "Amazonas".
III. Revolta Liberal em S. Miguel e na Terceira, 1821 - Contra Revolução.
Encadernação simples em meia de percalina.
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Indisponível
Julgamos estar em presença do exemplar de trabalho, batido à máquina, da tese de licenciatura do autor.
Contém 3 folhas manuscritas pelo punho do autor com o resumo dos capítulos, algumas interrogações e reflexões sobre a apresentação do trabalho, e a errata.
Esta obra viria a ser publicada em Coimbra, não existindo no entanto qualquer exemplar registado na base de dados da Biblioteca Nacional. A biblioteca da Universidade de Coimbra possui um exemplar.
"A nova da revolta do Porto de 1820 saída do Sinédrio, onde pontificava como principal elemento o Desembargador Fernandes Tomaz, chegou aos Açôres um mês depois de se haver proclamado o Governo Provisório e Junta Governativa.
A notícia, não foi recebida com alegria pelos habitantes do Arquipélago, realistas e católicos, que nada queriam, nada desejavam das ideias democráticas que fervilhavam pelo Reino. Se para a maior parte da população, a notícia trouxe descontentamento, é certo que para um limitado número de pessoas influenciadas pelos deportados da "Amazonas" ela trouxe alegria. Os deportados exultaram antevendo não só o fim do seu longo exílio mas principalmente o advento dos seus princípios."
(Excerto do Cap. III, Revolta Liberal em S. Miguel e na Terceira, 1821)
Matérias:
I. A cidade de Angra na Ilha Terceira, sede do Governo Geral dos Açores - Suas Causas e consequências.
II. As ideias Liberais, sua difusão pelos deportados da "Amazonas".
III. Revolta Liberal em S. Miguel e na Terceira, 1821 - Contra Revolução.
Encadernação simples em meia de percalina.
Exemplar em bom estado de conservação.
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15 janeiro, 2016
GONÇALVES, Francisco Esteves - DICIONÁRIO GASTRONÓMICO ILUSTRADO : português - deutsch - español - français - english - italiano. Por... [S.l.], [s.n. - imp. Novotipo, S.A., Cacém], [1990]. In-8.º (20cm) de 207, [1] p. ; mto il.. ; E.
1.ª edição.
Muito ilustrada no texto com desenhos e fotografias a p.b.
"Segundo Eduardo Pinheiro (in Dicionário da Língua Portuguesa) a palavra "dicionário" designa " um conjunto de vocábulos de uma língua ou dos termos próprios duma ciência ou arte, dispostos por ordem alfabética e com a respectiva significação". Neste contexto, o presente livro fica aquém do que o termo define; vai, porém, muito mais longe o seu conteúdo no alcance do seu intento. A tentativa de encontrar em mais cinco línguas as correspondentes às 1523 palavras mais usadas na gastronomia e a apresentação de 266 ilustrações complementares levaram-me a não hesitar na escolha do título para este compêndio, ciente muito embora das críticas que a sua adopção possa suscitar.
Mais importante do que o pormenor da selecção do nome a dar a este vocabulário, foi a força da minha vontade de procurar ajudar aqueles que se preocupam em comunicar e em transmitir em língua que não a sua os detalhes de uma matéria indissociável do prazer de bem viver - a gastronomia. [...]
O formato e a apresentação deste livro foram estudados tendo em mente a utilização que, penso, deve ser feita: manual de consulta rápida para quem tem dúvidas na comunicação com estrangeiros, quia prático para quem viaja, auxiliar indispensável para quem recebe e atende com o cordial desejo de estabelecer a comunicação."
(excerto da introdução)
Matérias:
- Dicionário. - Deutsch. - Español. - Français. - English. - Italiano. - Aves. - Carnes. - Cereais. - Conchas. - Condimentos. - Crustáceos. - Frutas. - Legumes. - Moluscos. - Peixes.
Encadernação do editor em tela com dourados na pasta frontal.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
1.ª edição.
Muito ilustrada no texto com desenhos e fotografias a p.b.
