31 outubro, 2012

VASCONCELOS, Faria de - POR TERRAS DALÉM MAR (Viagens na América). Lisboa, Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional, 1922. In-8.º (20,5cm) de 230, [2] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Interessante livro de viagens com incursões nas áreas da pedagogia e etnografia. Ilustrado com reproduções fotográficas em página inteira.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação.
Invulgar.
10€

30 outubro, 2012

MACHADO, Bernardino – A POLÍTICA E O PODER MILITAR. Vila-Nova-de-Famalicão, Tip. «Minerva», de Cruz, Sousa & Barbosa, L.da, 1926. In-8º (22cm) de 20, [2] p. ; il. ; B.
Bernardino Machado após o golpe militar de 28 de Maio editou o opúsculo "A Política e o Poder Militar", com textos indispensáveis para a compreensão da insurreição.
“Quando transmiti os poderes presidenciais, fi-lo a um chefe de governo, de coração republicano, que eu sabia bem que se propunha restaurar o mais breve possível a ordem constitucional. […] Aqueles que fizeram ou apoiaram a insurreição de 28 de Maio, na ideia de que as instituições republicanas padeciam das arbitrariedades partidárias, não quiseram certamente substituir às dos partidos políticos as duma facção militar prepotente, arvorando o mando ditatorial em dogma. […] A ditadura é congénere da Monarquia. Quem diz democracia, diz liberdade. E, enquanto não a recobrarmos, não estamos em República.” (excerto da Declaração)
Opúsculo endereçado a Octaviano de Sá - insigne figura do meio cultural e literário coimbrão -, aparentemente, pelo punho do próprio Bernardino Machado. – “Exmo Sr Dr. O. de Sá. Caminha.
Curiosíssima a utilização dada à contracapa do livro, dispensando o envelope. Nela podemos observar, para além do endereço, dois selos de 5c. e 10c., de 1926 – «Ceres» (emissão de Londres) carimbados pelos correios de Famalicão com data de “6-10-26”.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas com defeitos e sinais de humidade.
Selo de biblioteca na capa e ex-libris de Octaviano de Sá no verso da capa.
Invulgar.
Peça de colecção.
Indisponível

29 outubro, 2012

OLIVEIRA, Dias d' - CARTA AOS SOLDADOS (Sobre o desterro dos soldados de infantaria 18). Lisboa, Livraria Central de Gomes de Carvalho, 1903. In-8º grd. (23cm) de 12 p. ; B.
Opúsculo invulgar, encerra protesto poético contra o envio de soldados para as colónias, referindo Angola e Timor.

"És terra de cobardes mercenarios,
és terra de ministros loucos, varios,
de homens que se vendem nas impuras
viellas do Poder, como falsarios,
de palavras perjuras!
- Peiores do que a velha fradaria,
profanaram sacrarios,
fizeram da cazerna uma abbadia!

Ó filhos das aldeias montezinas,
regressae ao labor, ás peregrinas
occupações de paz, é semeadores!
Quando forem chamar-vos ás aldeias,
protestae! - amae o proximo, e gritae,
- se temos alma, é para servir ideias, 
a Lei é nossa Mãe, o nosso Pae!..."

(excerto do texto)

Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível

28 outubro, 2012

OBRAS COMPLETAS DE D. FRANCISCO DE S. LUIZ, Cardeal Patriarcha de Lisboa. Publicadas por : O Dr. Antonio Correa Caldeira, do Conselho de Sua Magestade, Commendador da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa, Lente Substituto Ordinario da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, etc. etc. etc. Tomo I. Lisboa, Imprensa Nacional, 1855. In-8º (21,5cm) de XLIV, 482, [4] p. ; E.
1ª edição.
Contém a “Notícia Necrológica do Eminentissímo Cardeal Saraiva, Patriarcha de Lisboa”, por João da Cunha Neves e Carvalho Portugal.
«Estudos sobre a História de Portugal» é o subtítulo deste 1º tomo das Obras Completas de D. Francisco de S. Luiz Saraiva, de uma obra projectada para 9 volumes e da qual que apenas este viria a ser publicado. Mais tarde, entre 1872 e 1883 foram dados à estampa os 10 volumes das Obras Completas do Cardeal Saraiva (D. Francisco de S. Luiz), precedidas de uma introdução do Marquês de Resende, pelo mesmo António Correia Caldeira, seu sobrinho.
Este livro é dedicado aos «Estudos Historicos - Ácerca de vários reinados de Portugal até ao seculo XVI».
Algumas matérias:
- Sobre a instituição da ordem militar da Ala, attribuida a elRei D. Affonso Henriques.
- Sobre a instituição da ordem militar, intitulada de Aviz em Portugal.
Sobre o caracter, que se atribue a elRei D. Affonso II a respeito de seus irmãos, e sobre as discórdias, que com eles houve.
- Batalha de Navas de Tolosa em 1212 – Conquista de Alcacer do Sal em 1217.
- Deposição d’elRei D. Sancho II.
[…]
- Negocios d’elRei D. Dinis com Castella.
- Refuta-se um facto, que anda introduzido na historia d’elRei D. Dinis acerca da discordia, que teve com o Infante seu filho herdeiro.
- Refuta-se a phrase de Faria e Sousa, em que afirma que «elRei D. Fernando não poz mão em cousa alguma com acerto».
[…]
- Sobre a elevação do Mestre de Aviz ao throno de Portugal: e razões porque foram excluídos os que o pretendiam.
[…]
Memoria, em que se ajuntam as noticias, que nos restam do Dr. João das Regras, e se tocam algumas espécies acerca da Lei Mental.
- Reflexões geraes acerca do Infante D. Henrique, e dos descobrimentos, de que elle foi autor no seculo XV.
[…]
- Rectificam-se as expressões d’alguns escriptores acerca do governo d’elRei D. João II.
[…]
- Noticia da colonização do Brazil por elRei D. João III.
- Sobre os casamentos projectados d’elRei D. Sebastião.
D. Fr. Francisco de São Luís Saraiva (1766-1845), o futuro Cardeal Saraiva. Foi um dos homens mais cultos e respeitados do seu tempo, D. Francisco Saraiva notabilizou-se por reconhecidos cargos eclesiásticos e por uma assinalável carreira política.
“Nascido Francisco Manuel Justiniano Saraiva, entrou para o Mosteiro de São Martinho de Tibães, da Ordem de São Bento, em 6 de Abril de 1780, com apenas 14 anos, alterando o seu nome para Francisco de São Luís Saraiva. Professou em 28 de Janeiro de 1782; saiu de Tibães para o Mosteiro de Santo André de Rendufe e daí para a Faculdade de Teologia da Universidade de Coimbra, onde se licenciou em 3 de Julho de 1792, tendo-se tornado aí professor, e sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa. Em 19 de Abril de 1822, foi nomeado bispo de Coimbra; entretanto fora também designado reitor da Universidade daquela cidade e deputado às Cortes (1823). Resignou ao episcopado em 30 de Abril de 1824. Em 1840, por pressão de D. Maria II, foi feito Patriarca de Lisboa, título em que foi confirmado em 3 de Abril de 1843. Mais tarde nesse ano, em 19 de Junho de 1843, o Papa Gregório XVI elevou-o ao cardinalato.” Foi o oitavo Patriarca de Lisboa.
Encadernação coeva em meia de pele com ferros a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação. Pasta anterior apresenta pequena falha no revestimento.
Raro.
Com interesse histórico e bibliográfico.
60€
SKAPINAKIS, Nikias – QUARTOS IMAGINARIOS. Michel Butor; Bernardo Pinto de Almeida; Vasco Graça Moura. Porto, Edições Gémeo, 2006. In-4º (25cm) de 84, [4] p. ; il. ; E.
(...) Se muitos pintores não têm por quarto mais do que um recanto do seu atelier, outros, mais pobres ainda, não têm por atelier mais do que o seu quarto. Pintam sobre o chão, fazem cavalete de uma cadeira, dispõem as maçãs e os pincéis destinados a uma natureza morta sobre o canto de uma mesa estreita. (...) Mas "o quarto do pintor" é um tema muito pouco tratado. Pensa-se imediatamente no de Vincent Van Gogh.
É como se a maior parte dos pintores tivesse algum escrúpulo em nos pôr à vista essa zona do seu desatamento. (Michel Butor)
Nikias Skapinakis. "De ascendência grega, nasceu em Lisboa em 1931. Frequentou o curso de arquitectura, que abandonou para se dedicar à pintura, actividade que manteve desde 1948 até ao presente. O seu trabalho caracteriza-se por séries que se desenvolvem entre figuração e a parafiguração abstractizante. Em 1985, a Fundação GulbenkianCAM mostrou uma exposição antológica da sua pintura, em 1996 o Museu do Chiado realizou uma retrospectiva de retratos (1955-1974) e em 2000 a Fundação de Serralves apresentou a antológica “Prospectiva (1966-2000)”. Em 2005 realizou um painel em cerâmica para o Metropolitano de Lisboa. Em 2006 a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva apresentou a série “Quartos Imaginários”. Tem publicado textos de intervenção crítica em vários jornais e revistas."
Encadernação cartonada do editor.
Exemplar em bom estado de conservação.
Indisponível

