30 janeiro, 2012

MACEDO, José Agostinho de – OS BURROS. Introdução de Raúl Rêgo. Lisboa, Círculo de Leitores, 1993. In-8.º (20cm) de 237, [3] p. ; E.
Reedição de uma das obras mais apreciadas do polémico e conhecido orador, o padre José Agostinho de Macedo.
José Agostinho de Macedo (1761-1831). “Filho de um ourives, fez estudos em Lisboa e professou, em 1778, na Ordem de Santo Agostinho. Porém, o seu carácter turbulento e insubordinado e a extravagância da sua conduta valeram-lhe uma série de castigos que culminariam na sua expulsão da Ordem, em 1792. Manteve-se, contudo, no seio da Igreja como padre secular, tendo granjeado fama de bom pregador. Estudioso incansável e polemista temível, toma parte activa nas disputas entre liberais e absolutistas, mas nem sempre mantém a coerência das suas posições. A sua defesa do Portugal velho e dos ideais absolutistas proporcionou-lhe os favores dos poderosos e os cargos de pregador e cronista da Corte e, mais tarde, a direcção de jornais onde combateu incansavelmente os adversários. […]
Mas é na sátira Os Burros (1827) que a sua veia mordaz e pendor combativo adquirem a sua expressão mais conseguida, fazendo dela uma obra surpreendentemente actual e que ainda hoje se lê com prazer.”
(excerto da apresentação)
Encadernação cartonada do editor com sobrecapa policromada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Muito apreciado.
15€
ECOS DA SEMANA DE BOTELHO : 1928-1950. Apresentado por José-Augusto França. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian-Centro de Arte Moderna, 1989. In-fólio (30 cm) de [230] p. ; todo il. ; B.
1.ª edição.
Catálogo publicado por ocasião da exposição "Ecos da Semana de Botelho 1928-1950”, realizada no CAM de 20 de Julho a 3 de Setembro de 1989. Contém uma selecção dos «Ecos da Semana», publicados no Sempre Fixe entre 1928 e 1950.
"Durante vinte e dois anos e meio, de 17 de Maio de 1928 ao fim do ano de 1950, Carlos Botelho publicou os seus «Ecos da Semana» na oitava (salvo algumas excepções) página d’«O Sempre Fixe» que viera à luz em meados de 26, justamente no fim da I República. […] «Ecos da Semana» são um duplo, e triplo, diário - do autor, entre os seus 29 e 51 anos de idade, e dum país (ou dum mundo), ao longo dum regime político firmando-se, firmado e abalado já, ao fim dos «Ecos», e duma história universal cortada por guerras, do Japão, a Etiópia, de Espanha, a nova Grande Guerra. Mas também, e sobretudo, um diário no não-dito. Menos pelo que as tesouras da Censura cortam do que pelo que o autor não desenha, no seu discurso tácito - que é o discurso nacional possível, para além de oficial, sempre, por natureza historiográfica, falso, e ainda para mais obrigações de totalitarismo instituído."
(Excerto de prefácio) 
Exemplar estimado, em brochura, com as capas plastificadas. Assinatura de posse na f. anterrosto.
Invulgar.
Indisponível

29 janeiro, 2012

BOTAS, José Loureiro - FRENTE AO MAR : Contos e Novelas. Lisboa, Portugália Editora, [1944]. In-8º (19cm) de 155, [5] p. ; B.
Capa de Manuel Ribeiro de Pavia.
1ª edição.
Segundo livro de J. Loureiro Botas, escritor neo-realista cujos livros têm o mar e as suas gentes como cenário preferencial.
Bom exemplar, por abrir; carimbo de posse na f. de guarda. 
Apreciado.
Indisponível
BOTAS, José Loureiro - MARÉ ALTA : Contos. Lisboa, [s.n. - comp. e imp. nas Of. Gráficas da Tipografia-Escola da Cadeia Penitenciária de Lisboa], 1952. In-8º (18,5cm) de 195, [5] p. ; B.
1ª edição.
"Todos os exemplares são numerados e rubricados [chancela] pelo autor." (o presente leva o nº 3052) 
José Loureiro Botas (1902-1963) foi um escritor português. "Os seus contos e novelas de têm por tema principal a vida da população pobre da Praia da Vieira, sobretudo dos pescadores e ocupações adjacentes. Muitas vezes pintou nos seus escritos personagens e acontecimentos verídicos."
Bom exemplar, por abrir; carimbo de posse na f. anterrosto.
Apreciado.
15€

