06 dezembro, 2025

CAETANO, Marcello -
A OPINIÃO PÚBLICA NO ESTADO MODERNO
. Lisboa, [s.n. - Oficinas Gráficas Manuel A. Pacheco, Lda. - Lisboa], 1965. In-8.º (21x15 cm) de 86, [6] p. ; B.
1.ª edição.
Curioso ensaio sobre a "opinião pública", premonitório no que ao tema diz respeito.
Com interesse histórico e político-social.
Exemplar muito valorizado pela dedicatória autógrafa do Prof. Marcello Caetano a Rúben Andresen Leitão (1920-1975), conhecido escritor, ensaísta, historiador e crítico literário.
"Mais enfàticamente nuns regimes, discretamente noutros, a opinião pública passou, a partir do começo do século XIX, a desempenhar uma função capital na vida política das nações. E essa função, com o decorrer do tempo, pode ter variado de carácter mas não diminuiu, longe disso, de valor. Os próprios textos constitucionais a consagraram. É o caso da actual Constituição portuguesa que proclama ser a opinião pública «elemento fundamental da política e administração do País». Dessa verificação de facto parte para declarar que incumbe ao Estado «defendê-la de todos os factores que a desorientem contra a verdade, a justiça, a boa administração e o bem comum» (artigo 22.º). E nesta fórmula constitucional acha-se incluído todo um mundo de problemas cujo exame daria para escrever volumoso tratado...
Aliás, o primeiro problema está em saber o que seja a opinião pública."
(Excerto de I - O que é a opinião pública?)
Índice:
Nota prévia | I - O que é a opinião pública? II - Estrutura e dinâmica de opinião pública. III - Formação da opinião pública nas correntes profundas. IV - ... nas correntes intermédias. V - ... e nas superficiais. VI - Influências recíprocas dos três níveis de correntes de opinião. VII - A expressão espontânea da opinião pública. VIII - O apuramento sistemático das opiniões. IX - O Estado moderno. X - Funções políticas da opinião pública. XI - Inserção da opinião pública na orgânica do Estado. XII - O dever de informação pelos governos. XIII - A participação dos governados na política e na administração. XIV - Governo e opinião pública. XV - Conclusão. | A Informação Internacional | Responsabilidades da Informação.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas "empoeiradas". Contracapa apresenta pequeno rasgão no pé (sem perda de suporte).
Invulgar.
25€

