CASTRO, José de – O MAIOR CRIME DO REGIMEN : O Juizo d’Instrucção Criminal. As disposições d’esta vergonha nacional parecem inspiradas por Machiavel, escriptas por Torquemada, interpretadas e executadas por Telles Jordão. Lisboa, Composto e impresso na Typ. La Bécarre de F. Carneiro & C.a, 1910. In-8º grd. (24cm) de 23 p. ; B.
Opúsculo publicado em 1910, pouco meses antes da revolução republicana, oferecido pelo autor “ás almas piedosas e sinceras para as quaes a solidariedade humana é uma religião; e a todos os perseguidos (¹), cujas lagrimas se irão transformando atravez dos tempos em maldições tremendas contra os seus perseguidores.
(¹) O auctor d’este folheto pede todas as informações, referentes ao Juizo de Instrucção, as quaes lhe serão enviadas para o seu escriptorio. Servirão ellas de elementos para escrever a Historia da Nova Inquisição em Portugal.”
“Há um poder superior ao Poder, é a Lei.
O Poder que se rebella contra a Lei, é reu d’alta traição.
Quando o Poder se substitue á Lei, o Direito legitima a eliminação d’aquelle.
Os sujos calabouços do Juizo d’Instrucção Criminal teem produzido mais revoltados que a melhor escola d’anarchismo.
Procurar eliminal-os é um dever de civismo e mais ainda de humanidade.
A disposição do Codigo Penal relativa a associações secretas, agora usada como arma de perseguição, de há muito havia cahido em desuso.
O uso das armas como das leis, há muito postas de parte, é sempre desastroso para quem d’ellas se quer servir: fazem explosão.” (intróito)
Exemplar em bom estado geral de conservação; apresenta as capas cansadas, separadas dos cadernos, com pequenas falhas de papel nas margens.
Raro, com interesse histórico.
Indisponível
Opúsculo publicado em 1910, pouco meses antes da revolução republicana, oferecido pelo autor “ás almas piedosas e sinceras para as quaes a solidariedade humana é uma religião; e a todos os perseguidos (¹), cujas lagrimas se irão transformando atravez dos tempos em maldições tremendas contra os seus perseguidores.
(¹) O auctor d’este folheto pede todas as informações, referentes ao Juizo de Instrucção, as quaes lhe serão enviadas para o seu escriptorio. Servirão ellas de elementos para escrever a Historia da Nova Inquisição em Portugal.”
“Há um poder superior ao Poder, é a Lei.
O Poder que se rebella contra a Lei, é reu d’alta traição.
Quando o Poder se substitue á Lei, o Direito legitima a eliminação d’aquelle.
Os sujos calabouços do Juizo d’Instrucção Criminal teem produzido mais revoltados que a melhor escola d’anarchismo.
Procurar eliminal-os é um dever de civismo e mais ainda de humanidade.
A disposição do Codigo Penal relativa a associações secretas, agora usada como arma de perseguição, de há muito havia cahido em desuso.
O uso das armas como das leis, há muito postas de parte, é sempre desastroso para quem d’ellas se quer servir: fazem explosão.” (intróito)
Exemplar em bom estado geral de conservação; apresenta as capas cansadas, separadas dos cadernos, com pequenas falhas de papel nas margens.
Raro, com interesse histórico.
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