28 janeiro, 2012

BOTAS, José Loureiro – BARCO SEM ÂNCORA. Lisboa, Portugália Editora, 1963. In-8º (16,5cm) de 184, [10] p. ; B. Colecção O Livro de Bolso, 44. 
Capa de João da Câmara Leme.
1ª edição.
A obra de José Loureiro Botas ocupa, pelo vigor realista do seu regionalismo, um lugar à parte na nossa literatura contemporânea. A sua singular capacidade de criador de tipos humanos rústicos foi de igual modo assinalada por Aquilino Ribeiro quando escreveu: A pintar homens do mar ninguém há aí que se lhe compare. O mar é, de resto, o seu tema exclusivo.
Bom exemplar; carimbo de posse no anterrosto. 
                                Apreciado
                                Indisponível

27 janeiro, 2012

SANTOS, Raúl Esteves dos - A ARTE NEGRA : dos primitivos processos da escrita á invenção da tipografia. Lisboa, Editorial Império, 1941. In-8º grd. (26cm) de 216, [4] p. ; il. ; B.
O presente volume contém 56 estampas «hors-texte».
Exemplar numerado (431) e rubricado pelo autor, da tiragem de 1.000 exemplares em Papel «Vergé».
Bonita edição, importante contributo para a história da tipografia.
Exemplar em bom estado de conservação; capas com pequenos defeitos; dedicatória manuscrita (não do autor) na f. anterrosto.
Pouco comum e apreciado.
30€

26 janeiro, 2012

TELLES, Bazilio - I - AS DICTADURAS. II- O REGIMEN REVOLUCIONARIO. Famalicão, Typographia Minerva, 1911. In-8º (18cm) de 86 p. ; B.
Basílio Teles (1875-1923). "Conhecido como um dos grandes intelectuais portugueses do seu tempo, deixou várias obras publicadas na área da história e da economia. Filiado no Partido Republicano Português (PRP) Basílio Teles também fez parte do Clube de propaganda democrática do norte, e teve um papel muito importante na preparação da revolta de 31 de Janeiro de 1891, o que o levou ao exílio. De volta a Portugal após uma amnistia e cheio de vontade de lutar contra a monarquia. Fez parte do Directório do PRP entre 1897 e 1899 e depois de 1909 a 1911. Implantada a República a 5 de Outubro de 1910, a Carbonária tentou que lhe fosse atribuída a pasta do Interior mas por influência de Afonso Costa foi indigitado para a pasta das Finanças. Basílio Teles não aceitou e por isso não tomou posse. No entanto, não se afastou da vida política e chegou a apresentar um programa político, em 1911, em que proponha medidas tão polémicas como a reposição da pena de morte e o encerramento das escolas até serem totalmente reformadas pela República. O programa não foi aceite. Basílio Teles acabou por se afastar da vida política, sem nunca deixar de defender os seus ideais. Recusou um convite para tomar posse como Ministro da Guerra a 15 de Maio de 1915." (centenariorepublica.pt)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação; falha de papel no canto superior esquerdo da capa.
Invulgar.
15€

25 janeiro, 2012

BASTO, Comandante Pinto - DIÁRIO DE VIAGENS DO COMANDANTE PINTO BASTO : 1884-1888. Lisboa, Edições Culturais da Marinha, 1990. In-8º grd. (23cm) de / I. - VI, [2],  190, [2] p. ; il ; E. 
Pequeno caderno de apontamentos, contendo um Diário de Viagens, ilustrado com inúmeros desenhos à pena, na época em que o Comandante Pinto Basto servia como guarda-marinha e segundo-tenente, abrangendo o período entre 29 de Maio de 1884 e 2 de Setembro de 1888. A primeira parte contém o fac-simile do caderno, que inclui belíssimos desenhos da lavra do Comanadante, e a segunda, a transcrição do texto.
Encadernação em percalina com ferros a ouro na lombada.
Excelente exemplar.
Pouco comum.
25€