27 outubro, 2012

CHAGAS, João – A ULTIMA CRISE. Commentarios á situação da Republica Portugueza. Porto, João Chagas [Comp. e imp. na Typ. da Empreza Guedes], 1915. In-8º (21, 5cm) de 32 p. ; B.
“No momento em que começo a escrever estas linhas, tenho a impressão de que o que estou vendo e ovindo n’este paiz é, não uma realidade monstruosa, mas o resultado de um monstruoso pezadello.
Sobrevive em Portugal aquelle livre regimen por que nos batemos durante vinte longos anos de luctas, que levamos pesadamente sobre os hombros até á mais alta cumíada da nossa historia e que depozemos ahi como um vivo padrão da velha energia lusitana? ou foi elle derrubado por alguma nova convulsão da nossa tão agitada terra e não existe já?
[…] A singularidade d’este monstruoso caso da historia nacional consiste em que o regímen sobrevive á sua própria derrota, que outra coisa não é o que se está passando. – Existe e já não é reconhecido pelos que o servem: a sua Constituição foi declarada insubsistente; do seu primeiro parlamento não há vestígios; a sua autoridade sahiu-lhe das mãos e passou para as mão de adversários; as suas leis foram modificadas, ou annulladas; os seus servidores tornaram-se-lhe suspeitos e são perseguidos; finalmente os seus inimigos foram reconhecidos como legítimos, reconduzidos ao paiz e restituídos ás suas posições. […] e tem-se a impressão de que a Republica ainda existe n’este paiz por uma atenção pessoal do Sr. Pimenta de Castro para com o seu amigo Manuel de Arriaga. […] A maior mentira da Republica foi a dos seus partidos.” (excerto da 1ª parte do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Falta a f. rosto.
Raro.
15€

