15 agosto, 2011

MURY, Padre Paulo - HISTORIA DE GABRIEL MALAGRIDA DA COMPANHIA DE JESUS. Apostolo do Brazil no seculo XVIII estrangulado e queimado no Largo do Rocio de Lisboa aos 21 de Setembro de 1764. Auctor... da mesma Companhia. Trasladado a Portuguez e Prefaciado por Camillo Castello Branco. Lisboa, Livraria Editora de Mattos Moreira & C.ª, 1875. In-8.º (18 cm) de XXIX, 188, [6] p. ; E.
1.ª edição.
Com a reprodução integral do opúsculo de Malagrida mandado apreender pelo Marquês de Pombal.
Obra muito valorizada pelo extenso prefácio de Camilo Castelo Branco.
Gabriel Malagrida (1689-1761). "Foi um jesuíta místico italiano que passou parte da sua vida no Brasil a pregar e evangelizar, tendo granjeado fama de taumaturgo. Depois de uma estada anterior em Lisboa, regressa a pedido da rainha, viúva de D. João V.
"[...] O marquês de Pombal não se importou com aquele jesuíta santo, enquanto as suas santidades não contrariavam os seus projectos, mas o conflito era inevitável. Sobreveio o terramoto de 1755, estando Malagrida em Lisboa. Aquela catástrofe ocasionou um terror imenso na população da capital, e um dos grandes empenhos do marquês de Pombal era levantar os espíritos abatidos. Para isso mandou compor e publicar um folheto escrito por um padre, em que se explicavam as causas naturais dos terramotos, e se desviava a crença desanimadora de que fora castigo de Deus, e de que eram indispensáveis a penitência e a compunção. Saiu a campo indignado o padre Malagrida escrevendo um folheto intitulado: Juizo da verdadeira causa do terremoto que padeceu a corte de Lisboa no 1.º de Novembro de 1755. Nesse folheto combatia com indignação as doutrinas do outro que Pombal fizera espalhar, atribuía a castigo de Deus o terramoto, citava profecias de freiras, condenava severamente os que levantaram abrigos nos campos, os que trabalhavam em levantar das ruínas da cidade, e recomendava procissões, penitencias, e sobretudo recolhimento e meditação de seis dias nos exercícios de santo Inácio de Loyola."
(Fonte: www.arqnet.pt)
Belíssima meia-encadernação com lombada e cantos em pele com ferros gravados a ouro na lombada. Conserva as capas originais, ambas coladas em folhas brancas.
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Com interesse histórico.
Indisponível

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