29 fevereiro, 2012

GALVÃO, Lourenço Anastasio Mexia - VIDA DO FAMOSO HERÓE LUIZ DE LOUREIRO. Reimpressão conforme a 1ª edição, de 1782, com uma Introdução por M. Lopes de Almeida. Porto, Portucalense Editora S. A. R. L., 1946. In-8º (21cm) de 196 p. ; E.
Biografia de Luís Loureiro, "hum dos famosos varões, que florecêrão em tempo d'El Rei D. João III., na qual se achão muitos sucessos do seu Reinado, ainda não divulgados em nossas Historias."
"Luís de Loureiro (c. 1490 - 13 de Março de 1553, Tãnger) foi um nobre português. Exerceu os cargos de Adail Mór de Portugal, capitão de Safim, de Santa Cruz do Cabo de Gué, de Mazagão, de Arzila para a sua evacuação, e de Tãnger." (pt.wikipedia.org)
Livro interessante e valioso para o estudo e história das nossas conquistas e feitos de armas em África durante parte do século XVI.
Encadernação cartonada com dourados na lombada; conserva a capa de brochura.
Bom exemplar.
15€
CABRAL, António - CÃES PORTUGUESES : ESTALÕES DAS SUAS RAÇAS. Chiens Portugais : Standards des Races. Coordenação e notas de... Lisboa, Clube dos Caçadores Portugueses : Secção de Canicultura, 1955. In-8.º (21,5 cm) de 150, [2] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Ilustrado em extratexto com fotografias a p. b.
"Com a publicação dos estalões dos cães portugueses, a Secção de Canicultura cumpre uma das suas atribuições de maior projecção no fomento da canicultura nacional, penitencia-se de só agora o fazer, se o tempo lhe perdoar, e homenageia os criadores e proprietários de cães, que, sem uma orientação facilmente disponível ou de todo vazia, conseguiram, com pouca desordenada variação, manter nas raças caninas indígenas características étnicas, permitindo actualizar ou elaborar os seus indispensáveis estalões. 
Não abrange esta publicação a totalidade dos cães das raças portuguesas que muitos pensam existir, mas o quase desaparecimento de algumas – Fila da Terceira – e o seu cruzamento dominante com raças semelhantes, que outras extinguiram – galgo anglo-luso, galgo indígena e barbaças – resumem este livro à publicação apenas dos estalões do Cão de água, do Cão da Serra de Aires, do Cão de Castro Laboreiro, do Cão da Serra da Estrela, do Rafeiro do Alentejo, do Podengo Português e do Perdigueiro Português."
(Excerto do Prefácio)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
BASTOS, Rachel - O LARGO DE D. TRISTÃO : Romance. Lisboa, Sociedade de Expansão Cultural, [s.d.]. In-8º (19cm) de 161, [1] p. ; B.
Capa de Manuel Ribeiro de Pavia.
1ª edição.
Valorizado pela sentida dedicatória autógrafa da autora.
"Escritora, cantora e tradutora portuguesa, nascida em 1903, em Lisboa, e falecida em 1984, na mesma cidade, Rachel Bastos Osório de Castro Oliveira estudou no Conservatório Nacional, tendo-se dedicado à ópera, como soprano ligeiro. Integra uma geração de escritoras que, entre os anos 30 e 50, desenvolvem na ficção uma preocupação social ligada a vivências femininas, num instável equilíbrio entre realismo e subjetivismo sentimental." (infopedia.pt)
Exemplar estimado.
10€

