31 março, 2013

LEITÃO, Joaquim – CÔRTES DO REINO DE PORTUGAL. Inventário de documentação existente servindo de Catálogo da Exposição documental e biblio-iconográfica, dirigida por… Lisboa, Assemblea Nacional, 1940. In-4º (27cm) de XVIII, 755, [5] p. ; [3] f. il. ; B.
Exemplar da tiragem de 1000 em papel vergé.
“A Exposição é um facto. E o Catálogo, o inventário-geral de documentação existente, acompanhado do indículo sistemático e subsidiário dessa documentação, opulento volume, aqui fica. Cremos que é um serviço prestado aos eruditos e à Nação, que tem assim arrolada essa riqueza bibliográfica e documental.” (excerto da introdução)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Falha de papel importante na lombada (1/2).
Contém recortes de jornal (DN, 17-XI-940), colados no verso da f. rosto, noticiando a inauguração solene da Exposição das Cortes do Reino pelo Chefe de Estado.
Ex-libris de Francisco Ramos colado no verso da capa.
Invulgar.
20€

30 março, 2013

CORPECHOT, Lucien – SOUVENIRS SUR LA REINE AMÉLIE DE PORTUGAL. Paris, Pierre, Lafitte & Cie, 1914. In-8.º (19cm) de 302, [2] p. ; [1] f. il. ; B.
1ª edição.
Versão original, em francês, publicada pela primeira vez em 1914.
Ilustado em extratexto com um retrato de corpo inteiro da Rainha D. Amélia com a sua assinatura fac-similada.
Memórias da última rainha de Portugal. Importante contributo para a compreensão do período histórico que antecedeu o regicídio e que conduziu à instauração da República.
“Les portes de l’Arsenal se referment sur la voitures sanglante. Il a suffi de quelques secondes pour que le plus épouvantabe drame soit consommé, pour qu’aux yeux de cette femme, de cette mère, de cette Reine transpercée d’une multiple douleur, la face du monde se trouve changée…”
(excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Assinatura de posse na 1.ª f. (em bco) e na f. anterrosto.
Invulgar.
Com interesse histórico.
20€

29 março, 2013

GAIO, Manuel da Silva – SVLAMITE. Coimbra, “Atlântida” – Livraria Editora, 1928. In-8.º (19cm) de 58, [4] p. ; B.
Capa de Carlos Carneiro.
1.ª edição. 
Muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
“Há nomes que – devido ao relevo e impressivo carácter das figuras históricas ou lendárias por eles designadas – vieram a assumir significação genérica, a ganhar valor de apelativos simbólicos.
Pertence ao número o da protagonista dêsse enigmático drama pastoral chamado Cântico dos cânticos – o nome da trigueira e ardente Sulamite.
Há de sempre caber, melhor do que algum outro, a cada nova encarnação viva ou a cada nova imagem artística de certo tipo d’alma e beleza da MULHER AMOROSA.”
(excerto do prefácio)
Manuel da Silva Gaio (1860-1934). “Poeta, teorizador e ensaísta, formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, cidade onde nasceu, mas em vez da advocacia optou por uma vida de burocrata, o que lhe deixava mais tempo para a criação literária e ensaística. No final da década de 80, depois de ver publicado o seu primeiro livro de poemas, Primeiras Rimas (1887), ligou-se à Revista de Portugal (1889-1892), dirigida por Eça de Queirós, autêntico ponto de encontro de duas gerações de escritores, a de 70 e a de 90, de que Silva Gaio era já um dos mais conceituados representantes. Entre 1895 e 1896 foi co-director, juntamente com Eugénio de Castro, da revista Arte, Revista Internacional que procurava integrar Portugal nos movimentos de vanguarda europeus de literatura, arte e crítica. Passado o período em que o neolusitanismo se mostrou influente, continuou ainda a publicar, não só livros de poemas — Novos Poemas (1906), Chave Dourada (1916), poema alegórico de inspiração simbolista, os poemas épicos Dom João (1924), O Santo (1927) e Sulamite (1928) — como também diversos ensaios de importância capital.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Carimbo de posse (2) na f. rosto; etiqueta na lombada. Pequenos defeitos na capa e trabalho de traça junto da lombada.
Invulgar. 
20€