05 dezembro, 2025

ABREU, G. de Vasconcellos - A LITERATURA E A RELIJIÃO DOS ÁRIAS NA ÍNDIA. Por... Lente de Língua e Literatura sâmscrítica no Curso Superior de Letras, Officier d'Académie, Bacharel em Matemática pela Universidade de Coimbra, do Instituto de Coimbra, da Société Asiatique. Membro honorário e correspondente de outras Sociedades científicas e Academias. Paris : Guillard, Aillaud e Cia., 1885. In-8.º (15,5x10 cm) de [4], XXXII, 171 p. ; E.
1.ª edição.
Importante estudo oitocentista sobre a presença ariana na Índia, a sua dispersão e influência sobre os outros povos do Oriente.
"O conceito de raça ariana teve seu auge do século XIX até à primeira metade do século XX, uma noção inspirada pela descoberta da família de línguas indo-europeias. Alguns etnólogos do século XIX propuseram que todos os povos europeus de etnia branca-caucasiana eram descendentes do antigo povo ariano. Correntes europeias, de caráter nacionalista da época, abraçaram essa tese. Esta, foi, talvez, tratada com maior ênfase pelo Partido Nacional Socialista da Alemanha. Estes, associaram o conceito de identidade nacional à raça ariana do povo germânico, através do princípio da unidade étnica, com a finalidade de elevar o moral e orgulho nacionais do povo alemão, destroçados pela derrota na Primeira Guerra Mundial e das condições consideradas humilhantes da rendição, impostas pelo Tratado de Versalhes. A palavra ário (do sânscrito arya, "nobre"), está associada à discussão sobre a existência de um povo ariano diferenciado, modernamente denominado de proto-indo-europeu, e que deu origem às primitivas línguas indo-europeias."
(Fonte: wikipédia)
"A velha questão sobre a origem da raça ariana, que tantas fogueiras acendeu no meio académico de oitocentos e no início do séc. XX, como ateou copiosos fachos entre as forças políticas da Europa nacionalista, foi matéria que inspirou a imaginação de muitos especialistas. […]
A controvérsia da superioridade de uma “raça ariana” indo-europeia e da “invasão ariana” na Índia, baseou-se essencialmente num pressuposto estabelecido por vários académicos anglo-saxónicos e missionários dos séculos XIX-XX, em que os arianos originários da Europa central tinham sido responsáveis pelas culturas de civilização celta, helénica, persa e indiana, pois só assim se explicaria como as suas línguas (o saxónico, o grego, o zenda e o védico) tinham surgido; a teoria da invasão ariana na Índia era a explicação mais lógica que se podia oferecer para justificar a expansão dos Europeus arianos no oriente e no mundo e uma civilização altamente evoluída na Índia. […] Muitos defensores da superioridade rácica ariana pretendiam basear as suas teses no Antigo Testamento, e partindo deste livro sagrado para todos os cristãos, justificaram a eliminação dos povos indianos como um bem prestado à humanidade - leia-se, aos europeus. […]
Entre os investigadores ocidentais como Max Müller (que se opôs frontalmente à teoria do evolucionismo), que defenderam a teoria ariana, esteve o português Vasconcellos Abreu, eminente matemático da Academia das Ciências, que desde novo se interessou pela língua e cultura clássica indiana, tendo aprendido integralmente de forma autodidacta o protocolo da língua sânscrita assim com a a história da sua literatura clássica, e de tal forma o fez que os seus mestres Abel Bergaigne e Martin Haug, a quem se dirigiu em Paris para continuar os estudos, viram ser impossível aprender mais, pois o seu conhecimento era já completo. Vasconcellos Abreu, em 1885, escrevia sobre os árias o que uma grande parte dos orientalistas defendida no seu tempo:
É muito provável que alguns ramos de gente árica, vivessem entre a Europa e a Ásia, desde o começo da constituição glotológica do proto-árico, percorrendo, ainda depois da determinação dos centros, como hoje os Quirguizes em hordas na Europa e na Ásia, e os Tajiques, por tráfico e indústria, na Ásia Central, as terras que se estendem pelo norte do Cáspio desde o Mar Negro, e mesmo norte do Danúbio até o Pamir. Seriam eles os mais inquietos dos Árias, e os que no século XV antes da n.e. faziam o tráfico marítimo do Mediterrâneo e comerciavam com povos estranhos nas bandas orientais do Arquipélago. (…)
Os Árias que imigraram na Índia desenvolveram ali a sua linguagem e a civilização que levavam já em grau notável. A estes Árias damos o nome de Árias Hindus. Modificados, física e intelectualmente, por cruzamentos e influências geográficas, constituíram as sociedades antigas mais civilizadas do vale do Ganges. A estes povos assim modificados (e ainda aos seus descendentes) damos o nome de Hindus."
(Fonte: http://www.academia.edu/2043728/A_Origem_dos_%C3%81rias._Hist%C3%B3ria_de_uma_Controv%C3%A9rsia_Salom%C3%A3o_Reinach_intr._e_notas_de_JC._Calazans)
Guilherme de Vasconcelos Abreu (1842-1907). "Orientalista e escritor. Formou-se em Matemática na Universidade de Coimbra e, mais tarde, concluiu o curso de Engenharia Naval. O seu interesse pelas línguas e culturas orientais levou-o a fundar em 1873, juntamente com o Marquês de Ávila e Possidónio da Silva, a Associação Promotora dos Estudos Orientais e Glóticos. Em 1875, a convite de Andrade Corvo, então ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Fontes Pereira de Melo, visitou alguns países europeus tendo como objetivo aprofundar os seus conhecimentos de sânscrito. Foi nomeado professor da cadeira de sânscrito do Curso Superior de Letras. Fez parte de várias instituições científicas de renome nacional e internacional, como a Academia das Ciências de Lisboa e a Société d’Anthropologie, de Paris. Dos inúmeros trabalhos que publicou, destacam-se Princípios elementares da gramática da língua Sãoskrita, Manual para o estudo do Sãoskrito clássico e Bases da Ortografia Portuguesa, este último em colaboração com Gonçalves Viana."
(Fonte: http://albertosampaio.no-ip.org/details?id=28717)
Encadernação editorial inteira de percalina com ferros gravados a seco e a negro na pasta anterior e na lombada.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Pastas manchadas.
Raro.
Com interesse histórico. 
25€

