28 fevereiro, 2013

TELLES, Bazilio - HORA CRÍTICA. 2ª edição accrescentada com notas. Porto, Biblioteca Portugueza, 1916. In-8º (19cm) de 94, [2] p. ; B.
Reflexões sobre a 1ª Grande Guerra.
Matérias:
- O bloqueio noticioso.
- A nova phase da guerra.
- Notas finaes.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capa com defeitos.
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível

27 fevereiro, 2013

GRAVE, João – O MUTILADO (romance). Porto, Livraria Chardron, de Lélo & Irmão, 1918. In-8º (19cm) de 377, [3] p. ; E.
1ª edição.
Romance de João Grave terminado em Outubro de 1917, em pleno período de permanência do C.E.P. em França, e publicado na sua edição original, no ano seguinte, em 1918.
“Havia já duas horas que D. Joana tinha voltado da estação do caminho de ferro onde, com um doloroso e profundo beijo, fôra despedir-se do filho que nessa triste manhã de heroísmo e de angústia partira para a guerra […]
- Ouve – dizia ela – hás-de escrever-me sempre que puderes. Lembra-te que as tuas cartas vão ser a minha única visita consoladora, a companhia do meu desamparo.
- Oh! Mamã! Que recomendação a sua! – exclamava Duarte, afagando-a. Pois está claro que escreverei… Não perca a esperança! Verá que hei-de voltar brevemente. A guerra, que não pode durar muito, é sempre mais dramática vista a distância e desfigurada pelas narrativas dos jornais, do que vista de perto… […]
A cidade oferecia um aspecto de desolação e de penetrante melancolia debaixo do céu cinzento e hostil; mas um frémito de entusiasmo pulsava no coração da mocidade – toda uma primavera humana! – que se dirigia, cantando, aos fulgurantes campos de batalha como se vibrasse já sob a influência prodigiosa dos combates e como se a glória para ela estendesse os seus olímpicos braços braços de luz.” (excerto do Cap. I)
Encadernação do editor inteira de percalina com dourados na pasta anterior.
Conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Defeito na lombada.
Raro.
Indisponível

26 fevereiro, 2013

CASTELLO BRANCO, Camillo - NOSTALGIAS (ultima prosa rimada). Porto, Typographia de Manoel Luiz de Souza Ferreira, 1888. In-8º grd. (23,5cm) de 54, [2] p. ; B.
1ª edição.
Colectânea de oito poemetos, Nostalgias, foi a última prosa riamda composta por Camilo, e dedicada ao seu "extremoso e estremado amigo" João António de Freitas Fortuna.
"Estas quadras rimadas, a que não chamarei «poesias», para não desflorar as virginaes transcendencias da Grande Arte, foram pensadas em uma das quatro tormentosas noites que pernoitei em casa do amigo a quem as dedico.
Porto, 23 de maio de 88."

"Esta obrinha que eu fiz é portentosa!
Não podem ir mais longe os meus desejos.
Que rara operação maravilhosa:
De lagrimas amargas fiz gracejos!"

(Advertência)

Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas "empoeiradas". Falha de papel no canto inferior esquerdo da capa posterior.
Invulgar.
Indisponível

25 fevereiro, 2013

PIMENTA, Alfredo - PARA A HISTÓRIA DAS RELAÇÕES ENTRE PORTUGAL E A ALEMANHA (1884-1914). 2.ª edição. Lisboa, Edição do Auctor, 1941. In-8.º (22cm) de 52 p. ; B. Col. Estudos Históricos - XVI
Resposta do autor a uma polémica com José de Arruela sobre as possessões portuguesas em África, em diversas ocasiões postas em causa pelas potências europeias. Análise do relacionamento luso-alemão nas três décadas que antecederam os primeiros confrontos coloniais, no limiar da entrada de Portugal na Grande Guerra. Os acordos, seus avanços e recuos, os incidentes diplomáticos, etc., que contribuíram para o desfecho conhecido.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Selo de biblioteca na lombada. Carimbo de oferta e carimbo da CML na f. rosto.
Ex-libris da CML no verso da capa.
Invulgar.
Com interesse histórico.
10€

