05 julho, 2014

RAPOSO, Hipólito - DESCOBRINDO ILHAS DESCOBERTAS. [S.l.], Edições Gama, 1942. In-8º (19cm) de 388, [4] p. ; [7] f. il. ; B.
1.ª edição.
Ilustrada com 7 fotogravuras em folhas à parte.
Monografia dedicada ao arquipélago dos Açores, uma das mais apreciadas obras do autor.
"Da minha passagem e contemplação por tterras dos Açores, fui juntando fôlhas escritas nos forçados vagares de uns meses de saüdades. Sem emprêgo de cuidados úteis, longe de livros, assim alimentava a ilusão de não perder o tempo. Com êsses papéis se formou um caderno de lembranças da boa terra e da boa gente açoriana."
Matérias:
Inscrições.
Preâmbulo.
I - A Caminho
- Ilha primeira - Solar da melancolia. - Ilha segunda - Vale de água em fogo. - Ilha terceira - À procura de Angra. - Ilha quarta - Para o Cais da Negra.
II - Ócios do Desterro
- Da terra e da gente. - Coroações - Impérios. - A Furna do Enxôfre. - Portugal seja louvado! - Na Luz. - Lidas do leme e do arado. - Por ladeiras e cumes. - Príncipes da Graciosa. - Painéis quinhentistas de Santa Cruz da Graciosa.
III - Açores, até mais ver!
- Graciosa, aqui te deixo. - Do Pico para o Faial. - À varanda de bordo (S. Jorge). - De Angra à Praia (Terceira). - As Sete Cidades (S. Miguel). - O segrêdo de Santa Maria.
José Hipólito Vaz Raposo (1885-1953). “Foi um advogado, escritor, historiador e político monárquico, que se notabilizou como um dos mais destacados dirigentes do Integralismo Lusitano. Opositor do salazarismo, em 1930 recusou colaborar com a União Nacional, defendendo que essa devia ser a posição dos monárquicos, e opôs-se à institucionalização do regime do Estado Novo. Em 1940 publicou a obra Amar e Servir, na qual denuncia de forma virulenta a Salazarquia, um duro ataque a António Oliveira Salazar que lhe valeu ser de novo demitido de todos os cargos públicos que ocupava e a imediata deportação para os Açores. Aproveitou o seu exílio involuntário nos Açores para escrever uma das melhores obras de literatura de viagens sobre o arquipélago, Descobrindo Ilhas Descobertas, originariamente publicado no jornal A Ilha, de 1940 a 1941, saindo depois em livro em 1942.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

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