28 fevereiro, 2012

CORTESÃO, Jaime - O ROMANCE DAS ILHAS ENCANTADAS. Segunda edição correcta e aumentada. Lisboa, Arcádia, 1961. In-fólio (35,5cm) de 48 p. ; mto il. ; E.
Compôe-se esta edição de 1200 exemplares, todos numerados e com a chancela do autor, dos quais 200 estão fora do mercado. Exemplar nº 480.  
Edição de esmerado recorte gráfico - impressa em papel de qualidade superior e belíssimamente ilustrada por Manuel Lapa -, talvez a mais bonita de quantas foram publicadas
"Este romance que ides ler, jovens amigos, não julgueis que de ponta a ponta o inventei, para depois vo-lo contar. Ele anda escrito, pedaço aqui, pedaço além, por velhos livros, onde se recordam as histórias contadas pelo povo, nas idades antigas. [...] Imaginais, ao ler, que a escutais da boca de algum velho marinheiro português, como aqueles que há cinco ou seis séculos, pelas noites de inverno, ao pé do lume, as contavam aos netos. Ponde também na ideia que para aquela antiga gente tudo o que vai seguir-se era verdade pura e acontecida.
Lá fora o vento lembrava a voz do Mar." (excerto da apresentação) 
Encadernação cartonada do editor com sobrecapa com título e autor a vermelho e negro.
Estimado. 
Muito invulgar.
30€

27 fevereiro, 2012

SILVA, Fernando Emygdio da - QUANDO A CIDADE APELA PARA O SEU JARDIM... Lisboa, [s.n. - Comp. e imp na Tipografia da L. C. G. G.], 1959. In-4.º (25,5 cm) de 30, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Capa: desenho de Raúl Lino.
Palavras proferidas no Jardim das Laranjeiras, em 10 de Setembro de 1959, pelo Presidente do Conselho de Administração da Sociedade do Jardim Zoológico e Aclimação em Portugal - e seguidas do agradecimento do Sr. Presidente da Camara Municipal de Lisboa.
Obra com interesse histórico e olisiponense.
Opúsculo valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
Bom exemplar.
Invulgar.
Indisponível

26 fevereiro, 2012

AMORIM, Francisco Gomes de – FRUCTOS DE VARIO SABOR. Lisboa, Imprensa Nacional, 1876. In-8º (16cm) de 345, [7] p. ; B. 
Francisco Gomes de Amorim, "escritor português, nascido a 13 de agosto de 1827, em A-Ver-o-Mar, Póvoa de Varzim, numa família de pequenos lavradores do Douro Litoral, e falecido a 4 de novembro de 1891, em Lisboa. Emigra para o Brasil com apenas dez anos, aliciado por engajadores. Aí conhece uma existência aventureira, trabalhando primeiro como caixeiro e depois como roceiro na selva amazónica. Autodidata, depois de ler o poema Camões, de Almeida Garrett, escreve ao escritor, exprimindo-lhe a sua admiração, e este decide apadrinhá-lo e promover o seu regresso a Portugal, que acontece em 1846. Gomes de Amorim passa de operário a conservador de museu e inicia a sua atividade literária, colaborando em vários periódicos, como O Panorama (1837-1868) e a Revista Universal Lisbonense (1841-1859)…" (infopedia.pt)
Excelente exemplar, por abrir. 
Muito invulgar.
20€
BRANDÃO, Raul – O POBRE DE PEDIR. Lisboa, [s.n. . Comp. Imp. Tip. da Seara Nova], 1931. In-8º (19cm) de [2], 193, [5] p. ; B.
1ª edição.
O Pobre de Pedir, o último livro de Raul Brandão, redigido alguns meses antes da sua morte e publicado postumamente, deixando transparecer, na angústia de redenção do protagonista, certa premonição do seu fim próximo, é, a par de outras obras do autor como A Farsa, Os Pobres, ou Húmus, um dos romances formal e tematicamente mais inquietantes da novelística portuguesa da primeira metade do século XX.”
(in infopedia.pt)
Bom exemplar; discreta falha de papel na capa, no canto superior esquerdo, junto à lombada.
Invulgar. 
Indisponível