24 fevereiro, 2013

NORTON DE MATOS, General J. M. R. - A MENTALIDADE COLONISADORA DOS PORTUGUESESConferencia realizada pelo General J. M. R. Norton de Matos, Alto Comissário da República em Angola, na sala dos Capelos da Universidade de Coimbra em 24 de Janeiro de 1924. Lisboa, Papelaria, Livraria e Tipografia Fernandes & C.ª, Ld.ª, 1924. In-8.º (18,5cm) de 20 p. ; B.
"Hoje a Nação sabe o que quere e para onde vai em face da missão colonial que tem de levar a cabo. Em primeiro lugar tem de fundir numa só política as duas políticas históricas: - a da Metrópole e a do Ultramar. Tem de realizar a unidade de acção, de conjugar interêsses aparentemente divergentes, de criar um único império pela íntima união das colónias entre si e com a Metrópole."
(excerto da conferência).
Exemplar em bom estado geral de conservação. Capas apresentam manchas de humidade, que se prolongam com menos intensidade na f. anterrosto e numa ou noutra página do texto.
Raro.
Indisponível

23 fevereiro, 2013

LEITÃO, Joaquim - A ENTREVISTA. Sem santo nem senha. Porto, Ediçao do Auctor, 1913-14. In-4º (24cm) de 315, [3] p. ; il. ; E.
Colecção (completa) de 20 folhetos - do nº 1 (30 Out. 1913) ao nº 20 (8 Mai. 1914).
Periódico semanal de pendor monárquico.
Contém entrevistas com personalidades do meio cultural, literário e político sobre o estado da nação, nos tempos conturbados que se seguiram à instauração da República.
Encadernação em meia de pele com ferros a ouro na lombada. Apresenta desgaste de manuseio e falhas de pele na lombada.
Exemplar em bom estado geral de conservação.
Invulgar.
Indisponível

22 fevereiro, 2013

GUENNEBAUD, Louis - LA VIE À LA CASERNE : au point de vue social : par... lieutenant au 41 régiment d'infantérie. Paris - Nancy, Librairie Militaire Berger-Levrault et Cie., [1906]. In-8º (19cm) de [2], 138, [2] p. ; B.
Curioso estudo sociológico da vida nos quarteis em França no início do século XX.
Edição original (em francês).
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Capas com defeitos. Carimbo de posse na capa e seguintes de 3 folhas, incluindo a f. rosto.
Raro.
15€

20 fevereiro, 2013

NORONHA, Eduardo de - NO BRASIL. Uma epopéa maritima. Romance historico da actualidade. Illustrado com cincoenta photogravuras. Lisboa, Livraria Editora Viuva Tavares Cardoso, 1905. In-8.º (19cm) de 417, [1] p. ; mto il. ; E.
1.ª edição.
Ilustrada com belíssimos desenhos e fotogravuras a p.b.
"Romance que retrata o período da segunda Revolta da Armada movimento de rebelião promovido por unidades da marinha brasileira contra o governo do marechal Floriano Peixoto, entre 1892 e 1894, tendo como um dos principais protagonistas o almirante Saldanha da Gama."
(Fonte: pedroalmeidavieira)
Encadernação em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
20€

17 fevereiro, 2013

CASTELO BRANCO, Camillo – NAS TREVAS. Sonetos sentimentais e humoristicos. Lisboa, Livraria Editora, Tavares Cardoso & Irmão, 1890. In-8º (17cm) de 87, [3] p. ; B.
1ª edição.
Edição original da última obra de Camilo publicada em vida. Livro impresso em papel de qualidade superior com elevado apuro gráfico.

O título escolhido por Camilo – Nas Trevas – seria já uma alusão à cegueira que o vinha atormentando nos últimos anos e que o levaria ao suicídio.

Paroxismos da luz! tristes cantares!
Sahis da treva, em treva esquecereis!
Romanticos leitores não choreis;
Poupai-vos para os vossos máos azares.

Se navegaes por bonançosos mares,
De subito, no azul do ceu vereis
A nuvem que se rompe nos parceis
De imprevistas borrascas de pezares.

Disse Henry Heine, o cego: «Não lastimem
«As lancinantes magoas que me opprimem…
«Espere cada qual chorar por fim.»

E eu, que tanto carpi os condemnados,
Os cegos – os supremos desgraçados! –
Já lagrimas não tenho para mim!"

