1.ª edição.
Livro memorável.
Considerado um dos primeiros romances históricos portugueses, foi
também a primeira obra publicada pela casa livreira, também ela
histórica, – Parceria António Maria Pereira.
“A «Livraria A. M. Pereira» (mais tarde «Parceria») fundada
por António Maria Pereira em 1848, é considerada a mais antiga casa editora
portuguesa. A primeira obra editada foi o romance histórico «O Mestre de
Calatrava» de Aires Pinto de Sousa e Menezes (numa edição de 300 exemplares que
custavam 7$200 réis).”
(fonte: aps-ruasdelisboacomhistoria)
Exemplar da restrita edição original, disponibilizado por ocasião das celebrações do centenário da histórica casa-editora, autografado pelo proprietário da mesma - António Maria Pereira, neto do fundador.
Com a seguinte indicação manuscrita na f. anterrosto: "Oferta e rubricado pelo sr. Ant. Mª Pereira. 18/8/948".
Contém ainda uma folhinha volante impressa com os seguintes dizeres: "Há cem anos foi esta a 1.ª edição da Livraria António Maria Pereira".
(fonte: aps-ruasdelisboacomhistoria)
Exemplar da restrita edição original, disponibilizado por ocasião das celebrações do centenário da histórica casa-editora, autografado pelo proprietário da mesma - António Maria Pereira, neto do fundador.
Com a seguinte indicação manuscrita na f. anterrosto: "Oferta e rubricado pelo sr. Ant. Mª Pereira. 18/8/948".
Contém ainda uma folhinha volante impressa com os seguintes dizeres: "Há cem anos foi esta a 1.ª edição da Livraria António Maria Pereira".
"O derradeiro dia de Outubro, do anno do Senhor de 1468 -
tinha findado: já o sino da cathedral annunciára a hora das trindades: com o
cerrar da noite, tinha acabado o tumultuar da antiga Toledo: tudo ahi jazia em
profundo silencio, quebrado apenas pelas brisas nocturnas, que perpassando
pelos torreões ameados, similhavam longos gemidos de quem carpe desventuras.
Em um dos extremos da cidade, erguia-se um edificio, que por sua grandeza mostrava ser habitação de pessoas de muita valia, e poder: a maior parte dos seus vastos aposentos estava na escuridão: e só na ultima sala, que era a de armas, se via á luz duvidosa de uma lampada, passear vagarosamente um homem: a claridade, que, a intervallos, se reproduzia, reflectida pelas polidas armaduras dava-lhe um aspecto sinistro. Com os braços cruzados sobre o peito, esse homem parecia aguardar algum grande acontecimento, ou meditar alguma façanha: o tinir dos seus çapatos de ferro era o unico som que se escutava, e que levado de abobada em abobada, ia perder-se na solidão, coado pelas estreitas frestas dos muros exteriores da grande quadra.”
Em um dos extremos da cidade, erguia-se um edificio, que por sua grandeza mostrava ser habitação de pessoas de muita valia, e poder: a maior parte dos seus vastos aposentos estava na escuridão: e só na ultima sala, que era a de armas, se via á luz duvidosa de uma lampada, passear vagarosamente um homem: a claridade, que, a intervallos, se reproduzia, reflectida pelas polidas armaduras dava-lhe um aspecto sinistro. Com os braços cruzados sobre o peito, esse homem parecia aguardar algum grande acontecimento, ou meditar alguma façanha: o tinir dos seus çapatos de ferro era o unico som que se escutava, e que levado de abobada em abobada, ia perder-se na solidão, coado pelas estreitas frestas dos muros exteriores da grande quadra.”
(Excerto do Cap. I)
Aires Pinto de Sousa Mendonça e Meneses (Cambeses, Monção,
1804 - Lisboa, 1850). “Oriundo da família dos viscondes de Balsemão, Aires Pinto
de Sousa de Mendonça e Menezes foi militar até à Convenção de Évora-Monte
(1834), tendo sido depois colaborador de vários jornais literários e,
especialmente, do periódico político «A Nação». Publicou alguns poemas, sob a
forma de opúsculos, e quatro novelas históricas: O Mestre de Calatrava, D.
Maria Telles de Menezes, Ruy de Miranda e Duplessis e o seu Castelão, este
último editado postumamente. Faleceu com tuberculose, deixando inacabados
diversos escritos.”
(Fonte: pedroalmeidavieira)
(Fonte: pedroalmeidavieira)
Exemplar
brochado em bom estado de conservação. Capa apresenta rasgão (sem perda de papel).
Raro.
A Biblioteca Nacional possui apenas dois exemplares recenseados, um deles em versão microfilmada.
Indisponível
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