24 janeiro, 2012

RIBEIRO, Aquilino - UM ESCRITOR CONFESSA-SE : memórias. Introdução de José Gomes Ferreira. Lisboa, Livraria Bertrand, 1974. In-8º (20cm) de 406, [2] p. ; B. Obras Completas de Aquilino Ribeiro.
1ª edição.
Aquilino Ribeiro (1885-1963). "Ficcionista, autor dramático, cronista e ensaísta português, Aquilino Ribeiro nasceu em Sernancelhe, na Beira Alta, a 13 de setembro de 1885, e faleceu em Lisboa, a 27 de maio de 1963. Passados 44 anos da sua morte, em setembro de 2007, os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional. Estudou em Lamego e em Viseu, e em 1901 foi para Lisboa. Ex-seminarista, dedicou-se ao jornalismo, tendo colaborado, entre outras publicações, com Jornal do Comércio, O Século, A Pátria, Ilustração Portuguesa, Diário de Lisboa, República, e pertencido ao grupo que, em 1921, fundou Seara Nova. Ligou-se ao movimento republicano e interveio ativamente na revolução, chegando mesmo a ser preso. Fugiu para Paris, frequentou a Sorbonne e escreveu o seu primeiro livro, intitulado Jardim das Tormentas (1913)..."
(infopedia.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

22 janeiro, 2012

DE MACEDO (pseud.), [Joaquim da Costa] - DA MARUJA : tipos e cenas. Rio de Janeiro, Livros de Portugal, [comp. imp. Tipografia Nunes-Porto], 1960. In-8º (19cm) de 113, [3] p. ; B. Edição fora do mercado.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
"O título do livro pode sugerir narrações de proezas sem par, façanhas, grandes feitos. Nada disso, porém, vão ler nas páginas que se seguem. Homens, simples homens - gente do mar, que para o mar viveu - são o material que aqui se trabalha, dentro de aspectos reais e humanos que o narrador teve outrora ocasião de observar. [...] Para deixar bem vincada a maneira de ser dos marujos de quase meio século, atrás, fui um tanto rude no traçar dos seus perfis. Apresento-os tal qual eram: reais, humanos, turbulentos." (excerto da introdução)
Excelente exemplar, impresso em papel encorpado, por abrir.
Pouco comum.
15€

21 janeiro, 2012

CASA DO SENHOR DUQUE DE CADAVAL. Évora, [s.n. - comp. imp. Tip. Diana, Évora], 1965. In-8.º (20,5cm) de [44] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
"No decurso da restauração da Igreja dos Loios, levada a efeito por iniciativa e a expensas dos Senhor Duque de Cavaval, foram descobertas algumas relíquias e objectos de arte que os especialistas desde logo consideraram de grande valor histórico, além de espécies únicas."
(excerto da introdução)
Sumário:
- Armas. - Espécies documentais. - Lâminas de bronze. - Escultura. - Pintura.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
PINTO, Julio Lourenço - ESBOÇOS DO NATURAL. Porto, Livraria Universal de Magalhães & Moniz, [1885]. In-8.º (19cm) de 321, [3] p. ; E.
1ª edição.
"Coletânea de contos à margem da série Cenas da Vida Contemporânea, dotada de um prólogo doutrinário sob a forma de uma carta a João Serras da Conceição, onde Júlio Lourenço Pinto defende a independência da arte e da ciência: "Pedir ao romance a demonstração de uma tese é exigir da arte a invasão dos domínios da ciência - invasão perigosa para a arte e para a ciência." Apesar deste postulado, as cinco narrativas curtas que compõem o volume (todas, à exceção de "Últimas memórias de um romântico", passadas em ambiente rural) evidenciam o gosto pela observação e a assunção dos pressupostos de Taine e Zola relativos à hereditariedade e à influência do meio."
(fonte: infopédia)
Belíssima encadernação em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Assinatura de posse na f. rosto.
Raro.
Indisponível