"Segundo Eduardo Pinheiro (in Dicionário da Língua Portuguesa) a palavra "dicionário" designa " um conjunto de vocábulos de uma língua ou dos termos próprios duma ciência ou arte, dispostos por ordem alfabética e com a respectiva significação". Neste contexto, o presente livro fica aquém do que o termo define; vai, porém, muito mais longe o seu conteúdo no alcance do seu intento. A tentativa de encontrar em mais cinco línguas as correspondentes às 1523 palavras mais usadas na gastronomia e a apresentação de 266 ilustrações complementares levaram-me a não hesitar na escolha do título para este compêndio, ciente muito embora das críticas que a sua adopção possa suscitar.
Mais importante do que o pormenor da selecção do nome a dar a este vocabulário, foi a força da minha vontade de procurar ajudar aqueles que se preocupam em comunicar e em transmitir em língua que não a sua os detalhes de uma matéria indissociável do prazer de bem viver - a gastronomia. [...]
O formato e a apresentação deste livro foram estudados tendo em mente a utilização que, penso, deve ser feita: manual de consulta rápida para quem tem dúvidas na comunicação com estrangeiros, quia prático para quem viaja, auxiliar indispensável para quem recebe e atende com o cordial desejo de estabelecer a comunicação."
(excerto da introdução)
Matérias:
- Dicionário. - Deutsch. - Español. - Français. - English. - Italiano. - Aves. - Carnes. - Cereais. - Conchas. - Condimentos. - Crustáceos. - Frutas. - Legumes. - Moluscos. - Peixes.
Encadernação do editor em tela com dourados na pasta frontal.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
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14 janeiro, 2016
CÂMARA, João de Brito - ILHA : poemas. Coimbra, [s.n. - imp. nas Oficinas Gráficas da «Atlantida», Coimbra], 1950.
In-8.º (17,5 cm) de 96, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Valorizada pela dedicatória autógrafa do autor a D. Judith Teixeira de Sousa Moniz.
"Nunca te dês por vencida
Que nosso amor é mais forte:
Juntou-nos tanto na vida...
- Não nos separa na morte!
Se um morrer, só em metade
Há-de restar tão profundo
Na lembrança e na saudade
Do que ficar neste mundo.
E ambos da morte cativos
Não há razões pra temor,
Que estaremos sempre vivos
Na vida do próprio Amor!"
(Cantiga)
João de Brito Câmara (1909-1967). Escritor, jornalista e político português. “Nasce em Lisboa, a 13 de Maio de 1909. Aos quatro anos vem para o Funchal, terra dos seus pais. Em 1927, inicia-se como jornalista, no quinzenário académico Alma Nova, editado pelo Liceu Nacional do Funchal. No mesmo ano, vem a público o seu primeiro livro, intitulado Manhã (1927) com prefácio de João Cabral do Nascimento, então seu professor.
Brito Câmara vai para Coimbra para frequentar o curso de Direito, no mesmo ano que é publicada a revista 'Presença', na qual colabora. Numa entrevista feita a Edmundo de Bettencourt, com o título 'O Modernismo em Portugal', publicada no Eco do Funchal, em 1944, refere-se aos importantes momentos vividos por ambos durante aquele movimento literário.
No 4.º ano de Direito, João Brito Câmara é eleito presidente da Associação Académica de Coimbra, cargo que lhe permite intervir activamente na política estudantil.
Distingue-se como Delegado da Comissão Distrital das campanhas eleitorais de 1948 e 1949 de Norton de Matos e de 1958 de Humberto Delgado. Esta última campanha vale-lhe quatro processos instaurados pela P.I.D.E/D.G.S. sendo três processos-crime. Sobre a campanha Norton de Matos publica o opúsculo 'Os nossos dilemas' (1949).
Escreveu 'Manhã' (1927) 'Relance' (1942) 'Auto da Lenda' (1943) 'Ilha' (1945) 'A Casa do Alto' e 'Outros Poemas' (inédito), que reúne no volume 'Poesias Completas' (1ª edição Coimbra, Atlântida Editora, 1967).”
(fonte: www.dnoticias.pt/actualidade/5-sentidos/159667-arquivo-regional-da-madeira-recebe-espolio-de-joao-brito-camara)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas "empoeiradas".
Invulgar.
15€
In-8.º (17,5 cm) de 96, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Valorizada pela dedicatória autógrafa do autor a D. Judith Teixeira de Sousa Moniz.
"Nunca te dês por vencida
Que nosso amor é mais forte:
Juntou-nos tanto na vida...
- Não nos separa na morte!
