25 outubro, 2015

COUCEIRO, Henrique de Paiva - O SOLDADO PRÁTICO. Lisboa, [Edição do Autor - Composto e impresso na Tipografia Silvas, Lda, Lisboa], 1936. In-8.º (22 cm) de 434, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Livro polémico de Paiva Couceiro. Trata-se de uma obra de doutrina político-social com forte pendor nacionalista. O autor apela aos valores tradicionais, fundados na gloriosa história pátria, preconizando para o país uma Idade Média renovada, "que guarde do modelo original o muito que êle tinha de bom, conservando ao mesmo tempo da Idade-Moderna os progressos da condição humana, que nela se incluem", não se coibindo de criticar o socialismo do Estado Novo, embora reconheça méritos ao regime, como, entre outros, a "dispensa" dos partidos políticos.
Índice:
Parte I
Os Antecedentes
- I. Raça e racismo. - II. A Raça dos portugueses. - III. O factor moral.
Parte II
O Presente e o Futuro
- I. Aspirações. - II. Situação Actual. - III. Rumos Gerais. - IV. Objectivos de hoje. - V. A Reconstrução Nacional.
Henrique Mitchell de Paiva Cabral Couceiro (1861-1944). “Assentou praça como militar no Regimento de Cavalaria Lanceiros do Rei a 14 de Janeiro de 1879.
Teve sucesso na sua acção em Humpata, Angola (1889), na campanha militar de Angola (1889-1891), na campanha de Melilla, no Marrocos espanhol (1893) e nos combates de Marracuene e Magul, Moçambique (1895), tendo a sua coragem sido enaltecida.
Foi formado com o Curso de Artilharia da Escola do Exército (1881-1884); alferes (1881); foi promovido a segundo-tenente de Artilharia a 9 de Janeiro de 1884 e colocado no regimento de Artilharia n.º 1 em Campolide; serviu também nos regimentos de Artilharia n.º 3 em Santarém e nas Baterias a Cavalo de Queluz; passou a primeiro-tenente em 1889; comandante de Cavalaria da Humpata, Angola (1889-1891); cavaleiro da Ordem de Torre e Espada (1890); oficial da Ordem de Torre e Espada (1891); Medalha de Prata para distinção ao mérito, filantropia e generosidade (1892); condecorado com a Cruz de 1.ª Classe do Mérito Militar de Espanha (1893); ajudante do comando do Grupo de Baterias de Artilharia a Cavalo (1894); ajudante-de-campo do conselheiro António Eanes, Comissário Régio de Moçambique (1894-1895); foi promovido a capitão de Artilharia e tornado cavaleiro da Ordem Militar de São Bento de Avis em 1895. Em Magul foi infante Santo de Valverde. Distinguiu-se como cavaleiro e como artilheiro.
Foi ajudante-de-campo honorário do Rei Dom Carlos (1895); proclamado «benemérito da Pátria» (1896); comendador da Ordem de Torre e Espada (1896); conselheiro do Conselho de Sua Majestade; condecorado com a Medalha Militar de Ouro do Valor Militar (1896); condecorado com a Medalha Militar de Prata de Comportamento Exemplar; condecorado com a Medalha de Prata da Rainha Dona Amélia (1896); deputado da Nação (1906-1907); vogal da Comissão Parlamentar do Ultramar (1906); vogal da Comissão Parlamentar de Administração Pública (1906-1907); vogal da Comissão Parlamentar da Guerra (1906-1907); Governador-Geral de Angola entre 1907 e 1909 (indicado pelo rei Dom Carlos I; demitido do Exército (1911); comandante das Incursões Monárquicas de 1911 e 1912; Presidente da Junta Governativa do Reino, na Monarquia do Norte (1919); foi escritor.
Esteve exilado em Espanha algumas vezes, a maioria do tempo na Galiza. Os exílios primeiro estiveram relacionados com a defesa da restauração do regime monárquico, e após o falecimento de D. Manuel II (1932), com a sua opinião quanto aos assuntos relacionados com as colónias portuguesas.”
(Fonte: http://digitarq.arquivos.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capa apresenta pequeno vinco no canto superior dto.
Invulgar.
20€
Reservado

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