CORTESÃO, Armando - O MISTÉRIO DE VASCO DA GAMA. Por... Lisboa ; Coimbra, Junta de Investigações do Ultramar, 1973. In-4.º (25,5 cm) de 195, [5] p. ; il. ; E. Col. Agrupamento de Estudos de Cartografia Antiga, 12, Secção Anexa à Universidade de Coimbra.
1.ª edição.
1.ª edição.
Exemplar da tiragem de 100, levando este o n.º 19.
Muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
Muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
Bonita edição, ilustrada com um retrato a cores de Vasco da Gama e diversas reproduções a p.b. de mapas, cartas marinhas, cartas de doação, etc. O papel foi especialmente fabricado pela Fábrica de Papel Porto Cavaleiros, Tomar.
"Em Portugal, o mais importante estudo sobre a figura em causa viria a surgir em 1973, pelo punho de Armando Cortesão. Uma espécie de abordagem hiperbólica de várias teses presentes na historiografia portuguesa da época, como a célebre “política do sigilo” desenvolvida sobretudo por Jaime Cortesão, a obra de A. Cortesão gira em torno de vários vazios e dados intrigantes nas fontes e na conjuntura da época, nomeadamente no período nebuloso que medeia a expedição de Bartolomeu Dias e a viagem do Gama.
Segundo o autor, estamos perante um verdadeiro “mistério”, de que Vasco da Gama é o protagonista. Partindo da discussão do significado da palavra “descobrimento” e passando pelo Tratado de Tordesilhas e pela política de D. João II, Cortesão conduz o seu raciocínio no sentido de demonstrar que o futuro Conde da Vidigueira terá comandado uma ou várias expedições para além do Rio do Infante (limite da viagem de Bartolomeu Dias), algures na década de 1490. Já na época em que a obra foi escrita, várias das premissas em que se apoia O Mistério de Vasco da Gama foram postas em causa, como as informações respeitantes ao célebre Ibn Madjid." (Paulo Jorge de Sousa Pinto e Ana Fernandes Pinto. “Vasco da Gama na História e na Literatura – Ensaio Bibliográfico” In Mare Liberum, nº 16, Dezembro 1998, Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, pp. 135-174)
Segundo o autor, estamos perante um verdadeiro “mistério”, de que Vasco da Gama é o protagonista. Partindo da discussão do significado da palavra “descobrimento” e passando pelo Tratado de Tordesilhas e pela política de D. João II, Cortesão conduz o seu raciocínio no sentido de demonstrar que o futuro Conde da Vidigueira terá comandado uma ou várias expedições para além do Rio do Infante (limite da viagem de Bartolomeu Dias), algures na década de 1490. Já na época em que a obra foi escrita, várias das premissas em que se apoia O Mistério de Vasco da Gama foram postas em causa, como as informações respeitantes ao célebre Ibn Madjid." (Paulo Jorge de Sousa Pinto e Ana Fernandes Pinto. “Vasco da Gama na História e na Literatura – Ensaio Bibliográfico” In Mare Liberum, nº 16, Dezembro 1998, Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, pp. 135-174)
Encadernação editorial inteira de tela com desenho da flor-de-lis sobre a rosa dos ventos gravada a seco e a ouro na pasta frontal e dourados na lombada.
Excelente exemplar.
Invulgar.
Indisponível
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