(Epílogo)

Exemplar brochado, na sua quase totalidade por abrir, em bom estado de conservação. Assinatura de posse na f. rosto.
Invulgar e muito apreciado.
Indisponível

16 fevereiro, 2013

ALBUQUERQUE, José Victorino de Sousa - ALLOCUÇÃO : proferida no acto da inauguração do retrato de S. M. El-Rei Senhor D. Manoel II no regimento de infantaria n.º 16. Por... Major do mesmo regimento. 29 de abril de 1909. Lisboa, Typographia da Cooperativa Militar, 1909. In-4.º (23cm) de 30, [2] p. ; B.
1.ª edição.
"Rei forte temos nós, para garantia das prosperidades e bem-estar de que necessitamos, e um Rei forte fortalece a fraca gente. O nosso amado Soberano, porém, não só possue força de vontade, mas tambem magnanimidade de coração, que vibra sempre aos impulsos da philantropia e da clemencia ou perante os infortunios do seu povo. A divisa adoptada pelo percursor dos nossos descobrimentos maritimos encarnou-se em D. Manoel, que em todos os seus actos e propositos revela o Talent de bien faire; e até parece receber suggestões do Rei Saudoso, pela espontaneidade com que acorre a enxugar lagrimas e a suavisar dôres e sofrimentos."
(excerto do discurso)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas com defeitos; selo de biblioteca na capa; carimbo da biblioteca do Regimento de Infantaria n.º 3 na f. rosto.
Invulgar.
10€
Reservado

15 fevereiro, 2013

PIÇARRA, Luís - INSTANTÂNEOS DA MINHA VIDA (MEMÓRIAS). [Prefácio de Mário Zambujal]. Lisboa, Edição do Autor, 1987 [1991]. In-8º (21cm) de 254 p. ; mto il. ; B.
Capa de Luís Piçarra. 
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
Muito ilustrado no texto com fotografias a p.b. de actuações de Piçarra pelos quatro cantos do mundo. 
Luís Piçarra (1918-1999), que, internacionalmente, usou o nome de Lou Pizarra, obteve durante muitos anos, e mercê da beleza e do largo registo da sua voz, um confortável êxito em óperas, operetas e cançonetas, chegando a cantar com Edith Piaf, a manter-se meses como cabeça de cartaz no parisiense Théatre de La Gaité Lyrique." É ainda, o executante mais conhecido do actual hino benfiquista.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
15€

14 fevereiro, 2013

COELHO, Adolfo - NOS BASTIDORES DA GRANDE GUERRA. O que foi a acção da espionagem. - O que a censura ocultou. - A verdadeira face da guerra. Lisboa, Livraria Clássica Editora : A. M. Teixeira & C.ª (Filhos), 1932. In-8º (19cm) de 311, [1] p. ; B. Col. Os Grandes Documentários, IV
Capa de Mário Costa.
1ª edição.
"A verdadeira face da guerra, os seus sinistros batisdores, só muito raras vezes transparecem nas memórias, publicadas, aqui e além, pelos condutores da grande chacina, e publicadas muito recentemente, hoje, quando a velhice sem esperança os atingiu, quando os primeiros rebates da morte os levaram a confiar ao papel os temerosos segredos que, nos mais graves momentos da guerra, foram únicos detentores. Procuramos cuidadosamente a verdade contida nessas memórias; servindo-nos das publicações do inimigo, como de uma chave, lemos nas entrelinhas, pusemos em claro aquilo que êles não ousaram declarar abertamente, e que, só hoje, volvidos quatorze anos, afastados da máquina guerreira, integrados na vida civil, se atreveram a romper o pacto de silêncio." (excerto do preâmbulo)
Matérias:
I - Os Serviços de Espionagem e a preparação da guerra.
II - O «bluff» da declaração de guerra.
III - A espionagem nas trincheiras.
IV - A «camouflagem» das grandes ofensivas.
V - Os «erros» dos tribunais de guerra.
VI - O «Intelligence Service» contra os Sovietes.
VII - Os segredos da guerra submarina.
VIII - O que se passou na Irlanda em 1916.
IX - As traições da Internacional Dourada.
X - As revoltas no «front».
XI - Grandeza e miséria da espionagem.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