04 dezembro, 2025

MORENO, Mateus - A SINFONIA MACABRA.
 [Máximas da Kultur]. Organizada por... Alferes d'Artilharia na Grande Guerra da Flandres
. Lisboa, Ressurgimento, 1920. In-8.º (17,5x11,5 cm) de 48 p. ; B.

1.ª edição.
Edição original de A sinfonia macabra, uma das mais raras e estimadas produções literárias do autor.
Obra rara, com interesse para a bibliografia WW1. A BNP não menciona, apenas refere a 2.ª edição publicada no ano seguinte (1921).
"Esta colectânea de algumas das mais arrojadas afirmações da mentalidade alemã, principalmente do ultimo meio seculo, e a que dado o caracter de indiscutivel sinceridade com que na grande nação eram colectivamente admitidas, não podemos deixar de classificar de «máximas», é não só uma fotografia, diga-se de passagem, exaltavel, da alma sanguisedenta da velha raça, mas a própria e insofismavel demonstração de que a Alemanha, ao desencadear a recente guerra, que encapotadamente provocou, estava de ha muito moral e materialmente preparada para um grande conflicto de potencias de cuja victoria, que reputava «infalivelmente sua», esperava sair soberana absoluta, não já sómente da Europa, mas de todo o mundo...
... pois senhores, entremos - vai principiar a Sinfonia!"
(Prologo, Non multa, sed multum...)
Mateus Martins Moreno Júnior (1892-1970). Natural de Faro. “A paixão pela cidade que o viu crescer e pelo Algarve revelaram-se logo na mocidade, através da participação na imprensa e no movimento associativo locais. Presidiu à Academia do Liceu de Faro, onde fez estudos preparatórios. Fundou, em Outubro de 1911, o quinzenário académico A Mocidade, sendo da sua lavra a rubrica «Horas líricas», onde publicou muita poesia.
Em finais de 1914, Mateus Moreno veio para Lisboa para frequentar o curso de Matemáticas da Faculdade de Ciências. Terá sido essa a razão da transição da redação, administração e impressão da Alma Nova para a capital.
Nem mesmo a sua mobilização, em 1917, e ordem de marcha para França, incorporado no C.E.P., como alferes miliciano de artilharia de campanha, conseguiram interromper a atividade como escritor e como diretor da Alma Nova. No entanto, não é de excluir que as dificuldades que a revista registou no cumprimento da periodicidade, no final de 1916 e início do ano seguinte, se ficassem a dever, entre outras causas, à ausência de Mateus Moreno.
Redigiu e publicou alguns livros sobre o conflito militar e estudos técnicos sobre a sua arma, que foram apreciados pela hierarquia do exército. No que se refere à Alma Nova aí foram publicadas 5 cartas com as suas impressões da viagem e da chegada a França. Terminada a guerra, Mateus Moreno optou pela carreira militar frequentando a Escola de Guerra. Também fez o Curso Superior Colonial, em resultado do qual obteve algumas missões em Angola e desempenhou diversos cargos. Atingiu o posto de Major em 1942.”
(Fonte: https://research.unl.pt/files/3627477)
Exemplar em brochura, bem conservado.
Raro.
Sem registo na BNP.
Peça de colecção.
45€