25 fevereiro, 2012

ORDENAÇÕES MANUELINAS. Livros I a V. Reprodução em fac-símile da edição de Valentim Fernandes (Lisboa, 1512-1513). Livro Primeiro [até Quinto]. Introdução de João José Alves Dias. Lisboa, Centro de Estudos Históricos : Universidade Nova de Lisboa, 2002.
Edição: 1ª edição - 2002.
Tiragem: 530 exemplares.
Capa: Xilogravura representando D. Manuel I em audiência.
Edição fac-símile das Ordenações Manuelinas - impressas por Valentim Fernandes da Morávia entre 1512 e 1513 -, e que reproduzem o original, em cinco volumes, depositado na Biblioteca Nazionale Centrale di Roma, em Itália.
“Realizar Justiça era uma das obrigações, senão a principal, de um rei do passado. E legislar para poder governar com justiça constituía, sem dúvida, um dos princípios básicos da administração do Estado. Mas não bastava legislar; era necessário que a legislação fosse conhecida de todos e por todos usada correctamente.” (excerto da introdução)
Obra completa em cinco volumes, brochados, em bom estado de conservação.
Esgotada. Com grande interesse histórico. 
85€
FONSECA, Antonio Carvalho da - VINHOS MEDICINAES. Dissertação de Concurso : por… Pharmaceutico de 1.ª classe pela Universidade de Coimbra. Lisboa, Typ. a vapor da Pap. Estevão Nunes & F.os, 1903. In-8º grd. (23cm) de [12], 102, [4] p. ; B.
Indicação manuscrita de oferta (autor?) na f. rosto.
Curioso estudo vinícola, desmistificador dos denominados “vinhos medicinais”, tão em voga na época em que foi publicado
Com interesse histórico e enológico.
“Muito se tem dito e muitíssimo se tem escripto, em Portugal e no estrangeiro, sobre o palpitante assumpto vinhos. Não admira que assim tenha acontecido, dada a importancia económica do produto da fermentação da uva, e dada a complexidade de constituintes d’este producto. No nosso país, então, que é país agricola por excellencia, e vinicola por especialidade, á estacada têem de todos os pontos affluido prelectores e publicistas, já procurando orientar o problema económico no seu ponto de vista de applicação financeira, já diligenciando colaborar na sua resolução pelo aperfeiçoamento do fabrico. […] De há muito, por impulso natural, e por desobriga de funções officiaes, trabalhamos em analyses de produtos technologicos, mórmente dos fermentados e em especial do vinho; e, pouco a pouco, no nosso espirito se foi radicando, com fixidez, a desconfiança que, desde que estudámos Pharmacia, n’elle se infiltrou, sobre o valor pharmacotechnico dos vinhos medicinaes…” (excerto do prefácio)
Exemplar brochado em bom estado de conservação; pequena falha de papel na lombada. 
Muito invulgar.
25€

23 fevereiro, 2012

REPORTAGEM GRÁFICA NO SÉCULO XIX. [S.l.], Casa da Imprensa, 1965. In-4.º (23,5cm) de 24 p. ; il. ; B.
Capa: reprodução gravura de Columbano.
1.ª edição.
Ilustrada no texto com reproduções de gravuras alusivas a acontecimentos ocorridos no século XIX.
"Uma das grandes revoluções gráficas do século XIX foi, sem dúvida, a impressão da gravura em madeira, acompanhando o texto, nas publicações de grande tiragem. [...] A litografia, embora de execução mais expedita, prestava-se menos à grande tiragem, necessário que era fazê-la imprimir separada do texto, ou requerendo uma sobreimpressão." (excerto do texto)
Bom exemplar.
Invulgar.
Indisponível
GRAINHA, Manoel Borges - OS JESUITAS E AS CONGREGAÇÕES RELIGIOSAS EM PORTUGAL NOS ULTIMOS TRINTA ANNOS. A proposito do Caso das Trinas. Por... Porto, Typ. da Empreza Litteraria e Typographica, 1891. In-8.º (18,5cm) de 374, II p. ; [1] f. desd. fac-sim. ; B.
1.ª edição.
Manuel Borges Grainha (1862-1925). "Erudito professor e notável propagandista do livre-pensamento. Estudou num colégio jesuíta e foi membro desta ordem de 1877 a 1886. A partir de 1886 afastou-se da vida religiosa e frequentou o Curso Superior de Letras, em Lisboa, que concluiu em 1899, iniciando uma carreira de docente de línguas latinas, em diversas escolas particulares e liceus públicos.
Após a implantação da República foi incumbido pelo ministro Afonso Costa de dirigir e organizar o extinto Museu das Congregações Religiosas que funcionava em anexo ao também extinto Museu Histórico da Revolução do 5 de Outubro. Foi um dos republicanos mais activos no combate ao clero português, publicando, entre outros, os seguintes trabalhos: Os Jesuítas e as Congregações Religiosas em Portugal nos últimos trinta anos. A propósito do Caso das Trinas (1891); O Portugal Jesuíta (1893)."
(Fonte: centenariorepublica.cm-lisboa.pt)  
Exemplar desconjuntado, com as capas cansadas apresentando falhas de papel; miolo em bom estado.
Invulgar.
Indisponível