Se um morrer, só em metade
Há-de restar tão profundo
Na lembrança e na saudade
Do que ficar neste mundo.
E ambos da morte cativos
Não há razões pra temor,
Que estaremos sempre vivos
Na vida do próprio Amor!"
(Cantiga)
João de Brito Câmara (1909-1967). Escritor, jornalista e político português. “Nasce em Lisboa, a 13 de Maio de 1909. Aos quatro anos vem para o Funchal, terra dos seus pais. Em 1927, inicia-se como jornalista, no quinzenário académico Alma Nova, editado pelo Liceu Nacional do Funchal. No mesmo ano, vem a público o seu primeiro livro, intitulado Manhã (1927) com prefácio de João Cabral do Nascimento, então seu professor.
Brito Câmara vai para Coimbra para frequentar o curso de Direito, no mesmo ano que é publicada a revista 'Presença', na qual colabora. Numa entrevista feita a Edmundo de Bettencourt, com o título 'O Modernismo em Portugal', publicada no Eco do Funchal, em 1944, refere-se aos importantes momentos vividos por ambos durante aquele movimento literário.
No 4.º ano de Direito, João Brito Câmara é eleito presidente da Associação Académica de Coimbra, cargo que lhe permite intervir activamente na política estudantil.
Distingue-se como Delegado da Comissão Distrital das campanhas eleitorais de 1948 e 1949 de Norton de Matos e de 1958 de Humberto Delgado. Esta última campanha vale-lhe quatro processos instaurados pela P.I.D.E/D.G.S. sendo três processos-crime. Sobre a campanha Norton de Matos publica o opúsculo 'Os nossos dilemas' (1949).
Escreveu 'Manhã' (1927) 'Relance' (1942) 'Auto da Lenda' (1943) 'Ilha' (1945) 'A Casa do Alto' e 'Outros Poemas' (inédito), que reúne no volume 'Poesias Completas' (1ª edição Coimbra, Atlântida Editora, 1967).”
(fonte: www.dnoticias.pt/actualidade/5-sentidos/159667-arquivo-regional-da-madeira-recebe-espolio-de-joao-brito-camara)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas "empoeiradas".
Invulgar.
15€
Etiquetas:
§ AUTÓGRAFOS,
*CÂMARA (João de Brito),
1ª E D I Ç Ã O,
Literatura Portuguesa,
Madeira,
Poesia
13 janeiro, 2016
CONTOS E HISTORIAS. Illustrações de Roque Gameiro e Manuel Gustavo Bordallo Pinheiro. Lisboa, Empreza do Jornal O Seculo, 1897. In-8.º (18cm) de 199, [5] p. ; mto il.; E.
Capa de Roque Gameiro.
1.ª edição.
Colecção de 20 contos juvenis, na sua maioria de autores estrangeiros, profusa e superiormente ilustrados nas páginas do texto por Alfredo Roque Gameiro e Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro.
................
"Era uma vez um rei, um certo rei da Lydia, chamado Créso.
Este rei, meus meninos, era tão rico, tão poderoso, tão opulento, que contar a infinidade dos seus cosinheiros, das suas cavallariças, das suas baixellas, dos seus palacios de cem janellas, e do ouro amoedado dos seus erarios, seria uma tarefa tão fadigosa e inutil, como contar as estrellas do ceu, ou as areias do mar.
Muito rico era este Créso, muito rico, mas tambem muito vaidoso da sua opulencia e dos seus palacios, em que os telhados de ouro resplandeciam ao sol."
(excerto de A opulencia e o philosopho, de Gomes Leal)
Alfredo Roque Gameiro (1864-1935). Conhecido pintor, foi também um importante aguarelista e ilustrador. Pretendeu seguir a carreira naval, mas, não o tendo conseguido fazer, empregou-se como aprendiz numa empresa litográfica, onde cedo demonstrou os seus dotes. Publicou com outros autores de renome da sua época – Rafael Bordalo Pinheiro, Columbano e Manuel de Macedo – uma série de litografias intituladas Tipos populares portugueses. Chegou a ser considerado como o primeiro aguarelista português. Os seus temas alargavam-se das paisagens às cenas da vida lisboeta, passando pelas suas célebres marinhas. Notabilizou-se também como retratista e ilustrador.”
Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (1867-1920). Artista plástico português, filho de Rafael Bordalo Pinheiro. “A sua arte seguiu os mesmos trilhos que o seu pai, quer na caricatura quer na cerâmica, tendo obtido vários prémios como ceramista, cartoonista e desenhador de cartazes. A despeito das suas magníficas qualidades como caricaturista, confirmadas nas páginas de "A Paródia", "O António Maria” e na revista quinzenal O Gafanhoto (1.º herói dos "comics" infantis portugueses), Manuel sentiu que o seu futuro estava na olaria e, assim, dedicava todo o seu entusiasmo à Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha.”
Encadernação em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Conserva a capa de brochura frontal.
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Sem indicação de registo na BNP (Biblioteca Nacional).
Indisponível
Capa de Roque Gameiro.
1.ª edição.
Colecção de 20 contos juvenis, na sua maioria de autores estrangeiros, profusa e superiormente ilustrados nas páginas do texto por Alfredo Roque Gameiro e Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro.
................
"Era uma vez um rei, um certo rei da Lydia, chamado Créso.
Este rei, meus meninos, era tão rico, tão poderoso, tão opulento, que contar a infinidade dos seus cosinheiros, das suas cavallariças, das suas baixellas, dos seus palacios de cem janellas, e do ouro amoedado dos seus erarios, seria uma tarefa tão fadigosa e inutil, como contar as estrellas do ceu, ou as areias do mar.
Muito rico era este Créso, muito rico, mas tambem muito vaidoso da sua opulencia e dos seus palacios, em que os telhados de ouro resplandeciam ao sol."
(excerto de A opulencia e o philosopho, de Gomes Leal)
Alfredo Roque Gameiro (1864-1935). Conhecido pintor, foi também um importante aguarelista e ilustrador. Pretendeu seguir a carreira naval, mas, não o tendo conseguido fazer, empregou-se como aprendiz numa empresa litográfica, onde cedo demonstrou os seus dotes. Publicou com outros autores de renome da sua época – Rafael Bordalo Pinheiro, Columbano e Manuel de Macedo – uma série de litografias intituladas Tipos populares portugueses. Chegou a ser considerado como o primeiro aguarelista português. Os seus temas alargavam-se das paisagens às cenas da vida lisboeta, passando pelas suas célebres marinhas. Notabilizou-se também como retratista e ilustrador.”
Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (1867-1920). Artista plástico português, filho de Rafael Bordalo Pinheiro. “A sua arte seguiu os mesmos trilhos que o seu pai, quer na caricatura quer na cerâmica, tendo obtido vários prémios como ceramista, cartoonista e desenhador de cartazes. A despeito das suas magníficas qualidades como caricaturista, confirmadas nas páginas de "A Paródia", "O António Maria” e na revista quinzenal O Gafanhoto (1.º herói dos "comics" infantis portugueses), Manuel sentiu que o seu futuro estava na olaria e, assim, dedicava todo o seu entusiasmo à Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha.”
Encadernação em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Conserva a capa de brochura frontal.
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Sem indicação de registo na BNP (Biblioteca Nacional).
Indisponível
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*GAMEIRO (Roque),
*PINHEIRO (Manuel Gustavo Bordalo),
Arte,
Contos / Novelas,
Desenho,
Literatura Juvenil,
Livros antigos,
Livros séc. XIX
12 janeiro, 2016
FIGUEIREDO, Fidelino de – O PENSAMENTO POLITICO DO EXERCITO. Lisboa, Emprêsa Literária Fluminense, L.da, 1926. In-8.º (18,5cm) de 50, [2] p. ; B.
1.ª edição.
1.ª edição.
"A dez de Junho de 1926, Fidelino de Figueiredo mandava para
o prelo «O Pensamento Político do Exército», em que, depois de fazer uma breve
síntese das criações, cisões e recomposições partidárias da I República,
exortava a Força Armada a não se remeter ao papel de sustentáculo dos partidos
republicanos adversários dos Democráticos herdeiros de Afonso Costa."
............................
“Nos dia 28 e 29 de maio sete divisões do exercito, á voz de Gomes da Costa, se levantaram num brado uníssono contra os partidos políticos e contra o parlamento, aquelles os obreiros, este o laboratório das nossas misérias. Breve se lhes juntou a divisão de Lisboa, cujos quadros foram sempre escrupulosamente escolhidos pelos governos, e logo se lhes submetteu a guarda republicana – que uma vez mais mostrou a inefficacia das guardas pretorianas ante um unanime clamôr nacional, ante o próprio movimento da historia.”
