18 maio, 2019

BARRADAS, Lereno Antunes - REGIÕES LATIFUNDIÁRIAS. [Por]... Engenheiro Agrónomo. Lisboa, Editorial Império, Limitada, 1935. In-4.º (24,5cm) de VII, [1], 87, [1] p. ; B.
1.ª edição.
Interessante monografia sobre a agricultura no Alentejo, elaborada e publicada nos alvores do Estado Novo.
"O presente trabalho, feito para o 1.º Congresso Alentejano, que não chegou a realizar-se, foi apresentado ao 2.º Congresso da Imprensa Alentejana em Maio de 1933.
Hoje, o problema agrário do Alentejo, o assunto principal de que vamos tratar, mercê de várias circunstâncias, sobretudo pela abundancia extraordinária das ultimas colheitas, apresenta um aspecto um pouco diverso do de então.
Naquela data, após o primeiro ano de superprodução de trigo, a lavoura lutava com os preços baixos do mercado, e neste momento, depois de outros anos de boas produções e com o preço de venda assegurado pela F. N. P. T., luta com o da colocação deste cereal.
Dantes era a auto-suficiencia do trigo, que principalmente se procurava; hoje pretende-se o barateamento do pão, além da resolução de muitos outros problemas que têm continuado por resolver, como o do desemprego rural, etc., etc. [...]
A baixa de preço do trigo, que acaba de se dar, impunha-se; e, diga-se de passagem, estamos convencidos de que a maior parte da lavoura aceitou esse sacrifício, como um dever a cumprir.
Não é oportuno tocarmos nas inumeras considerações que sobre este assunto se podem fazer, mas achamos necessário relacioná-lo com o ponto de vista que defendemos.
Como se sabe, uma das causas do excesso de trigo, é a demasiada área destinada a esta cultura. Em vista disto, de todos os lados preconizam a sua redução, pela exclusão das relvas, vinhas, montados, etc. Contudo há relvas que podem economicamente dar trigo; há montados, como os de azinho, que, necessitam ser semeados; e há alqueives, que só dão trigo caro."
(Excerto do preâmbulo, Palavras prévias)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

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