22 fevereiro, 2012

VALE, J. Miranda do - O EXTERIOR DO CAVALO. 4ª Edição. Lisboa, Editorial Notícias, [1990]. In-8º (21cm) de 160 p. ; mto il. ; B. Colecção Rústica, 5
Ilustrado com desenhos e fotografias a p.b. no texto e em página inteira.
"Definição do exterior: O estudo da conformação exterior do cavalo ensina a conjecturar sobre o seu valor e a determinar-lhe a respectiva aptidão."
"O Prof. Miranda do Vale foi uma das maiores autoridades do seu tempo, de valor reconhecido tanto no plano nacional como nos meios internacionais. A obra, que agora se apresenta em nova edição, mantém toda a sua actualidade. Guia de estudo de várias gerações de veterinários, O Exterior do Cavalo continua a ser, ainda hoje, ponto de referência obrigatório para quantos se interessam pelo nobre animal. (excerto da apresentação).
Bom exemplar.
Esgotado.
10€
COSTA, Veríssimo António Ferreira da - ANALYSE DAS ORDENS DO DIA DE BERESFORD, OU REFLEXÕES CRITICAS, E FILOSOFICAS SOBRE A DISCIPLINA DO EXERCITO PORTUGUEZ DESDE A SUA ENTRADA ATE’ O FIM DE 1814, Observações sobre a expedição dos Voluntários Reaes do Principe; Carta Regia de 16 de Novembro de 1811; e Ordem da sua despedida para a America em 1815, ENTREGUE AO GOVERNO EM 3 DE SETEMBRO DE 1815: POR VERISSIMO ANTONIO FERREIRA DA COSTA. LISBOA: NA IMPRESSÃO REGIA. Anno 1820. In-8º (20cm) de V, 286, [6] p. ; E. 
"[...] Nós veremos que este General [Beresford] longe de procurar apertar cada vez mais aquellas liagações [entre a Coroa portuguesa e inglesa], elle se conduzio de maneira tal, que attrahio sobre a Nação Ingleza grande odio dos Portuguezes; conduzindo-se de modo, que parece os Portuguezes estavão vendo o desenvolvimento de hum plano traçado em Londres, para a escravidão de Portugal ao arbitrio da Nação Ingleza. As prepotencias de Beresford; a sua ignorancia, não só do espirito das Leis, como da disciplina militar; a sua falta de educação, o desprezo pelos Portuguezes, e o despotismo praticado em Portugal, desenvolvido tudo isto nesta Analyse, faz ver que Beresford he hum criminoso para Inglaterra." (excerto inicial da obra)
VERISSIMO ANTONIO FERREIRA DA COSTA, natural de Lisboa e nascido, ao que posso julgar, pelos anos de 1774 a 1776. Tendo seguido a profissão militar era em 1808 Capitão do regimento de infantaria n.º 13 e chegou durante o serviço da Guerra Peninsular ao posto de Tenente coronel do regimento nº 15 da mesma arma, do qual lhe foi dada a demissão em fins de 1813, ou no principio do ano seguinte pelo marechal Beresford, comandante em chefe; diz-se que por motivos de animadversão pessoal cohonestada com pretextos aparentes. Reduzido á classe de paisano foi preso em Maio de 1817 como um dos cúmplices na conspiração denominada de Gomes Freire, culpa de que por então conseguiu justificar-se, saindo solto e livre pela sentença de 15 de Outubro do mesmo ano (vej. no presente volume, pag. 246), que condenou treze co réus à morte de forca, e outros a diversas penas. Deveu talvez para este resultado menos á sua inocencia, que ao valimento e eficaz intercessão de D. Miguel Pereira Forjaz, depois conde da Feira, membro da regência, seu compadre e amigo. No predomínio do governo constitucional em 1821 obteve ser empregado na Repartição do Comissariado do Exercito, e ainda servia como tal, quando em 27 de Julho de 1828 foi preso por suspeito de desafeição ao governo do sr. D. Miguel; e ao cabo de cinco meses transferido para as masmorras da torre de S. Julião da Barra, onde jazeu até ser em 2 de Outubro de 1831 removido para as cadeias do Porto. Com a restauração do trono constitucional foi-lhe dada a reintegração no exercício do seu emprego, e era ultimamente Encarregado da direcção do fornecimento das tropas no departamento do Alentejo, onde morreu pelos anos de 1839 a 1842. Passava por ser homem dotado de energia e actividade e com instrução especial em alguns ramos das ciências militares”. (Inocêncio VII, 417) 
Exemplar em bom estado geral de conservação. Encadernação cartonada em meia de pele com ferros a ouro na lombada; apresenta desgaste; miolo aparado; páginas limpas, aqui e ali com picos de acidez.
Muito invulgar, com interesse histórico.
90€

