05 maio, 2014

FERREIRA DO AMARAL : o capitão sem medo. (Depoimentos de contemporâneos do grande português, publicados por iniciativa do Cap. Agostinho Lourenço). Lisboa, Edições da Papelaria Fernandes, 1954. In-8.º (22cm) de 86, [2] p. ; B.
1.ª edição.
O título deste livro é tirado do episódio contado pelo sr. coronel J. M. Pereira Coelho.
Homenagem póstuma a João Maria Ferreira do Amaral, através dos testemunhos de personalidades representativas dos vários quadrantes da vida pública, política e militar portuguesa.
"Pedi a vários amigos, adimradores e companheiros do saudoso Comandante Ferreira do Amaral, grande e devotado português, o favor de me darem a sua colaboração nesta modesta homenagem de saudade e respeito pela sua memória.
Aqui vão transcritos os depoimentos de todas as pessoas a quem me dirigi e, entre eles, os do Senhor Presidente do Concelho, Doutor António de Oliveira Salazar e Senhor Ministro do Interior, Dr. Joaquim Trigo de Negreiros, que, generosa e gentilmente, aquiesceram à minha solicitação.
Através desses testemunhos poderão os mais velhos recordá-lo e os mais novos apreciar a inquebrantável energia e admirável abnegação do Comandante da Polícia de Lisboa, numa época de tumultos e de assassinatos impunes, na louvável intenção de pôr termo à constante intranquilidade dos habitantes da Capital do País."
(Excerto da introdução)
"Definira-se já ao longo das campanhas de África e na batalha da Flandres a personalidade do soldado admirável que foi Ferreira do Amaral. Ali dera a prova plena da sua bravura, das suas qualidades de comando e da sua capacidade de organização.
No C. E. P. quando tudo parecia perdido, o seu Batalhão simbolizou as tradicionais virtudes militares dos soldados portugueses. [...]
Mas foi no Comando da Polícia de Segurança Pública de Lisboa que Ferreira do Amaral teve ocasião de dar a inteira medida de si próprio, numa função que exerceu muito a seu modo, com particular noção de responsabilidade e de iniciativa que tornou inconfundível o timbre do seu comando. [...]
A sua figura destaca-se no meio da desorientação geral, como testemunho vivo de uma força irredutível que não se verga e não se rende, sejam quais forem os assaltos da anarquia."
(excerto do elogio de Trigo Negreiros, A sua obra foi preciosa colaboração para a conquista da ordem)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Vestígios de humidade no corte das folhas e na contracapa.
Invulgar.
Indisponível

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