28 março, 2013

PHARMACOPÊA PORTUGUEZA. Edição Official. Lisboa, Imprensa Nacional, 1876. In-8.º (22 cm) de LII, [1], 547, [1] p. ; E.
1.ª edição.
"Tendo a commissão nomeada por decreto de 15 de novembro de 1871 feito subir á minha real presença o projecto de pharmacopêa geral do reino, que foi encarregada de elaborar; e atendendo a que no mesmo projecto estão convenientemente consideradas e aproveitadas as indicações das sciencias aplicaveis, no seu progressivo desenvolvimento, o que torna esta obra recomnendavel para o ensino e pratica da pharmacia em harmonia com as exigências da epocha:
Hei por bem conceder a minha real aprovação ao mencionado projecto, e determinar que, sob a denominação de Pharmacopêa portugueza, fique substituindo para todos os efeitos legaes o «Codigo pharmaceutico lusitano» aprovado por decretos de 6 de outubro de 1835 e 14 de fevereiro de 1861, o que todavia só terá execução depois de decorridos seis mezes a contar da publicação d’este decreto no Diario do governo.
O ministro e secretario d’estado dos negócios do reino assim o tenha entendido e faça executar. Paço, em 14 de setembro de 1876.
REI.
Antonio Rodrigues Sampaio."
(Reprodução do Decreto, aprovando o projecto de pharmacopêa)
Encadernação coeva em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

26 março, 2013

O TRATADO DE 8 DE SETEMBRO DE 1909 ENTRE OS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL E A REPUBLICA DO PERÚ : completando a determinação das fronteiras entre os dois paizes e estabelecendo principios geraes sobre o seu commercio e navegação na Bacia do Amazonas. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1910. In-4º (24cm) de 191, [1] p. ; [2] mapas desd. ; E.
Contém 2 mapas coloridos desdobráveis.
“MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES.
Exposição apresentada ao Presidente da Republica pelo Ministro de Estado das Relações Exteriores (com os documentos a ella anexos) (*).
Rio de Janeiro, Ministerio das Relações Exteriores, 28 de Dezembro de 1909. – 2ª Secção. – (n. 16 135)
A Sua Excellencia o Senhor Dr. Nilo Peçanha, Presidente da Republica.
Senhor Presidente,
Tenho a honra de pôr nas mãos de Vossa Excellencia a inclusa cópia authentica do Tratado que a 8 de Setembro ultimo, devidamente autorizado por Vossa Excellencia, assignei com o Plenipotenciario da Republica do Perú, para completar as nossas fronteiras com esse paiz desde a nascente do Javary até ao rio Acre.
(*) As notas que acompanham aqui a Exposição do Ministro Rio-Branco não figuram no documento original entregue ao Presidente da Republica e remetido ao Congresso Nacional.” (excerto da introdução)
Encadernação em meia de pele com ferros a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação. Primeiras páginas apresentam manchas de oxidação.
Raro.
Com interesse histórico.
Indisponível

23 março, 2013

BARROS, Henrique de – O PROBLEMA TÉCNICO-ECONÓMICO DO CUSTO DE PRODUÇÃO NA AGRICULTURA. Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1945. In-8.º (20cm) de [20], 329, [3] p. ; [1] gráfico desd. ; il. ; B. «A Terra e o Homem» : Colecção de livros agrícolas, 8.ª Secção – Sociologia e Economia Rural – N.º 1, 3
Capa de Mário M. Nogueira. Ilustração de Ribeiro.
Henrique Teixeira Queirós de Barros (1904-2000). Licenciou-se em Economia Agrária, desenvolvendo a partir daí uma intensa atividade como pedagogo e investigador. No final da década de 1930, esteve envolvido no projecto técnico da Colónia Agrícola de Santo Isidro de Pegões (1937/38), juntamente com os engenheiros Mário Pereira e José Caldas, Presidente da Junta de Colonização Interna. Das suas acções mais relevantes, destacam-se a criação do Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo e a reestruturação da Comissão da Condição Feminina. Além de Ministro de Estado, o Prof. Henrique de Barros salientou-se ainda como Membro do Conselho de Estado (Junho 1974-Março 1975), Presidente do Conselho Nacional do Plano e Presidente eleito da Assembleia Constituinte (1975-1976). A 31 de Agosto de 1978 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e a 30 de Junho de 1980 com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

