SANTOS, N. Valdez dos – MANUEL BOCARRO O GRANDE FUNDIDOR. Lisboa,
Comissão de História Militar, 1981. In-4.º (23,5cm) de 138, [4] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
1.ª edição.
Importante subsídio sobre Manuel Bocarro, famoso
fundidor de canhões português seiscentista que possuía oficina em Macau, e é considerado
pelos especialistas como “o maior
fundidor de artilharia que Portugal teve”.
Livro ilustrado com fotografias de canhões emblemáticos em página inteira.
Livro ilustrado com fotografias de canhões emblemáticos em página inteira.
"Em 1625, Manuel Tavares Bocarro, filho de Pedro Tavares Bocarro, chefe dos fundidores de Goa, de onde partiu, chegou a Macau para reformular e dirigir uma fundição. A fábrica ficou localizada numa zona designada por Chunambeiro, junto à Fortaleza do Bom Parto e no sopé da colina da Penha. O encontro das técnicas metalúrgicas ocidentais e orientais tornou famosa a oficina tendo produzido inúmeros canhões, sinos e estátuas.
Já em 1635, o cronista António Bocarro, falando de Macau, escrevia: «Este lugar possui uma das melhores fundições de canhões no mundo, quer de bronze, que já tem ha muito ou de ferro, que foi feita por ordem do Vice-rei, Conde de Linhares, e onde é fundida continuamente artilharia para todo o seu Estado (da India), a preço muito razoável»."
Já em 1635, o cronista António Bocarro, falando de Macau, escrevia: «Este lugar possui uma das melhores fundições de canhões no mundo, quer de bronze, que já tem ha muito ou de ferro, que foi feita por ordem do Vice-rei, Conde de Linhares, e onde é fundida continuamente artilharia para todo o seu Estado (da India), a preço muito razoável»."
(Fonte: http://macauantigo.blogspot.com/2017/07/o-canhao-milagre.html)
“Para que a história da vida de Manuel Tavares Bocarro fique
completa não basta pesquisar velhos arquivos na mira de se encontrarem
documentos ainda inéditos. Torna-se necessário, também, conhecer a sua obra,
estudá-la sob os aspectos técnicos e artísticos e, ainda, saber que destino
tiveram os seus canhões, sinos e âncoras – quais os que foram destruídos pelo
tempo e pelos homens, quais os que chegaram aos nossos dias e quais os que
jazem ignorados nas ruínas de algumas fortalezas de outrora ou nos seculares
destroços de velhas naus e galeões."
(Excerto do texto)
(Excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Com interesse histórico e militar.
Indisponível
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