(excerto do Cap. I, O movimento militar de maio)
............................
“Nos dia 28 e 29 de maio sete divisões do exercito, á voz de Gomes da Costa, se levantaram num brado uníssono contra os partidos políticos e contra o parlamento, aquelles os obreiros, este o laboratório das nossas misérias. Breve se lhes juntou a divisão de Lisboa, cujos quadros foram sempre escrupulosamente escolhidos pelos governos, e logo se lhes submetteu a guarda republicana – que uma vez mais mostrou a inefficacia das guardas pretorianas ante um unanime clamôr nacional, ante o próprio movimento da historia.”
(excerto do Cap. I, O movimento militar de maio)
Matérias:
Prefácio. I – O movimento militar de maio. II – O mapa politico português. III – A decadência do parlamentarismo. IV – O nacionalismo contemporaneo.
V – Da necessidade de uma dictadura nacional.
Exemplar brochado, por abrir, em bom estado de conservação. Capas apresentam pequenos picos de acidez.
Muito invulgar.
Exemplar brochado, por abrir, em bom estado de conservação. Capas apresentam pequenos picos de acidez.
Muito invulgar.
Com interesse histórico.
10€
10€
11 janeiro, 2016
ROQUETTE, V. Chagas - O POMBO MARIOLA : peça em tres actos. Lisboa, Livraria Editôra Guimarães & C.ª, 1924. In-8.º (19cm) de 146, [2] p. : B.
1.ª edição.
Capa ilustrada com um belíssimo desenho (não assinado).
Curiosa comédia representada em 1923.
"A scena representa um escriptorio n'um predio pombalino. Salla ampla com lambris de azulejo da epoca. O terceiro plano é separado do segundo por um arco de volta abatida. Na corda d'esse arco, o balcão cuja entrada, de tampo movel, deve ficar á direita. Á esquerda duas portas das quaes só o 2.º plano é praticavel. Á direita uma porta de um só batente forrada de oleado e com uma oval envidraçada. Porta das chamadas de mola doida. Ao fundo uma porta que se presume communicar com a escada. Esta porta deve ser de dois batentes e ter gonzos de mola. Todas as portas teem bandeira envidraçada. Mobiliario antiquado. Uma carteira alta com respectivo banco. Uma meza com machina de escrever. Telephone. Um porta-voz."
(Descrição do cenário)
1.ª edição.
Capa ilustrada com um belíssimo desenho (não assinado).
Curiosa comédia representada em 1923.
"A scena representa um escriptorio n'um predio pombalino. Salla ampla com lambris de azulejo da epoca. O terceiro plano é separado do segundo por um arco de volta abatida. Na corda d'esse arco, o balcão cuja entrada, de tampo movel, deve ficar á direita. Á esquerda duas portas das quaes só o 2.º plano é praticavel. Á direita uma porta de um só batente forrada de oleado e com uma oval envidraçada. Porta das chamadas de mola doida. Ao fundo uma porta que se presume communicar com a escada. Esta porta deve ser de dois batentes e ter gonzos de mola. Todas as portas teem bandeira envidraçada. Mobiliario antiquado. Uma carteira alta com respectivo banco. Uma meza com machina de escrever. Telephone. Um porta-voz."
(Descrição do cenário)
Vitório Trindade Chagas Roquette (1875-1940). Comediógrafo e
humorista português. Levou à cena várias peças da sua autoria, tendo algumas
sido vertidas para livro: O Senhor Roubado, O Passado e
o Futuro, Sete Comédias num Acto, entre outras.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Indisponível
Etiquetas:
*ROQUETTE (Vitório Chagas),
1ª E D I Ç Ã O,
Columbofilia,
Comédia,
Humor,
Teatro
07 janeiro, 2016
REGULAMENTO DO REGISTO COMMERCIAL. Approvado por decreto de 15 de novembro de 1888 : seguido de legislação sobre PRISÃO PREVENTIVA E PRESTAÇÃO DE FIANÇA. Lisboa, Typographia da Bibiotheca Popular de Legislação, 1903. In-8.º (19,5cm) de 110, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Curiosa colecção de leis e regulamentos aprovados durante o regime de Monarquia Constitucional. Contém legislação sobre a prisão preventiva que, salvo melhor opinião, reflete os primórdios desta medida cautelar entre nós, sendo este opúsculo, eventualmente, o primeiro a ser publicado sobre o tema. Inclui ainda legislação igualmente interessante: "Regulamento de Policia Judiciaria e de Investigação", "Isenções do Regimen de Prisão Maior Cellular", "Casa de Correcção para menores do sexo feminino [Monicas]", entre outros.