21 março, 2013

COSTA, Júlio de Sousa e – O SEGRÊDO DE DOM PEDRO V (1837-1861). [Lisboa], Romano Torres, [1941]. In-8.º (19cm) de 231, [9] p. ; B.
1.ª edição.
Contracapa ilustrada.
“Não pretendo fazer a história de Dom Pedro V e de sua Esposa, a Senhora Dona Estefânia, Princesa de Hohenzollern, os quais, há muitos anos, trilharam a negra estrada que conduz ao Grande Silêncio… […] A grande atribulação, o íntimo desgosto da vida inquieta e dolorosa que ele [D. Pedro V] sofreu – mais cruciante do que muitos imaginam! – tiveram uma causa… Essa causa quase a revelou ele próprio, à hora da morte, num daqueles ímpetos a que não pôde subtrair-se… (excerto do prefácio)
Matérias:
I – Dom Pedro V. II – Dona Estefânia. III – A côrte. IV – A barca «Charles-et-George». V – Um grande amor! VI – A questão das Irmãs da Caridade. VII – A política do Rei. VIII – Os ministros de Dom Pedro V. IX – As alegres comadres de Windsor. X – A Imperatriz Dona Amélia. XI – Manuela Rey. XII – Lippipi. XIII – Herculano. XIV – O homem das condecorações. XV – Uma dama de companhia da pele do diabo! XVI – A autópsia de Dona Estefânia. XVII – Uma visita secreta de Dom Miguel I. XVIII - Emília das Neves. XIX – O índio da Calçada de S. Francisco. XX – Um segredo. XXI – Outro casamento? XXII – O rei de Sião. XXIII – Camilo. XXIV – A autópsia de Dom Pedro V.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

20 março, 2013

FERREIRA, L. M. Marrecas – A PENA DE MORTE (Edição offerecida á Cruz Vermelha). Lisboa, Typographia da Papelaria Estevão Nunes, 1911. In-8.º grd. (22,5cm) de 16 p. ; B. Extracto da Revista das Sciencias Militares
1.ª edição.
“Vae ser brevemente sujeito á discussão do parlamento, segundo consta, o projecto do novo codigo de justiça militar; é, pois, de urgente necessidade o vêr em detido exame se a pena de morte, cúpula até agora dos systemas penaes, está em harmonia com o unico meio da sua vigencia entre nós, com a instituição militar: o exercito.
Foi dito já, á sociedade até, que no fôro militar, devia de ser mantida e a corrente abolicionista, separando com tal obstaculo, teve de retroceder, como onda que bate n’um rochedo.”
(excerto de A pena de morte no foro militar)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Frágil. Capas manchadas, com defeitos. Pequena de falha de papel nos canto inferior dto das duas primeiras páginas.
Raro.
Com interesse histórico e militar.
20€

19 março, 2013

FERREIRA, Amadeu – A FORÇA AÉREA E A NAÇÃO. Guerra e paz: Princípio e Valores. [Lisboa], Comissão Histórico-Cultural da Força Aérea, 2000. In-8º grd. (21cm) de 325, [3] p. ; B.
Capa de António Manuel Pinto Aires.
Tiragem: 500 exemplares.
“«A Força Aérea e a Nação – Guerra e Paz: Princípios e Valores» é a reunião em volume de artigos da autoria do Coronel Piloto-Aviador Amadeu Ferreira que andavam esquecidos e dispersos por publicações várias.
A Primeira Parte analisa aspectos da acção da Força Aérea Portuguesa nas vertentes operacional e outras missões de interesse público; inclui ainda temas essencialmente aeronáuticos, como a influência dos meios aéreos nos campos de batalha e a consequente evolução da manobra militar.
A Segunda Parte trata também de assuntos militares, mas abrangendo a guerra em geral, os princípios e regras que o dia-a-dia das campanhas foi impondo e sublimnado ao longo do tempo e as adaptações desses princípios e regras à realidade dfas guerras contemporâneas e dos novos conceitos de “zona de acção”, “rectaguarda”, “potência relativa de combate”, etc.
A Terceira Parte é uma reflexão sobre os valores humanos que ressaltam e emanam da guerra e outras lutas entre os homens, como situações de facto ou previsíveis, e o sentido e validade das “obrigações” e “privilégios” que daí resultam” (excerto do prefácio)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
25€

18 março, 2013

PACHECO, João Pires da Matha – THESE OU DISSERTAÇÃO QUE SOBRE O PARTO PREMATURO ARTIFICIAL APRESENTA PARA SER DEFENDIDA NA ESCOLA MEDICO-CIRURGICA DE LISBOA. Lisboa, Na Impr. De J. M. R e Castro, 1839. In-8.º (19cm) de VII, [1], 24 p.
1.ª edição.
Tese académica. Trata-se talvez, do primeiro trabalho que sobre este assunto se publicou entre nós.
“A arte obstetrícia fôra entre os muitos ramos de conhecimentos humanos um dos mais preciosos instrumentos de fortuna pública, se a par do progresso das outras sciencias ella se adianttára de um passo firme e ousado sobre o immenso campo, que partilhára na commum divisão. Separada da Medicina Operatoria, de que póde considerar-se um ramo, ella fôra destinada a preencher uma missão honrosa, a de socorrer o bello sexo em uma de suas mais penosas atribuições, a de suprir pelo parto as perdas da humana espécie. Escolhos porém quasi insuperáveis tem sido forçoso vencer, e o maior de todos a mentida interpretação, que da moral tem feito o obscurantismo de epochas menos civilizadas, em que não era dado penetrar no sanctuario da natureza. Passou essa epocha ominosa; mas durão ainda seus perniciosos efeitos, retardados desta arte os benefícios, que do progresso simultâneo das sciencias devia resultar á Arte dos partos.”
(Excerto da introdução)
João Pires da Mata Pacheco (1812-?). “Cavalleiro das Ordens da Torre e Espada, e S. Bento de Avis, Bacharel formado em Medicina pela Universidade de Salamanca, Cirurgião-medico pela Eschola de Lisboa, Cirurgião de brigada do Exercito, com exercí­cio na 7.a Divisão militar, Sócio correspondente e ex-Secretario da Sociedade das Sciencias Médicas de Lisboa, da Academia de Medicina de Cadix, e das Económicas Salmantina, e de Leão, etc.”
(Inocêncio, XXIII, 149)
Exemplar desencadernado em bom estado de conservação.
Raro.
Sem indicação de registo na BNP (Biblioteca Nacional).
30€