26 outubro, 2012

FLAMENG, François – LA GRANDE GUERRE VUE PAR LES POILUS. Collection François Flameng. Paris, Société des Amis du Musée de l’Armée, [1919?].
Livro com 20 cartões postais que reproduzem aguarelas a sépia do quotidiano nas trincheiras na Grande Guerra.
Com prefácio em francês e inglês.
François Flameng Leopold (Paris, 1856-Paris, 1923). Pintor, gravador e ilustrador francês. Pintor de guerra. As suas aguarelas realistas da 1.ª Guerra Mundial são muito apreciadas e paradigmáticas do período de transição da pintura para a fotografia. Após a Grande Guerra, foi apelidado pelo Ministro da Guerra francês, Alexandre Millerand, "artista oficial de guerra na França". Foi presidente honorário da Société des peintres militaire français.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
Peça de colecção.
15€
Reservado
CASTELLO BRANCO, Camillo - A BRUXA DE MONTE-CORDOVA. Lisboa, Livraria de Campos Junior-Editor, [1867]. In-8º (18cm) de 233, [3] p. ; E.
1ª edição.
“Editada em 1867, esta obra cedo se tornou objecto da atenção crítica de Camilo. Embora tendo alcançado ao tempo um menor êxito comercial que outros títulos romanescos — realidade que Camilo adopta para um exercício irónico sobre os merecimentos das novelas — a verdade que «A Bruxa de Monte Córdova» deve ser "encarada como texto paradigmático do universo ficcional de Camilo e da mundividência que o enforma", permitindo "trilhar caminhos susceptíveis de conduzir ao âmago desse universo" e perceber que "em Camilo as histórias de amor nunca são apenas histórias de amor. São também preciosos testemunhos da organização sócio-económica de um tempo e de um lugar em que matrimónio e património eram faces de uma mesma e única moeda".”
Encadernação inteira de percalina com dourados na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação. Lombada com defeito.
Invulgar.
Indisponível

25 outubro, 2012

LEITÃO, Joaquim – O VARRE-CANÊLHAS : novela transmontana. Por… - Da Academia das Sciencias de Lisboa. Segunda Edição. Porto, Companhia Portuguêsa Editora, 1921. In-8.º (18,5 cm) de [14], 254 p. ; il. ; E.
Contém ilustrações no texto.
Livro muito valorizado pela extensa dedicatória autógrafa do autor.
"Esta novela, que o nome de Joaquim Leitão affiança, foi considerada desde a sua primeira estampagem – nas paginas da Illustração Transmontana – como um documental preciosos da psycologia e genio da provincia. […] Em 1909, Joaquim Leitão inaugurou a literatura regionalista em Portugal, com o Varre-Canêlhas. […] Tudo aqui é português de lei: o scenario, os typos, a acção, o léxicon que o autor trabalha cada dia com mais propriedade e mais vernaculidade não lhe faltando sequer, a esta obra, o perfume do vocabulario regionalista como se requeria e era próprio."
(Excerto da nota à 2.ª edição pelos editores)
Encadernação meia-francesa com ferros a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

24 outubro, 2012

BARBOSA, José – PELA GREI (aspectos da nossa gente). Lisboa, Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira, 1913. In-8º (19cm) de 175, [5] p. ; B.
“Os artigos que formam este volume foram publicados em 1909 e 1910 na imprensa de Lisboa, e, na sua quási totalidade, na Lucta. Reeditando-os agora, por esta forma mais duradoura, procuro deixar registadas opiniões que, solidamente assentes no meu espirito, não têm ainda motivo algum para o meu repúdio. Não as rejeito hoje que a república está feita e definitivamente constitui, a meu vêr, o regime político da Nação Portuguesa. Os problemas sociais da gente portuguesa não foram nem podiam ser resolvidos pelo cinco de outubro. O acto revolucionário abriu às aspirações nacionais possibilidades de realização com as quais podemos hoje contar nos esforços tendentes a quaisquer obras de progresso, a quaisquer idéas de emancipação política, económica e financeira. […] O que escrevi em 1909 e 1910 é reeditado tal e qual, sem ódios e sem invejas, saiu da minha pena nêsses dias de ansiada esperança em que imaginei que pela grei trabalhávamos. Creio que, então, não errava: a República aí está, forte, e forte permanecerá para que déla colha o povo português os benefícios que esperava e de cuja realização coisa alguma me autoriza a descrer.” (excerto da introdução)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico e sociológico.
20€