20 janeiro, 2012

MOURÃO-FERREIRA, David - O IRMÃO. Peça em 2 actos. [Lisboa], Guimarães Editores, 1965. In-8º (19cm) de 101, [3] p. ; B. Colecção de Teatro.
1ª edição.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
"Só um leitor apressado da obra anterior de David Mourão-Ferreira (e refiro-me tanto à obra de ficção como à poética) poderá surpreender-se com a vigorosa afirmação dramatúrgica testemunhada por esta sua peça. [...] Escrever teatro em Portugal nos tempos escuros que vão correndo, é quase um acto de loucura. Abençoada loucura, quando o resultado é uma peça com esta de David Mourão-Ferreira." (excerto da apresentação de Luiz Francisco Rebello)
"Primeira edição da única peça dramática do autor até então aparecida, galardoada com o Prémio de Teatro da Casa da Imprensa e pela primeira vez representada no Teatro da Estufa Fria, «de modo quase confidencial»."
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e apreciado.
25€
ÁLBUM COMEMORATIVO DO 750º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE SANTO ANTÓNIO. 1231-1981. Extractos dos sermões de Santo António por Henrique Pinto Rema O.F.M. Igreja-Casa de Santo António, textos de Marionela Gusmão. Lisboa, Edição da Igreja-Casa de Santo António, 1982. In-fólio (31cm) de 265, [1] p. ; mto il. ; E. 
Fotografia: Estúdios Mário Novais- Lisboa. Execução Gráfica: Simão Guimarães, Filhos, Lda-Porto. 
Exemplar da edição especial, impresso em papel Damier, numerado (170) e assinado pela autora
Inclui um marcador em tecido (burel de franciscano) com uma medalha relicário, recortada, representando no anverso a imagem de Santo António, com o menino, e no reverso um pequeno fragmento de tecido posto em contacto com os restos mortais do Santo por ocasião da sua quarta exumação (1981). 
Belíssima monografia do templo consagrado a Santo António, no Largo da Sé, em Lisboa, impressa em papel de qualidade superior, profusamente ilustrada a negro e a cores. Justamente considerado um dos mais belos e luxuosos livros da extensa bibliografia Antoniana portuguesa. 
Encadernação do editor com ferros a ouro e a seco nas pasta e na lombada. 
Excelente exemplar. 
Invulgar e muito apreciado.
55€
KOCH, Lutz – ROMMEL. Tradução de Dídia Marques. Lisboa, Editorial Aster, [s.d.]. In-8º (21,5cm) de 211, [3] p. ; B. Colecção Grandes Biografias. 
1ª edição.
Uma verdadeira lenda se forjou em torno da figura de Rommel. A sua figura evoca mil e um episódios de estratégia militar, surpreendentes vitórias e igualmente a longa retirada dos 3.000 Km desde El Alamein até às planícies tunisianas, onde se produziu o «Stalinegrado do deserto». O presente livro é a sedutora narrativa duma das carreiras militares mais fulgurantes. Mas vai mais longe: pela primeira vez na história, traça-nos também a evolução política do Marechal, a dolorosa transformação íntima que, nas suas diversas fases, abrange o problema das relações de Hitler com os seus generais.” (excerto da apresentação) 
Bom exemplar.
10€
JUNQUEIRO, Guerra – A VELHICE DO PADRE ETERNO. Porto, Alvarim Pimenta e Joaquim Antunes Leitão, 1885. In-8º grd. (23cm) de 211, [5] p. ; E.
1ª edição.
Obra de referência da literatura nacional, “colecção de sátiras contra os dogmas e os ritos do catolicismo, da autoria de Guerra Junqueiro, dedicada à memória de Guilherme de Azevedo e a Eça de Queirós e publicada em 1885. Na composição inicial, "Aos Simples", o autor esclarece que apenas pretende atacar os dogmas e o clero, e não os que têm fé, e proclama a sua própria "crença robusta": "Mas também acredito, embora isso vos pese, / E me julgueis talvez o maior dos ateus, / Que no universo inteiro há uma só diocese / E uma só catedral com um só bispo - Deus." Ao longo do livro, o autor censura violentamente a deturpação do ideal cristão primitivo (veja-se "A vinha do Senhor"), o fanatismo religioso, o ritualismo oco, o jesuitismo, as superstições obscurantistas e o Vaticano (a que chama "bordel da Igreja").”
Pela sua violência, inusitada na época, a obra foi alvo de grande atenção dos periódicos, que alimentavam a polémica. Censurada pela igreja e os sectores a ela ligados, originando um sem número de opúsculos, folhetos-resposta, artigos, etc., destacou-se nesta “cruzada” o Padre Sena Freitas com, entre outras publicações, o seu livro «Autópsia à Velhice do Padre Eterno», nesta que foi uma faz grandes polémicas literárias do final do século XIX.
Encadernação coeva em meia de pele com ferros a ouro na lombada; s/ capas de brochura.
Exemplar impresso em papel encorpado, em bom estado de conservação; selo numerado no topo da lombada; escrito numérico no rosto à cabeça.
Invulgar.
65€

