15 janeiro, 2018

SANTOS, Cardoso dos - HOMENAGEM AO GENERAL PIMENTEL PINTO. Alocução proferida na sessão realizada na Escola do Exército, em 23 de Maio de 1945, pelo antigo aluno, 41/60. [Pelo] Coronel... Lisboa, [s.n. - Composto e impresso na Tipografia da Escola do Exército, Lisboa], 1945. In-4.º (23 cm) de 15, [1] p. ; B.
1.ª edição.
Não encontrámos quaisquer referências a esta obra. Tiragem de apenas 210 exemplares.
"Não é meu intento, Senhores traçar aqui a notável biografia militar e política do General Luís Augusto Pimentel Pinto, antigo promotor de justiça, administrador do Exército, Ministro da Guerra, membro do Conselho de Estado, oficial da Casa Militar do Rei, e por fim Director do instituto D. Afonso; mas apenas dar justo relêvo ao perfil moral do prestante cidadão que através duma obra ministerial essencialmente construtiva e renovadora, corajosamente enfrentando o espírito rotineiro e a reacção dos interêsses feridos, havia de ser fatalmente discutido.
O tempo, acabando sempre por fazer triunfar a verdade das boas intenções, tem mostrado os benefícios que das suas reformas oportunas advieram para o prestígio do Exército, que foi a sua única política, e, em particular da que justifica a homenagem hoje prestada à sua memória honrada."
(excerto da alocução)
Luís Augusto Pimentel Pinto (1843-1913). Natural de Chaves. "Militar. Por três vezes ministro da guerra em governos de Hintze Ribeiro, no crepúsculo da monarquia. Símbolo dos oficiais monárquicos portugueses na viragem do século."
(Fonte: www.politipedia.pt)
"Pimentel Pinto nasceu em Chaves e seguiu a carreira militar, chegando a general. Aderiu ao partido regenerador a que presidiu o conselheiro Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro. Estava se no ano de 1900. E aquele conselheiro presidia ao Ministério Regenerador. Por essa altura tinha encerrado o Colégio de S. Joaquim, em Chaves e por isso era imperiosa a criação de uma Escola Secundária. Era, nessa altura, ministro do Ultramar e transmontano António Teixeira de Sousa (natural de Alijó) que, querendo ser agradável aos seus correligionários Flavienses, tudo fez para a criação daquela escola. Só que Rodolfo Ribeiro, apesar de chefe do partido, não concordou com esse benefício a Chaves, para não alterar critérios em vigor. Teixeira de Sousa aguardou o projecto de criação da Escola e, aproveitando uma deslocação do Conselheiro Rodolfo Ribeiro à Suíça, por uns dias, foi ter com o General Luís Pinto que o substituía, insistindo que era urgente assinar aquele projecto para que a escola abrisse em Outubro seguinte. De boa fé assinou o general Flaviense aquele diploma que garantiu a criação da Escola Secundária que, em 1919, passou a chamar se Liceu de Chaves e mais tarde Liceu Fernão de Magalhães. Graças a uma artimanha política, Chaves beneficiou de uma estrutura que era justa e que prestou relevantes serviços à região. Daí que o General Luís Pinto tenha ficado na toponímia Flaviense, como autor dessa dotação educativa."
(Fonte: dodouropress.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Sem registo na BNP, ou outra fonte bibliográfica.
Indisponível

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