23 outubro, 2012

SAMPAYO, Diogo de Carvalho e – TRATADO DAS CORES. QUE CONSTA DE TRES PARTES: ANALYTICA, SYNTHETICA, HERMENEUTICA. OFFERECIDO aos amadores das sciencias naturaes, e a os dilectantes, e artistas, que começaõ a ocupar-se de todo o género de trabalho colorido : por… Cavalheiro da Ordem de Malta. Reprodução fac-simile do exemplar da Biblioteca Pública Municipal do Porto. Precedido pela apresentação de um beve ensaio bio-bibliográfico: Diogo de Carvalho e Sampayo e os seus escritos sobre a cor, por Rui Graça de Castro Feijó, Professor da Universidade do Porto. Lisboa, Lisboa, Chaves Ferreira – Publicações, S.A., 2001. In-4º (28,5cm) de XVI p., [12] f., [4] p. ; XIV, 153 p. ; [18] f. il. ; E.
Edição facsimilada segundo o exemplar de 1787 existente na Biblioteca Pública Municipal do Porto.
“Este breve Tratado naõ he outra cousa mais, que huma clara exposiçaõ das minhas ideas, a respeito das Cores, na mesma ordem, com que ellas se me presentáraõ.
Illuminando alguns planos, me apercebi dos diversos effeitos, que resultavaõ da mixtura de differentes Cores. Fiz experiencias mais methodicas, e me pareceo, que sobre os seus resultados, se poderiaõ estabelecer alguns Principios. Estes Principios, nascidos da experiencia, os achei conformes ás analogias da Natureza; e assim os tive por verdadeiros.” (excerto de prefácio do original)
Edição de luxo. O acabamento foi processado manualmente pela Imprensa Portuguesa, utilizando uma encadernação em tela de seda, com ferros gravados a ouro e aplicação manual de uma gravura, com assinatura de Mestre Domingos Silva. A gravura da capa reproduz um retrato de Diogo de Carvalho e Sampayo, existente no Paço de Gominhães, em Vizela.
Desta edição foi feita uma tiragem de 2250  exemplares. Todos os exemplares foram numerados e assinados com a chancela do editor. A este exemplar corresponde o nº 1479.
Exemplar em bom estado de conservação.
Indisponível

21 outubro, 2012

VIEIRA, Afonso Lopes - SANTO ANTÓNIO. Jornada do Centenário. Por... Lisboa, Sociedade Editota Portugal-Brasil, 1932. In-8º (17,5cm) de XLII, 236, [14] p. ; B.
1ª edição.
Biografia do Santo em crónicas por Afonso Lopes Vieira.
"Santo António chamamos nós, os Portugueses - Santo António de Lisboa, e chamam os Italianos - Santo António de Pádua. Porém quem melhor disse foi o papa Leão XIII, quando chamou ao Santo nascido em Lisboa e sepultado em Pádua - il Santo di tutto il mondo." (excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e muito apreciado.
Indisponível

20 outubro, 2012

VALENÇA, Francisco e SIMÕES, Carlos – CATÁLOGO CÓMICO DA EXPOSIÇÃO DE BELAS ARTES EM 1924. [Lisboa], Depositária: Livraria Portugália, 1924. In-8º (22cm) de 12 p. ; mto il. ; B.
Curioso opúsculo belissimamente ilustrado por Francisco Valença. O texto (irónico) é da autoria de Carlos Simões.
“O monóculo da crítica humorística tornou-se inútil. Para a crítica ver alguma coisa… de novo nas exposições, já não lhe basta a vista armada… e equipada. Á fôrça de pesquisas e de rebuscas, dilatam-se as pupilas, esbugalham-se os olhos, seca-se a boca e sua-se em bica. E, dado o calor da transudação, o monóculo embacia. E quando embacia fica a vêr… navios em marinhas de há muito vistas. Isto obriga de futuro ao uso da lupa e do microscopio. E então o crítico, para cocar algo, tem de ser um «coca-bichinhos».” (excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar. 
Indisponível