17 março, 2013

HENRIQUES, João Miguel – HISTÓRIA DA FREGUESIA DE CASCAIS : 1870-1908 (Uma Proposta de Estudo). Lisboa, Edições Colibri / Câmara Municipal de Cascais, 2004. In-8º grd. (23cm) de 218, [2], [2] p. ; [6] p. il. ; B.
Capa de Ricardo Moita (Praça D. Luís I, em Cascais, no ano de 1903).
Ilustrado com fotografias da época em separado.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Com interesse histórico e regional.
10€

15 março, 2013

LETRIA, José Jorge – O TERRORISMO E OS “MEDIA” : o “tempo de antena” do terror. Lisboa, Hugin, 2001. In-8º grd. (23cm) de 123, [1] p. ; B.
1ª edição.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
Tema actual, alvo de debate e reflexão, sobretudo a partir do 11 de Setembro de 2001.
José Jorge Alves Letria (n. 1951). “É um jornalista, político, poeta e escritor português. Estudou Direito, História e História da Arte na Universidade de Lisboa sendo Pós-Graduado em Jornalismo Internacional e Mestre em "Estudos da Paz e da Guerra nas Relações Internacionais" pela Universidade Autónoma de Lisboa.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Apresenta diversas notas e correcções a caneta ao longo do livro.
10€

14 março, 2013

GRAVES, Armgaard Karl - ESPIÕES! Segrêdos do Ministério da Guerra Alemão. Por... antigo espião do govêrno prussiano. Tradução de José Vieira. Porto, Companhia Portuguesa Editora, 1915. In-8.º (19,5cm) de [8], 222, [2] p. ; il. ; E.
1.ª edição.
"Em vista da conflagração geral em que a Europa se precipitou exactamente quando este livro vai entrar no prelo, é de especial interesse observar que o manuscrito completo desta obra se encontrava em poder dos editores desde 1 de Junho. Seriam ociosas quaisquer palavras com que pretendessemos salientar a autoridade do dr. Graves; os capitulos que se seguem são um brilhante comentario às suas fontes de informação. Setembro de 1914." (nota dos editores ingleses)
"O livro de Armgaard Karl Graves não é uma obra de grande valor literário ou scientífico. É a narrativa descolorida, mas impressionante e cheia de interesse, dos trabalhos de espionagem feitos por um homem que, tendo estado ao serviço da Alemanha, foi preso na Inglaterra e conquistou a liberdade pela traição. A ausencia de preocupações literárias e a construção incorrecta do original provam que não se trata de uma invenção, mas duma história verdadeira feita por um subdito do Kaiser. E assim o que noutro caso seria considerado defeito, neste se converte em títulos de recomendação para a obra." (nota dos editores portugueses)
Encadernação em meia de pele com ferros a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação, com um ou outro defeito nas pastas e na lombada.
Invulgar.
10€

13 março, 2013

SOARES, Capitão Serpa – ESTA É A VERDADE SÔBRE A CAVALARIA!! Pôrto, Imprensa Moderna, Ltd., 1941. In-8º (20,5cm) de 81, [15] p. ; il. ; B.
Ilustrado no texto com desenhos de belo efeito.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
“Aleluia!!!...
Os nossos cavalos, Senhores Cavaleiros de 1940, são os nossos carros de guerra!!!
Esta é a primeira verdade sobre a Cavalaria!!!
[…]
Cavaleiro que seja Cavaleiro, tanto o é às metralhadoras de um avião, como apeado, bifurcado num éguo, ou num pôsto de condução de um gasoblindado… isto para falar no domínio da profissão militar…
A questão espiritualista… é que êle seja Cavaleiro...
E esta é a segunda verdade sobre a Cavalaria!!!” (excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€