..........................
"Os réus conduzidos á presença do competente juiz por haverem sido presos em flagrante delicto, a que, nos termos da lei, corresponda processo correccional, e que forem residentes na circumscripção onde este tem de correr, serão immediatamente postos em liberdade, se, sendo conhecidos em juizo, ou provada a sua identidade, assignarem o termo mencionado no artigo 5.º."
(Artigo 1.º, Decreto de 12 de maio de 1886)
"Os réus accusados em qualquer processo criminal, poderão livrar-se soltos, nos termos da presente lei, excepto quando haja de lhes ser applicada qualquer das penas fixas estabelecidas nos artigos 49.º e 50.º da lei de 14 de junho de 1884, ou qualquer das que, segundo o systema penitenciario, forem a ellas correspondentes."
(Artigo 1.º, Decreto de 13 de abril de 1886)
Índice:
- Regulamento do Registo Commercial. - Prisão Preventiva e Prestação de Fiança (Decretos de 13 de abril e 12 de maio de 1886). - Regulamento de Salubridade das Edificações Urbanas. - Organização dos orçamentos e mais serviços relativos ás despezas de Instrucção Primaria. - Regulamento de Policia Judiciaria e de Investigação. - Execuções Fiscaes (Legislação publicada posteriormente as respectivo regulamento). - Casas de Penhores (Legislação que lhes diz respeito). - Isenções do Regimen de Prisão Maior Cellular (Carta de lei de 27 de abril de 1903). - Casa de Correcção para menores do sexo feminino (Carta de lei de 27 de abril de 1903). -Taxas do Sello de Licenças Industriaes (Decreto de 27 de abril de 1903). - Direitos de Mercês Lucrativas ou Honorificas (Decreto de 19 de julho de 1903).
Exemplar brochado em razoável estado de conservação. Apresenta defeitos importantes: Sem capa frontal. Falha de papel no canto superior dto das primeiras páginas do livro. As últimas folhas, incluindo a capa posterior, encontram-se ratadas no corte lateral sem afectação da mancha tipográfica. Pelo interesse e raridade a justificar encadernação.
Raro.
Sem indicação de registo na base de dados da BNP (Biblioteca Nacional).
10€
1.ª edição.
Curiosa colecção de leis e regulamentos aprovados durante o regime de Monarquia Constitucional. Contém legislação sobre a prisão preventiva que, salvo melhor opinião, reflete os primórdios desta medida cautelar entre nós, sendo este opúsculo, eventualmente, o primeiro a ser publicado sobre o tema. Inclui ainda legislação igualmente interessante: "Regulamento de Policia Judiciaria e de Investigação", "Isenções do Regimen de Prisão Maior Cellular", "Casa de Correcção para menores do sexo feminino [Monicas]", entre outros.
..........................
"Os réus conduzidos á presença do competente juiz por haverem sido presos em flagrante delicto, a que, nos termos da lei, corresponda processo correccional, e que forem residentes na circumscripção onde este tem de correr, serão immediatamente postos em liberdade, se, sendo conhecidos em juizo, ou provada a sua identidade, assignarem o termo mencionado no artigo 5.º."
(Artigo 1.º, Decreto de 12 de maio de 1886)
"Os réus accusados em qualquer processo criminal, poderão livrar-se soltos, nos termos da presente lei, excepto quando haja de lhes ser applicada qualquer das penas fixas estabelecidas nos artigos 49.º e 50.º da lei de 14 de junho de 1884, ou qualquer das que, segundo o systema penitenciario, forem a ellas correspondentes."