03 dezembro, 2025

DOM MIGUEL II
. Lisboa, Typographia : 153 - Rua do Bemformoso - 153, 1869. In-8.º (20,5x13 cm) de 30, [2] p. e 22, [2] p. ; E.
BRUGES, Theotonio Simão Paim d'Ornellas - AQUI NÃO. Resposta ao folheto intitulado Dom Miguel II. Por... Angra do Heroismo, Typ. Angrense, 1869. In-8.º (21x14 cm) de 22, [2] p. ; E.
1.ª edição.
Polémica acerca da sucessão de D. Miguel I. Trata-se de dois folhetos encadernados num único tomo. O primeiro opúsculo, publicado sob anonimato em Lisboa, mas atribuído pela BNP a António Pereira da Cunha, teve resposta de Teotónio Bruges, personalidade relevante da política e cultura angrense da segunda metade do século XIX, num folheto editado em Angra do Heroísmo, com dedicatória impressa "Á ilha Terceira e aos veteranos da liberdade".
"D. Miguel II não foi um monarca, mas sim um pretendente ao trono, que, juntamente com os seus seguidores miguelistas e legitimistas, defendia o seu pai, D. Miguel I, e a linhagem dinástica dos Bragança como a única legítima para reinar Portugal. A causa legitimista baseava-se na defesa de uma sucessão tradicional e conservadora, contra a Constituição liberal e as alterações políticas trazidas por D. Pedro IV e D. Maria II." (IA)
"Estas quatro palavras, escriptas com um intuito sincero, são dirigidas em boa paz aos portuguezes todos.
Ninguem se agaste com ellas, nem diga que ha um certo atrevimento em se trazer para a imprensa o pensamento, que encerram.
Atrevimento em que?
Desde que ahi se apregôa a fórma republicana, e se falla sem rebuço em uma fusão monarchica, com a perda da nossa independencia, deve a doutrina legitimista ser explicada tambem.
Não se póde verdar-lhe a discussão.
Lisboa 23 d'Agosto de 1869."
(Dom Miguel II - Preâmbulo)
"Distribuio se na ilha Terceira, no dia 20 de novembro ultimo, um folheto intitulado D. Miguel II.
Este escripto é uma resposta ao indicado folheto.
Tomei voluntariamente um pesado encargo, sendo talvez o menos competente; mas ninguem o faria com mais sinceridade, nem com mais boa fé.
O animo é bom, o intuito é justo. Podem envenenal-os se quiserem, porque a consciencia diz-me que cumpri um dever.
Escrevo estas linhas em um dia memorando; não o escolhio de propozito.
Será propicia coincidencia?
Assim Deus o permittirá.
Angra do Heroismo 1 de Dezembro de 1869."
(Aqui Não - Preâmbulo )
Antonio Pereira da Cunha (1819-1890). Conhecido anti-iberista português. "Estimavel poeta e elegante prosador. É membro de diversas corporações literárias. Escreveu um livro intitulado - «Brios heroicos das portuguezas» e publicou o folheto - «Não!» Resposta nacional ás pretensões ibéricas." Segundo Inocêncio (T. VIII, p. 274), "Antonio Pereira da Cunha é Fidalgo da C. R., foro havido por seus paes e avós; Socio do Instituto de Coimbra e Presidente da Sociedade Artistica de Vianna. Foi eleito Deputado ás Côrtes em 1856, pelo antigo circulo n.º 2, porém retirou se da Camara em 26 de Janeiro de 1857, depois de proclamado, com outros deputados legitimistas, que julgaram não dever prestar o juramento que se lhes exigia. […] Dos Brios Heroicos de Portuguezas não consta que sahisse até hoje à luz o tomo II. […] Cavaleiro da Ordem da Rosa, em 1872. Morreu em Abril de 1890”.
Teotónio Simão Paim de Ornelas Bruges (Angra do Heroísmo, 1841-1936). "Foi um advogado, funcionário público, político e intelectual açoriano, formado bacharel em Filosofia e Letras pela Universidade Livre de Bruxelas, por diploma datado de 12 de Dezembro de 1862, que, entre outras funções, foi inspector da educação, deputado às Cortes e governador civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo."
(Fonte: Wikipédia)
Encadernação recente, cartonada, revestida de fantasia imitando papel antigo.
Exemplares em bom estado de conservação. O folheto D. Miguel II apresenta corte na f. rosto, ao centro, com perda de suporte.
Raro conjunto.
50€