12 março, 2013

CALDAS, Eugénio de Castro & LOUREIRO, Manuel de Santos – REGIÕES HOMOGÉNEAS NO CONTINENTE PORTUGUÊS : primeiro ensaio de delimitação. Com a colaboração de : Fernando Estácio, José Manuel Barrocas e Maria João C. de Oliveira. Lisboa, Instituto Nacional de Investigação Industrial : Fundação Gulbenkian – Centro de Estudos de Economia Agrária, 1966. In-4º (25,5cm) de 216, [2] p. ; [38] mapas ; E.
Contém 38 mapas com as diferentes divisões administrativas do território nacional (agronómicas, geográficas, etc.) em extratexto, impressos sobre papel couché.
Matérias:
Introdução
Capítulo 1 – A importância da política regionalizada de desenvolvimento.
Capítulo 2 – Considerações sobre o conceito de região.
Capítulo 3 – Metodologia.
As regionalizações tradicionais
Capítulo 1 – As regiões históricas e administrativas.
Capítulo 2 – As regiões especializadas.
Capítulo 3 – As divisões geográficas.
Regiões Homogéneas e Dinâmica do Desenvolvimento
Capítulo 1 – A perspectiva da dinâmica do desenvolvimento.
Regiões Homogéneas e Níveis de Desenvolvimento
Capítulo 1 – A perspectiva dos níveis de desenvolvimento
Resumé
Abstract
Encadernação editorial cartonada com dourados na pasta anterior e na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
REGULAMENTO PARA A INSTRUCÇÃO DA CAVALLARIA. Titulo I. Lisboa, Imprensa Nacional, 1878. In-8º (22cm) de 709, [1] p. ; E.
“O titulo 1º d’este regulamento trata da instrucção do soldado recruta até ao grau sufficiente para que possa entrar na escola de esquadrão e fazer o serviço commum: é, portanto, a base da sua educação physica e intellectual, e de toda a instrucção tactica de cavalaria. […] Procurou-se no presente regulamento satisfazer àquellas condições essenciaes, e ao mesmo tempo simplificar a instrucção do soldado-cavalleiro, supprimindo o que nos antigos regulamentos se julgou superfluo; reduzindo ao estrictamente necessario todos os ensinos de ordem secundaria, para introduzir ou desenvolver aquelles que são destinados à educação physica e moral do homem, ou que mais importante aplicação têem na guerra; e systematizando, quanto possivel, toda a instrucção, a fim de a tornar mais facilmente comprehensivel.” (excerto da introdução)
Encadernação coeva em meia de pele com ferros a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Lombada e pastas com defeitos.
Raro.
Sem indicação de registo na BNP (Biblioteca Nacional).
25€

11 março, 2013

REIS, Vice-almirante Candido dos – AS PERSEGUIÇÕES RELIGIOSAS ATRAVEZ DA HISTORIA. Pela Patria e pela Republica. Conferencia proferida na benemérita Associação dos Lojistas de Lisboa. [Lisboa], Publicação de propaganda anti-jesuitica mandada fazer pela Junta Liberal, [1911?]. In-8.º (22 cm) de [4], 73, [3] p. ; [1] f. il. ; B.
1.ª edição.
Opúsculo de homenagem a Cândido dos Reis, Vice-almirante da Armada Portuguesa e herói republicano. Trata-se da reprodução de uma conferência pronunciada por Cândido dos Reis na noite de 5 de Março de 1910, precedida de uma biografia enaltecendo as suas qualidades humanas e patrióticas da autoria de Peres Rodrigues.
Livro ilustrado com um retrato de corpo inteiro do Almirante.
Carlos Cândido dos Reis (1852-1910) "Aos 17 anos alistou-se na Armada como Voluntário. Durante a sua carreira militar comandou canhoneiras, dirigiu a Escola de Marinheiros do Porto, a Escola de Torpedos Fixos e a 2.ª e 4.ª divisões do Corpo de Marinheiros. Foi também instrutor e professor da Escola Prática de Artilharia Naval. Aderiu ao Partido Republicano Português, tendo sido eleito deputado pelo círculo de Lisboa. Envolveu-se nos preparativos da revolução de 1908, que falhou. Em 1909, passou à reforma, por motivos políticos. Tornou-se membro da Carbonária onde recebeu o nome de código Morceau e foi um dos principais dirigentes da Revolução do 5 de Outubro. Nas vésperas da data prevista, quando outros oficiais também comprometidos propuseram um adiamento, Cândido dos Reis recusou e impôs a sua vontade, declarando: “A Revolução não será adiada. Sigam-me se quiserem. Havendo um só que cumpra o seu dever, esse único serei eu”. Na madrugada de 5 de Outubro, em plena acção revolucionária, dirigiu-se aos Banhos de São Paulo para conferenciar com os companheiros. As notícias que corriam não eram boas, pois a maior parte das unidades militares comprometidas não tinham chegado a revoltar-se. Concluíram que o golpe falhara e decidiram fugir. Cândido dos Reis despediu-se e desapareceu nas ruas da cidade. Horas depois foi encontrado morto na zona de Arroios. Tinha-se suicidado. Apesar de não ter assistido à vitória da Revolução em que tanto se empenhara, o Almirante Cândido dos Reis passou à história como um dos responsáveis pela Implantação da República."
(Fonte: centenariorepublica.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
25€

10 março, 2013

OLIVEIRA, João Braz d’ – NARRATIVAS NAVAES. Por… Contra-almirante. Segunda edição. Lisboa, Sociedade Editora Arthur Brandão & C. ª, [191-]. In-4.º (23cm) de 410, p. ; il. ; E.

Edição ilustrada com bonitos cabeções a assinalar o início de cada crónica.
“Todas estas Narrativas são históricas, colhidas ou na tradição orla, ou no registo dos livros de quartos, já nas paginas dos chronistas, já na recordação de factos nossos conhecidos, e todas ellas documentadas, tendo havido o cuidado de expor o facto, e deixar ao leitor o fazer a critica, para d’elle tirar a lição conveniente…”
(excerto do prólogo)
Matérias:
- Combate naval [morte de D. Fuas Roupinho no estreito de Gibraltar]. - Passagem do Bojador. - Naufragio da Flor de la mar. - Diogo Pereira. - Esquadra contra os argelinos. -A galveta de Moniz. - Antonio Corrêa. - Um aventureiro portuguez. - Paulo do Rego. - O brigantim Minerva. - Fragata Madagascar. - A escuna do cruzeiro. - Um cruzeiro do brigue Vila Flor. - Padrão do Zaire. - Serviço de lanchas. - Marcha forçada. - Como se pode ganhar a Torre e Espada. - A ultima viagem da nau India. - Uma avaria. - Lendas de além-mar. - Um desembarque em Timor. - Combate no Zaire. - Lancha de Zarco. - Desarvoramento da corveta Estephania. - Termo de arribada. - Homem ao mar. - Comboio de feridos. - Um encalhe memorável. - Salto de vento. - Um tufão na China. - Sentença de morte. - Um tornado. - Serenata. - Uma salva a bordo da Terceira. - Quarto da meia noite ás quatro. - Bons serviços. - Torpedeiro n.º 2. - Vapor Cacongo. - Um temporal em Cabo Verde. - Sabre e Carabina. - Lancha Capello. - Corveta Nautilus.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
15€

09 março, 2013

PREGO, João da Motta – PRÁTICA DE LEITARIA : manteigas e queijos. Porto, Magalhães & Moniz, 1911. In-8º (19cm) de 486, [2] p. ; [6] plantas desd. ; il. ; E.
Ilustrado com desenhos no texto e 6 plantas desdobráveis.
Contém diversas tabelas e desenhos esquemáticos.
1ª edição.
“Intitulámos este trabalho «Prática de Leitaria», por ter exclusivamente por fim resolver as difficuldades práticas, e onde, portanto, os industriaes podem adquirir conhecimentos technicos da maior utilidade para o exercício desta industria no meio portuguez. […] Com os fim de auxiliarmos ainda a industria no seu caracter essencialmente agricola, damoslhe indicações, não só sobre as differentes raças leiteiras, como sobre as melhores forragens para a alimentação das vaccas, seus processos de cultura, composição de rações, regimen, etc.” (excerto do prefácio)
Encadernação em meia de percalina com ferros a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
20€

07 março, 2013

PITTA, Pedro – A DEMÊNCIA COMO FUNDAMENTO DE ANULAÇÃO DE CONTRACTOS. Comunicação feita à classe de letras da Academia das Sciências de Lisboa, na sessão de 24 de Abril de 1930. [S.l], [s.n. – Comp. e imp. na Oficina «Ottosgrafica» - Lisboa], 1930. In-8.º (20 cm) de 62, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Edição impressa em papel de qualidade superior.
"O estudo, que tive de fazer, de uma importante acção proposta contra clientes meus, com o fim de anular um contracto, por êles celebrado com um supôsto demente, impôs-me a necessidade de analisar com um cuidado especial as disposições legais que regulam esta matéria."
(Excerto da introdução)
"Falam as nossas leis civis na interdição por demência; e a quem não seja um profissional do direito, poderá parecer que só os dementes, como tal classificados pela sciência médica, estão sujeitos a esta interdição. Não é, todavia, assim. A palavra demência, em medicina, não é entendida na mesma acepção em que as nossa leis civis a empregam; nestas, corresponde a qualquer estado mental, que produz a incapacidade de reger e governar a pessoa e bens."
(Excerto do Cap. I)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capa apresenta pequenos orifícios de insecto marginais.
Invulgar.
20€

