FARIA, Eduardo de - AUTO DAS TRÊS ALMAS. Lisboa, [s.n. - imp. na Tipografia da Liga dos Combatentes da Grande Guerra], 1929. In-8º grd. (22cm) de 15, [1] p. ; B.
Comovente peça de teatro em verso tendo a Grande Guerra como pano de fundo. Um mutilado da guerra conta à mãe e filha de um camarada de armas morto a seu lado em França, a 9 de Abril, o seu sacrifício e recorda as suas últimas palavras.
Comovente peça de teatro em verso tendo a Grande Guerra como pano de fundo. Um mutilado da guerra conta à mãe e filha de um camarada de armas morto a seu lado em França, a 9 de Abril, o seu sacrifício e recorda as suas últimas palavras.
"Senhoras. Vinde ouvir
estes versos dedicados àqueles pobres soldados
que andaram àlem na Guerra.
Lusitanos esforçados por seu valôr imortal.
Luctando por sua terra
em louvôr de Portugal.
Vinde ouvir a odisseia
dêsses infantes valentes
que marcharam deligentes
e que tão poucos voltaram.
Vinde vêr o brio ardente
traduzido em mago canto.
Vinde a enxugar o pranto
que suas noivas choraram.
Senhoras, senhores, crianças,
vinde ouvir os tons plangentes
dêsses serranos valentes
luctando mesmo sem esp'rança
...........................................
Caem calmas e bonanças
a cobrir já toda a terra,
após o esfôrço imortal.
Soldados da Grande Guerra,
Ó heróis de Portugal."
(Prólogo)
Eduardo de Faria (1896-1951). Tenente, oficial miliciano combatente da Grande Guerra.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Apresenta vinco no canto sup. dto da capa.
Muito invulgar.
Indisponível
Muito invulgar.
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