02 dezembro, 2025

PROGRAMA E CATÁLOGO DA 14.ª EXPOSIÇÃO CANINA DE LISBOA.
Jardim Zoológico : 6 e 7 de Junho 1942 - Secção de Canicultura do Club de Caçadores Portugueses. [S.l.], C.A.C.B., 1942. In-4.º (23x16 cm) de 80, [2] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Certame canino realizado no Jardim Zoológico de Lisboa, estando em exposição inúmeras raças seleccionadas - nacionais e estrangeiras. Catálogo da mostra, por certo com tiragem reduzida.
Livro ilustrado com publicidade da época em página inteira.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas frágeis com defeitos e pequenas falhas marginais.
Raro.
25€
Reservado

01 dezembro, 2025

COSTA, Martins da -
AS PROCISSÕES NA PÓVOA DE VARZIM
. Póvoa de Varzim, [s.n. - Imprensa Portuguesa - Porto], 1979. In-4.º (23x16 cm) de 111, [3] p. ; il. ; B.
1.ª edição independente.
Importante subsídio para a história das manifestações de cariz religioso na Póvoa de Varzim, estudo publicado em separata do Boletim Cultura Póvoa de Varzim - Vols XVII-XVIII (1978-1979).
Ilustrado com fotogravuras a p.b. distribuídas por 14 páginas.
Exemplar muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor ao Dr. Angelino Gomes de Oliveira.
"Os livros de Viriato Barbosa e o facto de minha Mãe ter deixado muitos elementos sobre procissões na Póvoa, em especial no que respeita a grupos alegóricos, entusiasmaram-me a escrever este trabalho, que agora se publica." [...]
"Procissão é um cortejo religioso em que o clero e os fiéis tomam parte debaixo de forma e geralmente ordenados em alas que percorrem um certo trajecto, cantando preces ou levando em exposição a hóstia consagrada, a imagem de um ou mais Santos, ou algum relíquia digna de veneração. [...]
Nas procissões na Póvoa tomam parte a cruz paroquial,  as irmandades e confrarias, às vezes pias uniões e ordens terceiras, clero, precedendo os de menor dignidade os outros, andores, grupos alegóricos, pálio (sob o qual é conduzida a relíquia do Santo Lenho ou a hóstia consagrada, nas procissões eucarísticas), música e acompanhamento de fiéis com as promessas. [...]
É interessante acentuar que, tendo os grupos alegóricos, os «Anjinhos» nas procissões um fim catequético, a sua composição, indumentária, insígnias e a forma como fazem o «passo» no cortejo religioso, foram sempre objecto de estudos rigorosos baseados em pinturas, painéis, bíblias ilustradas, santinhos, etc., e na leitura atenta dos Evangelhos e livros sobre a Vida dos Santos, sobressaindo o Reverendo Padre José Cascão de Araújo que os imaginava, em estudo com as «armadeiras», os descrevia, desenhava vestes e insígnias e pessoalmente ia controlar às procissões se tudo se realizava conforme imaginara."
(Excerto da Introdução)
Exemplar em brochura, bem conservado.
Muito invulgar.
30€