20 julho, 2021

CAMPOS, Agostinho de - O HOMEM, LOBO DO HOMEM
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II. Comentário Leve da Grande Guerra
. Paris - Lisboa, Livrarias Aillaud e Bertrand, 1921. In-8.º (18 cm) de 304 p. ; E.
1.ª edição.
Conjunto de artigos - algo irónicos - com interesse para a história da Primeira Guerra Mundial, e da participação portuguesa no conflito.
"Casa soldado leva para o campo de batalha, pendurada ao pescoço, uma pequena medalha onde estão reünidos dos dados necessários para a sua identificação, em caso de morte ou ferimento grave. Aí se indica o seu nome, o enderêço da familia, a religião professada. E alguns juntam a estas notícias gerais quaisquer recomendações particulares que entendem dever apresentar à piedade de quem venha levantar-lhes os corpos inanimados e destroçados. Quási sempre são de carácter religioso essas solicitações suplementares, e encontram-se com maior freqüência nos cadáveres dos soldados israelitas praticantes e devotos, que, por estarem em minoria, receiam ser dados à terra segundo os ritos cristãos."
(Excerto de Dois padres)
Agostinho Celso Azevedo de Campos (1870-1944). "Escritor, jornalista, pedagogo e político português. Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1892, exercendo advocacia por pouco tempo. Entre 1893 e 1894, ensinou língua e cultura portuguesas em Hamburgo (Alemanha), altura em que iniciou a sua colaboração jornalística nos jornais O Primeiro de Janeiro e Novidades. Em 1895, quando regressou a Portugal, continuou a publicar artigos sobre literatura, política, pedagogia e linguística em diversos órgãos de imprensa, como no O Comércio do Porto, no Diário de Notícias e no O Diário Ilustrado, órgão oficioso do Partido Regenerador Liberal, nos Cadernos de Pedagogia, no Boletim do Instituto de Orientação Profissional, entre outros e também em jornais e revistas estrangeiras. A par com a carreira de jornalista, exerceu simultaneamente o cargo de professor de Alemão no Liceu Central de Lisboa, na Casa Pia, no Liceu Pedro Nunes, no Instituto Superior do Comércio e nas Faculdades de Letras das Universidades de Coimbra (1933-1938) e de Lisboa (1938-1941), jubilando-se nesta última, em 1940. Entre 1906 e 1910, Agostinho de Campos foi director-geral da Instrução Pública."
Encadernação editorial inteira de percalina c
om ferros gravados a seco e a ouro nas pasta e na lombada.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Assinatura de posse na f. rosto.
Muito invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível

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