19 maio, 2014

SEVERO, Ricardo - A PÁTRIA REPUBLICANA. Conferência proferida na sessão solene do Centro Republicano Português de S. Paulo, para comemorar o 11.º aniversário da proclamação da República em Portugal. S. Paulo, Julio Costa & C., 1921. In-4º (23cm) de [24] p. ; [1] f. il. ; B.
"Este dia é um aniversário da República Portuguêsa; é uma data inicial que marca o triunfo da democracia na sua formula predilecta de governo.
Pertence este dia à história popular republicana; falêmos pois da República Portuguêsa."
(excerto do texto)
Ricardo Severo da Fonseca e Costa (Lisboa, 1869 - S. Paulo, Brasil, 1940). “Engenheiro, arqueólogo, arquitecto, formou-se como engenheiro civil de obras públicas em 1890 e engenheiro civil de minas em 1891, na Academia Politécnica do Porto. Quando, a 31 de Janeiro de 1891, teve inicio a revolução republicana no Porto, Ricardo Severo, de acordo com as suas convicções politicas, desempenhou um papel bastante activo em todo o processo. Fracassado o movimento e, provavelmente, para fugir a eventuais perseguições, Ricardo Severo viajou para o Brasil, fixando-se em São Paulo. Em finais do século XIX regressou a Portugal, onde retomou as actividades como arqueólogo, à frente da Portugália. Em 1908, confrontado com dificuldades financeiras, regressou ao Brasil. Ao contrário do que havia feito em Portugal entre 1884 e 1908, época em que se dedicou quase exclusivamente à arqueologia, a sua actuação no Brasil foi diversificada. Em 1908 tornou-se sócio do Escritório Técnico F. P. Ramos de Azevedo, estendendo o vínculo à Companhia Iniciadora Predial, à Companhia Cerâmica Vila Prudente e ao Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, do qual foi director entre 1928 e 1940. Existe uma interminável lista dos trabalhos realizados por Severo por todo o Brasil, não sendo menos longa a lista das publicações em revistas e obras científicas da altura, principalmente ligadas à arqueologia."
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Ex-libris de Fernando Castelo Branco no verso da capa.
Invulgar.
10€

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