SALDANHA, Marechal Duque de - O SENHOR DR. BERNARDINO ANTONIO GOMES E O SEU FOLHETO. Pelo... Lisboa, Imprensa Nacional, 1859. In-4.º (23 cm) de 61, [1] p. ; B.1.ª edição.
Polémica entre o Marechal Saldanha e o médico da Família Real, Bernardino António Gomes, a propósito do folheto Estado da Medicina em 1858, publicado pelo primeiro, defendendo o lugar da homeopatia na medicina, e que provocou a reacção do médico através do opúsculo O Sr. Duque de Saldanha e os Médicos. O presente trabalho é a réplica a esse opúsculo.
Exemplar muitíssimo valorizado pela dedicatória manuscrita do Marechal Saldanha na capa, à cabeça.
"Antes de entrar na analyse do folheto, que o Sr. Dr. Bernardino Antonio Gomes acaba de publicar, com o titulo «O Sr. Duque de Saldanha e os Medicos» não posso deixar passar desapercebido o titulo do referido folheto.
Eu não escrevi sobre os medicos, escrevi sobre a medicina. Não me passou pela mente discutir as pessoas; discuti a sciencia, os systemas, as cousas. Por mais respeitaveis que possam ser os membros de qualquer corporação, medicos, legistas, militares; por mais importantes que devam reputar-se os serviços que elles prestem, os escriptos que publiquem, ou os trabalhos que emprehendam, os homens significam muito pouco diante do complexo dos factos, diantes das verdades eternas, diante da obra de Deus."
(Excerto da introdução)
João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun GCTE • GCC • GCSE • GCNSC (Lisboa, 1790 – Londres, 1876). "1.º conde, 1.º marquês e 1.º duque de Saldanha, também conhecido por Marechal Saldanha, foi um oficial do Exército Português, no qual atingiu o posto de marechal, diplomata e um dos políticos dominantes do século XIX em Portugal, com uma carreira política que se iniciou na Guerra Civil Portuguesa (1828-1834) e só terminou com a sua morte em 1876. A sua longa carreira política, e os cargos de relevo que exerceu, fizeram dele o mais importante homem de estado do período da monarquia constitucional portuguesa,[1] influenciando de forma substancial o rumo dos acontecimentos políticos em Portugal ao longo de meio século. Entre outros cargos e honrarias, foi marechal general do exército, par do reino, conselheiro de estado efetivo, ministro plenipotenciário em Londres, mordomo-mor da Casa Real, vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar, vinte e quatro vezes ministro,[carece de fontes] assumindo designadamente as pastas da Guerra e dos Negócios da Fazenda, e, por quatro vezes, presidente do Conselho de Ministros de Portugal (em 1835, 1846–1849, 1851–1856 e em 1870).[2] Dedicou-se ao estudo de temas filosóficos e foi um dos pioneiros da homeopatia em Portugal."
(Fonte: Wikipédia)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas frágeis, empoeiradas, com pequenos defeitos; com dois selos postais incompletos no pé.
Raro.
45€
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