ANDRADE, Eugénio de – ANTOLOGIA PESSOAL DA POESIA
PORTUGUESA. Porto, Campo das Letras, 1999. In-8º (21cm) de 499, [21] p. ; E.
Colecção Campo da Poesia, 22
Desenho da capa: Le Bouquet, Pablo Picasso, 1958
Rara 1ª edição esgotada em poucos dias após a sua publicação em Nov. 1999.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa do autor a Eduardo Prado Coelho.
“«Esta é a poesia portuguesa que, após mais de quarenta anos de lê-la , a memória me traz à tona. Às vezes é só um verso (Floriram por engano as rosas bravas..., E cercarom-mi as ondas, que grandes som...) outras é todo o poema (Aquela triste e leda madrugada/ Cheia toda de mágoa e de piedade..., Dá a surpresa de ser,/ é alta, de um louro escuro...) que me procuram e insistem em acompanhar. São estas cintilações da memória que, depois de tanto tempo de convívio, ainda amo, e em grande parte à sombra das quais a minha própria poesia cresceu, que resolvi partilhar com os outros. É só isto, esta antologia: uma escolha pessoalíssima, portanto, a estimular outras, igualmente pessoais, que os leitores não deixarão de fazer em diálogo comigo.»
É assim que começa a introdução do poeta Eugénio de Andrade à "sua antologia pessoal da poesia portuguesa", "a mais nobre expressão do génio" nacional, um volume de 500 páginas, com poemas de 58 autores, dos trovadores medievais até Ruy Belo.”
Eugénio de Andrade (pseudónimo de José Fontinhas) (1923-2005). “A sua infância foi passada com a mãe, na sua aldeia natal [em Póvoa de Atalaia, Fundão]. Mais tarde, prosseguindo os estudos, foi para Castelo Branco, Lisboa e Coimbra, onde residiu entre 1939 e 1945. Em 1947 entrou para a Inspecção Administrativa dos Serviços Médico-Sociais, em Lisboa. Em 1950 foi transferido para o Porto, onde fixou residência. Abandonou a ideia de um curso de Filosofia para se dedicar à poesia e à escrita, actividades pelas quais demonstrou desde cedo profundo interesse, a partir da descoberta de trabalhos de Guerra Junqueiro e António Botto. Camilo Pessanha constituiu outra forte influência do jovem poeta Eugénio de Andrade. Embora não se integre em nenhum dos movimentos literários que lhe são contemporâneos, não os ignorou, mostrando-se solidário com as suas propostas teóricas e colaborando nas revistas a eles ligadas, como Cadernos de Poesia; Vértice; Seara Nova; Sísifo; Gazeta Musical e de Todas as Artes; Colóquio, Revista de Artes e Letras; O Tempo e o Modo e Cadernos de Literatura, entre outras.”
Encadernação editorial com sobrecapa policromada.
Excelente exemplar.
Invulgar.
Indisponível
Desenho da capa: Le Bouquet, Pablo Picasso, 1958
Rara 1ª edição esgotada em poucos dias após a sua publicação em Nov. 1999.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa do autor a Eduardo Prado Coelho.
“«Esta é a poesia portuguesa que, após mais de quarenta anos de lê-la , a memória me traz à tona. Às vezes é só um verso (Floriram por engano as rosas bravas..., E cercarom-mi as ondas, que grandes som...) outras é todo o poema (Aquela triste e leda madrugada/ Cheia toda de mágoa e de piedade..., Dá a surpresa de ser,/ é alta, de um louro escuro...) que me procuram e insistem em acompanhar. São estas cintilações da memória que, depois de tanto tempo de convívio, ainda amo, e em grande parte à sombra das quais a minha própria poesia cresceu, que resolvi partilhar com os outros. É só isto, esta antologia: uma escolha pessoalíssima, portanto, a estimular outras, igualmente pessoais, que os leitores não deixarão de fazer em diálogo comigo.»
É assim que começa a introdução do poeta Eugénio de Andrade à "sua antologia pessoal da poesia portuguesa", "a mais nobre expressão do génio" nacional, um volume de 500 páginas, com poemas de 58 autores, dos trovadores medievais até Ruy Belo.”
Eugénio de Andrade (pseudónimo de José Fontinhas) (1923-2005). “A sua infância foi passada com a mãe, na sua aldeia natal [em Póvoa de Atalaia, Fundão]. Mais tarde, prosseguindo os estudos, foi para Castelo Branco, Lisboa e Coimbra, onde residiu entre 1939 e 1945. Em 1947 entrou para a Inspecção Administrativa dos Serviços Médico-Sociais, em Lisboa. Em 1950 foi transferido para o Porto, onde fixou residência. Abandonou a ideia de um curso de Filosofia para se dedicar à poesia e à escrita, actividades pelas quais demonstrou desde cedo profundo interesse, a partir da descoberta de trabalhos de Guerra Junqueiro e António Botto. Camilo Pessanha constituiu outra forte influência do jovem poeta Eugénio de Andrade. Embora não se integre em nenhum dos movimentos literários que lhe são contemporâneos, não os ignorou, mostrando-se solidário com as suas propostas teóricas e colaborando nas revistas a eles ligadas, como Cadernos de Poesia; Vértice; Seara Nova; Sísifo; Gazeta Musical e de Todas as Artes; Colóquio, Revista de Artes e Letras; O Tempo e o Modo e Cadernos de Literatura, entre outras.”
Encadernação editorial com sobrecapa policromada.
Excelente exemplar.
Invulgar.
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