10 novembro, 2022

MURY, Paulo - HISTORIA DE GABRIEL MALAGRIDA DA COMPANHIA DE JESUS. Apostolo do Brazil no seculo XVIII estrangulado e queimado no Rocio de Lisboa em 21 de setembro de 1761. Traduzida de Paulo Mury, Padre de mesma Companhia [por Camillo Castello Branco].
Lisboa, Santos & Vieira : Empreza Litteraria Fluminense, [18--]. In-8.º (18 cm) de XXIX, 188, [2] p. ; E.
Biografia do padre Malagrida, religioso executado em Lisboa por ordem do Marquês de Pombal.
Inclui a reprodução integral do opúsculo de Malagrida mandado apreender por Pombal.
Obra muito valorizada pelo extenso prefácio de Camilo Castelo Branco.
Gabriel Malagrida (1689-1761). "Foi um jesuíta místico italiano que passou parte da sua vida no Brasil a pregar e evangelizar, tendo granjeado fama de taumaturgo. Depois de uma estada anterior em Lisboa, regressa a pedido da rainha, viúva de D. João V.
"[...] O marquês de Pombal não se importou com aquele jesuíta santo, enquanto as suas santidades não contrariavam os seus projectos, mas o conflito era inevitável. Sobreveio o terramoto de 1755, estando Malagrida em Lisboa. Aquela catástrofe ocasionou um terror imenso na população da capital, e um dos grandes empenhos do marquês de Pombal era levantar os espíritos abatidos. Para isso mandou compor e publicar um folheto escrito por um padre, em que se explicavam as causas naturais dos terramotos, e se desviava a crença desanimadora de que fora castigo de Deus, e de que eram indispensáveis a penitência e a compunção. Saiu a campo indignado o padre Malagrida escrevendo um folheto intitulado: Juizo da verdadeira causa do terremoto que padeceu a corte de Lisboa no 1.º de Novembro de 1755. Nesse folheto combatia com indignação as doutrinas do outro que Pombal fizera espalhar, atribuía a castigo de Deus o terramoto, citava profecias de freiras, condenava severamente os que levantaram abrigos nos campos, os que trabalhavam em levantar das ruínas da cidade, e recomendava procissões, penitencias, e sobretudo recolhimento e meditação de seis dias nos exercícios de santo Inácio de Loyola…"
(Fonte: www.arqnet.pt)
Encadernação inteira de percalina com dourados na lombada. Sem guardas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Com interesse histórico.
Indisponível

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