19 janeiro, 2012

ILHARCO, João - QUEM PRATICOU O CRIME DA "POÇA DAS FEITICEIRAS"? Coimbra, Coimbra Editora, L.da, 1952. In-8.º (20,5 cm) de 146, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Exemplar numerado (149), rubricado pelo autor.
Crime de parricídio, que em 1925 causou consternação e perplexidade em Viseu e, que pelos seus contornos, alcançou projecção nacional, dando azo a algumas publicações, a última das quais, da autoria de Agustina Bessa-Luís, em 1989, com o romance «Eugénia e Silvina». João Ilharco pretende que a sua obra, a 3.ª sobre este caso à época, é diferente das que a precederam pela objectividade e imparcialidade do seu trabalho.
"Residia em Viseu, quando ali se praticou o crime que em todo o país se tornou célebre sob a denominação de «crime da Poça das Feiticeiras»; assisti, dois anos depois, às numerosas audiências do julgamento da filha e do genro da vítima, João Alves Trindade, proprietário da Quinta de São Caetano. [...] De tudo o que vi e ouvi tirei as minhas conclusões e formei os meus juízos."
(Excerto da introdução)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas oxidadas.
Invulgar.
Indisponível
GUIMARÃES, Acacio e MESQUITA, Marcellino - PRIMEIRAS LIÇÕES DA HISTORIA DE PORTUGAL : Ensino Primário : por... approvadas para o ensino primario. Lisboa, M. Gomes, Editor,  : Livreiro de Suas Magestades e Altezas, MCMIII (1903). In-8º (19cm) de 50, [4] p. ; il. ; E.
1ª edição.
Curiosíssima História de Portugal focada nos reis de Portugal e nas figuras e episódios mais marcantes de cada reinado, muito ilustrada no texto (50 gravuras).
Matérias:  I - Origem de Portugal; II - A Monarchia Affonsina; III - A Dynastia d'Aviz; IV - Dominação Hespanhola; V - A Casa de Bragança.
Encadernação simples cartonada com ferros a ouro na lombada; s/ guardas de brochura.
Bom exemplar; nota manuscrita na guada anterior; escritos a lápis ao longo do texto.
Invulgar e muito apreciado.
20€
SOUSA, Teixeira de - A FORÇA PUBLICA NA REVOLUÇÃO (Réplica ao ex-coronel Albuquerque). 2ª milhar. Coimbra, Moura Marques, 1913. In-8º (19cm) de 499 p. ; E.
"A facilidade com que a Republica foi proclamada em 5 de outubro de 1910 e a nenhuma resistencia, por insignificante que fosse, opposta ao novo estado de cousas politicas, prestaram-se á interpretação que o paiz folgára ao ver-se livre do regimen monarchico." (excerto do 1º parágrafo)
Encadernação simples em sintético com título e autor a ouro sobre rótulo carmim; conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação; assinatura de posse no rosto; algumas páginas (poucas) apresentam-se picadas de insecto nas margens.
Invulgar, com interesse histórico.
Indisponível
SOUSA, Teixeira de - RESPONSABILIDADES HISTORICAS (politica contemporanea). 1.º volume [e 2.º volume]. Coimbra, França & Arménio, 1917. 2 vol. in-8º de 483 p. e 481 p. ; B.
"António Teixeira de Sousa (Celeiros, 5 de Maio de 1857 - Porto, 5 de Junho de 1917) foi um médico, escritor, deputado, par do reino, ministro de estado e líder do Partido Regenerador. Mercê do falecimento em 1907 do líder regenerador, Hintze Ribeiro, Teixeira de Sousa concorre ao seu lugar no partido, a par de Júlio de Vilhena. Esta situação de luta pela liderança regeneradora dividiu o partido, criando fações, cada qual com as suas "personalidades" e apoios, alimentando um impasse e divisão que afetariam aquela formação política. Sensatamente, prevendo os problemas que resultariam da divisão, abandona a corrida e reconhece Júlio de Vilhena como seu líder. Todavia, em 16 de janeiro de 1910, foi eleito líder do partido. No mês de julho deste ano, por queda do governo de Veiga Beirão, foi convidado a formar executivo, no qual ocupou a presidência e a pasta dos Estrangeiros. Foi, todavia, o último chefe de governo da Monarquia em Portugal, pois foi demitido em 5 de outubro de 1910, data de aclamação da República. Foi acusado por várias individualidades afetas ao anterior regime de ter sido um dos responsáveis pelo derrube da Monarquia.Presidiu ao último governo da monarquia constitucional de Portugal, sendo deposto pela Revolução de 5 de Outubro de 1910."
Exemplares em bom estado geral de conservação; rubrica de posse na capa do 1.º volume.
Invulgar, com interesse histórico.
Indisponível

