12 dezembro, 2016

CARLOS CANÁRIO : 1932-1951 - Festa do Jogador : 2-9-1951. [S.l.], [s.n. - imp na Tip. Mourão, Lda., Lisboa], 1951. In-8.º (22,5 cm) de 20 p. ; mto il. ; B.
1.ª edição.
Homenagem a Carlos Canário, centro-campista internacional português, dos melhores do seu tempo, que evoluiu na famosa equipa de futebol do Sporting dos anos 40, por muitos considerada a melhor de sempre, e a que mais títulos deu ao clube, cuja temível linha atacante de 5 jogadores era conhecida pelos Cinco Violinos.
Revista muito valorizada pela dedicatória autógrafa do jogador, datada do dia da homenagem - 2 de Setembro de 1951 -, ao 20.º presidente do SCP, Alberto da Cunha e Silva.
Trata-se do programa da homenagem, que inclui o depoimento de  categorizados jornalistas e cronistas desportivos da época, além de diversos "recortes" de jornais, e o agradecimento e testemunho do próprio jogador.
Francisco Silva, colaborador de A BOLA - Alguns Dados Biográficos; Capitão António Cardoso, Inspector dos Desportos - Uma Carta; Raul de Oliveira, director do Mundo Desportivo - Assim fôssem todos...; Tavares da Silva, redactor do Diário de Lisbôa - Criador de Jôgo; Ricardo de Ornellas, redactor do Diário Popular - Simples, natural, modesto e sério...; Cândido de Oliveira, director de A BOLA - Carlos Canário jogador exemplar; Ribeiro dos Reis, director de A BOLA - Um jogador que valoriza o espectáculo; Lavadinho Mourato - Um grande «Leão».
A festa incluiu dois jogos, contando com a presença das equipas principais: Benfica - Barreirense (às 15 horas) e Sporting - Belenenses (às 17 horas).
"Durante as duas estadias  no Sporting tivemos a preocupação de examinar atentamente as qualidades e os senões dos jogadores da excelente equipa do clube leonino. E isso nos permitiu obter um conhecimento de certo modo exacto quanto á melhor forma de valorizar as qualidades desportivas e de atenuar as qualidades negativas de cada jogador com vista a um melhor rendimento global da equipa. Melhor: se o não conseguimos, tivemos a sensação de o ter obtido, tanto através do comportamento individual, sobretudo dos jogadores menos dotados ou menos categorizados, como através da taxa de golos marcados [quanto ao ataque], e da taxa de golos consentidos [quanto à defesa]. Julgamos, deste modo, poder afirmar que, entre todos os jogadores,  Carlos Canário possuía, no nosso conceito, um lugar à parte, dentro de uma equipa onde existiam elementos excepcionalmente valiosos como Azevedo, Peyroteo, Travassos, Albano, Jesus Correia, Vasques, Passos, etc."
(Excerto do testemunho de Cândido de Oliveira)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Peça de colecção.
Indisponível

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