13 fevereiro, 2013

AS CALDAS DO GEREZ : Na memoravel sessão scientifica da Associação Medica Lusitana, que teve logar na propria estancia, a 10 e 11 de Julho de 1926, sob a presidencia do Dr. Alfredo de Magalhães, director da FACULDADE DE MEDICINA DO PORTO. Porto, Officinas de «O Commercio do Porto», 1926. In-8º (18cm) de 172 p. ; il. ; B.
Ilustrado no texto e em extra texto.
Afirmações e conceitos dos ilustres professores:
Dr. M. Cerqueira Gomes - Assistente de Patologia Medica da Faculdades de Medicina do Porto.
Dr. Charles Lepierre - Prof. de Quimica do Instituto Superior Tecnico de Lisboa.
Dr. Alberto d'Aguiar - Prof. de Quimica Fisiologica da Faculdade de Medicina do Porto.
Dr. Francisco de Oliveira Luzes - Inspector das Aguas Medicinaes e Prof. do Instituto de Hidrologia.
Dr. A. da Rocha Pereira - Prof. de Patologia Medica da Faculdade de Medicina do Porto.
Dr. Carlos Ramalhão - Prof. de Bacteriologia da Faculdade de Medicina do Porto.
Exemplar brochado em bom estado de conservação; apresenta etiqueta na capa.
Invulgar.
15€

12 fevereiro, 2013

COSTA, Alves - BREVE HISTÓRIA DO CINEMA PORTUGUÊS (1896-1962). Lisboa, Instituto de Cultura Portuguesa : Secretaria de Estado da Investigação Científica :  Ministério da Educação e Investigação Científica, 1978. In-8º (19cm) de 143, [5] p. ; [16] p. il. ; B. Col. Biblioteca Breve, Série Artes Visuais, Volume 11
Ilustrado em separado com fotografias a p.b.
1ª edição.
"Os caminhos do cinema português nos primeiros decénios da sua história estão assinalados por êxitos e malogros, por heroísmos e mediocridades, num panorama de contrastes que constitui, sob muitos aspectos, imagem eloquente da vida nacional nesse período. Mas da experiência dos melhores, no passado, desvenda-se o rumo para um novo cinema português que seja a expressão fiel da nossa realidade contemporânea e futura." (apresentação)
Matérias:
- Aurélio da Paz dos Reis - O pioneiro português.
- Os passos incertos dos «primitivos» - O florescimento do espectáculo cinematográfico em Portugal.
- A «Invicta Film» - O cinema português feito por estrangeiros.
- Ainda na era do cinema português feito por estrangeiros.
- Tempo de transição - 1924/1931.
- Nota marginal (1) - Imprensa cinematográfica  e primeira associação de cinéfilos.
- Manuel de Oliveira - A sua primeira obra «Douro, Faina Fluvial».
- Leitão de Barros - Esperança e desilusão do cinema português.
- Os anos trinta.
- Os anos quarenta.
- Do teatro filmado de Lopes Ribeiro ao neo-realismo de Manuel Guimarães (1956-1956).
- O regresso de Manuel de Oliveira.
- Nota marginal (2) - O «Fundo do Cinema», a Censura e o Mercado.
- Transição para um novo cinema.
- Notas.
- Filmografia Portuguesa (1896-1962).
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

11 fevereiro, 2013

SILVA, Coronel José Maria Ribeiro da - EL-REI D. CARLOS E O EXÉRCITO. Lisboa, [s.l.], 1967. In-4º (25cm) de 38, [2] p. ; il. ; B. Separata da Revista «Independência» da Sociedade Histórica da Independência de Portugal - Junho-Dezembro de 1967 - Ano XXVI, nºs 36 e 37
Ilustrado no texto com foto a p.b.
Conferência pronunciada na Sala da Biblioteca do Paço Ducal de Vila Viçosa em 15 de Novembro de 1967.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor "ao Ex.mo e Rev.mo Doutor Monsenhor Isaías da Rosa Pereira".
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capa manchada no canto superior esq. junto à lombada 
Invulgar.
15€