18 janeiro, 2012

BASTO, A. J. Pinto - CRUZADOR S. GABRIEL. Viagem de Circumnavegação. Por... Lisboa, Livraria Ferreira : Ferreira, L.da-Editores, 1912. In-8.º (21cm) de 444, [4] p. ; E.
1.ª edição.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa do autor, datada de 20 de Abril de 1912, a João Jorge Moreira de Sá, comandante do Yatch Amelia.
Livro ilustrado com fotografias e desenhos do autor, "contém interessantíssimas descrições dos lugares de aportamento, seus usos e costumes. Numerosos e primorosos desenhos, reproduções fotográficas e três folhas desdobráveis, representando uma delas o Canal do Panamá, outra, a negro e vermelho, um exemplar de caligrafia japonesa e ainda outra, de grandes dimensões, com um mapa da viagem efectuada. Com referências a Wenceslau de Moares, então cônsul de Portugal em Kobe."
"Foi o «S. Gabriel» não só o primeiro navio de guerra portuguez que realisou uma viagem de circum-navegação, mas o primeiro navio portuguez que passou pelo estreito de Magalhães e Canaes da Patagonia, e entrou nos portos do Chili, Peru, Panamá, Mexico, California e ilhas de Hawai, fazendo, sem dúvida, uma das mais interessantes, se não a mais interessante viagem, dos ultimos annos.”
Encadernação editorial em tela com reprodução de uma aguarela do cruzador S. Gabriel, da autoria do Comandante Pinto Basto, incrustada na pasta frontal, e com dourados a seco e a ouro nas pastas e na lombada.
Excelente exemplar.

