OLIVEIRA, Antonio Corrêa d’ –
LADAINHA. Lisboa, Typographia do Commercio, 1897. In-8º (18cm) de 23, [1] p. ;
B.
1ª edição.
Edição cuidada, de grande qualidade estética. Trata-se da primeira obra do poeta publicada quando somava apenas 18 anos de idade.
1ª edição.
Edição cuidada, de grande qualidade estética. Trata-se da primeira obra do poeta publicada quando somava apenas 18 anos de idade.
Muito valorizada pela sua dedicatória autógrafa a Agostinho de
Campos.
“Na minha terra os noivados
Passam por arcos de flores.
As almas dos esposados
Vão no peito como andores…
As Virtudes são ceifeiras,
O Bem ceára de luz;
Ha lá no ceo largas eiras,
E o lavrador é Jesus!
O sete’strello é um tear,
As nuvens d’oiro novellos…
Astros de prata, a cantar,
Teceram-te os teus cabellos!...
Dezoito annos… Isto é vida?!
Não ha quadros sem côres…
E na procissão da Vida
Os sonhos são os andores!...
Creanças loiras, sem vida,
Levam mortalhas d’amores!..."
(I poema)
António Correia de Oliveira
(1879-1960). “Nasceu em São Pedro do Sul em1879 e faleceu em Antas, Esposende,
em 1960. Estudou no seminário de Viseu, indo depois para Lisboa onde trabalhou
como jornalista no Diário Ilustrado. Tendo casado com uma rica proprietária
minhota, fixa-se na aldeia de Belinho, conselho de Esposende. Foi um dos
cantores do Saudosismo, juntamente com Teixeira de Pascoaes e outros. Colaborou
na revista A Águia, Atlântida, Ave Azul e Seara Nova.
Foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada a 5 de
outubro de 1934 e Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública a 26 de Agosto
de 1955. Foi um poeta conotado com o Estado Novo.”
Exemplar brochado em bom estado de
conservação. Apresenta etiqueta numerada colada sobre a lombada. Carimbo de
biblioteca (2) na f. rosto.
Raro.
Indisponível
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