ANDRADE, Ruy d' - LA CRISIS DEL CABALLO ANDALUZ : 1946. Lisboa, Tip. Duarte, Limitada, 1946. In-4.º (25,5x18,5 cm) de 45, [3] p. ; [56] p. il. ; E.
1.ª edição.
Importante subsídio para a história do Cavalo Andaluz, raça equina originária da Andaluzia, Espanha. Trata-se de um alerta do autor para a situação periclitante da raça em meados do século passado, que a incúria e desinteresse poderia concorrer para a sua extinção.
Ilustrado com 111 fotografias distribuídas por 56 páginas separadas do texto, reproduzindo mais de uma centena de exemplares da raça.
"O cavalo andaluz é uma raça equina originária da Andaluzia, na Espanha. Descendente direto do cavalo ibérico, é oriundo de cruzamentos de cavalos sorraia (descendente de tarpã) com berberes e posteriormente árabes. É considerado o mais antigo cavalo de sela do mundo, tanto que muitos impérios e monarquias caíram e subiram através desta raça.
Cavalos de origem ibérica introduzidos nas Américas durante o período colonial, conhecidos como cavalos colonizadores, contribuíram geneticamente para a formação de diversas raças modernas, como o puro-sangue inglês, o cavalo campolina, o cavalo hanoveriano, o holsteiner, o lipizzan, o alter-real, o quarto de milha, conforme documentado em estudos genealógicos equinos.
É uma raça que apresenta bom desenvolvimento dos ossos e músculos, grande resistência física e perfeita harmonia entre as várias partes do corpo. Destaca-se também por sua inteligência, valentia e versatilidade."
(Fonte: Wikipédia)
"Escribo este opusculo con el fin de alertar los interesados para la situación peligrosa de la raza caballar andaluza que se va a perder, y tyentar impedir que este hecho se dé.
Porque me impresiona este peligro? Porque es una lástima perderse un monumento tan glorioso de la Historia Peninsular: el caballo compañero secular de los triunfo militares de todos nosotros , y porque es un error económico.
Los pueblos de la peninsula ibérica fueron siempre valientes y guerreros.
Desde cuando, en el liminar de la Historia, se opusieron a los invasores celtas, arrinconandolos sobre la meseta central, cuando mas tarde, mercenarios, combatieron en Sicilia y asta en Grecia, mas tarde aún, cuando en su patria se opusieron a Cartagineses y Romanos: mas tarde todavia cuando acompañaron Anibal a Italia y tantas pruebas de valor dieron hasta la ultima resistencia en la batalla de Zama; durante las glorioosas luchas de celtiberos, lusitanos, gallegos y cantábros, en que lució el valor de Viriato y de Sertorio, y el valor ibérico se elevó al lirismo de la mas alta gloria."
(Excerto do Preambulo)
Ruy de Andrade
(Génova, Itália, 1880 - Lisboa, 1967). "Destacou-se como académico,
político e teórico nos estudos agronómicos cuja formação ao mais alto
nível concretizou com a sua tese de doutoramento apresentada no âmbito
das Ciências Agronómicas na Universidade de Paris e com o reconhecimento
académico no âmbito dos seus trabalhos de investigação na mesma àrea
recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Madrid.
Na vida política, destaca-se a sua participação na vida política local, regional e nacional. No plano regional, revelou-se quase sempre como próximo dos interesses governamentais, sendo deputado por Arronches durante a última fase da Monarquia quando aquela vila era identificada com os valores republicanos. Durante a fase inicial do Estado Novo foi uma personagem importante junto dos corredores governamentais no sentido de obtenção de melhorias locais para a cidade de Elvas e para a Vila de Campo Maior.
Em Elvas, vive nas décadas de 40 e 50, período em que escreve e publica as suas obras de referência: O Cavalo Andaluz (1937), Garranos (1938) Elementos para a História da Coudelaria de Alter, (1947-1959), entre outras pequenas publicações de matriz agrícola."
(Fonte: http://flama-unex.blogspot.com/2009/03/ruy-de-andrade-o-ultimo-presidente-da.html)
Na vida política, destaca-se a sua participação na vida política local, regional e nacional. No plano regional, revelou-se quase sempre como próximo dos interesses governamentais, sendo deputado por Arronches durante a última fase da Monarquia quando aquela vila era identificada com os valores republicanos. Durante a fase inicial do Estado Novo foi uma personagem importante junto dos corredores governamentais no sentido de obtenção de melhorias locais para a cidade de Elvas e para a Vila de Campo Maior.
Em Elvas, vive nas décadas de 40 e 50, período em que escreve e publica as suas obras de referência: O Cavalo Andaluz (1937), Garranos (1938) Elementos para a História da Coudelaria de Alter, (1947-1959), entre outras pequenas publicações de matriz agrícola."
(Fonte: http://flama-unex.blogspot.com/2009/03/ruy-de-andrade-o-ultimo-presidente-da.html)
Bonita encadernação meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Carminado à cabeça.
Muito invulgar.
Com interesse histórico.
30€



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