21 fevereiro, 2012

SUPPLEMENTO // Á COLLECÇAÕ // DOS // BREVES PONTIFICIOS, // LEYS REGIAS, // E OFFICIOS QUE SE PASSARAM ENTRE // as Cortes de Roma, e Lisboa, sobre os absurdos em // que no Reino de Portugal, e seus Dominios, se // haviaõ precipitado os Regulares da Companhia // denominada de JESU. // NELLE SE CONTEM A CONTINUAÇAÕ // do que passou entre as referidas duas Cortes depois das Re- // presentaçoens que El Rey Fidelissimo mandou fazer ao // Papa em vinte de Abril do anno proximo passado de // mil setecentos cincoenta e nove, como foram compil- // ladas debaixo dos Numeros XV. e XVI.da dita // Collecçaõ até o mez de Junho do presente anno // de mil setecentos e sessenta. // IMPRESSO NA SECRETARIA DE ESTADO, // Por especial Ordem de Sua Magestade. [Lisboa], Impressa na Secretaria de Estado, s.d. [1760].  In-4º grd. (28cm) de [8], 124 p. [com paginações variadas] ; E.
Trata-se de "XL documentos", publicados entre 1759 e 1760, em suplemento à «Collecçaõ dos breves pontificios, e leys regias, que foraõ expedidos, e publicadas desde o anno de 1741, sobre a liberdade das pessoas, bens, e commercios dos Indios do Brasil...», Lisboa, 1759.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Encadernação coeva inteira de carneira algo degradada, sobretudo na lombada; miolo firme e limpo; apresenta alguns cortes de traça junto as festo e na margem inferior. 
Raro.
Indisponível
BABO, Carlos – TRÊS PORTUGUESAS DE BRIOS : Quadros Restaurados. Porto, Livraria Civilização, 1938. In-8º (18,5cm) de 79 p. ; B. 
Conjunto de três das mais bonitas lendas portuguesas: «A mãi do Alcaide Mor»; «A libertação da praça»; «O resgate da injúria».  
A defesa de Trancoso do invasor D. João I de Castela por um “arrependido” alcaide, por influência de sua mãe , Deu la deu Martins, e a “oferta” de pão aos sitiantes da praça de Monção, e a vingança de uma dama injuriada - D. Margarida. 
Bom exemplar. 
10€