10 fevereiro, 2013

COATES, Austin - MACAU : calçadas da história. Tradução de Luísa Guedes. Lisboa, Gradiva, 1991. In-8º (21cm) de 177, [3] p. ; [16] p. il. ; B.
1ª edição portuguesa.
"A história da fundação de Macau sempre me fascinou. Ao transmiti-la agora, proponho-me começar pelo princípio, como em todas as histórias que se prezam. A narrativa principia no altaneiro promontório de Sagres, um dos pontos mais meridionais de Portugal, a pouca distância do Cabo de São Vicente. A sensação que se desfruta do alto da ponta de Sagres é semelhante à que se tem do cimo de Beachy Head, embora aquela seja avassaladora e, lá ao fundo, o oceano Atlântico se faça ouvir  não como um ronco de águas revoltosas, mas como uma mensagem. E foi do alto desses imponente rochedos que há muitos, muitos anos, um princípoe solitário a escutou e interpretou." (excerto da introdução)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Esgotado.
10€

07 fevereiro, 2013

CORTESÃO, Jaime - CANTIGAS DO POVO PARA AS ESCOLAS : seleccionadas por... Porto, Renascença Portuguesa, 1914. In-8º (15,5cm) de 85, [3] p. ; E. Biblioteca Popular e Infantil. 1.ª série.
"Ás Crianças:
Nem só os grandes Poetas, cujo nome a Fama espalha por todo o mundo, podem criar os belos poemas. O mais pobre e esfarrapado cavador, numa hora de enternecimento ou alegria generosa, pode compôr, para cantar, versos tão belos como os dos Poetas mais gloriosos. [...] Aqui, neste pequenino livro de cantigas, vereis como o povo português, que ainda não sabe lêr, sabe todavia cantar a beleza do Céu e da Terra, a bondade das árvores, a virtude do trabalho, a ternura e a grandeza do Amor. [...] Vós, que sereis o povo trabalhadôr de amanhã, sêde sempre bons e esforçados, generosos e alegres, trabalhai e amai e melhor ganhareis o sentido destes versos e o desejo de os cantar."
Matérias:
Ás Crianças
I - O céu, a terra, as estrelas e as árvores.
II - Os que trabalham em terra e sobre as águas do mar.
III - Cantigas ao Sol, à Virgem Maria, ao Menino Jesus e a S. João.
IV - Maximas e pensamentos morais.
V - Cantigas de embalar.
VI - Amor e saudade.
Histórias infantis:
Casamento da Franga.
A Galinheira.
A Formiga e a Neve.
História da Carochinha.
Adivinhas.
Decifração das Adivinhas.
Encadernação simples em meia de percalina.
Exemplar em bom estado de conservação. Pastas apresentam esfoladelas marginais. Rasgão marginal na f. rosto (sem perda de papel). 
Muito invulgar.
Com interesse histórico e pedagógico.
15€

06 fevereiro, 2013

ERSE (João Luso), Armando - O AMOR, TRAGEDIA E FARÇA. Lisboa, Livraria Classica Editora : A. M. Teixeira & C. ta, 1907. In-8º (19cm) de 256 p. ; B.
1ª edição.
Armando Erse de Figueiredo, "mais conhecido como "João Luso" (Lousã, 1874 - Rio de Janeiro, 1950), foi um jornalista, poeta e escritor luso-brasileiro."
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€