06 março, 2013

SÁ, José Anastasio da Costa e – TRIUNFO DA INNOCENCIA: // POEMA EPICO, // DEDICADO // AO // SERENISSIMO SENHOR / D. JOSÉ // PRINCIPE DO BRASIL, // POR // JOSÉ ANASTASIO DA COSTA // E SÁ, // LISBONENSE. // LISBOA: // NA OFFIC. DE FILIPPE DA SILVA E AZEV. // ANNO M. DCC. LXXXV. // Com Licença da Real Meza Censoria. In-8º (15cm) de [8], 271, [1] p. ; il. ; E.
1ª edição.
Poema em prosa, narra a história de José do Egipto, uma das mais “populares gestas bíblicas”.
“SENHOR. O Heroe da Innocencia, o célebre Patriarca José do Testamento do Velho, filho do grande Patriarca Jacob, vendido por seus irmãos; prezo por seu Senhor; e por sua rara Sabedoria constituído Principe, e Salvador em todo o Egypto; este Heróe, digo, incomparável da Antiguidade procura pela semelhança de virtudes outro José, outro Principe em V. Alteza Real, a cuja Augusta Sombra configura a felicidade de ser elle em nossos dias hum público modelo de Inncocencia, de Sabedoria, e puros costumes a toda huma Nação.” (excerto da dedicatória)
Encadernação coeva inteira de carneira com ferros a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Vestígios de insecto, com maior incidência no último terço do livro, ferindo o texto em cerca de 30 p.
Raro.
40€

04 março, 2013

PIMENTEL, Alberto – GUIA DO VIAJANTE NO PORTO. Porto, Livraria Lello, [18--]. In-8.º (19 cm) de [2], 185, [3] p. ; B.
1.ª edição.
Guia do Porto publicado em data incerta (finais século XIX).
“Seguindo um velho processo de escrever monografias, fiz-me rodera de quantos livros antigos e modernos eu sabia que tratavam do Porto, mais da sua historia, costumes, edificios, monumentos, - do Porto completo, tal como ha sahido da mão da natureza e… dos srs. vereadores. Desde logo me fortaleci no proposito de ser, tanto quanto em mim coubesse, historiador imparcial e grave, e profundamente me preoccupou a escolha da primeira phrase a lançar no papel. [...]
«Afunda-se na escuridão confusa dos tempos a origem da cidade leal e invencivel cija historia tentamos debuxar...»"
(Excerto do prefácio)
Índice: I - O botiquim – o jornal – o fato – a alimentação. II - O Porto antigo. III - Mais antiguidades do Porto. IV – Gaya. V – O Rio Douro. VI – O Douro – vizinhanças do Porto – a nova ponte. VII – A Foz – continuação da costa até Leça da Palmeira. VIII – Hospedarias portuenses. IX – Passeios publicos. X – Egrejas. XI – Jardim Botanico. XII – Estabelecimentos de Instrucção Publica.
XIII – Bibliotheca Publica, livrarias particulares e muzeus. XIV – Asylos e recolhimentos. XV – Hospitais e Casa de Saude. XVI – Quarteis. XVII – Prisões. XVIII – Palacio de Crystal. XIX – Alfandegas, Velha e Nova – Bancos – Bolsa. XX – Theatros e Assembléas. XXI – Casa da Camara Municipal – Governo civil – Administração central do correio – Estação central telegráfica – Direcção das obras publicas – Palacio da justiça – Tribunal da Relação, e do Commercio – Commissariado geral de policia – Quartel general. XXII – Mercados e Matadouro. XXIII – Palacios e quintas. XXIV – Agoas e banhos. XXV – Fabricas. XXVI – Estatuas, Memorias, etc. XXVII – Cemiterios. XXVIII – Botiquins. XXIX – As Praças de Touros. XXX – Gazometro. XXXI – Figuras de barro. XXXII – As camélias. XXXIII – Diligencias, Mala-Postas, Carris Americanos, Caminhos de Ferros, Trens de Praça, etc. XXXIV – Leça do Balio. XXXV – Portuenses ilustres.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas com defeitos e manchada de humidade, que se prolonga pelas três primeiras páginas, inc. a f. rosto.
Raro e muito apreciado.
Indisponível