19 outubro, 2012

TESOUROS DA BIBLIOTECA PÚBLICA DE ÉVORA. Bicentenário, 1805-2005. Coordenação: João Ruas. Textos: José António Calixto, Isabel Vilares Cepeda, Maria Valentina C. A. Sul Mendes, João Ruas, Inácio Guerreiro, David Cranmer, Lúcia Mariano Veloso. [Prefácio de Isabel Pires de Lima, Ministra da Cultura]. Lisboa, Inapa, 2005. In-fólio (32cm) de 135, [1] p. ; mto il. ; E.
1.ª edição.
Obra belíssima, impressa em papel de superior qualidade e muito ilustrada com fotografias a cores de portadas de livros antigos, códices iluminados, plantas e mapas, etc.
“Não seria por certo previsível por Frei Manuel do Cenáculo, há dois séculos, que o exercício de dedicação e generosidade, ao criar a actual Biblioteca Pública de Évora, pudesse originar uma tal escala de grandeza que em muito ultrapassa o mero âmbito local, mesmo nacional, e que ombreia com as mais ricas bibliotecas europeias.” (excerto do prefácio)
Encadernação editorial em carmim com título a seco na pasta anterior e sobrecapa policromada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Esgotado.
Indisponível

16 outubro, 2012

MONTEIRO, Coronel Henrique Pires - O GENERAL PEREIRA D'EÇA : notável Chefe Militar do nosso século (comemorando o centenário do seu nascimento). Lisboa, Tipografia Duarte, Limitada, 1952. In-8º grd. (22,5cm) de 42, [2] p. ; [1] f. il. ; B. Separata da "Revista de Artilharia" : Fascículo nº 324 - Junho 1952.
Elogio Histórico, proferido na "Sociedade de Geografia de Lisboa" pelo Coronel Henrique Pires Monteiro, em 31 de Março de 1952.
Ilustrado em separado com reprodução fotográfica do General Pereira d'Eça.
Tiragem: 500 ex.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor ao General José Justino Teixeira Botelho.
António Júlio da Costa Pereira de Eça (1852-1917) foi um general do Exército Português, administrador colonial e Ministro da Guerra (1914-1915) durante a Primeira República Portuguesa. Esteve à frente das operações militares no sul de Angola (1915) para controle da rebelião indígena e pacificação local.
"Com veneração, Marinheiros e Soldados lhe chamavam Pereira d'Aço - bom aço da mais rija têmpera!" (excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro, com tiragem reduzida.
Indisponível
MACHADO, Bernardino - RUI BARBOSA. Lisboa, Imprensa Nacional, 1923. In-4º (25,5cm) de 30, [2] p. ; B.
Elogio a convite da Grande Comissão de Homenagem a Rui Barbosa.
"Quando o Chefe de Estado Português visitou pessoalmente a Rui Barbosa no Rio de Janeiro, a consagração do eminente brasileiro estava feita por Portugal e pela República, e todas as homenagens que hoje prestemos à sua memória preclara não serão senão os ecos dessa expressiva visita solene." (excerto da 1ª parte da obra)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas algo sujas, com defeitos, sobretudo na contracapa, que apresenta duas falhas de papel no canto inferior direito.
Assinatura de posse na f. rosto de Octaviano de Sá, insígne figura do meio literário coimbrão.
Invulgar.
10€

15 outubro, 2012

CASTELLO BRANCO, Camillo – NOITES DE INSOMNIA : offerecidas a quem não póde dormir. Publicação mensal. N.º 1 – Janeiro [ao n.º 12 – Dezembro]. Porto ; Braga, Livraria Internacional de Ernesto Chardron, 1874. 12 vol. In-8º (16cm) de 1200 p. ; E. em 3 tomos.
1ª edição.
Colecção completa em 1.ª edição desta apreciada publicação, onde Camilo nos apresenta novelas, artigos, crónicas, curiosidades, impressões, episódios históricos e do quotidiano, etc., escritos de forma absolutamente magistral.
Encadernações coevas em meia de pele com ferros a ouro nas lombadas (desgastadas com defeitos nas lombadas).
Exemplares em bom estado geral de conservação.
Obra ostenta o carimbo de posse da biblioteca privada de Júlio Dantas.
Invulgar e muito procurada.
Indisponível

