04 março, 2014

SANTANA, Emídio – HISTÓRIA DE UM ATENTADO : o atentado a Salazar. [S.l.], Forum, 1976. In-8º (21cm) de 225, [3] p. ; il. ; B.
Ilustrado com fotografias a p.b., plantas e desenhos esquemáticos do atentado a Salazar.
“A história do atentado a Salazar, ocorrido a 4 de Julho de 1937, nunca foi totalmente revelada ao público. A imprensa da época, embora desse o necessário relevo ao atentado, veiculou informações falsas.
Os factos, os autores do atentado e as fotografias então apresentadas estão longe de corresponder à verdade. O regime de Salazar queria fazer crer que o atentado tivera origem numa bem estruturada organização política.
A realidade era muito diferente. […]
Este livro revela o que efectivamente foi o atentado a Salazar. Quem o escreve é Emídio Santana, um dos autores do atentado.
A História de Um Atentado não é só um relato factual. O leitor compreenderá os verdadeiros motivos que levaram um punhado de homens resolutos e quase sem meios a lançarem-se num empreendimentos que, se bem sucedido, poderia ter alterado completamente o curso da história em Portugal.”
(excerto da apresentação)
Emídio Santana (1906-1988). Natural de Lisboa. “Foi um dos mais importantes militantes portugueses do anarcossindicalismo e anarquista. Foi autor de diversos artigos e ensaios sobre o anarcossindicalismo e o mutualismo. Militou nas Juventudes Sindicalistas e foi membro do Sindicato Nacional dos Metalúrgicos, filiado na antiga Confederação Geral do Trabalho (CGT) portuguesa. No seguimento do golpe militar fascista de 28 de Maio de 1926, desenvolveu uma actividade de resistência contra a ditadura e actividade sindical clandestina. Em 1936, representou a CGT portuguesa no congresso da Confederatión Nacional del Trabajo de Espanha. Em 4 de Julho de 1937 foi um dos autores do atentado a Salazar quando este se deslocava à capela particular do seu amigo Josué Trocado, na Avenida Barbosa du Bocage, n.º 96, em Lisboa, para assistir à missa. Na sequência do atentado, Emídio Santana é procurado pela PIDE e foge para o Reino Unido, onde a polícia inglesa o prende e envia para Portugal onde é condenado a 16 anos de prisão. A partir do fim da ditadura (1974), Emídio Santana retoma a vida militante activa, nomeadamente como director do jornal A Batalha. Em 1985, Emídio Santana escreveu Memórias de um militante anarcossindicalista, livro onde recorda momentos importantes da sua vida de militância política.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico.
15€

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