20 fevereiro, 2012

FURTADO, José Afonso – O LIVRO. Lisboa, Difusão Cultural, 1995. In-8º (20,5cm) de 174 p. ; B. Col. O Que É.
“Traçando, na complexidade dos seus principais factores, a história do livro e o modo como ele definiu a nossa civilização e analisando as principais transformações económicas e culturais que a têm atravessado nas últimas décadas, José Afonso Furtado procura ainda, nesta reflexão sobre o Livro, apresentar as linhas, que, no contexto das metamorfoses impostas pela sociedade de informação, perfilam já de um modo inquestionável as novas características e o novo papel do livro na civilização do futuro.” (apresentação do livro)
José Afonso Furtado (n. 1953). Director da Biblioteca de Arte da Gulbenkian desde 1992 e professor da Faculdade de Letras, da Universidade de Lisboa, José Afonso Furtado actualiza várias vezes ao dia o seu Twitter com todo o tipo de notícias sobre literatura, desde os mais variados prémios literários à informação sobre as tecnologias mais avançadas na área. “Um feed de leitura obrigatória para o universo editorial. José Afonso Furtado surge na categoria de notícias ao lado de twitters informativos como o da agência Reuters ou o da CNN. Em relação ao português, a "Time" escreve que “José Afonso Furtado é o Borges do Twitter”, comparando-o com o escritor argentino Jorge Luís Borges. “É um bibliotecário português que transporta a sua paixão não adulterada pelos livros e o universo editorial para a Twitteresfera”” (público.pt)
Bom exemplar.
Esgotado. 
25€
NA ROTA DE SÃO BENTO POR TERRAS DE PORTUGAL. [Apresentação de D. Carlos Azevedo]. Lisboa, APCD-Associação Portuguesa de Cultura e Desenvolvimento, 2010. In-4.º (29 cm) de 96, [5] p. ; mto il. ; E.
1.ª edição.
Belíssimo livro, impresso em papel de qualidade superior, profusamente ilustrado com fotografias a cores de alguns exemplos da arquitectura beneditina, onde se incluem retábulos, tectos, frescos, etc. - alguns, em pormenor.
Tiragem muito restrita – edição fora do mercado.
"Por ocasião da visita do Santo Padre Bento XVI a Portugal, nos dias 11 a 14 de Maio de 2010, entendeu a APCD presentear o Santo Padre com esta publicação, dando a conhecer, de forma breve e sumária, alguns aspectos da influência de São Bento e da Ordem Beneditina na cultura portuguesa.”
(Justificação da publicação)
“DE SÃO BENTO A BENTO XVI. Ao escolher o nome de Bento XVI, para o seu pontificado, o Cardeal Joseph Ratzinger apelava para o pai do monarquismo ocidental e patrono da Europa, São Bento de Núrsia (480-547). Uma forma de verificar o impacto deste monge é folhear este livro e deparar com as marcas históricas e artísticas que deixou por Portugal fora…"
(Excerto da apresentação)
Encadernação cartonada do editor.
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Sem registo na Biblioteca Nacional.
Indisponível

19 fevereiro, 2012

COSTA, D. Antonio da - NO MINHO. Por… Lisboa, Imprensa Nacional, 1874. In-8.º (20cm) de [6], 310, [4] p. ; B.
1.ª edição.
António da Costa de Sousa de Macedo (1824-1892), natural de Lisboa, foi um escritor e político português. Fez os seus estudos secundários num dos mais conceituados colégios lisboetas da época e formou-se bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra. Em 1851 iniciou a carreira administrativa, tendo sido nomeado secretário-geral do distrito de Leiria e foi nessa função que iniciou a sua grandiosa obra na área da educação, fundando o Centro Promotor de Instrução Popular. Em 1870, quando em 15 de Maio se deu o movimento revolucionário promovido pelo marechal Saldanha, e se formou o ministério, presidido por ele, o qual ficou conhecido pelo nome de ministério dos cem dias, D. António da Costa foi chamado para gerir a pasta da marinha, e decretada em 22 de Junho desse ano a criação do ministério da instrução pública, foi D. António da Costa feito titular dessa pasta, com aplauso de todo o país, que reconhecia a especial e excepcional competência do novo ministro. Foi deputado às cortes e publicou várias obras em prosa e em verso, e escreveu vários artigos especializados nas áreas administrativa e jurídica.”
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação; capa suja, com falha de papel no canto inferior direito; ausência da capa posterior.
Muito invulgar.
Indisponível