04 fevereiro, 2013

REVOLTA MILITAR NO PORTO EM 31 DE JANEIRO DE 1891. Os Conselhos de Guerra e respectivas sentenças. Relatorios publicados pelo Commercio do Porto. Porto, Typographia do Commercio do Porto, 1891. In-4.º (23 cm) de [4], 479, [1] p. ; E.
1.ª edição.
"Os conselhos de guerra que se realisaram no porto de Leixões, a bordo do transporte «India», da corveta «Bartholomeu Dias» e do paquete «Moçambique», foram o complemento dos successos que se prendem com o movimento militar de 31 de janeiro e que, se agitaram vivamente a opinião publica em Portugal, attrahiram tambem a attenção geral no estrangeiro.
Por occasião d'esses conselhos de guerra, o «Commercio do Porto» publicou desenvolvidos relatorios das sessões, procurando ser, simultaneamente, minucioso e veridico nas suas informações.
Não temos a pretensão de haver conseguido esse objectivo; todavia, o publico dispensou-nos palavras tão animadoras e benevolas, que nos animaram a reunir em volume os relatorios publicados no «Commercio do Porto», aproveitando a occasião para lhes introduzirmos algumas correcções e ampliações, que nos pareceram uteis.
Ao mesmo tempo, pareceu-nos que devia ficar archivado por uma forma regular, mais propria do que a de uma série de numeros de um jornal, a noticia d'essa notavel intervenção do fôro militar, proporcionando assim ensejo de, em qualquer tempo, se constituir a historia de acontecimentos de tão alta importancia.
Pensamos em que os relatorios fossem precedidos da narração dos successos de 31 de janeiro, aproveitando mesmo os dados que, inspirados na mais sincera imparcialidade e bons desejos de acertar, apresentamos ao publico em muitos dias successivos. Desistimos, porém, d'esse proposito, diante da consideração  de que melhor narração não póde haver do que essa que no decorrer dos conselhos de guerra fizeram tantas testemunhas presenceaes dos diversos acontecimentos.
Ficam assim explicados os intuitos e plano d'este livro.
Porto, abril de 1891."
(Indicações preliminares)
Encadernação em meia de pele com ferros a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Muito raro.
Com grande interesse histórico.
Peça de colecção.
Indisponível

02 fevereiro, 2013

AZEVEDO, Antonio Soares d’ – ODE SOBRE O MEMORAVEL FEITO DA TARDE DE 18 DE JUNHO EM QUE A CIDADE DO PORTO TOMOU ARMAS PARA SACUDIR O JUGO FRANCEZ; COMPOSTA, E OFFERECIDA AO EX.mo E R.mo SENHOR BISPO, PRESIDENTE, E GOVERNADOR: POR… Cidadaõ da mesma Cidade, e Bacharel formado em Canones pela Universidade de Coimbra. PORTO: Na Typographia de Antonio Alvarez Ribeiro, [1808]. Com licença do Supremo Governo. In-8.º (19cm) de [7] p.
1.ª edição.

Apreciado opúsculo sem indicação de data.

Entraes com nome, e máscara d’amigos;
Escondendo as cadêas,
Q’. indignadamente aos pulsos nos lançastes…
Já despótico pé nos piza o collo;
Já hydropica sede de tesouros
As dessangradas vêas
D’agonizante Elisia espreme, e exaure.

(Excerto do texto)

Exemplar desencadernado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Sem indicação de registo na BNP; o exemplar registado na Biblioteca Nacional foi impresso na Oficina de Simão Tadeu Ferreira. 
Indisponível

01 fevereiro, 2013

BARROS, João de – EDUCAÇÃO REPUBLICANA. Paris - Lisboa, Livrarias Aillaud e Bertrand : Rio de Janeiro - S. Paulo - Belo Horizonte, 1916. In-8º (19cm) de 205, [8] p. ; B.
1ª (e única) edição.
Obras fundamental para a compreensão da pedagogia democrática e republicana.
Matérias:
- Educação republicana
- As famílias
- Os professores e os alunos
- O dever do Estado:
I – A língua materna
II – Educação profissional
III – Educação artística
IV – Um critério orçamental
- O mar na educação portuguesa
- A dansa na educação
- Educação optimista
- A educação e a guerra
- Tres motivos de meditação para os educadores portugueses:
I – O exagero
II – O heroismo da Belgica
III – A inteligencia latina
“Como simples, mas indispensável conclusão deste livro – sobretudo pelo que respeita à obra educativa da Republica – é necessário acentuar que esta definitivamente entrou agora num caminho de realizações construtivas e praticas, sob o critério disciplinado do actual Ministro de Instrução.” (excerto da nota final)
João de Barros (1881-1960). “Foi um dos mais prestigiados pedagogos republicanos e, pode dizer-se, o principal ideólogo da escola republicana. Com uma vida inteira dedicada à causa pedagógica sempre pugnou por uma educação anti-dogmática e anti-autoritária e pela laicização da escola, combatendo a tradição jesuítica que influenciara, durante séculos, educação portuguesa. Ministro dos Negócios Estrangeiros, no governo de José Domingos dos Santos, de 22 de Novembro de 1924 a 15 de Fevereiro de 1925. Autor de «A República e a Escola» (1913) e «Educação Republicana» (1916).
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível