31 março, 2016

DUARTE, Joaquim Nunes - HIDRO-AVIÕES NOS CÉUS DE AVEIRO. Aveiro, Revista «Aveiro e o seu Distrito», 1984. In-8.º (21cm) de 142, [6] p. ; il. ; B.
1ª edição.
Ilustrada com fac-símiles de documentos, desenhos e fotografias dos hidroaviões e suas tripulações, e diversos eventos oficiais.
"Duma feliz reunião, em S. Jacinto, de antigos elementos da Aviação Naval, nasceu a ideia de se escrever algo sobre a existência dos hidro-aviões naquela praia do concelho de Aveiro.
Pouco ou nada se sabia de quase quatro décadas da permanência das asas com a Crus de Cristo, período compreendido entre a guerra de 1914/1918 até fins do ano de 1952. Sobretudo, do convívio com a população de S. Jacinto, escasseavam elementos. E, no entanto, existiam ainda provas documentais, não só dos aviadores e marinheiros portugueses, mas também dos franceses, os seus iniciadores, e até da própria população civil."
(excerto da introdução, Abertura)
"A gestão da Aviação da Marinha deu-se no período que decorreu entre 1916 e 1918, na segunda metade da I Grande Guerra. Portugal declarara guerra à Alemanha e tornava-se urgente pensar na vigilância e defesa da costa atlântica, em especial da barra de Lisboa, tendo em vista a presença de submarinos inimigos, que não deixariam de lançar os seus ataques aos navios aliados. Foram adquiridos pequenos hidro-aviões franceses SCHRECK F.B.A., fuselagem tipo coque, equipado com um motor de 100 H.P. Tratava-se de um biplano, construído em madeira, qua ainda hoje pode ser admirado na secção da Aviação Naval do Museu da Marinha junto ao Mosteiro dos Jerónimos.
Porém, como é natural, a falta de meios não permitia ao nosso País garantir a vigilância da Costa. Não tínhamos pessoal e material para acudir aos três centros criados. Foi então que, ainda por iniciativa de Sacadura Cabral, se estabeleceu um acordo com o Governo Francês para a instalação de uma pequena esquadrilha em S. Jacinto, com a finalidade de combater a acção submarina desde a Mancha ao Mediterrâneo."
(excerto do Cap. I, 1. Nasce a aviação marítima)
Matérias:
Abertura: o primeiro avião de instrução em Portugal.
I - Apontamentos para a História dos Hidro-Aviões
1. Nasce a Aviação Marítima. 2. São franciús; ninguém os entende. 3. Os Franceses retiram-se. 4. S. Jacinto e a Traulitânia. 5. O Centro de Aviação de Aveiro consolida-se. 6. O maior hangar da Península Ibérica. 7. Coutinho e Sacadura em S. Jacinto. 8. Um campo de aterragem. 9. O primeiro curso de pilotagem. 10. Inauguração da Escola de Aviação Naval de Aveiro. 11. A primeira pista iluminada do País. 12. A última escola de hidro-aviões na Torreira.
II - Figuras e Factos
1. Dos Junkers em S. Jacinto. 2. Dois mecânicos; Duas figuras. 3. Dr. Ginja Brandão - Médico e Humanista. 4. Machadão - ás do pedal. 5. O último piloto da aviação naval. 6. Mestre Rocha - o Rocha das Asas. 7. O bombardeamento do Desertas. 8. Recordar é viver. 9. A viagem Madrid - Manila teve ajuda de marinheiro. 10. Anos depois. 11. Surgem os sobreviventes. 12. A história do monumento. 13. Uma iniciativa única no nosso País. 14. A reunião de 1982. 15. Selos a mais... selos a menos. 16. A aviação naval e o pessoal civil. 17. A história de uma legenda. 18. Dr. Mário Duarte ligado à Aviação Naval. 19. Vida sócio-militar em S. Jacinto. 20. Especialistas da Força Aérea.
Joaquim Nunes Duarte (1923-1996). “Foi militar, fomentador da actividade desportiva, jornalista em Aveiro e Angola e historiador da Aviação Naval. Com os livros “Hidro-aviões nos céus de Aveiro” e “A mística de Aveiro na Aviação Naval”, Joaquim Nunes Duarte deixou um valiosíssimo contributo para a história da Aviação Naval em terras aveirenses, muito em especial em S. Jacinto. Para além dessa faceta de divulgador, Joaquim Duarte foi militar, atingindo a patente de capitão, jornalista (da escrita e da rádio), desportista (em diversas modalidades) e dirigente associativo."
(fonte: www.portal.ecclesia.pt)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas e lombada cansadas, com defeitos. No interior, algumas páginas encontram-se sublinhadas a caneta, e outras riscadas por intervenção infantil(?). Na f. rosto o antigo proprietário inscreveu a ocasião em que o livro lhe foi oferecido (50.º aniversário da Escola de Aviação Naval, 1984). Assinatura de posse igualmente na f. anterrosto.
Invulgar.
Indisponível

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