14 outubro, 2012

REDOL, Alves - NOITE ESQUECIDA. Desenhos de Luís Filipe de Abreu. Lisboa, Estúdios Cor, 1959. In-8º (19,5cm) de 35, [5] p. ; il. ; B.
1ª edição.
Novela muito apreciada de Alves Redol.
Exemplar brochado em bom estado conservação.
Invulgar. 
Indisponível

13 outubro, 2012

CORREIA, Palmira - PEDRITO DE PORTUGAL : Príncipe das Arenas. Lisboa, Garrido Editores, 2003. In-8º grd. (23cm) de 93, [3] p. ; [32] p. il. ; B.
Capa: Machado Dias
1ª edição.
Ilustrado em separado com fotografias a p.b. e cores de vários momentos da vida social e profissional do matador de touros português.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Carimbo de posse na f. rosto.
10€

12 outubro, 2012

OLIVEIRA, José Augusto de - A CRUZADA. Subsídios para a História da Conquista de Lisboa. Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, 1949. In-8º (22cm) de 140, [4] p. ; B.
Matérias:
I - A Cruzada e Lisboa
II - Os Cruzados
III - Mais Cruzados
IV - A opinião prometida
V - Um pouco de história anglo-normanda
VI - A organização da Cruzada
Apêndice
- Orderico Vital
- Henrique Arcediago de Huntingdon
- Roberto de Torigni
- Guilherme de Malmesbury
- Rogério de Hoveden
- Radulfo de Diceto
Adenda
Exemplar brochado em bom estado de conservação (por abrir).
Com interesse histórico e olisiponense.
10€

10 outubro, 2012

CANCIONEIRO DE LEÃO XIII, ou os versos latinos e italianos de Sua Santidade postos em rima portugueza e precedidos da sua biographia pelo Pe. Joaquim José d'Abreu Campo Sancto. Edição Commemorativa do Jubileu Pontifical. Porto, Manuel Malheiro, 1887. In-4º (27cm) de [204] p. ; il. ; E.
Contém um retrato fotográfico do Papa Leão XIII.
Muito valorizado com a assinatura possessória do Cónego A. Ayres Pacheco, reputado orador sacro, no frontíspicio, e com uma dedicatória autógrafa do mesmo a um colega - Cónego Dr. Pereira dos Reis - no verso do rosto, que por sua vez apôs a assinatura de posse.
Colecção de poesias em belíssima edição comemorativa, impressa em papel encorpado, com todas as páginas ricamente decoradas com cercadura e vinhetas tipográficas a emoldurar as poesias.
Encadernação artística inteira de pele finamente decorada nas pastas e na lombada a seco e a ouro. Corte das folhas em dourado.
Exemplar em bom estado de conservação. Lombada algo desgastada no topo.
Invulgar.
75€

09 outubro, 2012

LEITE, Teixeira - COMO NASCEU A PORTUGUESA. Lisboa, Terra Livre, 1978. In-8º (20,5cm) de 63, [1] p. ; il. ; B. Colecção Portugal Ontem, Portugal Hoje
Ilustrado com reproduções de retratos de Machado Santos, Henrique Lopes de Mendonça, Alfredo Keil e Anselmo Braamcamp Freire, e fotografias do poema e partitura d’A Portuguesa.
 “[…] Quando se proclamou a República (5 de Outubro de 1910), instintivamente foi adoptada A Portuguesa como sua legítima expressão musical. O Ministro da Guerra do Governo Provisório, em nota de 17 de Novembro desse ano, determinava perentoriamente: «Que sempre se execute o hino nacional, A Portuguesa!» A Assembleia Nacional, depois, consagrá-la-ia na sua sessão de 19 de Junho de 1911, ao celebrá-la. Anselmo Braamcamp Freire, descendente de liberais e vintistas, presidente da Constituinte, exclamou: - O hino nacional é A Portuguesa! «Não pôde continuar. Reboaram as aclamações delirantes na sala onde se firmavam as leis básicas do regime» (Rocha Martins)” (excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
10€