Invulgar.
Indisponível
COELHO, Trindade – MANUAL POLITICO DO CIDADÃO PORTUGUEZ. 2ª edição actualisada e muito augmentada. Prefacio de Alberto d’Oliveira. Porto, Typographia a Vap. da Emprêsa Litteraria e Typographica, 1908. In-8.º (20,5cm) de XVI, 720 p. ; B.
Exemplar muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor (pouco tempo antes de cometer suicídio).
José Francisco Trindade Coelho (1861-1908). "Foi um escritor e magistrado português. Estudou Direito em Coimbra, onde iniciou a sua actividade literária, colaborando em diferentes periódicos e fundando outros. Natural de Mogadouro, a sua obra reflecte a infância passada em Trás-os-Montes, num ambiente tradicionalista que ele fielmente retracta, embora sem intuitos moralizantes. O seu estilo natural, a simplicidade e candura de alguns dos seus personagens, fazem de Trindade Coelho um dos mestres do conto rústico português. Fiel a um ideário republicano, dedicou-se a uma intensa actividade pedagógica, na senda de João de Deus, tentando elucidar democraticamente o cidadão português.” 
«O Manual Político do Cidadão Português», baseado  na “famosa obra de Numa Droz, Instrucion Civique - o evangelho da educação cívica da Suissa” -, a sua grande obra de referência para a cultura cívica do nosso povo, essa verdadeira «Bíblia» da cidadania da sua época, mas em muitos aspectos ainda muito actual, tão importante que os republicanos da altura, referindo-se a ele disseram «esse livro deveria ter sido escrito por nós»”
Exemplar brochado com as capas cansadas e fissura ao longo da lombada; miolo em bom estado.
Invulgar e muito apreciado.
Indisponível

17 janeiro, 2012

SOUSA, Joaquim José Caetano Pereira e – CLASSES DOS CRIMES, POR ORDEM SYSTEMATICA, COM AS PENAS CORRESPONDENTES, SEGUNDO A LEGISLAÇÃO ACTUAL. POR JOAQUIM JOSÉ CAETANO PEREIRA E SOUSA, Advogado da Casa da Supplicação. LISBOA. M. DCCCIII. NA REGIA OFFICINA TYPOGRAPHICA. Por Ordem de S. A. R. In-8º (20cm) de xx, 374 p. ; E.
1ª edição.
Joaquim José Caetano Pereira e Sousa nasceu em Lisboa em 1756 (afirma ter 22 anos na habilitação de Bacharel. Foi advogado da Casa da Suplicação e famoso jurisconsulto na sua época. Formou-se na Faculdade de Leis em Coimbra em 1777 (assim o afirma quando requereu a habilitação de bacharel) apesar de Inocêncio Francisco da Silva pôr em dúvida que tivesse concluído o curso. Foi amigo de Francisco Manuel do Nascimento (Filinto Elísio) e foi letrado e poeta, embora sem grandes voos. Embora realizado em 28 de Abril de 1778, o processo de habilitação de Bacharel está arquivado em 1817 (Maço 75, n.º 43), data do último requerimento ali arquivado. De facto, em 21 de Abril de 1807, Pereira e Sousa requereu o cargo de Escrivão da correição do crime do Bairro de Alfama, deixado vago por seu tio, Francisco Caetano Pereira. Em 13 de Setembro de 1817, requereu a nomeação como Escrivão do Geral e Notas da vila de Arruda e Escrivão da Câmara e Sisas da mesma vila, cargos deixados vagos pelo Dr. António Joaquim Serrão. Segundo Inocêncio Francisco da Silva, faleceu em 1818.“ 
Encadernação da época inteira de carneira, com título a ouro sobre rótulo negro e dourados na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro, na sua edição original
130€

16 janeiro, 2012

ALMEIDA, Eduardo Alexandre Viegas Ferreira de - QUARENTA ANOS DE AVIAÇÃO. [S.l.], [Ed. Autor], 1995. In-4.º (23 cm) de 330 p. ; B.
1.ª edição.
Interessante conjunto de relatos aéreos contados na primeira pessoa por um português que dedicou a sua vida à aviação.
"Se esperam como seria de desejar, uma obra literária, mesmo que modesta, desistam de prosseguir a leitura. Não sou escritor, e este trabalho nada oferece no aspecto literário. É apenas uma série de "estórinhas" baseadas em factos e pessoas que ao longo da minha vida se ligam à minha actividade profissional, a que dediquei, e ainda dedico, o melhor de mim próprio. [...] O que consta das "estórinhas" são factos verídicos e contados com a verdade que um ou outro lapso de memória pode ferir."
(Excerto da introdução)
Bom exemplar.
Invulgar.
Indisponível