04 março, 2025

ANTUNES, Maj. A. Vaz -
TIRO DE PONTARIA INSTINTIVA. [2.ª edição]. [S.l.], [s.n. - Composição e impressão na Tip. da Escola Prática de Infantaria - Mafra], [1967]. In-8.º (19x13 cm) de [2], 89, [3] p. ; il. ; B.
Obra dedicada pelo autor aos combatentes na Guerra do Ultramar: "Ás tuas incomparáveis virtudes militares, Soldado de Portugal, que em África, anonimamente, escreves das páginas mais brilhantes da nossa História!"
Livro ilustrado com inúmeros desenhos exemplificativos no texto.
"Quando da frequência num curso no estrangeiro, apliquei-me, por imposição do horário, a fazer «tiro instintivo» com pistola e pistola metralhadora, durante 7 semanas a 2 horas por dia,
No final do curso não era um bom atirador, e, em rendimento, ficava muito atrás do meu instrutor. Este, além de excelente camarada era um magnífico executante dessa modalidade de tiro, mas pouco nos conseguia dizer à guisa de explicação - os «porquês» que nós tanto desejávamos saber sempre. «Era assim... era assim».
Mas se não fui um bom atirador, pelo menos duas certezas ganhei:
- Tal modalidade de tiro tem um interesse extraordinário na guerrilha
- O Processo de ensino era de tal modo dispendioso que, mesmo os exércitos mais apoiados económicamente consideravam que o «tiro instintivo» constituía uma especialidade a ensinar apenas a uns tantos, muito poucos, destinados a missões especiais. [...]
Como se consegue tudo isto, é o que eu tento explicar nas páginas seguintes.
Chamo-lhe «tiro de pontaria instintiva» para manter a designação, já generalizada, da modalidade de pontaria que se aplica no tiro que a seguir se trata."
(Excerto do Prólogo)
Índice:
Prólogo | I - Generalidades. II - Instrução preliminar. III - Tiro reduzido. IV - Tiro de adaptação. V - Tiro de combate. IV - Notas para o instrutor. VII - Método de instrução.
António Vaz Antunes (1923-1998). "Natural da freguesia da Mata, Concelho de Castelo Branco. Frequentou a Escola do Exército, onde se formou como oficial de Infantaria do Exército Português. No ano de 1959 realizou um estágio de oficiais do Exército Português, junto de tropas francesas na Argélia. Passou também por por Angola onde foi 2.º comandante do Batalhão de Caçadores 185/RMA (1961 e 1962);  e por Moçambique, onde foi 2º comandante do Batalhão de Caçadores 1918/RMM (1967) e comandante do Batalhão de Caçadores 17/RMM (1967 a 1968). No CTIG, foi comandante do Batalhão de Caçadores 4512/72/CTIG (1972 a 1975). Na Guiné, em 1974, era Adjunto do Comandante do CTIG e Comandante interino do COMBIS (Comando da Defesa Militar de Bissau), bem como Inspetor do CTIG. O coronel António Vaz Antunes tinha nesta altura, uma missão de muita responsabilidade na defesa militar de todos os quartéis no "perímetro militar de Bissau", mesmo assim na reunião relatada no "documento histórico", foi afastado destas funções pelo MFA da Guiné."
(Fonte: https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/search/label/Ant%C3%B3nio%20Vaz%20Antunes%20%28cor%20inf%29)
Exemplar em brochura, bem conservado.
Invulgar.
Com interesse histórico e militar.
20€

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