CORREIA, Alberto C. Germano S. - PROSTITUIÇÃO E PROFILAXIA ANTI-VENÉREA. História Demografia Etnografia Higiene e Profilaxia. ÍNDIA PORTUGUESA. Por... Coronel-médico, lente da Escola Médica, Sócio da Academia das Ciências de Lisboa e do Instituto Internacional de Antropologia, Comendador das Ordens Portuguesas de Cristo, São Tiago e Aviz. Bastorá : Índia Portuguesa, Tipografia Rangel, 1938. In-4.º (25cm) de [4], 404 p. ; B.
1.ª edição.
1.ª edição.
Importante estudo sobre a prostituição na Índia Portuguesa - as suas causas e consequências. Impresso em Bastorá, Goa.
Valorizado pela dedicatória manuscrita do autor ao "Dr. Carlos Sampaio, digníssimo Inspector Administrativo".
"É um capítulo que não podia ser escrito em separado, tanto porque a modalidade clandestina do meretrício só se faz às ocultas, como porque o tráfico de mulheres crianças anda intimamente ligado àquela forma de prostituição.
É nos lôbregos desvãos da servidão clandestina da mulher que os mercadores da carne feminina para o repasto do sensualismo conseguem aliciar, com maior facilidade e rapidez, as vítimas incautas para serem imoladas no ignóbil altar da volúpia. [...]
Durante muito tempo foi a prostituição clandestina considerada como a fase inicial da deshonra feminina.
A mulher ou a adolescente mercadejava primeiro, às ocultas, com os encantos do seu corpo fresco e sadio.
Uma vez surpreendida em flagrante pela família, quando honesta, ou pelos agentes da polícia dos costumes, era obrigada a matricular-se, inscrevendo o seu nome no livro, onde se relacionam as mulheres que se tornam parceiras no gôzo sexual de qualquer homem."
(Excerto do Cap. IV, Prostituição clandestina e o tráfico feminino na India)
Matérias:
"É um capítulo que não podia ser escrito em separado, tanto porque a modalidade clandestina do meretrício só se faz às ocultas, como porque o tráfico de mulheres crianças anda intimamente ligado àquela forma de prostituição.
É nos lôbregos desvãos da servidão clandestina da mulher que os mercadores da carne feminina para o repasto do sensualismo conseguem aliciar, com maior facilidade e rapidez, as vítimas incautas para serem imoladas no ignóbil altar da volúpia. [...]
Durante muito tempo foi a prostituição clandestina considerada como a fase inicial da deshonra feminina.
A mulher ou a adolescente mercadejava primeiro, às ocultas, com os encantos do seu corpo fresco e sadio.
Uma vez surpreendida em flagrante pela família, quando honesta, ou pelos agentes da polícia dos costumes, era obrigada a matricular-se, inscrevendo o seu nome no livro, onde se relacionam as mulheres que se tornam parceiras no gôzo sexual de qualquer homem."
(Excerto do Cap. IV, Prostituição clandestina e o tráfico feminino na India)
Matérias:
I - Generalidades sôbre a Prostituição. II - A Prostituição no Indostão.
III - A Prostituição na India Portuguesa. IV - Prostituição clandestina
e o tráfico feminino na India. V - Tráfico feminino no Industão e na
Índia Portuguesa. VI - A mulher e o trabalho feminino na Índia. VII - O
perigo venéreo e a prostituição através dos tempos na Índia Portuguesa.
VIII - As modernas directrizes da profilaxia antivenérea.
Alberto Carlos Germano da Silva Correia
(1888-1967). Médico licenciado pela escola Médica de Gôa, formado pela
Faculdade de Medicina do Porto. Coronel médico. Professor e Director da
Escola Médica de Gôa e do Hospital Militar. Director do Instituto de
Investigação Científica de Angola. Sócio da Academia das Ciências de
Lisboa, da Sociedade de Geografia de Lisboa, do "Institut Internacional
d'Anthropologie" de Paris, do "International Congress of the
Antropological & Ethnological Sciences" e do Instituto Vasco da Gama
de Gôa. Deixou publicada uma vastíssima obra histórica, antropológica,
etnográfica, antropométrica e climatológica.”
Exemplar em bom estado geral de conservação. Capas frágeis com defeitos, manchadas de humidade; lombada apresenta falhas de papel.
Muito invulgar.
Indisponível
Sem comentários:
Enviar um comentário