(Artigo 1.º, Decreto de 13 de abril de 1886)
Índice:
- Regulamento do Registo Commercial. - Prisão Preventiva e Prestação de Fiança (Decretos de 13 de abril e 12 de maio de 1886). - Regulamento de Salubridade das Edificações Urbanas. - Organização dos orçamentos e mais serviços relativos ás despezas de Instrucção Primaria. - Regulamento de Policia Judiciaria e de Investigação. - Execuções Fiscaes (Legislação publicada posteriormente as respectivo regulamento). - Casas de Penhores (Legislação que lhes diz respeito). - Isenções do Regimen de Prisão Maior Cellular (Carta de lei de 27 de abril de 1903). - Casa de Correcção para menores do sexo feminino (Carta de lei de 27 de abril de 1903). -Taxas do Sello de Licenças Industriaes (Decreto de 27 de abril de 1903). - Direitos de Mercês Lucrativas ou Honorificas (Decreto de 19 de julho de 1903).
Exemplar brochado em razoável estado de conservação. Apresenta defeitos importantes: Sem capa frontal. Falha de papel no canto superior dto das primeiras páginas do livro. As últimas folhas, incluindo a capa posterior, encontram-se ratadas no corte lateral sem afectação da mancha tipográfica. Pelo interesse e raridade a justificar encadernação.
Raro.
Sem indicação de registo na base de dados da BNP (Biblioteca Nacional).
10€
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1ª E D I Ç Ã O,
Direito,
História,
História de Portugal,
Leis/Alvarás/Decretos/Editais,
Livros antigos,
Livros séc. XIX,
Monarquia constitucional,
Polícia / Investigação,
Prisão / Penitenciária
06 janeiro, 2016
RÉS, Joaquim Ferreira - O GADO CAVALLAR EM PORTUGAL. Por... Medico-veterinario. Lisboa, Administração do Portugal Agricola, 1898. In-8.º (17,5cm) de [4], 147, [5] p. Bibliotheca do Portugal Agricola
1.ª edição.
Interessante monografia sobre o Cavalo em Portugal.
"É nos tempos geologicos, nos fins da epoca terciaria, que foram encontrados os primeiros antepassados do cavallo. O solipede mais antigo, approximando-se verdadeiramente do cavallo, é, na Europa, o equus stenonis do plioceno medio; mas n'outras regiões, sobretudo na India, houve outros equideos pertencentes a differentes especies, consideradas por Grandy como passagens entre o hipparion e o cavallo."
(excerto do Cap. I, O cavallo considerado em geral: - Antiguidade geologica)
..........................
"Merece-nos agora especial menção a coudelaria d'Alter, por ter sido a primeira e ultima, até hoje, onde se alcançou crear e firmar a unica raça cavallar do paiz, fixa, selecta e distincta, cujos echos de fama chegam até nós nuns tremulos de cruciante saudade, e, diremos mesmo, onde se fabricou a materia prima a empregar na reconstituição d'essa miscellanea hippica, que ora para ahi se recria. Os productos da coudelaria d'Alter chegaram a ser considerados os mais fieis representantes da raça antiga do alfarás peninsular de ascendencia oriental."
(excerto do Cap. II, Coudelaria Real d'Alter do Chão)
Matérias:
I. O cavallo considerado em geral:
- Antiguidade geologica. - Classificação zoologica. - Origem, segundo a lenda arabe. - Sentimentos de rancor, d'affeição, de brio, de enthusiasmo.
II. Resumo historico da producção cavallar portugueza desde a fundação da monarchia até ao presente.
- Coudelaria real de Alter do Chão. - Estado actual da producção hippica do paiz. - Meios actualmente empregados para melhorar a producção cavallar, e pricipaes fins a que visam.
III. Cavallo inglez puro sangue:
- Origens e caracteres physicos. - Boas qualidades. - Defeitos. - Influencia como agente melhorador do gado cavallar portuguez.
IV. Cavallo arabe puro sangue:
- Origem. - Caracteres morphologicos. - Boas qualidades. - Defeitos. - Importancia como elemento melhorador da gado cavallar portuguez.
V. Confronto dos dois typos cavallares, inglez e arabe, considerados como sementaes melhoradores da producção equina portugueza.
VI. Conclusão.
Exemplar em desencadernado bom estado de conservação. Sem capas. Assinatura de posse nas f. rosto e anterrosto.
Raro.
A BNP possui apenas um exemplar registado na sua base de dados.
Indisponível
1.ª edição.