08 outubro, 2012

ALMEIDA, Pedro / FERNANDES, Paulo Jorge / SANTOS, Marta Carvalho dos – OS DEPUTADOS DA 1ª REPÚBLICA PORTUGUESA : Inquérito Prosopográfico. Coimbra, Faculdade de Letras, 2006. In-8º grd. (23cm) de [19] p. (p. 399-p. 417) ; B. Separata da Revista de História das Ideias, Vol. 27
“O presente artigo apresenta os resultados do primeiro inquérito prosopográfico que incide sobre o conjunto dos deputados da 1ª República Portuguesa […] O universo de estudo compreende os 751 indivíduos que foram eleitos deputados – tanto em eleições gerais, como em eleições suplementares – entre 1911 e 1926.” (excerto do 1º parágrafo do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. 
Invulgar.
Com interesse histórico. 
Indisponível
FERRÃO, Carlos - DESFAZENDO MENTIRAS E CALÚNIAS. Lisboa, Editorial «O Seculo», [1967]. In-8º (20cm) de 306, [6] p. ; B.
Matérias:
Prefácio
I - Algumas das mais célebres mentiras espalhadas pelos inimigos da República
II - Falsas versões sobre o que se passou no Congresso Republicano de Setúbal
III - As revoluções feitas pelos monárquicos e que estes atribuem aos republicanos
IV - A mentira da protecção dada aos republicanos pelos seus perseguidores de sempre
V - A campanha de calúnias sobre uma frase falsamente atribuída a Afonso Costa
VI - Resposta forçadamente atrasada a um artigo de «As Novidades»
VII - Quem são os verdadeiros responsáveis pelos morticínios de 19 de Outubro
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Assinatura de posse na f. ante-rrosto.
10€

07 outubro, 2012

HENRIQUES, Renano & HENRIQUES, Tito - A COMPANHIA DAS LEZÍRIAS : mito ou realidade? Contribuição para o estudo de um dos mais ignorados processos da história portuguesa. Perspectivas de desenvolvimento pecuário. Lisboa, Companhia das Lezírias, 1979. In-8.º (21 cm) de 298, [14] p. ; [1] mapa desdob. ; B.
1.ª edição.
Contém desdobrável com fac-símile de planta topográfica da Companhia as Lezírias em 1907
"Não subestimamos nem sobrevalorizamos os condicionalismos que impedem o inteiro desabrochar da Lezíria de Vila Franca. Encará-lo-emos tal como são, com espírito pragmático e sentido crítico naquilo que se nos afigure que mereça censura, seja ela dirigida à Companhia das Lezírias, seja ao próprio Governo, porque talvez a ambos caiba a responsabilidade no que está por fazer na campina ribatejana para a transformar naquilo que para muitos devia ser a maior horta e estábulo rurais do Ribatejo e muito particularmente da Grande Lisboa."
Índice:
I Parte. Evolução Histórica: I - A constituição de Companhia das Lezírias do Tejo e do Sado. II - O Período Inicial (1836-1900). III - O Período Intermédio (1900-1975). IV - O Período Final (Nacionalização da Companhia das Lezírias). Resumo e conclusões da I Parte. II Parte. Perspectivas de Desenvolvimento Pecuário: Introdução. I - Referência sumária à situação anterior. II - Potencialidades. III - Condicionalismos. IV - Perspectivas. Resumo e conclusões da II Parte. | Posfácio. | Bibliografia.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico, económico e social.
Indisponível