02 março, 2013

MVSEV – NÚMERO ESPECIAL. CENTENÁRIO DA REPÚBLICA. Director: Pedro Vilas-Boas Tavares. IV Série, Nº 18, 2010. Porto, Publicação do Círculo Dr. José de Figueiredo, 2010. In-4º (24cm) de 286, [2] p. ; il. ; B.
Conselho científico: Pedro Vilas-Boas Tavares, Joaquim Jaime B. Ferreira-Alves e Armando Malheiro da Silva.
Museu: publicação anual de âmbito cultural.
Ilustrado a p.b. no texto.
Matérias:
Nota de Abertura
Pedro Vilas-Boas Tavares
Teixeira de Pascoaes – Evocação do Centenário da República.
Ângelo Alves
Ciclo de Conferências Comemorativo do Centenário da República
A implantação da república e suas representações na literatura portuguesa da pós-modernidade.
Maria de Fátima Marinho
Escritores e jornalistas espanhóis perante a mudança de regime em Portugal (1908-1913).
António Ventura
O Lema do “Portugal Maior” (Ascendentes e Valências).
José Carlos Seabra Pereira
A construção do campo partidário Republicano Português (1910-1926).
Ernesto Castro Leal
Os Presidentes entre Parlamentarismo e Ditadura. Uma Herança Republicana.
António Costa Pinto
Quedamento e luta: Columbano retratado chez lui (MNAC, 1914-29).
Agostinho Araújo
O Republicanismo autoritário e a posição dos católicos: Uma leitura do caso singular de Sidónio Pais e do Sidonismo (1917-1918).
Armando Malheiro da Silva
Projectando e justificando a «refundação republicana»: polémicas e tensões no “tribunal” da História
Pedro Vilas-Boas Tavares
Varia
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

01 março, 2013

BANDEIRA, Sá da - RELATORIO DOS NEGOCIOS INTERNOS E EXTERIORES DA SECRETARIA D'ESTADO DOS NEGOCIOS ESTRANGEIROS. [Lisboa], Na Imprensa Nacional, 1839. In-fólio (30,5cm) de 6 p.
Relatório dos acontecimentos de relevo ocorridos entre Fevereiro de 1837 e Março de 1839, mandado imprimir pelo Visconde de Sá da Bandeira.
Algumas matérias abordadas:
Supressão do “dispendioso Estafeta semanal entre Lisboa e Porto”.
Correios insulares.
Regularidade da correspondência com os Estados da Índia.
Relacionamento com a Côrte de Roma.
Relações políticas e comerciais com o reino da Grécia.
Reclamações de Portugal e França, para satisfação da Convenção de 25 de Abril de 1818.
Troca de prisioneiros: portugueses detidos em Espanha por Carlistas detidos em Lisboa.
Relacionamento com a Grã Bretanha: Manifestação de pesar pelos esforços inconsequentes para a elaboração de um Tratado para “maior repressão do odioso Trafico de Escravatura*. Direitos de navegação. Reclamações diversas.
Brasil: Reclamações dos prejuízos sofridos pelos súbditos portugueses durante a Guerra com o Brasil. Outras reclamações.
Estados Unidos: Direitos de navegação. Proclamação do presidente dos EU, [Martin van Buren], suspendendo a isenção de que gozavam os navios portugueses do pagamento de um Dollar Americano (800 reis) por tonelada, e o princípio da reciprocidade aplicado pelos portugueses.
*Data de 10 de Dezembro de 1836 o Projecto de Decreto para a “inteira e completa abolição do tráfico de escravatura nos domínios portugueses” assinado por Sá da Bandeira, Vieira de Castro e Passos Manuel. Na mesma data, tomando em consideração o dito projecto, a rainha D. Maria II confirma e manda publicar o Decreto de abolição do tráfico esclavagista.
Sá da Bandeira (Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo, 1.º barão, 1.º visconde e 1.º marquês de) (1795-1876). Figura de relevo da política nacional no século XIX. Militar durante as Guerras Liberais (onde perdeu o braço direito no Alto da Bandeira, em 1832, durante o Cerco do Porto), foi primeiro-ministro e ministro de Portugal em diversas ocasiões. Moço fidalgo da Casa Real, par do reino, ministro de Estado, marechal de campo, director da Escola do Exército, presidente do conselho ultramarino; sócio benemérito da Academia Real das Ciências, etc.
Exemplar desencadernado em bom estado de conservação.
Com interesse histórico e diplomático. Contém notas manuscritas no final do texto (pela pena do Marquês de Loulé?), que refere a Sessão de 22 de Março de 1839 onde o Presidente do Conselho terá apresentado uma proposta de 4440:000$000 “a fim de pagar aos subditos Brazileiros as quantias por eles reclamadas…”
Raro.
25€