18 fevereiro, 2012

MELLO, Thomaz de - BOHEMIA ANTIGA. Lisboa, Typographia de A. da Costa Braga, 1897. In-8º (19cm) de [8], 263 p. ; B.
Histórias da Lisboa boémia de finais do século XIX, contadas na primeira pessoa por D. Tomás de Melo, conhecido e apreciado pândego da época.
"Tomás de Melo (1836–1905) foi um escritor português. Sobre a sua conduta de bon vivant e "bom garfo" lemos na revista O Antonio Maria. "Quem o não conhece, ao D. Thomaz de Mello, como um dos mais patuscos, mais curiosos, mais attrahentes typos d'essa bohemia de melhores tempos que lhe valeu agora, em boas reminiscencias, um alegre livro?! Quem o não conhece, ao da grande pera e mais o grande bigode, grande chapeu desabado e grande pança cahida, dilatada por quantas ceias e idas ás hortas memoraveis de que nos falla a Historia, e em que elle tomou parte, denodadamente, em tremendissimas pandegas de estalo!" – "O António Maria", n.º 447, de 20 de Maio de 1897" (pt.wikipedia.com)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação; capa algo cansada, com falha de papel no canto inferior direito, que atinge as primeiras quatro folhas do livro.
Invulgar 
Indisponível
ÉMILE-BAYARD - LE STYLE MODERNE. Ouvrage orné de 170 gravures. Paris, Librairie Garnier, Fréres, [192-]. In-8º (19cm) de 374, [1] p. ; il. ; B. Col. L'Art de Reconnaître les Styles.
"Le Style Moderne" ou "Art Nouveau", bonita edição em francês (no original) ilustrada com 170 gravuras a p.b..
"A Arte Nova foi um estilo estético essencialmente de design e arquitectura que também influenciou o mundo das artes plásticas. Era relacionado com o movimento arts & crafts e que teve grande destaque durante a Belle Époque, nas últimas décadas do século XIX e primeiras décadas do século XX. Relaciona-se especialmente com a 2ª Revolução Industrial em curso na Europa com a exploração de novos materiais (como o ferro e o vidro, principais elementos dos edifícios que passaram a ser construídos segundo a nova estética) e os avanços tecnológicos na área gráfica, como a técnica da litografia colorida que teve grande influência nos cartazes. Devido à forte presença do estilo naquele período, este também recebeu o apelido de modern style (do inglês, estilo moderno). O nome surgiu de uma loja parisiense (capital internacional do movimento), chamada justamente "Art Nouveau" e que vendia mobiliário seguindo o estilo. Caracteriza-se pelas formas orgânicas, escapismo para a Natureza, valorização do trabalho artesanal, entre outros. O movimento simbolista também influenciou o art nouveau. Recebeu nomes diversos dependendo do país em que se encontrava: Flower artna Inglaterra, "Modern Style", "Liberty" ou "stilo Floreale" na Itália. Os alemães criam sua própria vertente de Art Nouveau chamada Jugendstil." (pt.wikipedia.com)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
20€

15 fevereiro, 2012

QUEIROZ, Eça de - O PRIMO BAZILIO : episodio domestico. Ilustrações de Alberto de Sousa. Porto, Livraria Chardron, de Lello & Irmão, L.da, 1927. In-4.º (23,5 cm) de 463, [1] p. ; il. ; E.
Com um retrato de Eça de Queiroz separado do texto.
Edição ilustrada com belíssimos desenhos a p.b. e a cores, no texto e em separado, do mestre aguarelista Alberto de Sousa.
Encadernação editorial inteira em percalina com ferros gravados a ouro e a seco nas pastas e na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
25€