Interessante monografia sobre o Cavalo em Portugal.
"É nos tempos geologicos, nos fins da epoca terciaria, que foram encontrados os primeiros antepassados do cavallo. O solipede mais antigo, approximando-se verdadeiramente do cavallo, é, na Europa, o equus stenonis do plioceno medio; mas n'outras regiões, sobretudo na India, houve outros equideos pertencentes a differentes especies, consideradas por Grandy como passagens entre o hipparion e o cavallo."
(excerto do Cap. I, O cavallo considerado em geral: - Antiguidade geologica)
..........................
"Merece-nos agora especial menção a coudelaria d'Alter, por ter sido a primeira e ultima, até hoje, onde se alcançou crear e firmar a unica raça cavallar do paiz, fixa, selecta e distincta, cujos echos de fama chegam até nós nuns tremulos de cruciante saudade, e, diremos mesmo, onde se fabricou a materia prima a empregar na reconstituição d'essa miscellanea hippica, que ora para ahi se recria. Os productos da coudelaria d'Alter chegaram a ser considerados os mais fieis representantes da raça antiga do alfarás peninsular de ascendencia oriental."
(excerto do Cap. II, Coudelaria Real d'Alter do Chão)
Matérias:
I. O cavallo considerado em geral:
- Antiguidade geologica. - Classificação zoologica. - Origem, segundo a lenda arabe. - Sentimentos de rancor, d'affeição, de brio, de enthusiasmo.
II. Resumo historico da producção cavallar portugueza desde a fundação da monarchia até ao presente.
- Coudelaria real de Alter do Chão. - Estado actual da producção hippica do paiz. - Meios actualmente empregados para melhorar a producção cavallar, e pricipaes fins a que visam.
III. Cavallo inglez puro sangue:
- Origens e caracteres physicos. - Boas qualidades. - Defeitos. - Influencia como agente melhorador do gado cavallar portuguez.
IV. Cavallo arabe puro sangue:
- Origem. - Caracteres morphologicos. - Boas qualidades. - Defeitos. - Importancia como elemento melhorador da gado cavallar portuguez.
V. Confronto dos dois typos cavallares, inglez e arabe, considerados como sementaes melhoradores da producção equina portugueza.
VI. Conclusão.
Exemplar em desencadernado bom estado de conservação. Sem capas. Assinatura de posse nas f. rosto e anterrosto.
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02 janeiro, 2016
CASTELLO-BRANCO, Camillo - ANNOS DE PROSA : romance. Por… A GRATIDÃO : romance. O ARREPENDIMENTO : romance. Porto, Editor, Antonio José da Silva Teixeira, 1863. In-8.º (19cm) de 284 p. ; E.
1.ª edição.
Sobre esta rara edição original de Camilo, com a devida vénia, transcrevemos um excerto do
catálogo camiliano de Miguel de Carvalho: “Compreende ante-rosto com os
dizeres ANNOS DE PROSA e verso
em branco; frontispício textualmente descrito supra e verso com
subscrição
tipográfica TYPOGRAPHIA DE ANTÓNIO JOSÉ DA SILVA TEIXEIRA // 62, Rua da
Cancella Velha, 62 // - // 1863 ; página 5ª com os dizeres ANNOS DE
PROSA // -
// DISCURSO PROEMIAL. até à página 12, datada no final; o romance
propriamente
dito inicia-se na página 13 e decorre até à página 284 englobando O
ARREPENDIMENTO (p. 201 à 217) e A GRATIDÃO (p. 218 até à 284).
Segundo José dos Santos (1939) esta é a PRIMEIRA EDIÇÃO MUITO RARA (especialmente quando ostenta o
frontispício original) deste romance que o autor alterou muito da sua forma
original primitivamente publicado em O
Mundo Elegante sob o título A mulher
que salva. Manuel dos Santos refere que esta também é uma primeira edição
da obra, embora afirme existirem exemplares com um frontispício também
diferente (data de 1862), uma dedicatória e um reclame Almanack. Este romance foi escrito parte na cadeia, conforme nos
confessa o autor em Memórias de Carcere.”
Encadernação em meia de pele. Com defeitos. Sem capas de brochura.
Encadernação em meia de pele. Com defeitos. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Assinatura de posse na f. rosto.
Raro.
Indisponível
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