14 fevereiro, 2012

NORONHA, Eduardo de - A SOCIEDADE DO DELIRIO : continuação do romance O Conde de Farrobo e a sua Epoca. Lisboa, João Romano Torres & C.ª, [1921]. In-8º (19cm) de 315, [5] p. ; il. ; B.
Muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação; capas algo cansadas.
Invulgar e muito apreciado.
35€
SARMENTO, Alberto Arthur – AS DESERTAS (Apontamentos). Funchal, Typ. “Camões”, 1903. In-8º de 20 p., [1] mapa
Valorizado pela dedicatória manuscrita do autor.
"«Deserters» lhe chamam alguns escriptores inglezes - desertoras - e não deixa de ser judiciosa esta designação, como se ligadas fossem á Madeira, as separasse depois um d'esses enomes cataclysmos que affectaram a crusta terrestres depois dos tempos jurassicos e que fizeram nascer mais tarde a lenda da velha Atlantida..." (excerto do texto)
Alberto Artur Sarmento (1878-1953). Militar e escritor português, foi também professor do Liceu do Funchal (1921). Autor de obra vasta e variada, As Desertas foi a sua primeira. 
Opúsculo sem capas de brochura, pensamos que de origem, apresenta, no entanto, uma folha de protecção posterior, com ausência da anterior.
Exemplar em bom estado geral de conservação; falha de papel no rosto.
Muito invulgar e apreciado - peça de colecção.
Indisponível

13 fevereiro, 2012

CRUZ, Francisco Manso Preto - A BIOGRAFIA POLÍTICA E O IN-MEMORIAM DE HENRIQUE DE PAIVA COUCEIRO. Lisboa, [s.n. - Oficina Gráfica, Limitada], 1946. In-4.º (23cm) de 249, [11] p. ; [25] f. il. ; B.
Ilustrado em separado com retratos, fac-símiles de cartas, desenhos, fotografias, etc.
1.ª edição. Valorizada pela dedicatória autógrafa do autor a "Sua Eminência o Cardeal Patriarca de Lisboa D. Manuel Gonçalves Cerejeira".
"Henrique Mitchell de Paiva Couceiro (1861-1944) foi um militar, administrador colonial e político português que se notabilizou nas campanhas de ocupação colonial em Angola e Moçambique e como inspirador das chamadas incursões monárquicas contra a Primeira República Portuguesa em 1911, 1912 e 1919. Presidiu ao governo da chamada Monarquia do Norte, de 19 de Janeiro a 13 de Fevereiro de 1919, na qual colaboraram activamente os mais notáveis integralistas lusitanos. A sua dedicação à causa monárquica e a sua proximidade aos princípios do Integralismo Lusitano, conduziram-no por diversas vezes ao exílio, antes e depois da instituição do regime do Estado Novo em Portugal."
(fonte: wikipédia)
Exemplar brochado com as capas plastificadas em bom estado de conservação; mancha de humidade vísivel nas capas, não afecta o miolo; assinatura de posse na folha de guarda anterior.
Invulgar.
Indisponível
DICKENS, Charles - DAVID COPPERFIELD. Tradução de Mário Domingues. [Prefácio de Gentil Marques]. Lisboa, Romano Torres, 1954. In-8º (19cm) de 629, [11] p. ; B.
Romance autobiográfico(?), considerado uma das obras maiores de Charles Dickens.
"A ideia não é nossa. Nem sequer, segundo julgamos, a podemos tomar por original - pois foi o próprio Charles Dickens que um dia escreveu este conceito bem significativo: SE QUEREIS CONHECER A MINHA VIDA LEDE «DAVID COPPERFIELD»." (excerto do prefácio)
Exemplar, por abrir; chancela de posse no anterrosto.
10€
Reservado

11 fevereiro, 2012

ALFAMA : Relatório da Comissão Executiva da valorização e conservação do carácter tradicional e secular do bairro de Alfama de 1963. Lisboa, [s.n.], 1964. In4º (27,5cm) de 15 p. ; il. ; B.
Edição ilustrada com desenhos e fotografias a p.b., totalmente impressa em papel couché.
"Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa: Ao apresentarmos a V. Ex.a o relatório dos trabalhos realizados durante o ano de 1963, no bairro de Alfama, no prosseguimento da tarefa que nos impusemos de o valorizar nos seus aspectos perspécticos, panorâmicos, salubres e arquitectónicos, não podemos esquecer, de que se trata de uma bairro duramente atingido pelo terramoto de 1755..." (excerto do texto)
Bom exemplar.
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